Em Para sempre Alice, Julianne Moore dá vida a uma renomada professora de linguistica que começa a ter, aos 50 anos, os primeiros sintomas de Alzheimer. Primeiro,
somem algumas palavras e quando Alice Howland percebe, já está se perdendo nas ruas da cidade. A única prevenção possível para o Alzheimer, e para tantas outras doenças e perdas na vida, é o cuidado e a dedicação às pessoas no presente. O filme mostra que o Mal de Alzheimer faz com que até nossos mais profundos sentimentos por alguém sejam esquecidos e deletados de nossa lembrança. Top 5 plataformasÍndice:
Qual a mensagem do filme Para Sempre Alice?
Qual patologia a
protagonista do filme Para Sempre Alice apresenta?
Baseado no livro homônimo da neurocientista norte-americana Lisa Genova, o filme Para Sempre Alice, dirigido pelos norte-americanos Richard Glatzer e WashWestmoreland, aborda como tema principal a doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que acarreta perdas cognitivas e alterações compor- tamentais.Onde assistir o filme longe dela?
O filme Para sempre Alice, com a vencedora do Oscar de melhor atriz – Julianne Moore, de 2014, aborda um assunto muito delicado. A luta contra o Alzheimer, onde Alice Howland que é uma professora de linguística, aos poucos, começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ao procurar um médico, é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido John se fragiliza, ela e a filha Lydia se aproximam.
Como tudo aconteceu? Deixa a gente explicar melhor.
Em Para sempre Alice, a atriz dá vida a uma admirada professora que começa a ter, aos 50 anos, os primeiros sintomas de Alzheimer.
Primeiro, somem algumas palavras e quando Alice percebe, já está se perdendo nas ruas da cidade.
O filme levanta a angústia de questões importantes: primeiro, é mais comum o Alzheimer afetar pessoas com mais de 60 anos, mas pessoas mais novas, como a personagem, não estão livres do diagnóstico. Este diagnóstico cai como uma bomba na vida de Alice, pois ela está perto dos 50 anos de idade, quando é bastante incomum o aparecimento da doença.
O segundo desafio da protagonista, então, passa a ser a aceitação de ser cuidada por seu marido e seus filhos, sabendo que nunca mais será a mesma. Tudo o que ela conhece mudará para sempre. E pela frente a família deverá encarar uma série de desafios impostos pelo Alzheimer.
Acredita-se que as demências acometem cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2019). É uma doença bastante comum que é caracterizada por perda progressiva da memória (devido à morte dos neurônios).
Outro ponto abordado pelo filme é: uma pessoa com hábitos saudáveis, alta escolaridade, alimentação equilibrada, constantes atividades intelectuais – recomendações contra a doença, das quais falamos aqui, minimiza a incidência mas não exime a pessoa do acometimento da doença, somente diminui a possibilidade de tê-la.
A Alice é uma brilhante professora de linguística em pleno vigor físico e profissional, o que torna ainda mais chocante o drama narrado – não só pela progressiva deterioração mental, mas também pelas limitações que o lento desenrolar da doença impõe.
A mudança é significativa na vida de Alice e de todos ao seu redor e com muita coragem tentam se adaptar. Por sua doença ser genética, ela teme passar aos seus filhos. Além disso, situações desagradáveis começam a acontecer, como chegar para dar aula e não se lembrar da matéria e conteúdo que ela havia programado, esquecer o sabor do seu iogurte favorito e urinar nas calças por não se lembrar do banheiro de sua própria casa. Aos poucos, sua rotina passa a ser moldada pelo que antes era comum e de repente virou fantástico, surpreendente e novo. Ela passa a ser cômica e fria ao mesmo tempo, como quando é questionada sobre o porquê de não ter aparecido para o jantar, e ela diz com firmeza: “Desculpa, eu esqueci. Eu tenho Alzheimer”.
Entre os pequenos lapsos de memória e a perda do controle do corpo, Alice ainda enfrenta o afastamento do marido (Alec Baldwin) e em compensação a aproximação no relacionamento que tem com sua filha mais nova (Kristen Stewart).
O filme é baseado no livro de mesmo nome, lançado no Brasil em 2009, da pesquisadora americana Lisa Genova, P.H.D. em neurociência pela Universidade de Harvard, que narra conhecimentos sobre a vida de pacientes com Alzheimer. O best-seller foi traduzido em mais de 20 países.
O tema do Alzheimer já foi abordado em muitos filmes produzidos e cada um explora/aborda o tema sob uma ótica diferente. Quanto mais o Alzheimer é estudado e desmistificado para o público, melhor as pessoas irão saber lidar com a doença. Ela realmente afeta a vida de todos os que convivem com ela e com as pessoas que têm o mal de Alzheimer.
Leia também o post Meu Pai, sobre o filme de Antony Hopkins que também aborda o tema. Clique aqui.
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Aproveite a leitura, aprenda mais sobre Alzheimer
e cuide ainda melhor seus pacientes ou familiares.