Princ�pios de Meteorologia e Meio Ambiente Show
Apresenta��o A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z Apresenta��o Desde 1995 o CPTEC (Centro de Previs�o de Tempo e Estudos Clim�ticos) tem disponibilizado � sociedade spanersos resultados de modelos num�ricos de previs�o de tempo. O grande n�mero de pesquisas possibilitou o aumento da confiabilidade dos modelos, gerando maior interesse de empresas nas spanersas �reas: agricultura, ind�stria, transporte,
gera��o e transmiss�o de energia, com�rcio, turismo, educa��o entre outras. Registros hist�ricos mostram o surgimento da previs�o de tempo no per�odo das cavernas, com os homens primitivos, h� milh�es de anos. topo A Previs�o de Tempo nos Novos Tempos Como vimos antes a previs�o de tempo sempre preocupou o homem desde a antiguidade. Contudo, as previs�es de tempo s� come�aram a serem feitas em forma sistem�tica na Europa no final do s�culo XIX. Naquela �poca, a Meteorologia era uma ci�ncia basicamente observacional, as previs�es possu�am pouca confiabilidade e eram feitas para um prazo m�ximo de 24 horas. Com a Segunda Guerra Mundial, a meteorologia teve um grande avan�o devido � necessidade de determinar rotas de v�o e navega��o, assim como definir estrat�gias militares. Neste per�odo, foram realizadas as primeiras sondagens atmosf�ricas, permitindo descobrir a estrutura e funcionamento da alta atmosfera e sua grande influ�ncia sobre o estado do tempo. O radar meteorol�gico foi desenvolvido a partir do radar militar, pois em dias de chuva as imagens ficavam mais difusas. Estas melhoras na observa��o atmosf�rica, complementadas d�cadas depois pelo desenvolvimento dos sat�lites meteorol�gicos, foram acompanhadas pelo surgimento de novas teorias que tinham a finalidade de explicar o funcionamento dos sistemas de tempo. Nesta �poca, a previs�o baseava-se na observa��o da atmosfera manualmente representada em mapas meteorol�gicos. A partir destes dados, os previsores prognosticavam o movimento dos sistemas meteorol�gicos, utilizando a sua experi�ncia e algumas metodologias simples. Portanto, a confiabilidade destas previs�es era baixa e com prazo m�ximo de 36 horas. topo O surgimento da modelagem num�rica A atmosfera, como sistema f�sico, � regida por um sistema de equa��es matem�ticas que deriva da segunda lei de Newton e do desenvolvimento do c�lculo diferencial (S�culo XVIII). Por�m, o sistema de equa��es que determina o movimento da atmosfera � muito complexo e n�o pode ser resolvido de forma exata e anal�tica exigindo algumas aproxima��es. No in�cio do s�culo houve uma tentativa de resolver estas equa��es manualmente: milhares de pessoas demoram maus de 48 horas para fazer uma previs�o de 24 horas, obtendo resultados desastrosos. A partir disto, os meteorologistas perceberam a grande necessidade de realizar opera��es num�ricas mais r�pidas e de contar com um sistema de equa��es mais simplificado e eficiente. Uma inven��o do computador ba d�cada de 50 possibilitou rodas pela primeira vez previs�es de tempo em forma num�rica, surgindo os primeiros �modelos atmosf�ricos�. Os primeiros modelos eram muito simples e representavam a atmosfera composta por uma �nica camada como se fosse um oceano de ar. Gradativamente, com o desenvolvimento de computadores mais r�pidos e eficientes, os modelos num�ricos ficaram mais precisos e completos. J� nas d�cadas de 70 e 80, a Europa e Estados Unidos possu�am modelos relativamente sofisticados, embora no Brasil, as previs�es ainda eram feitas em forma subjetiva, aproveitando as informa��es de modelos rodados no exterior. topo CPTEC O Centro de Previs�o de Tempo e Estudos Clim�ticos (CPTEC) come�ou a ser idealizado em meados dos anos 80, quando pesquisadores e o pr�prio governo brasileiro tomaram consci�ncia da necessidade de o pa�s sair do atraso na previs�o de tempo. Nesta �poca, pa�ses mais avan�ados j� dominavam h� anos metodologias de previs�o meteorol�gica com uso de supercomputadores. Meteorologia de primeiro
