Qual é a função do STP?

Os sistemas de gestão evoluíram muito desde que foram desenvolvidos os sistemas de MRP. De lá para cá incorporaram mais funcionalidade, focaram na integração dos departamentos e agora estão assumindo uma função cada vez mais estratégica.

O "Straight-through Processing" ou "STP" é um mecanismo que automatiza o processamento de transações end-to-end para instrumentos financeiros que envolve a utilização de sistemas para processar ou controlar todos os elementos de um Work Flow para uma transação financeira, incluindo ai as operações de Front-end, de Middle-entry e de Back Office, bem como as entradas nos registros contábeis.

O principal benefício do STP é minimizar (ou em alguns casos, eliminar) as entradas redundantes de informação que se encontram em papéis ou outras fontes que sejam suscetíveis a erros, a discrepâncias, a atrasos ou, possivelmente, a fraudes. Além disso é possível incluir outras fontes tradicionais de captura de informação como telefone, fax, email, entre outras que requerem intervenção humana, o que gera demora ou risco no processo.

A adoção do STP permite as transações serem processadas, confirmadas e liquidadas em um período de tempo reduzido (comparado ao método tradicional), com um risco reduzido e, efetivamente, com menos erros.

Além da redução do tempo de compensação e liquidação dos documentos o STP também provê uma infraestrutura flexível e efetiva em termos de custo, o que permite a expansão do processamento e do acesso aos dados organizacionais em tempo real, além de agilizar as atividades de back-office, por conta da redução nos erros, reduz riscos e, de forma efetiva, reduz os custos por transação.

Criado por James karat no começo dos anos 1990 para o mercado de capitais, demanda criada pelo aumento das transações online, para que as transações de pagamento eletrônicas pudessem ser feitas sem a necessidade de redigitação de dados ou de intervenção manual, o conceito foi rapidamente adotado por outros segmentos como Óleo e Gás, Planejamento financeiro, bancos entre outros por conta dos benefícios relacionados a custos de transação e por conta da segurança das informações financeiras.

A adoção de princípios do STP em sistemas de gestão de forma geral, e não somente nas estruturas e processos relacionados a pagamento, permite distribuir os benefícios obtidas nesta técnica para toda a organização, incrementando a eficiência e a produtividade da organização como um todo, especialmente quando da interoperabilidade de processos, dentro da organização ou com outras organizações, como no caso das transações de e-commerce ou B2B.

Com a integração multi-organizacional através dos sistemas de gestão (leia aqui sobre o futuro dos sistemas de gestão), o padrão STP será fundamental para garantir a qualidade e a veracidade dos dados trocados entre organizações, especialmente por conta da qualidade dos processos de auditoria que ele permite, o que faz ampliar a credibilidade e a confiabilidade das transações eletrônicas.

A disponibilidade dos sistemas de gestão fornecidos como serviço (Cloud ERPs) cria, em especial, a necessidade dos provedores do serviço de garantirem a integridade das informações, sendo o STP mais do que um diferencial, uma obrigação para que este serviço possa conquistar o mercado. A adoção do STP é fundamental para dirimir as dúvidas existentes nas organizações em relação à segurança envolvendo a terceirização da gestão dos dados e seu armazenamento "nas nuvens".

Os principais benefícios gerados pelo STP para os sistemas de gestão são:

  • Facilita a redução do ciclo transacional das operações.
  • Aumenta a transparência das transações.
  • Evita a duplicação de custos por conta de duplicação de trabalho e de intervenções manuais.
  • Redução de riscos e erros na entrada de dados.
  • Acelera a captura dos dados, o processamento e a geração de relatórios.
  • Aumenta de forma geral a eficiência das transações.
  • Melhora o processo de regulação, rastreabilidade e auditoria das transações.
  • Aumenta de forma geral a segurança das informações.
  • Reduz o custo de pessoal com a eliminação de processos manuais e baseados em papéis.
  • Amplia a segurança das transações entre sistemas e entre organizações.
  • Permite validação de conformidade em tempo real.
  • Facilita a criação de processos de testes automatizados que garantam a qualidade do processo, do processamento e dos dados.
  • Reduz os custos relacionados a testes integrados em sistemas de gestão.
  • Facilita a identificação de bugs no sistema.
  • Cria um padrão de integração entre sistemas de gestão.

