Qual a finalidade da radiografia de tórax na incidência AP em decúbito lateral?

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Qual a finalidade da radiografia de tórax na incidência AP em decúbito lateral?

Imaginologista em GPI Caxias, Assim Saúde, ProEcho, CRTR-RJ

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Qual a finalidade da radiografia de tórax na incidência AP em decúbito lateral?
Qual a finalidade da radiografia de tórax na incidência AP em decúbito lateral?

  1. 1. PROFESSOR: Magno Cavalheiro Faria PORQUE IMAGEM É TUDO!
  2. 2. BONTRAGER Básicas 1-PA Ortostáticos 2- Perfil esquerdo. Especiais 1- Decúbito dorsal ou semi-ortostático. 2- Decúbito lateral em AP. 3- AP lordótica, Apicolordótica ou Fleischner . 4- Oblíquas anteriores (OAD/OAE). 5- Oblíquas posteriores (OPD/OPE). 6- Decúbito Lateral Direito ou Esquerdo com Raios Horizontais.
  3. 3. Tamanho do Filme: Os filmes precisam ter tamanhos que incluam todo o CPP e estruturas adjacentes de interesse. 35x43cm, 35x35cm ou até mesmo 24x30 para incidência de apicograma se o interesse for somente os ápices pulmonares. Distância Foco Objeto Filme (DFoFi): A DFoFi deve ser de 1,80m sendo no mínimo de 1,50m, pois quanto maior a DFoO menor será a penumbra e a distorção da imagem. Uma exceção é a realização de exames no leito, centros cirúrgicos e enfermarias, em que os aparelhos transportáveis, por muitas vezes não tendo recurso de distância maior que 1,20m PA ou AP: A radiografia de preferência é PA, devido a localização anatômica do coração em sua parte anterior, posterior ao externo com o ápice localizado no encaixe do espaço da 5º costela anterior, sendo assim, quanto mais próximo a estrutura estiver do RI (chassi), mais real possível será o seu tamanho.
  4. 4. Técnica Utilizada: A técnica empregada em exames de tórax deve ser realizada com alto KV e baixo MA, pois a radiografia precisa apresentar uma técnica que atenue o contraste das estruturas adjacentes do tórax. O tempo sendo o mais curto possível para diminuir a falta de nitidez da imagem causada pela movimentação do paciente ou de estruturas com movimentos autônomos. (Coração) Paciente geriátrico: O posicionamento convencional do exame do tórax torna-se às vezes muito difícil em pacientes muito idosos que estejam ou não em cadeira de rodas. Nestes casos fazemos o AP de tórax com o paciente sentado num banco ou numa cadeira sem encosto. Quando acontecer do paciente ter dificuldade de fazer a apnéia inspiratória, para evitar que a radiografia saia tremida, devemos ordenar que o paciente apenas prenda a respiração na hora da exposição.
  5. 5. Paciente Obeso: Na radiografia de tórax em pacientes obesos, às vezes torna-se difícil obtermos um bom padrão porque após termos usado o máximo de KV, só nos resta a opção de aumentarmos o mAs. Com o aumento do mAs passamos a trabalhar com tempo longo, o que nos tira o detalhe do mediastino, por causa do movimento do coração e vasos da base. Para minorar este problema, devemos diminuir a DFoFi de 30 cm, isto é, se tivermos realizado a radiografia na distância de 1,80 m passaremos a 1,50 m. Paciente gestante: No exame radiológico de tórax da gestante devemos ter o cuidado de colocar um avental plumbífero ao nível das cristas ilíacas e diafragmar o feixe de radiação exclusivamente para o tórax. Sempre devemos evitar repetir radiografias e para isso aumentamos 5 kV em média na constante do aparelho com a finalidade de diminuir a possibilidade de repetição por ter saído fraca.
  6. 6. Criança Chorando: Na hora da exposição devemos surpreender a criança numa fase inspiratória. Para obtermos uma boa radiografia utilizando esta técnica, devemos usar o maior mA, com a finalidade de trabalharmos com tempo curto, para evitar o flou cinético. As radiografias de tórax da criança podem ser feitas sem bucky. Criança com menos de 4 anos: Se não houver indicação de pesquisa de nível líquido, pode-se fazer de rotina em crianças menores de 4 anos as radiografias de tórax em decúbito dorsal (AP) e decúbito lateral (perfil). Esta providência apresenta grande vantagem de conseguirmos radiografias em AP e perfil rigorosos, escolhermos com maior facilidade uma fase inspiratória, e a maior comodidade na fixação do posicionamento.
