Porque no Brasil não há terremotos de grande intensidade como o que acontece no Japão?

Os terremotos são fenômenos naturais que fazem com que a Terra trema, a energia liberada nesse momento é variada, anualmente desenvolvem pelo menos 200 mil tremores, na maioria das vezes não são percebidos, isso acontece a partir da dinâmica terrestre, pois a mesma não é inteiriça e imóvel, pelo contrário, existe uma grande energia em seu interior.

Os terremotos ou abalos sísmicos sempre fizeram parte da humanidade, ocasionalmente ocorrem em distintos lugares do mundo, no entanto, esse evento em grande parte das vezes é marcado pela destruição. Desse modo, eles são avaliados ou medidos pela quantidade de energia liberada, ou seja, medida pela escala Richter que varia de 0 a 9 graus e também pelo nível de destruição apresentado.

Assim, cada magnitude de energia expressa em escala Richter produz conseqüências específicas. Terremotos que apresentam escala inferior a 3,5 graus têm possibilidade de ser registrado, no entanto, é muito difícil de ser percebido.

Tremores com liberação de energia entre 3,5 a 5,4 graus na escala Richter em grande parte das vezes são percebidos com conseqüências modestas ou despercebidas.

Abalos com registros na escala Richter inferior a 6 graus produzem destruição significativa em edificações com construção frágeis, já nas edificações de construção estruturada os prejuízos são pequenos.

Terremotos com intensidade de 6,1 a 6,9 graus na escala Richter são capazes de destruir tudo num raio de 100 quilômetros.

Tremores que variam entre 7 e 7,9 graus na escala Richter são propícios à retirar os edifícios de sua fundações, sem contar o surgimento de fendas no solo e danificação de toda tubulação contidas no subsolo.

Abalos sísmicos com intensidade que oscila entre 8 e 8,5 graus na escala Richter configura como de grande magnitude, seus efeitos destroem pontes e praticamente todas as construções existentes.

Destruição total ocorre com tremor de 9 graus na escola Richter, e, hipoteticamente, se houvesse um terremoto de 12 graus a Terra seria partida ao meio.

Abalos Sísmicos

Recentemente, o mundo se comoveu com as tragédias causadas pelos terremotos ocorridos no Haiti e no Chile. Muitas vezes avassaladores, esses fenômenos
da natureza se propagam por meio de vibrações e ocorrem em virtude
da movimentação das placas tectônicas, de vulcanismos ou por
desmoronamentos internos. Vamos aprender mais sobre esse assunto.

O planeta Terra é dividido em várias camadas. A mais importante para os seres vivos é a litosfera, que corresponde à parte sólida do globo, atinge 50 km de espessura e apresenta-se dividida em várias placas.

As principais placas tectônicas são a do Pacífico, a de Nazca, a Sul-Americana, a Norte-Americana, a Africana, a Antártica, a Indiana, a Australiana, a Eurasiática, a Arábica e a das Filipinas.

Elas são gigantescos blocos que flutuam sobre o manto terrestre. Ele, por sua vez, é formado por rochas aquecidas, as quais se movimentam constantemente e empurram as placas, aproximando-as ou distanciando-as umas das outras. Há vários tipos de movimento das placas, porém os mais importantes são: convergente (quando se chocam) e divergente (quando se movimentam em direções contrárias).

Os abalos sísmicos podem ocorrer pela movimentação das placas tectônicas, por atividades vulcânicas e por desmoronamentos da estrutura interna da Terra. Em todos os casos, acumula-se uma imensa quantidade de energia, levando a Terra a tremer.

Porque no Brasil não há terremotos de grande intensidade como o que acontece no Japão?

Quando esses abalos ocorrem nos continentes são chamados de terremotos; já quando acontecem nos oceanos correspondem aos maremotos, que podem resultar na formação de ondas gigantescas denominadas tsunamis.

Porque no Brasil não há terremotos de grande intensidade como o que acontece no Japão?

A intensidade dos tremores varia bastante, mas não há um limite máximo. Sua força é medida por um aparelho chamado sismógrafo. A escala mais utilizada para determinar a energia liberada é a Richter, em alusão ao seu criador, Charles Francis Richter.

De forma geral, os abalos de 3.5 pontos ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos, mas não são muito perigosos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar estragos em um raio de 100 quilômetros de onde ocorreu; entre 7.0 e 7.9, causam sérios danos em áreas maiores; e de 8 em diante são imensamente destrutivos. No Haiti, o terremoto ocorrido em 12 de janeiro de 2010 chegou a 7.0 de magnitude; já o do Chile, em 27 de fevereiro, registrou 8.8 pontos, ambos megaterremotos que deixaram suas fatais consequências.
Depois disso tudo, você deve estar se perguntando: e o Brasil, por que não é afetado por terremotos? Na verdade, não ocorrem terremotos de grande intensidade, pelo fato do País estar localizado no centro de uma placa tectônica – a Sul-Americana –, e os maiores abalos ocorrerem nas bordas das placas.

Por que o Brasil não há terremotos de grande intensidade como os que acontecem no Japão?

Depois disso tudo, você deve estar se perguntando: e o Brasil, por que não é afetado por terremotos? Na verdade, não ocorrem terremotos de grande intensidade, pelo fato do País estar localizado no centro de uma placa tectônica – a Sul-Americana –, e os maiores abalos ocorrerem nas bordas das placas.

Por que tem terremoto no Brasil?

Terremotos no Brasil são causados por falhas geológicas nas placas tectônicas. Durante muito tempo se acreditou que os terremotos eram ocasionados apenas devido a atividades vulcânicas e ao encontro de placas tectônicas.

Porque os terremotos são tão raros aqui no Brasil?

O Brasil está bem no meio de uma placa tectônica, por isso, hoje é possível encontrar apenas algumas falhas, bem pequenas, se comparadas com as do Japão ou México, por exemplo, onde acontecem os abalos mais fortes do planeta.

Porque no Brasil não tem terremotos tsunamis e vulcões Brainly?

Resposta: Porque o Brasil está localizado no centro de uma placa tectônica, ou seja, está muito afastado do limite onde as placa se encontra, que há muitas ocorrências de terremotos, furacões e vulcões.