Qual o objetivo de se comemorar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla?

Segundo dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, o Brasil tem mais de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, ou seja, 23,9% da população. Desse total, mais de 2,6 milhões de brasileiros declararam apresentar deficiência intelectual, e este número representa 1,4% das pessoas. Os principais tipos de deficiência intelectual são a síndrome do X frágil e a síndrome de Down. A deficiência múltipla caracteriza-se por um conjunto de duas ou mais deficiências de ordem física, sensorial ou intelectual.

Sobre a importância da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, o Deputado Subtenente Everton explica que “as pessoas com deficiência intelectual e múltiplas deficiências tem seus direitos garantidos no Estatuto Brasileiro de Inclusão, e a proposta da Semana Nacional é mostrar que diversas políticas públicas são relevantes para garantir a participação dessas pessoas na sociedade”, destaca o parlamentar.

A inspiração é um dos principais sentimentos capazes de mover o mundo, pois propicia ao ser humano buscar o seu melhor diariamente. Embora seja um singular start, sozinha não é capaz de vencer os vários obstáculos existentes e, consequentemente, promover a verdadeira transformação. Mas, se aliada à atitude, a chave-mestra que abre portas e constrói pontes, os desafios são superados e os sonhos se tornam possíveis. Alicerçada nesse entusiasmo e propósito, a fim de dar início a uma nova etapa na história do Brasil, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2022 enfatizará a necessidade do empenho de toda a população na luta pela eliminação das barreiras intransponíveis para garantir a plena inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Neste ano, a campanha terá como tema “Superar barreiras para garantir inclusão”. O assunto tem por propósito chamar a atenção dos brasileiros para frisar que, apesar dos direitos e avanços conquistados por meio de legislações e políticas públicas, nas quais a organização atuou na linha de frente, as pessoas com deficiência ainda sofrem resistências, mesmo o artigo 4º da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) afirmando: “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.

Mas, infelizmente, são inúmeras as barreiras que impedem a plena inclusão de mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, colocando-as à margem da sociedade. São elas: urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação e as tecnológicas. Porém, as que causam maior impacto são as atitudinais, que se referem a atitudes e comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

Ignorância, medo, rejeição, percepção de menos-valia, inferioridade, piedade, adoração do herói, exaltação do modelo, percepção de incapacidade intelectual, efeito de propagação (ou expansão), estereótipos, compensação, negação, substantivação da deficiência, comparação, atitude de segregação, adjetivação, particularização, baixa expectativa, generalização, padronização e assistencialismo e superproteção integram os diferentes tipos das barreiras atitudinais.

Presentes no dia a dia, mesmo em pleno o século 21, essas barreiras são as mais comuns e estão firmadas – sejam explícitas ou não, sejam intencionais ou não –, por exemplo, em ações, omissões e discursos preconceituosos, pejorativos e estigmatizados que, devido às suas capacidades de inibir, coibir, oprimir, desencorajar, entre tantos outros fatores negativos, ocasionam a exclusão e a segregação das pessoas com deficiência nos ambientes sociais, tais como nas escolas e no mercado de trabalho, e até nos lares.

E para que esse sonho se realize, é necessário trabalhar pela conscientização inclusiva, para que possa despertar na população não somente uma reflexão, mas que se inspire e aja com determinação para identificar e colocar um ponto final em ações, comportamentos e concepções que desagregam e se materializam em muros nas mentes e nos corações dos brasileiros. Pois só assim, com a desconstrução das barreiras, sobretudo em relação às atitudinais, a partir da disposição de toda a sociedade em considerar as necessidades das pessoas com deficiência, teremos um país inclusivo.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Barra de São Francisco foi fundada em 4 de março de 1978 pela Loja Maçônica 14 de Julho e Lions Clube. É reconhecida como utilidade pública pelos governos Federal, Estadual e Municipal, e está registrada na Federação Nacional das APAE’s, Conselho Nacional de Assistência Social, Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, Conselho Estadual de Educação, Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e possui também o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos.

A APAE francisquense conta com um quadro de associados e uma equipe técnica formada por de diretor administrativo, coordenador social,  pedagogo, assistente social, psicóloga, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, dois oficineiros (música e dança), auxiliar de secretaria, quatro auxiliares de serviços gerais, cozinheira, duas cuidadores, dois motoristas, dois vigias, fisioterapeuta, três educadores sociais, dois professores habilitados em educação especial para  atendimento especializado a 210 pessoas com deficiência.

O atendimento às pessoas com deficiência acontece de segunda a quinta-feira das 7h00 às 17h20. Na sexta-feira o trabalho é interno, com o planejamento das atividades da semana seguinte. É servido café da manhã, almoço, café da tarde e janta.

A porta de entrada para atendimento na APAE francisquense é através de triagem social, realizada por equipe multidisciplinar formada por assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo e pedagogo que fazem o acolhimento da família e/ou do paciente e define se o caso é perfil ou não para o atendimento na APAE. Na maioria dos casos o que prevalece é o laudo médico, geralmente dado por um neurologista.

PROGRAMAÇÃO APAE DE BARRA DE SÃO FRANCISCO

22 DE AGOSTO – Segunda – feira

09h00: Participação da equipe socioassistencial da Apae de BSF (Psicólogo, Educadora Social e um Autodefensor da Apae), na rádio FM 106.9  fazendo a abertura das atividades da semana;

17h00: Sessão na Câmara Municipal para apresentação e mobilização da sociedade em Prol da SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA.

23 DE AGOSTO – Terça – feira

09h00: Visita assistida ao 11º BATALHÃO DA POLICIA MILITAR da Comarca de Barra de São Francisco, com um café da manhã compartilhado em alusão ao DIA DO SOLDADO;

13h30h: Encontro com os pais e responsáveis na sede da APAE para um CAFÉ COM PROSA com a Assistente Social, Psicólogo e uma convidada especial com TEA para um depoimento; 

24 DE AGOSTO – Quarta – feira

08h00: CAMINHADA em Prol da SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA com usuários dos serviços, acompanhados dos profissionais e a comunidade. Sairão do Sindicato Patronal à Praça Central, onde realizaremos a comemoração do aniversário de fundação da APAE.

25 DE AGOSTO- Quinta-feira

Encerramento das atividades com os usuários na entidade.

VENHA PARTICIPAR CONOSCO!

Escola comemora com atividades on-line 

Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, comemorada entre os dias 21 a 28 de agosto, a Escola Municipal José Francisco da Fonseca, busca estratégias para lembrar a data e promover debates e levar a sociedade a refletir sobre o dever de incluir.

FOTOS DA  APAE DE BARRA DE SÃO FRANCISCO

Qual é o objetivo da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla?

Qual o objetivo para se realizar a Semana da Pessoa com deficiência?

Qual a importância da Semana Nacional da Pessoa com deficiência?

Qual o maior objetivo da importância da conscientização da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade?