Quais as consequências do assoreamento dos rios ao meio ambiente?

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O assoreamento é um fenômeno que pode ocorrer em rios que sofrem processos erosivos. Esse fenômeno acontece quando causas naturais, como a chuva e os ventos fortes, ou ações físicas, químicas e do homem sobre a natureza move solos, rochas ou grandes quantidades de lixo, entulho ou outros sedimentos e detritos para o fundo dos rios.

Como consequência do assoreamento, há uma redução no volume de água do rio, que também se tornam turvas e impedem a entrada de luz, impossibilitando a renovação do oxigênio que os peixes e outros organismos precisam para sobreviver.

A grande concentração desses elementos causa a elevação do fundo do corpo hídrico, comprometendo o fluxo das correntes de água e a sua navegabilidade. A obstrução da água no fundo do rio não causa a sua estagnação, pois a água da chuva ainda viabiliza o seu fluxo.

Porém, os dejetos podem ocasionar mudanças no sentido de circulação das águas, que sempre se esforçarão para correrem naturalmente no sentido do mar. A força da água irá, aos poucos, mover os sedimentos, que podem passar a se concentrarem em um lago e, aí sim, destruírem a sua existência.

Um rio em processo de assoreamento pode provocar alagamentos ao receber um grande volume de água da chuva, além de ter a qualidade da sua água prejudicada, causando desequilíbrio ao ecossistema por onde percorre.

As ações do homem são responsáveis por aumentar os riscos e consequências do assoreamento. O desmatamento, por exemplo, ao retirar as árvores do entorno de um rio, está removendo a sua proteção natural, pois elas funcionam como uma barreira para impedir que sedimentos cheguem ao leito.

Outras atitudes podem causar a erosão do solo, como a agricultura e a mineração realizadas de forma incorreta e em áreas proibidas. A urbanização, que muitas vezes também acontece em áreas impróprias, colabora negativamente para esse processo.

Além das construções das áreas urbanas, a própria população que vive às margens de rios que cortam as cidades, faz o descarte de lixos – desde garrafas pet até pneus, móveis e eletrodomésticos – que consequentemente irão para o fundo do rio.

Existem alguns projetos de desassoreamento promovidos pelo governo, onde os sedimentos e dejetos são removidos com o uso de máquinas. Mas essa não é uma medida preventiva, ou seja, não evita que o rio volte ao seu estado anterior de poluição.

Com isso, uma das estratégias para que esse problema não volte a acontecer é a conscientização da população sobre a prevenção, para que não joguem lixo nos rios e deixem de construir em encostas. Dessa forma, um rio desassoreado pode voltar a correr normalmente e tanto a natureza quanto o homem deixarão de serem prejudicados.

Em todas às vezes, as consequências desse fenômeno trazem riscos diretos à própria população, como no caso das enchentes, que fazem muitas vítimas da destruição e causam até mesmo a morte de muitas pessoas.

Quais as consequências do assoreamento dos rios para o ambiente?

Além da dificuldade de navegação, o assoreamento pode causar outros danos sociais e ambientais. Devido aos sedimentos acumulados no fundo do leito, a água vai procurar atalhos para seguir seu caminho. Muitas vezes esses desvios acabam chegando em áreas com ruas e casas, o que ocasiona as enchentes urbanas.

Quais são as consequências do assoreamento de rios e lagos?

Quais são as consequências do assoreamento? O assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz, dificultando a fotossíntese e impedindo a renovação do oxigênio para algas e peixes.

Quais são as principais causas do assoreamento dos rios?

Os principais causadores são as chuvas, o vento, as mudanças químicas, as alterações na disposição do solo e das rochas e o acúmulo de lixo e de grandes quantidades de entulho e detritos, que, na falta das matas ciliares acabam indo parar no fundo do rio.

O que devemos fazer para evitar o assoreamento dos rios?

Para combater os problemas, o melhor caminho é sempre a prevenção. Dessa forma, o ideal é que os processos erosivos em áreas situadas próximas às drenagens sejam contidos. Outra dica é colocar barreiras para que os sedimentos não se acumulem rapidamente sobre elas.