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Não foi possível carregar anúncio Apesar da baixa audiência e das muitas críticas, Nos Tempos do Imperador esteve longe de ser uma novela ruim. A continuação de Novo Mundo penou com protagonistas apáticos, mas se segurou num vilão bem construído e em tramas paralelas que divertiram bastante. Os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão fizeram o possível para tornar a vida de Dom Pedro II (Selton Mello) minimamente interessante. No entanto, o monarca era, sabidamente, uma figura bem menos carismática que Dom Pedro I, protagonista de Novo Mundo. Assim, a novela buscou transformar o triângulo formado pelo imperador, por Teresa Cristina (Letícia Sabatella) e Luísa (Mariana Ximenes) numa trama folhetinesca. Mas não funcionou. Continua depois da publicidade Não foi possível carregar anúncio A relação do imperador com a preceptora de suas filhas até rendeu primeiros capítulos envolventes, pois havia toda uma aura de amor proibido, que devia ser escondido de todos. No entanto, a partir do momento em que o caso foi descoberto por Teresa e pelo marido de Luísa, este entrecho perde totalmente a graça. Vira um romance água com açúcar, permeado por embates que se resumiram a trocas de alfinetadas. O amor entre Pilar (Gabriela Medvedovski) e Samuel (Michel Gomes) tampouco supriu a ausência de romance na trama principal de Nos Tempos do Imperador. A novela acertou ao trazer uma mocinha com grandes objetivos, que iam além do mero casamento. Mas errou ao colocar no caminho de Pilar e Samuel obstáculos que poderiam ser resolvidos com uma simples conversa. As separações e reconciliações do casal cansaram. VilãoAssim, o maior interesse de Nos Tempos do Imperador caiu sobre o vilão, Tonico (Alexandre Nero), que plainou por toda a obra e criou inimizades em praticamente todos os núcleos. Era o deputado quem unia as diversas histórias do enredo e provocava as ações que deixavam a novela interessante. Além disso, fazer de Tonico uma paródia da política nacional lhe deu profundidade que, somado ao talento de Alexandre Nero, transformaram o malvado num personagem memorável. O humor também foi um acerto de Nos Tempos do Imperador. Os núcleos do Cassino Perequeté e da família Pindaíba renderam bons momentos. Neste contexto, Lota (Paula Cohen) se destacou como uma das melhores personagens da novela. Inicialmente bufona e espalhafatosa, Lota se humanizou na reta final da obra. Ter sido ela a assassina misteriosa de Tonico fez todo o sentido dentro do desenvolvimento da personagem. Por fim, outro acerto foi a história de amor de Nélio (João Pedro Zappa) e Dolores (Daphne Bozaski). O casal viveu um amor proibido bem mais envolvente do que dos protagonistas e ganhou a torcida do público. A reta final, é verdade, foi pouco empolgante. A Guerra do Paraguai fez a novela estacionar, talvez pela dificuldade em se realizar grandes cenas de batalha por conta da pandemia. Porém, no geral, o saldo é positivo. Nos Tempos do Imperador teve seus méritos. *As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo. Leia outros textos do colunista AQUI Entre em contato com André Santana AQUI ou AQUI Publicidade Não foi possível carregar anúncio Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nos Tempos do Imperador é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 9 de agosto de 2021 a 4 de fevereiro de 2022, em 154 capítulos, com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 5 de fevereiro. Substituiu a reprise de A Vida da Gente (2011–12) e foi substituída pela inédita Além da Ilusão.[2] Originalmente estrearia em 30 de março de 2020, sucedendo Éramos Seis, porém foi adiada devido aos impactos da pandemia de COVID-19. É a 95.ª "novela das seis" da emissora. Escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com colaboração de Júlio Fischer, Duba Elia, Lalo Homrich, Mônica Sanches e Wendell Bendelack, tem direção de Alexandre Macedo, Caio Campos, Guto Arruda Botelho, Joana Antonaccio e Pablo Müller, direção geral de João Paulo Jabur e direção artística de Vinícius Coimbra.