Quais são as principais portas de entrada dos fungos no hospedeiro?

A bactéria Curtobacterium flaccumfasciens subsp. flaccumfasciens também ataca as raízes causando murcha vascular nas plantas. Porém, essa patógeno tem sobrevivência limitada no solo, e é tratado em detalhes no tópico sobre doenças foliares.

Vários nematoides infectam a cultura do feijoeiro no Brasil, e há relatos do aumento de danos causados por esse grupo. Por isso, atenção especial deve ser dada às espécies de Meloidogyne spp. e Pratylenchus spp. Além dos danos causados ao sistema radicular por essas espécies, a interação entre fitonematoides e fungos causadores de podridões radiculares pode aumentar a severidade de suas doenças, pois os danos causados pelos nematoides são porta de entrada dos fungos. Assim, mesmo que a densidade de inóculo de ambos não seja alta, os nematoides podem aumentar os danos no sistema radicular das plantas e reduzir ainda mais sua produtividade. Os fungos que sobrevivem no solo possuem estruturas de resistência que facilitam a sua sobrevivência no solo por vários anos, mesmo sem plantios de feijão-comum. Essas estruturas de resistência são transportadas pelo solo infestado ou por lotes de sementes não tratados. Na ausência de medidas de controle, a cada plantio as plantas infectadas produzirão novas estruturas de resistência, mantendo sempre alto o número de unidades de propagação dos fungos no solo. Vários dos fungos que atacam raízes colonizam matéria orgânica morta (são saprófitas) como restos culturais, o que também facilita sua sobrevivência em longo prazo. O trânsito de máquinas agrícolas, trabalhadores e animais em áreas infestadas auxilia na dispersão dessas estruturas de sobrevivência na lavoura já infestada, e pode também levar os patógenos para outras áreas. A água de irrigação também pode transportar propágulos desses patógenos.

Mela (Thanatephorus cucumeris)

A mela do feijoeiro-comum é causada pela Rhizoctonia solani AG-1 (grupo de anastomose 1, uma variação da espécie). Esse patógeno também causa mela nas culturas da soja e do algodão, além da queima das bainhas no arroz, portanto rotações com essas culturas devem ser evitadas. Plantas daninhas, especialmente as de folhas largas, também são afetadas pelo agente causal da mela e devem ser devidamente eliminadas.

O clima favorável à mela é de temperaturas altas e chuvas frequentes. Quando a doença ocorre em período mais seco, surgem pequenas manchas necróticas (de 5 mm a 10 mm de diâmetro) de centro marrom e margens verde-oliva nas folhas, que geralmente são destruídas em 2 ou 3 dias. Sob alta umidade, são formadas pequenas manchas úmidas, tipo escaldadura (Figura 1), de cor verde-acinzentada, com as margens castanho-avermelhadas, que podem atingir folhas, caule e vagens, formando uma “teia micélica”, que afeta toda a planta e as plantas vizinhas. Normalmente, ocorre uma grande desfolha, mas a teia micélica pode impedir a desfolha total, porque ela interliga as folhas às outras partes da planta. Nessas folhas secas, presas ao caule, é produzido um grande número de escleródios de cor castanho-clara, arredondados e pequenos, com menos de 1 mm de diâmetro.

Fotos: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 1. Sintoma de escaldadura causada pela mela (A) e escleródios de Thanatephorus cucumeris formados (B) em plantas de feijoeiro-comum.

Existem várias alternativas para o controle da mela no feijoeiro, como o uso de sementes sadias, o plantio sobre palhada (de preferência de braquiárias) e o plantio de cultivares de porte ereto. O plantio de cultivares de porte ereto faz com que haja menor contato entre plantas doentes e suas vizinhas e menor período de molhamento foliar, retardando a disseminação da doença. As cultivares precoces também ficam menos tempo expostas à mela e podem escapar parcialmente da doença.

