Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

A classe das aves inclui seres vivos que possuem por característica principal a presença de penas. Essas estruturas são extremamente importantes, pois funcionam como isolante térmico e também são fundamentais para os representantes que voam por proporcionarem uma maior aerodinâmica. Além disso, elas podem ser usadas por algumas espécies como atrativo para o acasalamento.

A pele desses animais é fina, elástica e relativamente seca. Em algumas espécies, é encontrada a glândula uropigiana, que é capaz de produzir uma secreção formada por substâncias lipídicas. Essa secreção permite que o animal fique com as penas impermeáveis, após um mergulho, por exemplo.

Diferentemente da grande maioria dos animais, elas não possuem dentes. O bico córneo, que está adaptado à dieta de cada espécie, é usado na alimentação, mas não substitui os dentes, uma vez que não permite a mastigação do alimento.

O sistema digestório é completo, terminando na cloaca, porção final do intestino onde se abrem, além desse órgão, o sistema excretor e reprodutor. Esse sistema possui uma estrutura denominada de papo, que possui a função de armazenar e amolecer o alimento ingerido.

O sistema digestório das aves possui um estômago químico, que é chamado de proventrículo, e uma região onde ocorre a digestão mecânica denominada moela. No interior desse órgão são acumuladas pequenas pedrinhas, que são engolidas para ajudarem na trituração do alimento.

A respiração é feita através de pulmões. Esses órgãos possuem projeções que atuam tornando o corpo desses animais mais leve e controlando a temperatura. Essas estruturas são denominadas sacos aéreos e, apesar de surgirem a partir dos pulmões, não são capazes de realizar trocas gasosas.

O sistema circulatório é fechado e a circulação é completa. O coração apresenta quatro cavidades completamente separadas, assim como nos mamíferos. Em virtude dessa separação, não ocorre a mistura de sangue.

A excreção ocorre por rins, sendo que a principal excreta é o ácido úrico. Possuem sistema nervoso formado por encéfalo e diversos nervos. O sistema sensorial é relativamente bem desenvolvido, pois possuem visão a cores e boa audição. As aves também possuem a siringe, estrutura localizada na traqueia que faz com que o animal tenha a capacidade de produzir sons.

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Nesse grupo aparece a característica da homeotermia, ou seja, são capazes de manter a temperatura do corpo constante. As aves não necessitam das variações de temperatura do meio para se manterem aquecidas, uma vez que conseguem produzir calor através do seu metabolismo. As penas, sem dúvidas, foram essenciais para que essa característica surgisse, pois o calor produzido deve ser mantido no corpo através de isolantes.

A fecundação é interna e o desenvolvimento é direto, ou seja, sem presença de estágio larval. Esse grupo caracteriza-se por ser ovíparo, apresentando ovos semelhantes aos dos répteis. O embrião desenvolve-se no interior dos ovos.

Esses animais, muitas vezes, são associados ao voo, entretanto, nem todas as aves possuem essa capacidade. Chamamos de ratitas as que não são capazes de voar e de carenatas as que possuem essa habilidade.

Para que o voo aconteça de maneira satisfatória, algumas adaptações surgiram no corpo das aves, como: forma aerodinâmica, asas, penas, ossos pneumáticos, sacos aéreos, quilha, ausência dos dentes e de bexiga urinária (alguns grupos).

Dentre as características citadas, os ossos pneumáticos merecem destaque. Eles são ossos muito porosos que possuem ar em seu interior, inclusive os sacos aéreos aparecem muitas vezes penetrando nesses ossos. Essa característica permite que as aves se tornem mais leves, o que facilita muito o voo.

No osso esterno, é possível observar algumas protuberâncias denominadas de quilha (ou carena). É nessa projeção que irão se prender os músculos que ajudam no bater das asas. Em aves que não voam, a quilha normalmente não está presente.


Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia

Primeiros Vertebrados Bem-Sucedidos no Meio Terrestre

Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre.

Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação.

A impermeabilização da pele ocorreu graças à intensa produção de uma molécula protéica, a queratina, a grande novidade bioquímica produzida em grande quantidade pela epiderme dos répteis, fato que se repetirá também nas aves e nos mamíferos. Na verdade, na pele dos anfíbios, essa molécula já existe, só que em pequeníssima quantidade, sendo incapaz de tornar a pele impermeável à água e aos gases da respiração.

Essa adaptação permitiu aos répteis a economia de água, possibilitando a vida em habitat dos mais diversos, inclusive desérticos. Por outro lado, a falta de umidade da pele e a riqueza em queratina impedem as trocas gasosas que, assim, passam a ser executadas exclusivamente por pulmões.

Os pulmões têm maior superfície relativa e são mais eficientes que os anfíbios, dispensando a pele da função respiratória. A entrada e saída do ar é também mais eficiente, devido ao auxílio dos músculos das costelas.

Até mesmo a excreção dos répteis está adaptada á mínima perda de água possível. O produto de excreção nitrogenado é o ácido úrico, eliminado pela cloaca, juntamente com as fezes, na forma de uma pasta semi-sólida.

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Fig. 1
, escamas epidérmicas (presente nas cobras e lagartos)

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Fig. 2, placas córneas (presente nos crocodilos e jacarés)

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Fig.3 placas ósseas (presente nas tartarugas)

Reprodução

Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozoides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.

O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantoide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.

Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.

Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Esqueleto 

O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Para a realização desses movimentos, apresentam músculos bem desenvolvidos. O esqueleto dos répteis é totalmente ósseo. A Terra já conheceu formas gigantescas desses animais, como os dinossauros, que povoaram e dominaram nosso planeta durante anos, como indiscutível superioridade.

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Que vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

Como referenciar: "Répteis" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 29/11/2022 às 15:18. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/biorepteis.php

Qual vantagem adaptativa a fecundação interna confere aos organismos terrestres?

A fertilização interna apresenta algumas vantagens em relação à fertilização externa. Embora a produção de gametas em indivíduos que realizam a fecundação interna seja geralmente menor do que em indivíduos que fazem a fecundação externa, nesse tipo de fecundação, há uma maior sobrevida dos zigotos produzidos.

Qual a vantagem de fecundação nos organismos terrestres?

A fecundação interna proporcionou a independência da água para a reprodução.

Quais são as desvantagens da fecundação interna?

Desvantagens: - é necessária uma elevada produção de gâmetas. - alguns animais dependem da corrente de água para conduzir os gâmetas até outros gâmetas da mesma espécie. - existe pouco cuidado dos pais. - os gâmetas são susceptíveis à predação.

Qual é a principal diferença entre a fecundação interna e externa?

Fecundação interna: ocorre dentro do corpo do animal; Fecundação externa: ocorre fora do corpo, geralmente na água ou ambientes úmidos.