Qual a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada?

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    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

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    JUL 2000 NBR 14565Procedimento bsico para elaboraode projetos de cabeamento detelecomunicaes para rede internaestruturada

    Origem: Projeto 03:046.05-010:1999ABNT/CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:046.05 - Comisso de Estudo de Redes Telefnicas Internas emEdificaesNBR 14565 - Basic procedure for internal telephone structured network cablingDescriptors: Telecommunication. NetworkVlida a partir de 31.08.2000

    Palavras-chave: Telecomunicao. Rede 48 pginas

    SumrioPrefcioIntroduo1 Objetivo2 Referncia normativa3 Definies4 Simbologia5 Disposies gerais6 Materiais utilizados7 Projeto de cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada em edificaes comerciais8 Proteo eltrica9 Administao da rede interna estruturada10 Exemplo de projetoANEXOSA Legenda de projetoB Memorial descritivo de projeto de rede interna estruturada de telecomunicaesC Exemplo de projetoD BibliografiaPrefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma contm os anexos A e B, de carter normativo, e os anexos C e D, de carter informativo.

    Introduo

    Entende-se por rede interna estruturada aquela que projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evoluoe flexibilidade para servios de telecomunicaes, sejam de voz, dados, imagens sonorizao, controle de iluminao,sensores de fumaa, controle de acesso, sistema de segurana, controles ambientais (ar-condicionado e ventilao) eoutros.

  • NBR 14565:20002

    Considerando-se a quantidade e a complexidade destes sistemas, imprescindvel a implementao de um sistema quesatisfaa s necessidades iniciais e futuras em telecomunicaes e que garanta a possibilidade de reconfigurao oumudanas imediatas, sem a necessidade de obras civis adicionais.

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma estabelece os critrios mnimos para elaborao de projetos de rede interna estruturada de telecomu-nicaes, em edificaes de uso comercial, independente do seu porte.

    1.2 Esta Norma se aplica a edifcios e a conjuntos de edifcios situados dentro de um mesmo terreno em que se deseja aimplantao de uma rede interna estruturada.

    2 Referncia normativa

    A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 13300:1995 - Redes telefnicas internas em prdios - Terminologia

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da NBR 13300 e as seguintes. A figura 1 ilustra os principais termosdefinidos.

    3.1 rea de trabalho (ATR): rea interna de uma edificao que possui pontos de telecomunicaes energia eltrica ondeesto conectados os equipamentos dos usurios.

    3.2 rea til de escritrio: rea de piso efetivamente utilizada como escritrio em uma edificao.

    NOTA - reas como banheiros, escadas, corredores, hall de circulao, etc. no so computadas como reas de piso til de escritrio.

    3.3 armrio de telecomunicaes (AT): Espao destinado transio entre o caminho primrio e o secundrio, comconexo cruzada, podendo abrigar equipamento ativo.

    3.4 cabeamento centralizado: Configurao de cabeamento da ATR ao dispositivo de conexo centralizado, usando apassagem de cabos contnuos (modo direto), ou dispositivos de interconexo intermedirios ou emendas nos AT.

    3.5 cabeamento estruturado: Instalao de cabos seguindo o conceito de redes estruturadas.

    3.6 cabo de fibra ptica: Cabo composto por uma ou mais fibras pticas internas.

    3.7 cabo de interligao externa: Cabo que interliga o distribuidor geral de telecomunicaes (DGT) aos distribuidores deintermedirios (DI) de edificaes independentes que fazem parte do mesmo sistema (campus).

    3.8 cabo de interligao interna: Cabo que interliga o ponto de terminao de rede (PTR) ao DGT de uma edificao.

    3.9 cabo primrio de primeiro nvel: Cabo que interliga o DGT aos distribuidores secundrios (DS), ou DI.

    3.10 cabo primrio de segundo nvel: Cabo que interliga o DI ao DS.

    3.11 cabo secundrio: Cabo que interliga os DS ATR.

    3.12 campus: rea que contm um ou mais edifcios em um mesmo terreno.

    3.13 categoria 03: Componentes usados para transmisso de sinais at 16 MHz.

    3.14 categoria 04: Componentes, usados para transmisso de sinais at 20 MHz.

    3.15 categoria 05: Componentes usados para transmisso de sinais at 100 MHz.

    3.16 comprimento do lance de cabo (CL): Comprimento de cabo correspondente distncia entre dois pontos de conexo.

    3.17 conector modular 8 vias (CM8V): Dispositivo usado para estabelecer a terminao mecnica de cabos, permitindo oacesso dos terminais rede.

    3.18 conector ptico (plugue): Dispositivo que possibilita a conexo ptica, terminando duas fibras pticas e que encaixaem um receptculo (soquete) ptico tambm duplo.

  • NBR 14565:2000 3

    3.19 conexo ptica: Conjunto constitudo pela unio de cordo/cabo ptico de terminao ou de manobra com adaptadorptico, podendo este ltimo estar interligado ao conector ptico.