A época ideal de plantio da cultura em áreas com histórico da mela deve permitir que o florescimento e a formação de vagens do feijoeiro ocorram sob condições climáticas desfavoráveis à doença, principalmente no período menos chuvoso. O microclima úmido e sombreado formado pelo fechamento das fileiras na fase de reprodução facilita bastante o progresso da mela. Outro fator que colabora na formação do ambiente inadequado à mela é o espaçamento entre fileiras. Quanto menos adensado o plantio, menor a retenção de umidade em torno da planta. A formação de palhada ou cobertura morta sobre o solo destaca-se entre as práticas culturais mais eficientes para o manejo da mela, em especial quando formada com 6 t/ha–8 t/ha de massa seca após a dessecação de braquiárias (Urochloa ruziziensis ou Urochloa brizantha). A palhada das braquiárias tem vantagem sobre a de outras espécies por degradar-se mais lentamente, protegendo a cultura por mais tempo. Dessa forma, atua como barreira física e impede que os respingos da chuva atinjam o solo, levando escleródios do patógeno para as folhas, hastes e vagens da planta.

Para o manejo integrado da mela, é importante reduzir a população do patógeno que sobrevive no solo. O controle biológico de doenças é uma prática que auxilia nesse processo. O uso de biofungicidas deve ser sempre uma prática preventiva, e recomenda-se a aplicação via barra logo após o plantio, para que ele atinja o máximo das estruturas de resistência de R. solani. O controle químico é também importante e a primeira aplicação deve ser também preventiva, antes do fechamento das fileiras (sugestão: 30 dias após o plantio). Nas áreas já infestadas, pela rapidez com que a mela pode se desenvolver, é recomendado o monitoramento frequente da doença pois há maior risco de necessidade de reaplicação do fungicida sintético.

Podridão-radicular-seca (Fusarium solani e outras espécies de Fusarium sp.)

Há várias espécies de Fusarium que causam a podridão-radicular-seca, entre as quais a principal é Fusarium solani. Os sintomas iniciais dessa doença são estrias longitudinais, de coloração avermelhada, no hipocótilo e na raiz de plântulas ou plantas jovens (Figura 2). Posteriormente, surgem lesões irregulares, avermelhadas, que coalescem com o desenvolvimento da doença, tornando-se marrons, sem margens definidas, estendendo-se até a superfície do solo. As raízes primárias geralmente são destruídas, impossibilitando as plantas de absorverem água e nutrientes da maneira adequada às suas necessidades. A fixação biológica de nitrogênio também é prejudicada pela menor área de raízes. Nos casos mais severos, o patógeno pode destruir todo o sistema radicular. Nas áreas mais infestadas, o resultado é um estande irregular, formado por plantas pouco desenvolvidas e baixa produtividade. 

Foto: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 2. Sintomas da podridão-radicular-seca do feijoeiro-comum, causada por Fusarium solani.

A podridão-radicular-seca é favorecida por temperaturas baixas, pela compactação e alta umidade do solo, comuns onde há cultivo intensivo do feijoeiro. O lançamento pela Embrapa da cultivar de feijão carioca BRS FC 402, com boa resistência à podridão-radicular-seca, possibilita grande avanço no manejo da doença. O tratamento de sementes com fungicidas sintéticos também é uma prática altamente recomendada, que pode evitar a introdução do patógeno na área de plantio ou proteger as plantas em seu desenvolvimento inicial. Há ganhos em relação à proteção de plantas, quando biofungicidas são adicionados ao tratamento sementes ou são aplicados em jato dirigido ao sulco de plantio. Procure orientação técnica para saber a compatibilidade entre produtos químicos e biológicos antes de usá-los. Além do emprego de cultivares que produzam maior volume de raízes, recomenda-se realizar a semeadura rasa, evitando-se um número excessivo de plantas na linha, fazer o plantio em solos bem drenados e fertilizados, assim como evitar ferimentos nas raízes. Em clima tropical, rotações com espécies de braquiária favorecem o controle da doença. De modo geral, práticas culturais que favoreçam a germinação rápida das sementes e o enraizamento vigoroso e profundo são recomendadas para o manejo dessa doença.

