Plaza de Armas de Lima,
PeruAs consequências da conquistaA desorganização da produção trouxe a miséria. Povos que nunca haviam conhecido a fome passaram a conviver com ela. A sífilis exterminou parte da população. Um enorme número de índios foi escravizado e pereceu em minas onde as condições de trabalho eram brutais. A religião incaica foi considerada herética e os nativos tiveram que adotar o catolicismo, querendo ou não. A cristianização foi tarefa dos jesuítas, que chegaram ao Peru em 1568. (Deve ter sido difícil para os primeiros missionários explicar aos índios a fé cristã: os “cristãos” de Pizarro não respeitavam sequer os Dez Mandamentos!). Desentendimentos com a coroa espanhola fizeram com que os jesuítas fossem expulsos da colônia em 1767, só vindo a retornar no final do século XIX. Show
O ouro dos incasNa Europa, as montanhas de ouro e prata extraídos dos países andinos pagaram exércitos, fortaleceram a Espanha, afetando a relação de forças, promoveram
alianças estratégicas e provocaram guerras. Também causaram o aprimoramento da navegação e impulsionaram uma revolução comercial que transformaria a Europa, recém-saída da Idade Média. A conquista daria aos europeus, além do feijão, do milho, do tomate e do amendoim, um alimento que viria a salvar incontáveis vidas numa época de fome endêmica: a batata. Os efeitos negativos da conquistaA corrida para o Peru provocou a decadência da agricultura e da manufatura espanholas, tornando o país dependente de outras nações europeias para se aprovisionar. A abundância de ouro e de prata provocou também uma inflação sem precedentes na Espanha: os metais preciosos valiam muito por serem raros mas, com o aumento da oferta, desvalorizaram-se. Eram necessárias quantidades cada vez maiores de moedas de ouro ou prata para comprar qualquer coisa, de alimentos a ferramentas, de terras a cavalos. Informações práticasComo ir ao PeruVeja passagens aéreas e pacotes Onde se hospedar no PeruEscolher e reservar seu hotel em Lima Escolha e reserve seu hotel em Arequipa Escolha e reserve seu hotel em Cusco Escolha e reserve seu hotel em Puno Cultura e informação tornam sua viagem ao Peru muito mais fascinante:Leia sobre a História do Peru e da sociedade inca. O Peru antes dos incas • As origens dos incas • A civilização inca A Trilha Inca • Viagem pelo Valle del Colca Mestra em História (UFRJ, 2018) Ouça este artigo: O termo genocídio indígena, quando associado aos EUA, diz respeito à diminuição da população nativa da América do Norte nos primeiros séculos da Era Moderna, provocada de maneira artificial pelos descendentes de europeus. Mortes pelas armas e por doençasO genocídio indígena no continente americano em geral começou pouco após a chegada dos europeus, ao final do século XV. Tratava-se de uma operação não sistemática e, em grande medida, não planejada, que diminuía – de forma intencional ou não – a capacidade de resistência indígena aos avanços territoriais dos europeus. Exemplos disso são o massacre de comunidades inteiras por meio da ação de exércitos ou por meio de doenças para as quais as populações nativas não tinham resistência, como a varíola, o sarampo ou mesmo uma simples gripe comum. Mais tarde, quando percebeu-se tal fraqueza, os europeus começaram a contaminar os indígenas de forma proposital, fornecendo-lhes objetos como cobertores já previamente infectados. Grupo de índios Sioux, 1877. Embora as mortes por meio militar ou viral tenham sido as primeiras, não seriam as únicas a serem utilizadas enquanto o território correspondente aos atuais EUA era ocupado. Com o passar do tempo, os descendentes de europeus desenvolviam técnicas mais sofisticadas para forçar o deslocamento dos povos nativos para longe das terras desejadas, tais como a destruição proposital do habitat natural e a matança aos animais que serviam como fonte de sustento alimentar, como o bisonte. Incêndios e confrontos entre diferentes tribos também eram provocados, além do incentivo do uso de álcool (o qual os indígenas muitas vezes não conseguem decompor em seu organismo) e esterilização forçada. Os SiouxUm caso específico que ilustra bem o processo de genocídio