[3] Conta com as atuações de Selton Mello, Mariana Ximenes, Letícia Sabatella, Gabriela Medvedovski, Michel Gomes, Heslaine Vieira, Daphne Bozaski e Alexandre Nero.[1] Em 2022 foi indicada ao Emmy internacional na categoria Melhor Novela. Enredo[editar | editar código-fonte]Em 1856, Dom Pedro II e Teresa Cristina vivem uma relação harmoniosa, apesar do imperador não ser apaixonado pela esposa. O casal teve quatro filhos: Isabel e Leopoldina, além de Afonso Pedro e Pedro Afonso, estes dois falecidos ainda na primeira infância. Tudo muda com a chegada de Luísa, a Condessa de Barral, contratada para ser a preceptora das princesas. Dom Pedro se encanta pela aristocrata e ambos passam a ter um caso extraconjugal. O maior rival de Pedro é Tonico, um fazendeiro baiano mau-caráter e sem escrúpulos que ascendeu à vida política e planeja fazer o povo se voltar contra o imperador, para aplicar um golpe da república usando um jornal periódico que ele mesmo comprou. Paralelamente há as irmãs Pilar e Dolores: a primeira foi para um convento após a morte da mãe e cresceu com uma fina educação e o sonho de se tornar a primeira médica brasileira, enquanto a segunda ficou em casa para cuidar do pai, o coronel Eudoro, crescendo reprimida, analfabeta e sem vaidade. Ao descobrir que foi prometida em casamento para Tonico, Pilar foge para a capital e se apaixona pelo escravo foragido Samuel, contando com a ajuda de Luisa para manter a identidade a salvo. Quem também gosta de Samuel é Zayla, moça ardilosa que faz de tudo para prejudicar a rival. Com a fuga, Dolores é dada em casamento para Tonico no lugar de Pilar, sofrendo diversos maus-tratos dele, que não desiste de perseguir obsessivamente a antiga prometida, embora descubra o amor com Nélio, braço-direito do político. Ainda há os cafeicultores Lota e Batista, pais de Nélio, que sonham em subir na vida e se tornaram barões, e os pais de Zayla, Cândida e Olu, fundadores do bairro Pequena África, que acolhe negros alforriados para dar-lhes a oportunidade de emprego. Já Quinzinho transformou a Taberna dos Portos em um cassino, e após ser abandonado pela mulher, com os filhos, passa a ser sustentado pela irmã de criação, a arqueóloga Vitória Millman. Elenco[editar | editar código-fonte]
Participações especiais[editar | editar código-fonte]
Produção[editar | editar código-fonte]
Thereza Falcão e Alessandro Marson começaram a desenvolver a sinopse em setembro de 2017, quando ainda estavam finalizando Novo Mundo.[103] Em dezembro foi revelado que a nova novela seria uma continuação da trama anterior e que continuaria centralizada no Brasil Império porém se passando 40 anos depois do encerramento de Novo Mundo, abordando o período em que Dom Pedro II estava na chefia de estado do Brasil como Imperador.[104] A sinopse foi entregue e aprovada em maio de 2018 e substituiria originalmente Órfãos da Terra em setembro de 2019, o que acabou não ocorrendo após ser adiada.[105][106] As gravações começaram em janeiro de 2020, utilizando como cenários a Chapada Diamantina, na Bahia, e cidades do interior fluminense Barra do Piraí, Rio das Flores e Petrópolis – conhecida como "Cidade de Dom Pedro II" exatamente por ser uma das cidades onde o imperador tinha residência – incluindo o antigo Palácio Imperial.[107] A cidade cenográfica foi idealizada pelos cenógrafos Paula Salles Paulo Renato e construída em uma área de 8,2 mil metros quadrados, reproduzindo locais do Rio de Janeiro como o Cais do Valongo, a Rua do Ouvidor, o Passeio Público e o antigo bairro da Pequena África, governado por Dom Olú Maquemba, inspirado em Dom Obá II, além do interior do palácio e das casas [108] [109]. A maior parte foi reaproveitada do cenário de Novo Mundo.[108] Algumas imagens e gravações foram feitas, com a ajuda do ator Max Fercondini, a partir de uma aeronave de pequeno porte usada exclusivamente pela produção da trama.[70] Entre os temas históricos escolhidos para abordar na nova trama, foram selecionados a luta abolicionista, os primeiros atos dos direitos da mulher e as causas que levaram a Guerra do Paraguai.