Podridão-radicular de Rhizoctonia (Rhizoctonia solani)

Esta doença radicular é causada por Rhizoctonia solani AG-4 e ocorre geralmente em solos úmidos e sob temperatura amenas ou baixas. O organismo causador dessa doença é um habitante comum na maioria dos solos cultivados e é capaz de atacar diferentes espécies vegetais. Sua importância em cultivos do feijoeiro-comum é menor do que a da podridão-radicular-seca, mas a doença causa danos principalmente em rotações com outras leguminosas, que também são afetadas pelo grupo AG-4 de R. solani. O patógeno pode afetar as sementes não tratadas poucos dias após a semeadura, que apodrecem no solo antes ou durante a germinação. Quando a infecção ocorre no estágio de plântula, o fungo produz lesões na base do caule, que resultam em morte de boa parte do sistema radicular e/ou tombamento (Figura 3). As vagens de plantas que acamam entram em contato com o solo e podem ser infectadas e apresentar lesões.

Foto: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 3. Danos em plântulas de feijoeiro, causados pela podridão-radicular de Rhizoctonia solani AG-4, com necrose e morte de raízes.

O manejo da doença inclui o emprego de sementes sadias, o tratamento da semente com fungicidas sintéticos e biológicos e as mesmas práticas culturais recomendadas para controle da podridão-radicular-seca.

Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum)

O mofo-branco é causado por Sclerotinia sclerotiorum, patógeno que possui mais de 400 plantas hospedeiras. Sua sobrevivência no solo ocorre por meio de estruturas de resistência visíveis chamadas de escleródios, que sobrevivem no solo por vários anos, mesmo sem a presença de plantas hospedeiras. Esses fatos dificultam bastante o seu manejo por rotação de culturas, e somente as gramíneas (plantas de folha estreita) são consideradas como não hospedeiras.

Após um período de condicionamento no solo, com temperaturas amenas e alta umidade, os escleródios germinam e produzem cogumelos em forma de taça chamados de apotécios. Na parte superior dos apotécios, são formados milhares de esporos (ascósporos), que são lançados ao ar. Quando atingem as flores em senescência, que caem sobre hastes ou folhas, inicia-se o processo infeccioso da planta. No feijoeiro-comum, os sintomas do mofo-branco geralmente iniciam-se no terço inferior das plantas, aproximadamente de 10 cm a 15 cm acima do solo, com a formação de micélio branco abundante, onde as flores e folhas desprendidas ficam geralmente retidas (Figura 4). O início da infecção geralmente coincide com o fechamento da cultura e o florescimento, quando pétalas de flores senescentes são colonizadas pelo fungo, que, a seguir, invade outros órgãos da planta. Dependendo do local e da extensão da necrose, a planta pode amarelecer e morrer. Não há cultivares de feijão comum resistentes ao mofo-branco, mas as cultivares de porte ereto e de ciclo precoce podem escapar parcialmente da doença. O escape ocorre pelas folhas ficarem molhadas menos tempo e pelo menor período de florescimento das plantas, que reduzem as chances de infecção.

Foto: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 4. Escleródios de Sclerotinia sclerotiorum com a formação de apotécios (A) e sintomas do mofo-branco em feijoeiro comum (B).

As recomendações para manejo do mofo-branco em feijoeiro também envolvem práticas culturais, como uso de sementes sadias e tratadas; maior espaçamento entre fileiras da cultura; proibição do tráfego de pessoas e de equipamentos vindos de áreas infestadas; inspeção da cultura durante a pré-floração e durante a floração; e busca por apotécios na superfície do solo e por infecções no estágio inicial. O controle químico do mofo-branco deve ser uma prática obrigatória e preventiva, feito logo após o surgimento simultâneo de apotécios e das primeiras flores na cultura. É igualmente importante monitorar a lavoura para ver se há necessidade de novas pulverizações. Devem ser evitadas práticas que favoreçam o adensamento da cultura, como o excesso de adubação nitrogenada.

As práticas de manejo do mofo-branco podem ser divididas em dois grupos: práticas que desinfestam o solo e práticas que reduzem o progresso da doença. A desinfestação do solo é um passo importante porque reduz a pressão da doença e facilita outras formas de manejo, como o controle químico. Um bom exemplo de redução da população de escleródios no solo ocorre com a aplicação de fungicidas biológicos, que parasitam e matam os escleródios de S. sclerotiorum. Há várias formas de uso de biofungicidas para manejo do mofo-branco, todas preventivas e que envolvem a sua aplicação via barra de pulverização ou água da irrigação.

