Qual o período correto para a realização do teste do pezinho?

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10 Coisas sobre o Teste do Pezinho

por site em 12 de junho de 2017


Em 6 de junho é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho (Triagem Neonatal). A SBEM, que vem há anos atuando nessa área, lista 10 tópicos importantes que merecem atenção.

O Teste de Triagem Neonatal é um direito de todas as crianças e um dever do Estado. Todos os recém-nascidos devem realizá-lo. 

  1. É um exame muito importante para todos os recém-nascidos, pois permite identificar bebês com alta probabilidade de apresentar algumas doenças metabólicas, genéticas e/ou infecciosas que podem causar sérios danos à saúde e sequelas por toda a vida. 
  2. O teste não faz o diagnóstico, trata-se de uma triagem para que o diagnóstico seja feito.
  3. A maioria dos recém-nascidos não manifesta nenhum sinal ou sintoma das doenças rastreadas nos primeiros dias de vida.
  4. Os recém-nascidos que apresentarem resultado positivo na triagem neonatal devem realizar exames específicos para confirmação.
  5. O ideal é que o teste seja realizado entre o 3º e o 5º dia de vida.
  6. É muito importante respeitar o tempo de realização. O teste não deve ser feito antes das 48 horas de vida, pois pode sofrer influência das alterações hormonais e metabólicas que naturalmente acontecem com a transição da vida fetal para a vida pós-natal, e que demoram até dois a três dias para atingir o equilíbrio. No caso da fenilcetonúria, é necessário que o recém-nascido tenha recebido alimentação proteica (leite) por, no mínimo, 24 horas antes da coleta.
  7. A coleta tardia pode impedir que a suspeita e o diagnóstico sejam feitos no tempo correto e atrasar as intervenções e tratamento específicos.
  8. O exame é feito através de uma pequena picada no calcanhar do bebê. O furo é praticamente indolor e o sangue é coletado rapidamente. O calcanhar é o local escolhido por ser uma região com muitos vasos sanguíneos.
  9. O teste é obrigatório por lei e sua coleta é garantida e está disponível em todos os municípios brasileiros, sendo gratuito no Sistema Único de Saúde. 
  10.  Espera-se que todos os recém-nascidos estejam com o resultado do seu Teste do Pezinho na primeira consulta ao pediatra, que deve acontecer aos 15 dias de vida.

*Consultoria Dr. Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Comunicação Social da SBEM (gestão 2017-2018)

Você sabia que o teste do pezinho é feito em 100% dos nascidos vivos no nosso país?

Ele é capaz de identificar doenças raras no bebê, quando ele ainda é recém-nascido. Doenças raras afetam até 65 pessoas em cada 100 mil.

Dessas, cerca de 75% manifestam-se antes de a criança completar os 5 anos de idade.

De acordo com o Manual Técnico de Triagem Neonatal Biológica divulgado pela Ministério da Saúde, nas últimas duas décadas houve uma redução da mortalidade na infância.

Os óbitos passaram de 62 a cada 1000 nascidos vivos, em 1990, para 14, em 2012.

A triagem de recém-nascidos é recomendada pela Organização Mundial da Saúde desde a década de 60. No Brasil, ela foi incorporada ao SUS a partir de 1992.

Mas você sabe quais doenças podem ser detectadas no exame? Ou ainda como e quando ele é feito? Será que causa dor no recém-nascido?

Confira tudo isso e muito mais neste artigo!

O teste do pezinho é um exame que detecta a presença de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas no recém-nascido.

Ele é obrigatório no Brasil e oferecido de forma pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), para cerca de 6 doenças.

O programa faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e é uma triagem oferecida gratuitamente para identificar uma série de doenças.

Todos os bebês nascidos no Brasil têm direito de realizar a triagem que consiste no teste do pezinho, do olhinho, da orelhinha e do coraçãozinho.

Apesar de ser um marco muito importante no país, a cobertura de doenças que podem ser detectadas no SUS ainda é muito baixa.

Versões mais completas do teste do pezinho, chegam a detectar mais de 100 doenças.

Para fazer o exame, são colhidas algumas gotinhas de sangue do bebê e os casos positivos são enviados para tratamento imediato, afinal, quanto antes detectadas e tratadas as doenças, maior a chance de sucesso.

Na Maximune você encontra o teste do pezinho, além de vários outros para cuidar do seu bebê;. Estamos aqui para cuidar da sua saúde, confira!

Quais as doenças que aparecem no teste do pezinho?

Qual o período correto para a realização do teste do pezinho?

O teste básico detecta seis principais doenças no recém-nascido e é sobre elas que vamos falar aqui.

– Fenilcetonúria

A fenilcetonúria é considerada uma doença rara que altera o funcionamento do fígado quanto à sua capacidade de transformar o aminoácido fenilalanina em tirosina.

Para que a criança nasça com fenilcetonúria, tanto o pai quanto a mãe do bebê devem carregar o gene portador da mutação.

Apesar de não ter cura, é possível controlar os sintomas por meio da alimentação, evitando alimentos ricos em fenilalanina, como, queijos, carnes e ovos.