    3.20 conexo de engate rpido (CER): Conexo por deslocamento da isolao do condutor.3.21 cordo de conexo: Cordo formado de um cabo flexvel com conectores nas pontas, com a finalidade de interligaros dispositivos de conexo entre si e/ou a equipamentos.

    3.22 dispositivos de conexo: Dispositivo que prov terminaes mecnicas entre os meios de transmisso.

    3.23 dispositivos de proteo eltrica: Dispositivo cuja funo fornecer proteo contra surtos, sobrecorrentes e/ousobretenses.

    3.24 distribuidor intermedirio (DI): Distribuidor que interliga cabos primrios de primeiro nvel e cabos primrios desegundo nvel.

    3.25 distribuidor secundrio (DS): Distribuidor que interliga cabos primrios de primeiro ou segundo nvel e cabossecundrios.

    3.26 distribuidor geral de telecomunicaes (DGT): Distribuidor que interliga todos os cabos primarios de primeiro nvel.

    3.27 meio de transmisso: Meio fsico utilizado para o transporte de sinais de telecomunicaes.

    3.28 ponto de consolidao de cabos (PCC): Local no cabeamento secundrio, sem conexo cruzada, onde poderocorrer mudana da capacidade do cabo, visando flexibilidade.

    3.29 ponto de telecomunicaes (PT): Dispositivo onde esto terminadas as facilidades de telecomunicaes queatendem aos equipamentos de uma ATR.

    3.30 ponto de terminao de rede (PTR): Ponto de conexo fsica rede de telecomunicaes pblica, que se localiza napropriedade imvel do usurio e que atende as especificaes tcnicas necessrias para permitir por seu intermdio oacesso individual a servios de telecomunicaes pblicas.

    3.31 ponto de transio de cabos (PTC): Local no cabeamento secundrio onde poder ocorrer mudana no tipo decabo, ou seja um cabo redondo conectado a um cabo chato, com o objetivo de facilitar sua instalao em ambientes queexijam a instalao de cabo chato.

    3.32 rede interna estruturada: Rede projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evoluo e flexibilidadepara os servios de telecomunicaes, sejam de voz, dados, imagens, sonorizao, controle de iluminao, sensores defumaa, controle de acesso, sistema de segurana, controles ambientais (ar-condicionado e ventilao) e outros.

    3.33 sala de entrada de telecomunicaes (SET): Espao destinado a receber o cabo de entrada da operadora onde soligados as facilidades da rede primria intra e inter edifcios, podendo tambm acomodar equipamentos eletrnicos comalguma funo de telecomunicaes.

    3.34 sala de equipamento (SEQ): Espao necessrio para equipamentos de telecomunicaes, sendo freqentementesalas com finalidades especiais.

    NOTA - A SQE conectada facilidade da rede primria e rede de entrada da operadora.

    3.35 sistema campus (SC): Interligao entre diferentes prdios da instalao.

    3.36 STP (shielded twisted pair): Par tranado blindado.

    3.37 UTP (unshielded twisted pair): Par tranado no blindado, em configurao que atenua ou auxilia no cancelamentode rudo em circuitos balanceados. Um cabo de par tranado no blindado contm usualmente quatro pares de fiosconformados em um nico cabo.

    3.38 vinculao: Ligao eltrica rgida e permanente entre as partes metlicas.

  • NBR 14565:20004

    NOTA - Os nmeros 1 a 7 identificam os sete subsistemas de um sistema de Cabeamento Estruturado de Telecomunicaes.

    1 - rea de trabalho 4 - Rede primria nvel 1 7 - Cabo de interligao externo2 - Rede secundria 5 - Sala de equipamento

    3 - Armrio de telecomunicaes 6 - Sala de entrada de telecomunicaes

    Figura 1 - Representao esquemtica dos elementos principais de um sistema estruturado

  • NBR 14565:2000 5

    4 Identificao

    4.1 Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte identificao do cabeamento:

    W = primrio (P), secundrio (S) ou interligao (I);Y = UTP (U), STP (S) ou Fo (Fo)

    4.2 A identi

O que é a NBR 14565?

O que é a NBR 14565? A ABNT NBR 14565, uma norma brasileira desenvolvida pelo COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade Eletrônica Iluminação), junto a Comissão Executiva, tem como objetivo a especificação de um projeto de cabeamento estruturado.

Qual a principal norma da ABNT que rege o cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada?

A norma brasileira ABNT NBR 14565 tem como escopo especificar “um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único edifício ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e ótico.”

Quais são as normas de cabeamento estruturado?

O cabeamento estruturado, também conhecido pela sigla KET, é a disposição padronizada e organizada de conectores e meios de transmissão de informática. Ele conta com 6 normas: ANSI, TIA, EIA, ISO, ABNT e IEE, visando as melhores práticas e maior recursos dos equipamentos.

Quais normas devem ser seguidas em projetos de cabeamento estruturado?

Para iniciar um projeto de cabeamento estruturado é recomendado o conhecimento inicial das principais normas que norteiam esse tipo de projeto, como no projeto de instalações elétricas de baixa tensão temos uma norma importante a NBR5410, para os projetos de cabeamento temos duas normas equivalentes em importância: a ...