  7. 7. Criança com pesquisa de nível líquido: Quando interessa a pesquisa de nível líquido colocamos a criança sentada numa das extremidades da mesa de exame e entramos com o RC horizontal. Um acompanhante deve fixar os braços da criança de encontro aos bordos laterais e a porção anterior do tórax deve estar o mais próximo possível do filme. No perfil, a criança fica sentada de lado, com os braços totalmente erguidos fixados pelo acompanhante e o chassi mantido em contato direto com a parede lateral do tórax.
  8. 8. Criança com pesquisa de nível líquido: Quando interessa a pesquisa de nível líquido colocamos a criança sentada numa das extremidades da mesa de exame e entramos com o RC horizontal. Um acompanhante deve fixar os braços da criança de encontro aos bordos laterais e a porção anterior do tórax deve estar o mais próximo possível do filme. No perfil, a criança fica sentada de lado, com os braços totalmente erguidos fixados pelo acompanhante e o chassi mantido em contato direto com a parede lateral do tórax.
  9. 9. Paciente Mastectomizado: Normalmente para pacientes que apresentam volumosas mamas são necessárias duas radiografias. A que demonstra bem o lado que tem a mama, normalmente fica muito forte para campos pleuro-pulmonares no lado mastectomizado. Assim, temos que fazer uma outra radiografia com menos 5kVp aproximadamente para o lado que a mama foi retirada.
  10. 10. Massa Pulmonar Opacidade razoavelmente circunscrita na base do pulmão esquerdo medindo mais de 3,0cm
  11. 11. Nódulo Pulmonar Opacidade razoavelmente circunscrita na base do pulmão direito medindo menos de 3,0cm
  12. 12. Nódulo no ápice pulmonar Esta incidência é demonstrada em Posicionamento radiológico para ápices Pulmonares. Incidência de Fleshnner, podendo também Ser realizada com o paciente encostado no Bucky mural e angulação cefálica de 30º Incidência de Fleshnner ou apicograma
  13. 13. Enfisema pulmonar Pacientes efisematosos apresentam grande volume de ar residual, portanto deves-se diminuir em média 8Kv pois as radiografias de pacientes com essa patologia ficam hipertransparentes ou hipodensas.
  14. 14. Exemplo de nível hidroaéreo para derrame pleural
  15. 15. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal RC: 18 a 20 Abaixo da proeminência cervical _I_ ao RI > em T7 DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente em ortostático, bípede e deambulando com PMS alinhado ao plano vertical do bucky, pés ligeiramente abduzidos. Queixo levemente hiperflexionado. Colocando a região volar da mão para a fora . Ombros rodados para região anterior para permitir que as escápulas saiam do CPP. Assegurar de que não haja rotação nenhuma do tórax.
  16. 16. O que se quer visualizar em RX de tórax?
  17. 17. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal RC: 18 a 20 Abaixo da proeminência cervical _I_ ao RI > em T7 DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente sentado na maca ou na extremidade da mesa com PMS alinhado ao plano vertical do bucky. Queixo levemente hiperflexionado. Colocando a região volar da mão para a fora ou abraçando o chassi. Ombros rodados para região anterior para permitir que as escápulas saiam do CPP. Assegurar de que não haja rotação nenhuma do tórax
  18. 18. Chassi: 35x43 Longitudinal RC: _I_ ao RI > em T7 Ou Borda Inferior da Escápula em T4 (Segundo Boisson) DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente em ortostático com o lado esquerdo contra o RI (chassi). Braços levantados apoiando sobre a cabeça. Plano coranal do corpo perpendicular ao RI. (perfil verdadeiro) sem rotação. A base do tórax em seus recessos costofrênicos no aumento da DOFi ou DORI com os feixes divergentes irá proporcionar um aumento na imagem. Abaixar um pouco o chassi para que não corte os recessos costofrênicos.