O Mecanismo da Função Produção, forma como um sistema de produção deve ser analisado e estudado segundo Shingo e Ohno, construtores do Sistema Toyota de Produção, atualmente também conhecido como Sistema de Produção Enxuta ou Lean Manufacturing System, evidenciou a existência de dois eixos de análise. O eixo do processo, que corresponde ao fluxo da transformação da matéria-prima em produto e o eixo das operações, que corresponde ao fluxo das pessoas, máquinas e equipamentos que realizam essa transformação. 

A estrutura das operações em um sistema de produção, de acordo com Shingo e Ohno, está representada na figura abaixo, sendo detalhadas na sequência. 

Estrutura das operações 

Qual é a função do STP?

Operações que se repetem regularmente: correspondem às operações regulares e, assim, podem ser calculadas e padronizadas, sendo classificadas em operações de preparação (setup) e operações principais. As operações de preparação dividem-se em interna e externa. Operações internas são aquelas só podem ser realizadas com o equipamento parado, como por exemplo a troca de matrizes em uma prensa. Já as operações externas são aquelas que não necessitam da parada do equipamento para serem realizadas, como por exemplo, a busca da matriz da prensa. As operações principais dividem-se em essenciais e auxiliares. As operações essenciais são aquelas que agregam valor ao produto, como, por exemplo, o corte de um blank em uma prensa. Já as operações auxiliares são aquelas que não agregam valor, mas são necessárias para a realização das operações principais, como, por exemplo, o abastecimento e desabastecimento da matéria-prima em uma prensa. 

Operações que não se repetem regularmente: correspondem as operações relacionadas às folgas das operações, podendo ser calculadas, sendo classificadas em operações ligadas ao pessoal e operações não ligadas ao pessoal. As operações ligadas ao pessoal dividem-se em folgas por fadiga e folgas físicas e higiênicas, como, por exemplo, respectivamente, períodos de descanso e idas ao banheiro. As operações não ligadas ao pessoal são aquelas relacionadas com as folgas nas e entre as operações. As folgas nas operações correspondem as atividades indiretamente ligadas à tarefa, como, por exemplo, checklist para início de operação de um equipamento. As folgas entre as operações correspondem ao trabalho indireto comum a várias operações, como por exemplo, abastecimento de materiais. 

Inúteis: correspondem às operações desnecessárias, que não agregam valor ao produto e não são necessárias para a realização das operações que agregam valor. São as denominadas perdas ou desperdícios. 

Qual a função do STP?

Spanning Tree Protocol (referido com o acrónimo STP) é um protocolo para equipamentos de rede que permite resolver problemas de loop em redes comutadas cuja topologia introduza anéis nas ligações, auxiliando na melhor performance da rede.

Para que servem as mensagens STP usadas pelo switch?

Os STP utilizam três tipos de mensagens para gerenciar a rede: 1. Mensagens de configuração: Essas mensagens são usadas para inicializar e manter a comunicação entre os switches. Elas são usadas para determinar o endereço MAC do switch root, a distância para esse switch e o endereço MAC do switch designado.

Qual é o tipo de dispositivo que é eleito pelo algoritmo de Spanning Tree?

O STA inicia seu processo de escolha através da eleição de um switch como o switch principal. Antes de passar para como ele elege esse switch, é importante compreender as mensagens STP que são enviadas entre os switches, assim como o conceito e o formato do identificador utilizado para detectar cada um dos switches.

Como os switchs se comportam ao iniciar o Spanning Tree?

Os switches montam uma arvore de comunicação com base na ordem de inicialização, o que iniciar primeiro é o ROOT. O administrador precisará atribuir manualmente a hierarquia do Spanning Tree, caso contrário o serviço não é ativado. Os switches entram em modo espera, até que um switch seja denominado ROOT.