A doença pode prejudicar o desenvolvimento da criança e retardo mental, por isso, quanto antes identificada , mais fácil será de controlar os sintomas e complicações da enfermidade.

– Hipotireoidismo congênito

O hipoitireoidismo congênito se caracteriza por ser uma alteração na formação da glândula tireóide, o que faz ela não funcionar de forma adequada.

Entre o que pode ocorrer está a não produção do hormônio da tireoide, uma produção muito baixa ou ainda a resistência do indivíduo a esse hormônio.

A incidência da doença é duas vezes maior no sexo feminino e afeta 1:10.000 a 20.000 nascidos vivos.

Quando o tratamento é feito com antecedência, é possível evitar as consequências da doença, que tem sequelas graves, como o retardo mental.

– Doença falciforme

A doença falciforme tem origem genética e se caracteriza pela alteração das hemácias do sangue.

É considerada uma das alterações das alterações genéticas mais frequentes no Brasil e no mundo.

Existem diferentes variações da doença falciforme e também diferentes graus de gravidades.

As complicações começam no primeiro ano de vida e se estendem por toda a vida do paciente, podendo afetar todos os órgãos e sistemas do corpo.

Algumas das complicações são:

  • Anemia crônica e icterícia
  • Crises de dor e infecções
  • Úlcera de perna
  • Acidente vascular isquêmico em crianças e adolescentes

Não existe cura para a doença, mas o tratamento envolve evitar as situações que podem levar a modificações das hemácias, como o exercício físico intenso e a exposição a temperaturas extremas.

– Fibrose cística

A fibrose cística é uma doença de alteração genética que afeta os sistemas digestivos e respiratório.

Os indivíduos que possuem a doença produzem um muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o normal.

Isso leva ao acúmulo de bactérias no pulmão e nas vias respiratórias, obstrução nos ductos pancreáticos e dificuldade de absorção de nutrientes pela alimentação.

Os sintomas que a doença pode causar são muito variáveis, pois dependem do tipo de mutação genética e existem mais de 1000 tipos de alterações

Alguns sintomas podem ser mais comuns, como:

  • tosse persistente;
  • infecções pulmonares frequentes;
  • dificuldade de ganhar peso;
  • chiados no peito e produção de catarro;
  • alongamento e arredondamento na ponta dos dedos.

– Hiperplasia adrenal congênita

É um conjunto de síndromes que afetam as glândulas adrenais ou suprarrenais, localizadas em cima dos rins.

Essa alteração nas glândulas faz com que a pessoa não produza os hormônios adrenais na quantidade correta.

Pode se manifestar de duas formas: a clássica, que é mais grave, e a não clássica. Na clássica ela ainda é dividida em:

Perdedora de sal – neste caso não há produção suficiente de cortisol e aldosterona (glândulas responsáveis pela manutenção da quantidade de sal e glicose no organismo).

Não perdedora de sal – há produção de aldosterona, mas não de cortisol.

Quando o bebê manifesta a doença que perde sal, há risco de morte se o tratamento não for feito no período correto.

O tratamento é feito com reposição hormonal.

– Deficiência de biotinidase

Neste caso, o bebê nasce com uma deficiência na enzima chamada biotinidase. Ela é a responsável por captar a biotina dos alimentos, uma vitamina necessária para o funcionamento do corpo.

Essa deficiência pode ser classificada como parcial ou profunda, podendo causar os seguintes sintomas e sequelas:

  • atraso no desenvolvimento;
  • problemas respiratórios, na pele e na coordenação dos movimentos;
  • infecções e convulsões;
  • letargia, entre outros.

O tratamento é feito com a ingestão de biotina e por toda a vida e não há efeitos colaterais.

Novamente, assim como várias doenças detectadas pelo teste do pezinho, quanto antes for feito o tratamento, menos chance o bebê tem de ter sequelas em seu desenvolvimento.

A importância do teste do pezinho

Como vimos, várias doenças detectadas pelo exame podem levar a atrasos no desenvolvimento, problemas que podem permanecer por toda a vida e até à morte.

Graças ao exame, muitos tratamentos podem ser iniciados antes que as doenças manifestem qualquer sintoma, garantindo maior qualidade de vida ao bebê e também durante a sua vida adulta.

Ele é feito por meio de uma picadinha no pé do bebê, não machuca e é super rápido. Já os resultados podem são muito vantajosos e serão levados em consideração por toda a vida.

Muitas são as doenças que podem ser detectadas por meio do teste, mas atualmente o teste feito pelo SUS detecta apenas 6.

Por isso, em maio de 2021 foi sancionado um projeto de lei que altera o número de doenças detectadas no teste para 50.

A medida será implementada em fases de forma gradual, mas de qualquer forma isso representa um avanço na garantia de saúde dos recém-nascidos.

Quais são os tipos de testes do pezinho?

Qual o período correto para a realização do teste do pezinho?

Além do teste do SUS, que engloba nas clínicas particulares é possível encontrar diferentes tipos de teste.