[110] Escolha do elenco[editar | editar código-fonte]Emilio Dantas foi o primeiro nome confirmado como o protagonista Dom Pedro II, porém foi trocado por Selton Mello, que aceitou o convite para integrar a trama – já que a emissora tentava convence-lo a voltar às novelas há duas décadas – sendo que Emílio foi realocado para o papel central da série Todas as Mulheres do Mundo.[111][112] Apesar de ter alegado que jamais voltaria às novelas e ter focado a carreira no cinema, Selton decidiu aceitar o convite por se interessar pela temática imperial, sendo esta sua primeira novela em vinte e um anos, desde Força de um Desejo (1999).[113] Andreia Horta interpretaria a imperatriz Teresa Cristina e chegou a dar detalhes sobre a personagem, porém, com o primeiro adiamento da novela em 2019, a atriz decidiu aceitar o convite para protagonizar a novela Um Lugar ao Sol – o qual também foi adiada – e foi substituída por Renata Gaspar.[114] Renata, no entanto, foi considerada muito inexperiente na área do drama após as primeiras leituras do roteiro e transferida para o humorístico Fora de Hora, enquanto o papel passou para Letícia Sabatella.[115][116] A ideia inicial era de que Nathalia Dill e Bruno Cabrerizo interpretassem a protagonista Luísa e seu marido Eugênio, porém com o primeiro adiamento em 2019 ambos foram deslocados para outros trabalhos — ela para A Dona do Pedaço e ele para Órfãos da Terra — e os personagens foram assumidos por Mariana Ximenes e Thierry Tremouroux, respectivamente.[110][117] Matheus Nachtergaele interpretaria Tonico, porém abriu mão para focar na série Cine Holliúdy.[118] Na sequência, Lúcio Mauro Filho foi convidado, mas preferiu o personagem de Bom Sucesso e Alexandre Nero ficou com o papel.[119][120] Leopoldo Pacheco foi convidado para interpretar Coronel Eudoro, porém preferiu o papel em Salve-se Quem Puder e José Dumont foi escalado.[121][122] Gabriela Medvedovski, Daphne Bozaski e Heslaine Vieira foram escaladas para papéis de destaque na trama após a boa repercussão de seus trabalhos em Malhação: Viva a Diferença.[123] Devido à pandemia, Vera Holtz e Luís Melo, que já haviam gravado diversas cenas como Lota e Batista, pediram para deixar o elenco temendo contágio por COVID, sendo substituídos por Paula Cohen e Ernani Moraes.[124][125] O ator luso-angolano Hoji Fortuna interpretaria Dom Olu, mas foi substituído por Rogério Brito.[126][127] Susana Ribeiro faria uma participação como Ana Néri, mas foi substituída por Cyria Coentro.[128][129] Retorno de personagens de Novo Mundo[editar | editar código-fonte]Como Nos Tempos do Imperador é uma sequência de Novo Mundo, os autores aproveitaram para incorporar cinco personagens da trama anterior. Quinzinho e Vitória, que eram os bebês filhos do casal protagonista na primeira trama, passam a ser interpretados por Augusto Madeira e Maria Clara Gueiros, enquanto Lurdes, a governanta do palácio, que era interpretada por Bia Guedes, retorna agora aos 60 anos sendo interpretada por Lu Grimaldi.[130] Já Vivianne Pasmanter e Guilherme Piva, destaques cômicos da primeira parte retornam com seus personagens originais, porém, agora com 80 anos. Para que isso acontecesse, os dois receberam uma caracterização especial.[131] A Princesa Maria Leopoldina e seu marido Dom Pedro I, nas interpretações de Letícia Colin e Caio Castro, também apareceram em cenas de flashback.[46] O casal de indígenas Jacira e Piatã, vividos por Giullia Buscacio e Rodrigo Simas, fizeram uma participação especial, agora com interpretação de Valéria Alencar e Clovys Torres.[70][132] Ingrid Guimarães gravou uma participação especial como Elvira Matamouros, personagem que fez sucesso em Novo Mundo.[133] Pandemia de COVID-19, interrupções e retomadas das gravações[editar | editar código-fonte]Em 16 de março de 2020 as gravações da novela foram suspensas e a estreia adiada, devido à pandemia de COVID-19.[134][135] Em substituição no horário, após o término de Éramos Seis, foi exibida de 30 de março a 28 de agosto a edição especial de Novo Mundo.