Abstract
Resumo: Em um esforço para apanhar o substrato do capitalismo contemporâneo no âmbito das políticas econômicas brasileiras, este trabalho busca identificar as formas como o desaparecimento das regras e das fronteiras deixa o capital entregue as suas próprias leis de movimento. Nesse sentido, propõe que um quadro aproximativo do capitalismo contemporâneo pode ser desenhado por meio do conceito de economia desregrada, argumentando que a construção de circuitos internacionais produtivos e, principalmente, financeiros de valorização do capital responde pelo desmantelamento do padrão global de desenvolvimento herdado do pós-guerra. Assim, pois, a financeirização da riqueza, exponenciada pelas inovações dos instrumentos financeiros e desregulação dos mercados que caracterizam as políticas Econômicas ocidentais das últimas décadas, ao tempo em que preside a lógica de valorização do capital, não faz mais que tornar clara o objetivo precípuo do capitalismo: a expansão da riqueza abstrata. E justamente no seio das teorias econômicas que elencamos os elementos teóricos fundamentais para se situar a temática das transformações recentes no interior de uma lógica imanente a economia moderna.
A política e a economia são duas áreas distintas, mas o mesmo tempo se complementam. Você sabe como?
Para descobrirmos se a política e a economia andam juntas, primeiro temos que saber de alguns detalhes. Dentro da política existem três tipos de poder: político, econômico e ideológico.
O poder político é sempre legal e legítimo: é aquele exercido pelo principal governante de uma sociedade. O ideológico age mediante ideais, princípios, normas e valores para o controle e domínio do povo, determinando formas de pensar e agir. Já o poder econômico envolve diretamente o consumo, gastos e qualquer tipo de influência financeira e/ou monetária.
Segundo Aristóteles: “o homem é, naturalmente, um animal político”. O que isso significa? A palavra “política” vem do grego “pólis”, que simbolizava as cidades-estado que na época controlavam a sociedade. Aristóteles quis dizer, basicamente, que desde o nosso nascimento fazemos parte de uma comunidade que possui regras, condutas e hábitos.
Medidas econômicas e questões políticas
A economia segue por um caminho similar. A palavra vem do grego “oikonomos”, que significa “aquele que administra o lar”. A economia administra as questões financeiras e monetárias do país de acordo com as políticas e medidas estabelecidas pelo poder econômico do nosso governo — ou seja, a relação é direta.
Sem a política, jamais seria possível criar planos econômicos e soluções viáveis para administrar o capital, seja ele individual ou coletivo.
Então, sim, política e economia andam juntas. No Brasil, existe uma política econômica responsável por cuidar de todos os assuntos relacionados a dinheiro e ela se divide em alguns segmentos.
Política monetária
É o conjunto de decisões que as autoridades monetárias adotam com a finalidade de tornar estável o valor do dinheiro e evitar desequilíbrios permanentes na balança comercial. Gerencia a liquidez da economia, ou seja, o controle da moeda e usa a taxa de juros para estimular ou desacelerar a economia (e evitar a inflação), buscando equilibrar ou estabilizar.
Política fiscal
É a política econômica que trata dos métodos de gasto e tributação de bens e serviços, afim de influenciar a economia, podendo controlar dessa forma a entrada e saída de dinheiro que está na mão da população. Também chamada de “política orçamental”, tem a função de garantir a estabilização da macroeconomia, distribuição de renda e a alocação de recursos.
Política cambial
Fonte: Politize!
A política cambial envolve o dinheiro de outro país, como o dólar e o euro. Dependendo da taxa cambial, as indústrias lucram porque importam produtos por um preço pequeno. O câmbio é o mecanismo que trata do valor das moedas estrangeiras aqui no Brasil e em outros países. Ele influencia as exportações, importações, viagens e qualquer outro fator que envolve transações entre o nosso país e o estrangeiro.
A interligação
Agora que você já sabe como funcionam as políticas econômicas, está na hora de saber que também não é só isso que interliga a economia com a política.
Acontecimentos diários dentro do Câmara dos Deputados e do Senado abalam a economia em diversas formas. Exemplo: notícias a respeito da reforma da previdência, PECs (Proposta de Emenda Constitucional), medidas provisórias e reformas trabalhistas constantemente fazem o índice da bolsa de valores subir ou descer.
Decisões do governo, em geral aprovação de leis e políticas de estímulo à economia, alteram dados como o PIB (colocar o hiperlink), a inflação, emprego e desemprego, produção industrial, entre outros dados econômicos.
Neste vídeo, o economista Ricardo Amorim explica um pouco sobre a relação entre Política e Economia, confira:
Você pode conferir uma matéria que une esses dois elementos neste link. Continue nos acompanhando e fique atento às novidades!
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