Quanto custa o quilo do porco vivo em 2022?

Suíno vivo: Cotação do animal vivo sobe e eleva preço da carne

Os preços do suíno vivo no mercado independente seguem em forte alta nesta semana. As valorizações são atípicas para o período e motivadas pela redução na disponibilidade de animais terminados em todo o país.

Para o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, “a procura por suínos está alta no mercado. Os poucos animais disponíveis para abate estão leves. O cenário é promissor para o suinocultor, pois as exportações estão em um bom ritmo e o houve também reação no mercado interno”.

Desde meados de janeiro, a arroba do animal terminado acumula valorização de 32,9% nas granjas de São Paulo. O suíno está sendo negociado, em média, em R$101,00/@, um recorde para o período.

No levantamento de preço realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, maior valorização da semana ocorreu no Mato Grosso, onde o quilo do animal vivo está cotado a R$ 4,10, subindo 10,81% na semana.

Mas, essas cotações que chegaram a bater recordes em algumas regiões já começam a ter reflexo nas agroindústrias. "Com a baixa oferta do suíno vivo, frigoríficos repassaram os aumentos à carne. Mas, diante das valorizações, a demanda final se desaqueceu e a liquidez se reduziu", diz o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em seu boletim semanal.

No atacado, as cotações atingiram recorde nominal. Segundo levantamento do Centro a carcaça especial fechou a R$ 7,99/kg no atacado da Grande São Paulo – até então, o maior valor nominal era de R$ 7,93/kg, observado em novembro de 2014.

O Cepea ressalta que por conta da redução na demanda os frigoríficos tem buscado alternativa para escoar o estoque. "Em algumas plantas, as atividades chegam a 50% da capacidade", diz.

"O comportamento do lado comprador começa a se mostrar mais lento, visto a época do mês (segunda quinzena), no qual o poder aquisitivo do consumidor diminui e também o forte calor influencia negativamente no consumo", diz a Consultoria.

Com isso, para os próximos dias a expectativa da Scot é que o mercado se mantenha firme, mas os preços praticamente estáveis.

Exportações
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o país embarcou 22,3 mil toneladas de carne suína in natura na primeira semana de fevereiro (três dias úteis). O volume médio destinado ao exterior é 20,9% maior neste mês do que em 2016. No acumulado do ano, os embarques totalizam 76,8 mil toneladas.

“O excelente desempenho dos embarques vem equilibrando a oferta interna de produtos neste início de ano, diminuindo os efeitos causados pela usual queda de consumo interno de proteínas no primeiro bimestre”, destaca o Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Áreas de atuação

O ano está sendo desafiador para a suinocultura brasileira. O preço do suíno em 2022 tem sofrido retração, enquanto os custos de produção mantiveram-se elevados.

A grande oferta de carne suína no mercado interno pressionou negativamente o preço do produto, que durante o mês de janeiro chegou a R$ 5,00/kg em Minas Gerais, principal estado produtor de suíno terminado independente.

Em fevereiro, o preço do suíno começou a reagir, voltando a superar o valor de R$ 6,00/kg em Minas Gerais, mas ainda com valor abaixo do fechamento de dezembro de 2021 e longe do bom preço alcançado em novembro de 2020, quando se aproximou de R$ 10,00/kg.

As exportações têm apresentado bom desempenho em 2022, sendo que no primeiro bimestre foram embarcadas mais de 131 mil toneladas de carne fresca ou congelada, superando em 3,6% o observado no mesmo período de 2021, de acordo com a Secex.

Apesar de ter sua participação reduzida em 2022 para 38% das exportações nacionais da proteína, a China continua sendo o principal comprador da carne suína brasileira, ficando abaixo do observado no mesmo período de 2021, quando possuía cerca de 57% do nosso mercado exportador.

Em compensação, novos mercados foram abertos e fortalecidos, como Singapura, Vietnã, Japão, Filipinas, Tailândia, Argentina e também a Rússia, que importou carne suína brasileira no início de 2022.

O preço médio da tonelada exportada também reduziu em 2022, atingindo US$ 2.186. Esse valor é 10% inferior ao preço médio obtido em 2021, que foi de U$ 2.439.

No entanto, o que tem preocupado o setor é o aumento no custo de produção. A alta no preço do milho e do farelo de soja, que são os principais componentes do custo de produção do suíno, tem causado dificuldades para a atividade.

Recomendação dos especialistas em agro do BB

Essas adversidades evidenciam a importância de se ter estratégias de aquisição de insumos, como a compra antecipada, e também do uso de mitigadores para proteção contra a alta de preços dos insumos, como contrato futuro ou contrato de opções.

Com essas soluções, o suinocultor poderá definir antecipadamente o preço de custo do milho que utilizará na atividade. Entenda como funcionam as Opções Agro BB.

Quanto custa o quilo do porco vivo em 2022?

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Qual o valor do peso do porco vivo?

Cotação: preço médio do quilo do suíno vivo é R$ 7,38 no RS - ACSURS.

Qual o preço do suíno vivo em Minas Gerais?

Conforme os dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), o quilo do suíno vivo é negociado, na média estadual, a R$ 6,80, um recuo de quase 10% em uma semana.

Qual é o preço da arroba do suíno no estado de São Paulo?

'-CARNES: ARROBA SUINA EM SP É COTADA A R$ 92,00 – APCS.

Qual o preço do suíno vivo em Brasília hoje?

Cotações.