[136] A reapresentação serviria de "ponto de partida" para a próxima novela das 18h, mas a ideia não foi levada adiante devido ao movimento de retomada das gravações das novelas interrompidas, uma vez que a Globo deu prioridade na volta das gravações de Amor de Mãe e Salve-se Quem Puder (que estavam no ar antes da suspensão). Por conta disso, Flor do Caribe foi escolhida como nova edição especial e passou a ser reapresentada a partir de 31 de agosto.[137][138] Em 24 de novembro, Nos Tempos do Imperador teve suas gravações retomadas, sendo a última novela da Globo a retornar a sua produção devido a complexidade da trama de época aliada às medidas sanitárias adotadas pela emissora. Apenas os atores que não pertencem ao grupo de risco retornaram aos estúdios.[139] Apesar da retomada, a trama tinha pouca frente de capítulos prontos e o ritmo de gravação passou a ser mais lento. Temendo que o agravamento da pandemia de COVID-19 pudesse interromper novamente os trabalhos com a novela em exibição, optou-se por escalar uma nova reprise na faixa das seis, sendo escolhida A Vida da Gente (2011-12), que reestreou em 1.º de março de 2021.[140][141] Em 23 de março, as gravações são novamente interrompidas por conta do agravamento da pandemia e por força do decreto municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro. Inicialmente, o retorno das gravações aconteceria no dia 4 de abril,[142] mas as gravações só foram reiniciadas no dia 19, com novos protocolos de segurança.[143] Em 30 de junho, a TV Globo confirmou a estreia da trama para 9 de agosto.[144] Em outubro de 2021, as gravações da novela foram concluídas, com o último capítulo indo ao ar em fevereiro de 2022.[145] Exibição[editar | editar código-fonte]Inicialmente Nos Tempos do Imperador estrearia em setembro de 2019, substituindo Órfãos da Terra.[146] Em janeiro daquele ano, no entanto, foi anunciado que a produção havia trocado de lugar com Éramos Seis, que seria sua substituta, e transferida para o primeiro semestre de 2020, uma vez que a produção enfrentou dificuldades para adequar na trama os fatos históricos.[147] Posteriormente a data de estreia foi anunciada para 30 de março de 2020 e o trailer foi liberado em 27 de fevereiro.[148] No entanto, o lançamento foi cancelado devido aos impactos da pandemia de COVID-19 no Brasil e, posteriormente, adiado para 9 de agosto de 2021.[149] A novela não foi exibida no dia 27 de janeiro de 2022 devido á transmissão de um jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo entre Brasil e Equador. Sendo assim, a novela que teria 155 capítulos, fechou com 154.[150] Exibição internacional[editar | editar código-fonte]Nos Tempos do Imperador estava confirmada para exibição em Portugal a partir de abril de 2020, substituindo Éramos Seis tal qual a sua exibição no Brasil.[151] O impacto da pandemia do coronavírus provocou as mesmas mudanças, com a edição especial de Novo Mundo entrando na faixa das 18h.[152] No entanto, sem a estreia de Nos Tempos do Imperador, o canal escalou Paraíso (2009) como substituta.[153] Música[editar | editar código-fonte]Oficial[editar | editar código-fonte]
A trilha sonora oficial de Nos Tempos do Imperador foi lançada no serviço de streaming Apple Music e em CD à venda nos websites da Amazon e Kanto do Artista.[154][155] Original[editar | editar código-fonte]
A trilha sonora incidental original da novela, composta por Sacha Amback e Rafael Langoni, foi lançada no Apple Music.[156]
Recepção[editar | editar código-fonte]Audiência[editar | editar código-fonte]Estreou com média de 19,1 pontos, com picos de 21,7 em São Paulo, sendo a pior estreia de uma novela das seis desde Meu Pedacinho de Chão (2014).[157][158][159] Em seu terceiro capítulo teve um relativo crescimento e anotou 22,4 pontos.[160] A partir da segunda semana, no entanto, a novela teve uma queda gradativa na audiência, chegando a registrar apenas 14 pontos em 25 de agosto, números que só haviam sido registrados antes por Espelho da Vida (2018).[161][162] Em 7 de setembro de 2021, feriado da Independência do Brasil, anotou 12,9 pontos.[163] O capítulo de 27 de novembro registrou recorde negativo de 9,3 pontos com pico de 10,1, sendo a pior média da história da faixa, além de estar na vice-liderança durante toda a sua exibição,[164] ultrapassada pela Final da Copa Libertadores da América de 2021 no SBT, que obteve 27,3. A média é a menor desde 18 de abril de 1984, quando Amor com Amor se Paga anotou 4 pontos em razão do blecaute de energia elétrica em São Paulo.