O plano de cuidados de enfermagem é uma ferramenta do processo intelectual de enfermagem que ajuda a estruturar a prestação de cuidados de enfermagem às pessoas. Possibilita expor, organizar e discutir a assistência de enfermagem prestada pelo enfermeiro . Reúne todas as ações que o enfermeiro aplicará aos agravos à saúde apresentados pela pessoa coletada por meio da coleta de dados de enfermagem e da anamnese até suas reavaliações. Show
Características do plano de cuidados de enfermagem
Elementos do plano de cuidadosO plano de cuidados de enfermagem consiste principalmente em um diagnóstico de enfermagem . Relaciona o diagnóstico aos fatores contribuintes do problema de saúde identificado e aos dados objetivos e subjetivos apresentados pela pessoa. Frente ao diagnóstico estabelecido, agrupa os cuidados a serem realizados e permite classificá-los de acordo com sua importância. Inclui as metas do atendimento, os resultados esperados, bem como sua avaliação. O plano de cuidados pode ser formulado para prevenir um problema, resolver um problema, bem como caminhar em direção a um estado de bem-estar. Eles seguem o mesmo processo para evitar que certos problemas apareçam e para continuar a proteger a saúde. Integração no processo de cuidadoOs planos de cuidados de enfermagem são feitos por meio do processo de enfermagem, também conhecido como processo de enfermagem. Primeiro, o enfermeiro coleta dados subjetivos e objetivos por meio da coleta de dados de enfermagem ou do histórico . Ele os organiza em um modelo sistêmico de acordo com uma grade (como a das quatorze necessidades ). Essa etapa possibilita identificar as áreas em que a pessoa em tratamento apresenta necessidade de cuidados de enfermagem . A partir disso, o enfermeiro formula um diagnóstico de enfermagem que inclui a argumentação dos fatores contribuintes e dos sintomas apresentados pela pessoa. Após ter determinado o diagnóstico de enfermagem, o enfermeiro deve propor os resultados esperados diante dos problemas e estabelecer os objetivos gerais do cuidado. O método de formulação dos resultados esperados permite refinar a escolha do diagnóstico, estabelecendo qual critério deve estar presente na ausência do problema e determinar o diagnóstico de enfermagem predominante. Os resultados esperados e as metas de atendimento são formuladas com um prazo. Após a formulação dos objetivos, são solicitadas as intervenções de enfermagem. O objetivo das intervenções é levar a pessoa à cura ou ao bem-estar e são específicas para cada pessoa. As intervenções são detalhadas para que cada ator de saúde possa lê-las e se enquadrar no plano traçado para seguir um rumo comum. A avaliação de enfermagem é feita no final do período. É formulado se a pessoa atingiu ou não os objetivos. Os novos dados coletados no momento do prazo são analisados e permitem determinar se o plano de cuidados deve ser mantido, interrompido ou modificado. Se o plano era baseado na resolução de um problema que a pessoa resolveu, o plano é interrompido. Se a pessoa não resolveu o problema, ou se o plano de cuidados foi estabelecido no contexto de uma condição crônica ou diante de um problema recorrente, ele é mantido e dá novo prazo. ApêndicesBibliografia
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CIENCIA Y ENFERMERIA 8 (2), 2002 UTILIZAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS COMO ESTRATÉGIA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM1THE USE OF NURSING CARE PLAN AS A STRATEGY TO USO DEL PLAN DE CUIDADO COMO ESTRATEGIA DE ELIANE MARINA PALHARES GUIMARES1, CARLA APARECIDA SPAGNOL2, RESUMO Este estudo analisou a utilização do plano de cuidados como estratégia para sistematizar a assistência de enfermagem e identificou fatores que têm facilitado ou dificultado sua utilização nas unidades de internação. Trata-se de um estudo de caso realizado em um hospital universitário de Belo Horizonte/MG. Os dados foram coletados através de entrevistas com enfermeiros, cujos resultados revelaram que o plano de cuidados é um instrumento que sistematiza a assistência, se elaborado e atualizado de forma individualizada, conforme as necessidades dos