indígena está no ocorrido com o povo sioux. Um grupo que vivia nas terras do oeste americano e tinham a cultura baseada em uma comunhão com a natureza, em especial com os búfalos, os sioux puderam viver em relativa paz até o início do século XIX, quando os colonos iniciaram a expansão em direção à região. Na década de 1830, os nativos foram oficialmente empurrados pelo governo para viver a oeste do rio Mississippi. Pouco depois, entretanto, a guerra contra o México e a descoberta de ouro na região praticamente nulificou tal decisão, restringindo o território dos sioux à região das Montanhas Rochosas. No início da década de 1860, porém, nova reserva de ouro foi localizada ali, iniciando hostilidades militares. Em 1864, um massacre ordenado pelo coronel Chivington iniciou um confronto de guerrilha tão significativa que, apenas dois anos depois, o governo estadunidense teve que tentar negociar. Após outras escaramuças, os sioux, sob a liderança de Nuvem Vermelha, conseguiram direito a um grande território no estado da Dakota do Sul. Logo na década seguinte, porém, um boato que existiriam ouro no território sioux causou novas disputas. O novo líder sioux, Touro Sentado, resolveu se afastar do território visado para garimpagem e voltar ao nomadismo tradicional, que era, contudo, terminantemente proibido pelo governo. Assim, os sioux passaram a ser perseguidos, perdendo todas as suas terras e sofrendo com massacres pontuais que culminaram na matança em Wounded Knee, em 1890, que vitimou dezenas de mulheres e crianças. Chefe Touro Sentado, líder dos Sioux. Foto de David F. Barry, 1883. ConsequênciasAté hoje, o governo dos EUA não considera que os indígenas foram vítimas de genocídio, muito embora sua população tenha diminuído de cerca de 2 milhões, no século XVI, até aproximadamente 250.000, nos dias atuais. Em alguns estados americanos, como no Novo México, não celebram mais o Dia de Cristóvão Colombo em 14 de outubro, substituindo-o por celebrações relacionadas aos indígenas. Bibliografia https://jornalggn.com.br/historia/o-assassinato-em-massa-dos-povos-indigenas-americanos/ https://jus.com.br/artigos/18366/trail-of-tears-a-evolucao-do-direito-indigena-a-luz-dos-precedentes-da-suprema-corte-dos-estados-unidos https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/sioux-vitimas-genocidio.phtml http://www.zonacurva.com.br/sioux-os-irmaos-do-norte/ https://www.britannica.com/topic/Wounded-Knee-Massacre https://br.sputniknews.com/opiniao/2018081311945330-governo-dos-eua-nega-genocidio-indigena/ https://www.hypeness.com.br/2019/04/estados-dos-eua-troca-dia-de-cristovao-colombo-por-dia-dos-indigenas/ Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/genocidio-indigena-nos-eua/ Quais as consequências da conquista do Oeste para os indígenas?Milhões de índios foram dizimados e exterminados, constituindo-se como as maiores vítimas da Marcha para o Oeste. Com a Lei do Povoamento, o governo vendia as terras sem a autorização dos verdadeiros donos: os povos indígenas, que habitavam essas terras séculos antes da chegada dos europeus e dos colonos.
Quais as consequências do projeto Marcha para o Oeste?A marcha para o oeste atingiu seu objetivo em relação ao desenvolvimento populacional das regiões que foram promovidas. Além disso, registrou o crescimento da malha rodoviária existente e gerou crescimento econômico nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste.
O que a conquista de terras para o Oeste causou para os povos nativos que ali viviam?A expansão dos americanos pelo oeste causou ainda a destruição do estilo de vida dos indígenas, uma vez que muitos desses povos sobreviviam da caça de bisões e, para realizar essa atividade, necessitavam de uma faixa extensa de terra.
Quais as consequências da colonização da América do Norte para os povos indígenas?Apaches, sioux, comanches, cheyennes, iroqueses e esquimós foram exterminados e expulsos de suas terras pelos colonizadores europeus. Havia ainda a dependência da metrópole inglesa. Porém, essa dependência era muito diferente da verificada nas colônias portuguesas e espanholas.
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