A implantação ou manutenção do plantio direto sobre palhada é outra prática importante, por vários motivos: 1) a palhada é uma barreira física que reduz a formação de apotécios e a liberação dos esporos que infectam as plantas; 2) esse sistema favorece a proliferação de fungos e bactérias nativos dos solos que são parasitas de escleródios, formando um controle biológico natural; 3) os biocanais formados por raízes das plantas de cobertura descompactam o solo e favorecem a infiltração de água, formando um ambiente menos favorável para o patógeno. Em áreas sob clima tropical e infestadas por S. sclerotiorum, o plantio deve ser feito sobre palhada de braquiárias, que formam boa biomassa e possuem degradação lenta. Na região Sul, devem ser empregadas para formação de palhada de cereais de inverno, como aveia e trigo, que formem uma camada uniforme de palha com degradação lenta, para proteção do feijão-comum durante sua fase reprodutiva. Durante o cultivo de gramíneas adensadas para rotação, o ambiente sob o dossel fechado mantém o solo sombreado e úmido, favorecendo a germinação e o esgotamento dos escleródios sob plantas não hospedeiras.

Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)

A murcha de Fusarium ou amarelecimento de Fusarium tem início com a invasão do sistema radicular pelo fungo, que se desenvolve em direção ao xilema, causando seu escurecimento (Figura 5). As folhas tornam-se progressivamente amareladas e, em seguida, secam e caem. Plantas jovens, quando infectadas, têm seu crescimento reduzido. Em condições de campo, pode-se observar a perda de turgescência das plantas nas horas mais quentes do dia, especialmente durante o enchimento de vagens. Quando a infecção é severa, a planta não consegue impedir a infecção e murcha de forma irreversível. Em condições de alta umidade, desenvolvem-se sobre o caule estruturas de coloração rosada, constituídas de micélio e de conídios do fungo. A severidade da murcha de Fusarium aumenta com a presença de nematoides, como Meloidogyne spp. e Pratylenchus spp., cujos ferimentos nas raízes do feijoeiro-comum funcionam como porta de entrada para o Fusarium.

Foto: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 5. Escurecimento do xilema e murcha em plantas de feijoeiro, causados pela murcha de Fusarium. 

O controle da doença pode ser obtido via resistência genética do hospedeiro e por meio de práticas culturais. Como pode ser disseminado por sementes infectadas, o uso de sementes sadias e o tratamento químico de sementes são recomendados para a implantação de lavouras. Da mesma forma que recomendado para F. solani, a lavoura pode ser melhor protegida com acréscimo de biofungicidas às sementes ou ao sulco de plantio. Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli apresenta várias raças conhecidas, e é possível utilizar cultivares com resistência genética de acordo com a variação do patógeno que está presente no solo. A principal medida de manejo é preventiva, evitando a entrada do patógeno em áreas isentas, seja em sementes infectadas, seja pela água de irrigação contaminada ou solo infestado aderido nos equipamentos agrícolas. Outras medidas de manejo são as rotações de culturas com espécies de braquiárias. O patógeno pode sobreviver no sistema radicular de outras plantas, como guandu, estilosantes e crotalárias, que não apresentam sintomas dessa doença.

Podridão-cinzenta da haste (Macrophomina phaseolina)