pacientes. Para alguns enfermeiros, a importância do plano de cuidados é questionável, pois limitações de ordem institucional dificultam sua implementação. Palabras chaves: Plano de cuidados, Sistematização de cuidado de enfermagem. ABSTRACT This study analyzed the use of Nursing Care Plan as a strategy to systematize Nursing Care and identified factors that are helping or impairing its utilization in inpatient units. It is a case study launched at the Federal University of Minas Gerais University Hospital. Data were collected through interviews with nurses and results showed that the care plan is a tool that systematizes the care if individualized, elaborated and updated according to patients' needs. As reported by some nurses, the importance of the care plan is doubtful due to institutional limits that impair its implementation. Keywords: Care plan, Care systematization, Nursing care. RESUMEN Este estudio analizó el uso del plan de cuidado como estrategia para sistematizar la atención de enfermería e identificó factores que han facilitado o dificultado su uso en las unidades de hospitalización. Se trata de un estudio de caso realizado en un Hospital Universitario de Belo Horizonte/MG. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas con enfermeros, cuyos resultados revelaron que el plan de cuidados es un instrumento que sistematiza la atención, si se elabora y actualiza de forma individualizada, conforme con las necesidades de los pacientes. Para algunos enfermeros, la importancia del plan de cuidados es cuestionable, pues limitaciones de orden institucional dificultan su implementación. Palabras claves: Plan de cuidado, Sistematización del cuidado, Cuidado de enfermería. Recepcionado: 12.07.2001. Aceptado: 28.06.2002. INTRODUÇÃO O processo de enfermagem é constituído de várias etapas, denominadas de formas diferentes, conforme seus autores e suas teorias. O processo de enfermagem é composto de cinco fases seqüenciais e inter-relacionadas- histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação (Iyer P.W. et al., 1993). "O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas visando à assistência ao ser humano" (Horta, W. de A., 1979). O plano de cuidados de enfermagem constitui-se em um instrumento utilizado pelo enfermeiro para auxiliar no cuidado ao paciente, sendo uma das etapas do processo de enfermagem. Collingwood citado por Chaccur (1984) afirma que o plano de cuidados é um instrumento utilizado para auxiliar na individualização do cuidado do paciente; descreve qual cuidado o paciente deverá receber e como esse cuidado poderá ser melhor executado. Constitui um roteiro das ordens ou
prescrições de enfermagem, e como tal só será utilizado mediante um planejamento. Para as referidas autoras, os enfermeiros que adotam uma gerência participativa, devem selecionar e implementar instrumentos que auxiliem no acompanhamento e avaliação da qualidade da assistência prestada. Sendo o plano de cuidados um destes instrumentos, toda a equipe que cuida dos pacientes deve estar envolvida na sua elaboração,
tendo em vista ser este um instrumento de orientação para o trabalho, buscando adequar o atendimento prestado às reais necessidades dos clientes. Deste modo, não devem ser considerados definitivos ou únicos, pois precisam ser revisados sempre que a condição do cliente modificar. A forma de registro do plano é também um fator importante. Segundo Silverthor e Wood citados por
Chaccur (1984) o plano deverá ser escrito a lápis para que as mudanças possam ser feitas facilmente, devendo ser revisado quando as necessidades dos pacientes mudarem. Esta afirmação é questionável, pois se acredita que o plano de cuidados não é reconhecido institucionalmente em alguns hospitais, por ser este um dos motivos que faz com que o mesmo deixe de ser um documento legal. O plano de cuidados pode ainda ser utilizado como forma de avaliação da assistência prestada ao paciente, permitindo dessa forma, serem confrontadas diariamente as prescrições de enfermagem com o registro dos procedimentos realizados. No entanto, na prática profissional, vários fatores tais como: quadro de pessoal reduzido, sobrecarga de trabalho, falta de preparo do pessoal para atender a necessidade do trabalho, bem como fatores inerentes ao processo gerencial, como a