[165] O último capítulo registrou 17,6 pontos, sendo classificado como um dos piores desfechos da faixa desde seu início, em 1971.[166] A novela fechou com a média geral de 16,9 pontos, a menor da história do horário das seis, superando os 17,5 de Boogie Oogie (2014).[167] Críticas e controvérsias[editar | editar código-fonte]A trama teve boa aceitação nas redes sociais, apesar do contexto histórico e o andamento das cenas ter dividido opiniões durante a estreia e nas chamadas.[168] Os atores Selton Mello, Mariana Ximenes, Alexandre Nero, Letícia Sabatella, Gabriela Medvedovski e Michel Gomes foram citados e elogiados pelos críticos.[169] Racismo no texto e nos bastidoresNos capítulos seguintes, telespectadores passaram a criticar o ritmo lento da trama com a falta de acontecimentos e as controvérsias envolvendo a história do Brasil, principalmente sobre a abordagem dos personagens Dom Pedro II e Princesa Isabel. Por conta disso, em 17 de setembro de 2021, ocorreram as regravações das cenas de Isabel e em seguida foi aberto um grupo de discussão com os telespectadores, objetivando elevar a baixa audiência da novela.[170] A obra também foi acusada de racismo por conta de um diálogo entre Pilar e Samuel em relação à Pequena África.[171] Outra acusação de racismo veio do próprio elenco da novela ao enviar uma denúncia para o compliance da Globo alegando diferenças de tratamento com relação aos outros colegas de trabalho. Junto a notícia da denúncia, usuários das redes sociais resgataram postagens das atrizes Dani Ornellas e Roberta Rodrigues cutucando a direção da novela, no caso da segunda, a mesma negou que teria sido afastada antes do desfecho da trama por ter testado positivo para a COVID-19.[172] No dia 24 de fevereiro de 2022, em uma publicação do site Notícias da TV, é revelado que a atriz Mariana Ximenes chegou a fazer uma denúncia ao diretor de Produção e Entretenimento Ricardo Waddington, alegando ser a primeira pessoa a perceber o caso de racismo nos bastidores da novela, vindo do diretor Vinícius Coimbra, que inclusive foi afastado da Globo com as denúncias, mas nada foi feito.[173] Com a repercussão do caso, dez atores da novela, incluindo a própria Mariana foram convocados pelo compilance da emissora para prestar seus depoimentos. As investigações tem duração de 120 dias.[174] Em outra parte da denúncia, é relatado que o elenco negro foi obrigado a gravar no período de pico da pandemia de COVID-19 em 2021, enquanto que o elenco de alto escalão foi afastado.[175] Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Notas e referênciasNotas
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quando termina novela Nos Tempos do Imperador?Nesta sexta-feira, 4/02, a novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão terminou com muitas surpresas e emoção de sobra. Confira todos os desfechos da trama que movimentou a faixa das 6 contando as histórias de personagens reais e fictícios que viveram no Brasil durante o segundo reinado.
Quando termina a novela das 6 da Globo?Com essa mensagem positiva, “Além da Ilusão” chegou ao fim nesta sexta-feira, 19/08, já deixando saudade. Saudade da persistência de Davi (Rafael Vitti), que provou sua inocência e realizou o sonho de se tornar um grande mágico e ser feliz ao lado do grande amor, Isadora (Larissa Manoela).
Quantos capítulos terá a novela Nos Tempos do Imperador?Nos Tempos do Imperador enfrentou um verdadeiro calvário para ter seus mais de 150 capítulos no ar, com gravações em meio à pandemia de Covid-19, estreia adiada e inúmeras cenas alteradas mais de uma vez.
Qual será o final de Samuel Nos Tempos do Imperador?Samuel (Michel Gomes) em Nos Tempos do Imperador; protagonista chegará vivo ao final da trama. Samuel (Michel Gomes), enfim, vai respirar aliviado ao se livrar de Tonico (Alexandre Nero) para sempre no fim de Nos Tempos do Imperador.
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