Basicamente, eles variam conforme o número de doenças que abrangem. Aqui na Maximune, por exemplo, nós trabalhamos com os seguintes tipos de testes:

  • Ampliado: 28 doenças
  • Plus: 33 doenças
  • Master: 38 doenças
  • Ultra: + de 70 doenças
  • Premium: + de 100 doenças

Algumas clínicas trabalham também com o básico, que engloba 12 doenças.

– Como escolher o melhor teste?

Ao escolher o melhor tipo de teste do pezinho para cada bebê. é levado em consideração:

  • o histórico familiar da criança;
  • a gestação do bebê (se foi tranquila ou de risco);
  • a incidência das doenças na região em que a família vive.

Vale lembrar que para realizar o teste do pezinho é necessária a prescrição e indicação médica.

Por isso, quem vai levar em conta todas essas questões e analisar o melhor tipo de teste é o médico obstetra.

Como é o teste do pezinho?

A coleta é feita por meio de uma picada de agulha bem fina no calcanhar do bebê que não machuca nem apresenta efeitos colaterais, portanto os pais podem ficar tranquilos quanto a isso.

O sangue é enviado para análise em laboratório que pode ser público ou privado.

No público o resultado pode demorar até 5 dias para sair e no privado sai na mesma hora.

– Quando o teste do pezinho deve ser feito?

O teste deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida, mas o ideal é que já no terceiro o bebê possa passar pelo exame.

Neste período, o bebê já ingeriu a proteína do leite e está preparado para a realização do teste. Caso contrário, o resultado pode apresentar um falso negativo.

Quais são os riscos de não realizar o teste do pezinho?

O maior risco de não realizar o teste, é que a criança venha a desenvolver uma das doenças que poderiam ter sido tratadas.

As doenças identificadas pelo teste do pezinho podem ter consequências sérias para a saúde, como o atraso no desenvolvimento, retardo mental e morte.

Não à toa, o exame é obrigatório em todo o território nacional.

Doenças graves podem ser tratadas antes mesmo de apresentarem sintomas e essa é uma grande vitória da medicina.

O que fazer quando o teste do pezinho dá positivo?

Qual o período correto para a realização do teste do pezinho?

Se o resultado do teste for positivo para alguma doença, provavelmente o médico irá pedir mais exames antes de dar realmente um diagnóstico.

O resultado do teste não diagnostica doenças, mas ajuda a entender se o bebê é portador de alguma condição que pode vir a se desenvolver.

Portanto, vale lembrar que o resultado positivo nem sempre quer dizer que a criança vai desenvolver a doença.

Mas o que será feito em seguida, o tratamento adequado e seguir as recomendações médicas é o que vai fazer a diferença e pode garantir uma maior qualidade de vida para a criança.

Onde fazer o teste do pezinho?

O teste do pezinho pode ser feito diretamente na maternidade onde a criança nasceu, em Postos de Saúde do seu município e também em clínicas particulares.

A Maximune realiza o teste do pezinho ampliado e diversos outros tipos de teste, até mesmo o que detecta mais de 100 doenças de uma só vez.

Além disso, nós cuidamos da saúde do seu bebê, passando por todo o calendário vacinal infantil, oferecendo a Vacinação BCG, por exemplo, e outros testes de triagem, como o da bochechinha, que detecta imunodeficiências congênitas e centenas de outras doenças que não são identificadas nos teste convencionais.

Aqui na Maximune, nós cuidamos da saúde do seu bebê, da sua e de toda a sua família!

Saiba mais sobre o teste do pezinho da Maximune e proteja o seu filho!

Conclusão

Como vimos, o teste do pezinho é um exame que pode alertar os pais e a equipe médica para doenças raras e graves que o bebê pode vir a desenvolver ao longo da vida.

É comum que as doenças detectadas neste teste apareçam antes de a criança completar 5 anos.

Entretanto, quanto antes forem detectadas, mais cedo é possível realizar o tratamento e evitar possíveis complicações.

Mesmo as patologias que não têm cura, geralmente possuem tratamento. Dessa forma, é possível evitar sequelas graves no desenvolvimento, como o retardo mental e até a morte.

Com a realização do exame em 100% dos nascidos vivos no país, vimos que os óbitos passaram de 64 para apenas 14 em duas décadas de diferença.

Sempre verifique se o teste é realizado na maternidade na qual o seu bebê vai nascer. Caso não seja, você pode ir até um Posto de Saúde ou a uma clínica particular para realizar o exame de preferência até o sétimo dia depois do nascimento do bebê.

E se precisar, conte sempre com a Maximune!

Qual o período correto para realizar o teste do pezinho?

O teste do pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dias de vida.

Porque o teste do pezinho deve ser realizado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê?

A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria.

Pode fazer o teste do pezinho com 7 dias?

Quem deve fazer o teste? Todas as crianças recém-nascidas, a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento.

Pode fazer o teste do pezinho depois de 1 mês de vida?

Se realizado fora do prazo, o resultado tem a mesma validade? O teste do pezinho, para triagem neonatal, deverá ser realizado, preferencialmente, a partir do 3º até o 7º dia de vida (1,2). Nunca antes de 48 horas de vida, pois os resultados podem não ser confiáveis.