administração de recursos materiais, físicos e de comuni- cação, têm dificultado a elaboração, avaliação e atualização do plano de cuidados como atividade exclusiva do enfermeiro. Observa-se também que os enfermeiros em sua formação não têm recebido orientações suficientes para a utilização do processo de enfermagem ou apenas do plano de cuidados, como forma de sistematização do trabalho. Sendo o processo de enfermagem uma das formas de sistematizar a assistência, garantindo a organização do trabalho dentro do método científico, porque será que um gran de número de enfermeiros ainda não o adota? Aliado a esta situação observa-se que a atuação do profissional em relação à complexidade do cuidado demandado pelo cliente varia de acordo com a realidade da instituição. Constata-se que na maioria dos hospitais, independente da complexidade do cuidado, a assistência prestada aos clientes em geral é exercida pelo pessoal de nível médio e elementar que não possui qualificação específica, e os enfermeiros desenvolvem prioritariamente, atividades administrativas. Estas constatações podem ser encontradas em vários estudos demonstrando que as enfermeiras têm realizado funções de caráter administrativo burocrático e não burocrático tais como gerência da unidade, controle de materiais, medicamentos, pessoas e, o cuidado ao cliente está sendo realizado principalmente, pelo pessoal de enfermagem de nível médio e elementar (Almeida, Mendes, Trevizan, Deienno e
Guimarães). Por outro lado, os argumentos de escassez e falta de preparo do pessoal técnico, comumente relatados pelos enfermeiros, apesar de verdadeiros, não devem ser impeditivos para a execução do plano, pois endende-se que este é um dos meios pelo qual pode-se garantir um
cuidado integral ao paciente. Além disso, o plano constitui um excelente instrumento para a educação continuada, acompanhamento e avaliação do cuidado prestado, ou seja, um instrumento de gerência. Diante destas considerações delineamos como objetivos do estudo: investigar a utilização do plano de cuidados pelo enfermeiro como estratégia para sistematização da assistência de enfermagem; METODOLOGIA A presente investigação é um estudo de caso realizado dentro da abordagem qualitativa. O estudo de caso é uma caracterização abrangente para designar uma diversidade de pesquisas que coletam e registram dados de um caso particular ou de vários casos a fim de organizar um relatório ordenado e crítico de uma experiência, ou avaliá-la analiticamente
(Chizotti, 1995). Os sujeitos do estudo foram 41 enfermeiros que atuam nas unidades de
internação, nos três turnos de trabalho (manhã, tarde e noite). As entrevistas foram gravadas após o consentimento do entrevistado, garantido o sigilo e o anonimato das respostas, assim como o compromisso de utilização das mesmas apenas para fins científicos. Numa segunda etapa da coleta de dados foram realizadas discussões em grupo com os enfermeiros, sujeitos da pesquisa, a fim de apresentar o copilado das respostas das entrevistas e a partir de então, discutir os aspectos importantes da utilização do plano de cuidados e a viabilidade de sua institucionalização como estratégia para a sistematização da assistência de enfermagem. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Através dos dados de identificação dos sujeitos da pesquisa foi possível traçar o perfil do grupo de informantes constatando que 97,5% são do sexo feminino, cuja média de idade é de 31 a 35 anos, o que demonstra que os mesmos estão numa fase produtiva profissionalmente. Os dados apontam ainda que 44% dos informantes concluíram seu curso de graduação no período de 1986 a 1990 e 24% a partir de 1991. Estes dados corroboram com a literatura no que diz respeito ao perfil do enfermeiro que atua na maioria das instituições prestadoras de serviços de saúde. Conforme evidenciado na Tabela 1, 36,6% dos informantes trabalham na instituição há mais de 10 anos, o que nos leva a afirmar que o grupo tem vivência suficiente com o plano de