  19. 19. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal 5 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular 5º Cefálico _I_ ao esterno DFoFi: 1,00m (no mínimo) Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente em decúbito dorsal (supinado) ou semi ereto, com o PMS alinhado a LMM horizontal ou vertical. Braços ligeiramente afastado do tórax. Virar anteriormente os ombros do paciente para desassociar a escápula do CPP. Neste tipo de Exame não consegue-se fazer inspiração total; Paciente demonstrará um possível aumento da área cardíaca.
  20. 20. Chassi: 35x43 Horizontal DFoFi: 1,80m 8 a 10 cm abaixo da incisura Respiração: Segunda Inspiração Total jugular _I_ ao RI > T7 Também denominada incidência de Müller, deve-se utilizar um objeto radioluscente ou radiotransparente para desassociar o CPP da maca. O paciente precisa estar nesta posição no mínimo de 5min para que o líquido na cavidade pleural se desloque para o lado do pulmão que estiver para baixo . (Em caso de pneumotórax: colocar o lado de interesse para cima). Em caso do paciente tiver pneumotórax e não derrame pleural, fazer uma incidência com expiração.
  21. 21. Lesão de derrame pleural detectado apontado pelas setas, mostrando acúmulo anormal de nível hidroaéreo no lobo pulmonar direito. Grande espessamento com imagem hiperdensa.
  22. 22. Chassi: 35x43 Horizontal 9cm abaixo da incisura jugular _I_ ao RI > T7, no meio do corpo do esterno DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente com a parte póstero superior contra o RI em ortostático com o PMS alinhado a LMM vertical. Afastado cerca de 30cm da parte ínfero posterior. Se o paciente Não conseguir ficar em bípede, colocá-lo em DD e angular o RC de 15 a 20º cefálico.
  23. 23. Chassi: 35x43 Longitudinal RC: 18 a 20 Abaixo da proeminência cervical _I_ ao RI > em T7 Ou em T4 na borda inferior da escápula (Boisson) DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente em ortostáse com uma obliqüidade de 45º da região anterior para o RI. Braço da região de interesse levantado apoiado acima da cabeça com a outra mão na cintura com a parte volar da mão voltada para fora. Queixo levemente levantado. OBS: A região de interesse nas oblíquas anteriores é sempre o lado mais afastado. Para pesquisa de patologias associadas ao coração é necessário uma obliqüidade de 60º
  24. 24. Chassi: 35x43 Longitudinal RC: 8 a 10cm Abaixo da incisura jugular _I_ ao RI > em T7 na linha hemi-clavícular DFoFi: 1,80m Respiração: Segunda Inspiração Total Paciente em ortostáse com uma obliqüidade de 45º da região posterior para o RI. Braço da região de interesse levantado apoiado acima da cabeça com a outra mão na cintura. Queixo levemente levantado. OBS: A região de interesse nas oblíquas posteriores é sempre o lado mais próximo. Para pesquisa de patologias associadas ao coração é necessário uma obliqüidade de 60º
  25. 25. Will Rogers PROFESSOR: Magno Cavalheiro Faria PORQUE IMAGEM É TUDO!

Qual o objetivo de se realizar uma radiografia do tórax em incidência lateral?

Incidência decúbito lateral com raios horizontais Também chamada de incidência de Laurell, serve para a avaliação de derrame pleural. O paciente fica em decúbito lateral e o feixe da radiação entra no sentido horizontal.

Por que em uma radiografia de tórax em incidência PA é preferível a uma AP?

Incidência posterior-anterior (PA) Na prática, a face que está próxima a placa do equipamento de raio x é a que aparece mais nítida nas imagens. Por isso, essa incidência é recomendada quando se deseja observar a parte anterior da área examinada.

O que significa RX de tórax AP?

Já uma radiografia Antero-Posterior (AP) indica que o feixe de raios X penetrou o tórax pela região anterior, saindo pelo dorso. Nesse caso, partes que estiverem mais próximas às costas aparecem com maior nitidez.

Qual a finalidade do AP Lordotico de tórax?

- Este exame é utilizado para a avaliação da área cardíaca, dos pulmões e do mediastino. - As principais indicações são para avaliação e seguimento de pneumonias, screening de tumores pulmonares, avaliação da área cardíaca, investigação de derrames pleurais, estudo de doenças intersticiais pulmonares e de enfisema.