De importância secundária há algumas décadas, a podridão-cinzenta da haste tornou-se uma das principais doenças que afetam o feijão-comum, por ocorrer na presença de veranicos. O agente causal Macrophomina phaseolina é o patógeno habitante do solo que tem preferência por estresse hídrico e temperaturas elevadas, cada vez mais frequentes nas áreas não irrigadas. As plantas podem ser infectadas durante qualquer fase do seu ciclo, e os danos são mais severos quanto mais cedo for essa infecção. As plantas são infectadas quando são originadas por sementes infectadas ou, então, pelos microescleródios do patógeno que sobrevivem no solo. Os sintomas típicos acima do solo são cancros pretos ou cinza-escuro, deprimidos, com margens bem definidas, os quais podem rodear completamente o caule (Figura 6). Acima da lesão, a plântula amarelece e murcha, e pode se quebrar na altura da lesão. As raízes também podem ficar escurecidas. Em plantas já desenvolvidas, a doença progride mais lentamente, causando raquitismo, clorose e desfolhamento prematuro, particularmente do lado onde se localiza a lesão, na qual podem aparecer massas de microescleródios. O centro da lesão torna-se cinza e aparecem numerosas estruturas denominadas picnídios, macroscópicos, porém de menor tamanho que os esclerócios. A doença raramente ocorre durante períodos de chuvas regulares ou em áreas irrigadas.

Foto: Murillo Lôbo Júnior
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Figura 6. Necrose da haste com estruturas reprodutivas de Macrophomina phaseolina em feijoeiro-comum, como resultado da podridão-cinzenta da haste.

O manejo desta doença inclui o emprego de sementes sadias e tratadas. A rotação de culturas é necessária porém limitada, por causa da ampla gama de hospedeiros do fungo, pois, além de dicotiledôneas, M. phaseolina também pode infectar milho e sorgo. Outras práticas já recomendadas para o manejo de podridões radiculares também favorecem o da podridão-cinzenta da haste, uma vez que permitam o melhor enraizamento de plantas, o aumento da matéria orgânica do solo ou a conservação de microrganismos benéficos e da umidade no solo. Nesse caso, raízes que cresçam mais profundamente podem ter contato com maior quantidade de água do que a disponível próximo à superfície do solo.

Podridão do colo ou podridão de esclerócio (Athelia rolfsii)

A podridão do colo é uma doença de importância secundária para o feijoeiro-comum e pode ser encontrada mais facilmente em regiões quentes e úmidas. Os sintomas iniciais aparecem no colo das plantas, no nível do solo, inicialmente como manchas escuras, encharcadas, estendendo-se pela raiz principal e produzindo uma podridão cortical, frequentemente recoberta por um micélio branco. Sobre as lesões se desenvolvem numerosos esclerócios arredondados, do tamanho de um grão de mostarda, inicialmente brancos e que se tornam pardos quando maduros (Figura 7). Na parte aérea, as plantas apresentam amarelecimento e desfolhamento dos ramos superiores e uma murcha repentina, irreversível e que conduz à sua morte.

Fotos: Murillo Lôbo Júnior
Quais são as principais portas de entrada dos fungos no hospedeiro?
Figura 7. Escleródios de Athelia rolfsii formados sobre o solo (A) e morte da planta do feijoeiro após a ocorrência da murcha de esclerócio (B).

As medidas de manejo da doença incluem o plantio em épocas desfavoráveis à doença, emprego de sementes sadias e tratadas quimicamente e práticas culturais, como a rotação de culturas com não hospedeiras (gramíneas), erradicação de plantas daninhas suscetíveis e aumento do espaçamento entre plantas.

Quais as portas de entrada dos microrganismos no hospedeiro?

As portas de entrada para os patógenos são as membranas mucosas, a pele e a deposição direta sob a pele ou as membranas (via parenteral). Muitas bactérias e vírus têm acesso ao corpo penetrando nas membranas mucosas que revestem os tratos respiratório, gastrintestinal, geniturinário e a conjuntiva ocular.

Quais são as portas de entrada dos vírus em um hospedeiro?

A maioria dos vírus entra no hospedeiro através das mucosas dos tratos respiratório e gastrointestinal. Alguns vírus invadem o hospedeiro pelas mucosas urogenital e conjuntiva.

Quais são as principais portas de entrada para os microrganismos o que uma bactéria precisa para crescer em um ambiente qualquer?

Os microrganismos necessitam de fontes de energia, fontes de carbono, fontes de nitrogênio, sais minerais, água, fatores de crescimento (vitaminas e outras substâncias).

Quais são as principais portas de saída ou vias de eliminação dos agentes infecciosos?

2) As vias de eliminação ou portas de saída de infecção no organismo são: pele, membranas, secreções, fezes, urina, sangue e o aparelho reprodutor.