cuidados para avaliá-lo. Um aspecto importante a ser destacado é que a maioria das atividades relacionadas ao plano de cuidados, ainda está centrada no turno da manhã. De acordo com Tabela 2, a maior parte do grupo está lotada neste turno, o que pode ser confirmado através da distribuição destes profissionais, em que a proporção de enfer- meiros no turno da manhã é maior em relação aos demais turnos. A análise dos dados obtidos nas entrevistas nos permitiu a identificação das seguintes categorias: "importância do plano de cuidados na prestação da assistência" e "fatores facilitadores e dificultadores para a implementação do plano de cuidados na instituição". Na categoria "importância do plano de cuidados", uma parte dos sujeitos entrevistados acredita que ele é um instrumento que sistematiza a assistência, constituindo-se em um roteiro prático das ações de enfermagem, desde que seja atualizado e individualizado conforme a demanda assistencial de cada paciente. Esta afirmação pode ser constatada através das seguintes falas: "... é válido quando atualizado"; "Sistematiza o trabalho"; "Imprescindível para nortear a assistência para determinado paciente"; "Favorece o cumprimento dos horários de rotina, determinando ordens de prioridades". Foi considerado também como forma de planejamento, de acompanhamento e de avaliação da assistência, além de economizar e racionalizar o tempo. Temos como exemplo as seguintes falas: "Essencial para o planejamento e supervisão do cuidado"; "Economia de tempo; "Racionaliza o trabalho"; "Obriga a avaliar e evoluir o paciente"; "É um instrumento de avaliação e melhora a qualidade da assistência". Para alguns autores como Kurcgant
citada por Guimarães et al. (1999), "o plano de cuidados é um agente de comunicação que necessita ser atualizado a cada modificação das necessidades do paciente, nas 24 horas do dia" e para Leino citado por Chaccur (1984) "um plano de cuidados individualizado ajuda a
garantir segurança, continuidade e cooperação". Diante destas considerações é possível afirmar que as necessidades dos pacientes evidenciadas na avaliação do seu estado geral, bem como, na sua evolução, são pontos de partida para a elaboração do plano de cuidados e, este, por sua vez, é fundamental para a execução das atividades da equipe. Desta forma consideram que este instrumento orienta a execução dos cuidados, estabelecendo prioridades e seqüência na execução dos mesmos. O tempo ou a falta de tempo é uma queixa geral e um forte obstáculo, comprometendo assim, a importância do processo de enfermagem, sem contar com problemas como número reduzido
e preparo inadequado de pessoal que compõe a equipe (6). Além disto, muitos experimentam insegurança para execução das tarefas a eles delegadas, principalmente no que se refere à prescrição de enfermagem. Na categoria "fatores
facilitadores e dificultadores para a implementação do plano de cuidados na instituição", percebe-se que vários fatores têm impedido a implementação do plano de cuidados como um instrumento de sistematização da assistência nas unidades em estudo. Em decorrência desta situação, a atualização diária destes planos também se vê comprometida, uma vez que a lotação de enfermeiros nas unidades não se dá de forma homogênea, sendo que algumas não contam com número suficiente de enfermeiros, principalmente, nos turnos da tarde e noite. Esta situação pode ser comprovada através dos seguintes fatores dificultadores apontados pelos enfermeiros: "Quadro de enfermeiros reduzido"; "Quadro de enfermeiros incompleto"; "Acúmulo de
trabalho"; "Não tem tempo de atualizar e cobrar do técnico". Outro fator dificultador apontado é a forma como o plano de cuidados é elaborado na instituição, sendo na maioria das vezes, uma transcrição da prescrição médica, o que leva ao descrédito por parte do técnico de enfermagem, uma vez que as prescrições contidas no plano não são orientadoras para suas ações junto ao paciente, além de serem repetitivas, o que pode ser demonstrado através das
seguintes falas: "...cultura do enfermeiro de copiar a prescrição médica, não ter o hábito de fazer exame físico e não levantar o diagnóstico do paciente por falta de tempo ou conhecimento"; "Descrença por parte dos técnicos no plano de cuidados, por estes se limitarem à transcrição médica". Por outro lado, nota-se um desinteresse dos enfermeiros em relação à implementação do plano de cuidados, manifestado pela falta de sistematização na prestação da assistência, além da não priorização de suas atividades, o que faz com que o enfermeiro muitas vezes exerça funções burocráticas em detrimento às atividades de natureza assistencial, como pode ser evidenciado nos seguintes depoimentos: "Não
valorização do Plano de Cuidados pelo enfermeiro, porque ele não quer fazer uma assistência sistematizada, não quer organizar e trabalha sem planejamento"; "Falta de informação do enfermeiro quanto ao quadro do paciente, patologia, evolução e cuidado que requer". Além desses, foi citada a rotatividade dos funcionários como fator dificultador que interfere na manutenção da qualidade do processo assistencial, principalmente, quando estes são provenientes de outras instituições prestadoras de serviços de saúde, onde o plano de cuidados não é um instrumento utilizado
como metodologia para organização do trabalho. Corroborando com esta situação, ressalta-se também a questão do remaneja mento interno do pessoal de enfermagem, entre unidades de internação que adotam diferentes métodos para sistematizar a assistência. Esta percepção é representada na fala: "...rotatividade de funcionários e principalmente quando é proveniente de outra instituição que não utiliza o plano de cuidados". Na análise desta situação, as autoras ponderam que o problema
identificado pode estar relacionado à ausência de uma política de educação em serviço na instituição que viabilize a implementação deste instrumento de trabalho. Isto vem
confirmar a inquietação das autoras, quando questionam a legitimidade do plano de cuidados enquanto instrumento para a sistematização da assistência de enfermagem, visto que o mesmo é feito a lápis, não é assinado pelo enfermeiro que o elaborou, não faz parte do prontuário do paciente e, além disto, não é acompanhado pela direção do Serviço de Enfermagem, como um método de trabalho. Diante desta situação, questionam o reconhecimento do trabalho do enfermeiro na instituição, como uma ação de
caráter científico que requer conhecimento técnico específico por parte do profissional. O fato de existir um impresso próprio para elaboração do plano de cuidados em algumas unidades, uma vez que é feito no mesmo impresso que a prescrição médica, é outro fator facilitador. No entanto, não se pode considerar este fato ao analisar o hospital como um todo, já que este tipo de impresso não é padronizado na instituição e tem atendido à especificidade de uma unidade. Silverthor e Wood citados por Chaccur (1984) consideram que o plano de cuidados deve ser escrito a lápis para que as mudanças possam ser feitas facilmente e revisado quando alterar as necessidades do paciente. Contrapondo a esta idéia as autoras reafirmam a sua posição de que o maior problema relacionado ao não reconhecimento do plano como um documento legal e legítimo se deve à sua forma de elaboração e apresentação. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Diante da análise dos dados foi possível identificar pontos positivos e negativos na utilização do plano de cuidados na instituição em estudo. Como pontos positivos destacamos: os enfermeiros do hospital em estudo têm experiência profissional e de trabalho na instituição suficiente para avaliar a utilização do plano de cuidados como
estratégia de sistematização da assistência de enfermagem; Quanto aos pontos negativos, foram apontados: desatualização do plano em relação à evolução do paciente; Concluindo, as autoras entendem que o plano de cuidados é um importante instrumento para a gerência, considerando que é parte integrante do processo de planejamento, execução e avaliação do cuidado de enfermagem. Diante destas considerações, apresentam algumas recomendações: definir e adotar, de acordo com a realidade institucional, uma metodologia para sistematização da assistência com base no processo de enfermagem, considerando o plano de cuidados como uma das fases
deste processo e garantindo a execução das demais etapas: levantamento de dados, diagnóstico e avaliação; BIBLIOGRAFIAS ALMEIDA, M.C.P. (1984). "Estudo do saber de enfermagem e sua dimensão prática". Tese de doutoramento. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, 1984. CIUCA, R. L. (1972). "Over the years with the nursing care plan". Nursing Outlook, v. 20, N (11): 706-711. CHACCUR, M. I. B. (1984). "Análise da implementação do planejamento da assistência de enfermagem em unidades de internação de um hospital de ensino". Rev. Bras. Enf., Brasília, 37 (3/4): 218-227. CHIZZOTTI, A. (1995). Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2 ed. São Paulo, Cortez. DEIENNO, S. R. R. (1993). "Atuação do enfermeiro em unidades de internação: enfoque sobre as atividades administrativas burocráticas e não burocráticas". Dissertação de mestrado. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. USP. FERNANDES, M. A (1987). "Processo de enfermagem aplicação em uma unidade de hospital escola do interior". Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 21: 88-99. GUIMARÃES, B.et al (1999). "O plano de cuidados sob a ótica dos técnicos de enfermagem: um estudo de caso". Rev. Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, 1 (3): 111-117. GUIMARÃES, E. M. P. (1995). "Sistemas de informação: subsídios para a organização e utilização na coordenação da assistência de enfermagem". Dissertação de mestrado. Escola de Biblioteconomia. UFMG. HORTA, W de A. (1979). Processo de enfermagem. São Paulo, EPU/ EDUSP. IYER, P. W. et al. (1993). Processo e diagnóstico em enfermagem. Trad. Regina Machado Garcez. Porto Alegre, Artes Médicas. KURCGANT, P. (1976). "Plano de Cuidados de Enfermagem: necessidade administrativa". Enf. Novas Dimens., São Paulo, 2 (3): 139-141. MENDES, D.C. (1985). "Assistência de enfermagem e administração de serviços de enfermagem: a ambigüidade funcional do enfermeiro". Rev. Bras. Enf., Brasília, 38 (3/4): 257-265. TREVIZAN, M. A.(1988). Enfermagem Hospitalar: administração & burocracia. Brasília, UnB. 1Enfermeira. Professora Assistente das disciplinas da Área de Administração em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.Mestre em Ciencias da Informacao. Doutoranda em Emfermagem/EERP/USP. Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil. E-mail:. 2Enfermeira. Professora Assistente das disciplinas da Área de Administração em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Enfermagem. Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil. E-mail: . 3Aluna de graduação da EEUFMG. Bolsista de Iniciação Científica. Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil. 4Enfermeira do Hospital das Clínicas-UFMG. Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil. Quais são os planos de cuidados da enfermagem?O plano de cuidados de enfermagem é a determinação global da assistência que um paciente deve receber, após diagnóstico.. Sinais vitais;. Higiene corporal;. Alimentação;. Cuidados com procedimentos;. Cuidados com medicamentos;. Educação em saúde para a criança e para a família.. O que são os planos de enfermagem?O que é planejamento de enfermagem? Planejamento de enfermagem é a identificação e definição das intervenções preventivas ou terapêuticas direcionadas ao paciente. Seu objetivo é evitar, mitigar ou solucionar um problema.
Quais são os 5 cuidados de enfermagem?Quais são os principais cuidados de enfermagem?. Monitorar sinais vitais é o básico em cuidados de enfermagem. ... . Aplicar medicamentos é feito nos cuidados de enfermagem. ... . Promover a segurança do paciente. ... . Prevenir complicações de doenças. ... . Realizar procedimentos básicos são cuidados de enfermagem. ... . Prevenção de lesões por pressão.. Como fazer plano de cuidado enfermagem?Prover um cuidado contínuo: por meio da comunicação, para adaptar o plano às vontades do paciente naquele momento. Criar uma definição de prioridades: enfatizar as observações latentes e o que os enfermeiros podem fazer a respeito. Servir como guia para equipe saber como lidar com cada paciente.
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