mundo - Com a inaugura��o do CPTEC, em novembro de 1994, houve uma r�pida e cont�nua moderniza��o da meteorologia brasileira. Antes da cria��o do CPTEC, as previs�es de tempo eram fornecidas para at� um dia e meio de anteced�ncia, com �ndice de 60% de acerto. Hoje as previs�es s�o geradas para at� 15 dias, com 98% de acerto para as 48 h, chegando a 70% com cinco dias. A tend�ncia, com a opera��o da terceira gera��o de supercomputadores do CPTEC, � de que as previs�es alcancem per�odos mais longos, mantendo a confiabilidade. A constante atualiza��o do sistema computacional tem permitido n�o somente previs�es mais confi�veis, mas tamb�m de melhor qualidade para microrregi�es. O modelo regional do CPTEC j� chega a uma resolu��o de 20 quil�metros. Isto significa ter capacidade para gerar previs�es de tempo com maior grau de detalhamento para cidades pr�ximas como S�o Paulo e cidades da regi�o do Grande ABC. As previs�es clim�ticas, fornecidas com at� tr�s meses de anteced�ncia, tamb�m t�m demonstrado import�ncia estrat�gica no planejamento de atividades econ�micas e sociais. A previs�o de eventos naturais como El Nino ou La Ni�a que provocam chuvas intensas e seca para regi�es diferentes do Pa�s, tem auxiliado governos de diferentes esferas em a��es para atenuar danos materiais e perdas humanas. Em meados de 2002 iniciou-se os estudos de meio ambiente e hoje j� com o supercomputador SX-6, da NEC, adquirido em 2003, iniciou-se uma nova etapa na pesquisa e na previs�o clim�tica, possibilitando rodar modelos que projetem diferentes cen�rios clim�ticos para at� 100 anos, a partir da simula��o de diferentes situa��es ambientais. No caso da Amaz�nia ser� poss�vel inferir como ser� o clima desta regi�o com o avan�o do desmatamento. topo A maturidade do SX6 e o avan�o da meteorologia Tendo a responsabilidade tecnol�gica de prover informa��es meteorol�gicas cada vez mais confi�veis, refinadas e mais especializadas, o CPTEC contratou o fornecimento de um novo e potente sistema computacional que integra as melhores caracter�stica de processamento de alt�ssimo desempenho existentes: um cluster com 12 supercomputadores NEC SX6. Este sistema se apresenta com o desafiante paradigma de programa��o em mem�rias compartilhadas e distribu�das. Este grande desafio vem no momento em que o CPTEC encontra-se plenamente preparado para enfrent�-lo. O primeiro lote (ou primeira parte do SX6) chegou em agosto de 2002 e foi inaugurado em dezembro do mesmo ano, e j� trouxe uma enorme vantagem ao pa�s com rela��o � melhoria na qualidade de previs�es de tempo e clima. Este novo conceito permitiu, al�m do aumento da resolu��o dos modelos, tamb�m a produ��o de progn�sticos clim�ticos mais confi�veis atrav�s da t�cnica de execu��o do modelo global em spanersos membros (chamado "emsemble") que j� estava sendo executado com o SX4 (supercomputador NEC com oito processadores - 1998 at� 2004). Espera-se tamb�m os avan�os utilizando modelos regionais na previs�o de longo prazo (chamado de Eta Clim�tico) e o avan�o nas �reas de cen�rios de mudan�as clim�ticas. O Brasil come�ou seus estudos, nessa �rea, em agosto de 2003 com a cria��o de uma spanis�o de Clima e Meio Ambiente. At� 2004 o CPTEC/INPE possu�a 4 (quatro) Supercomputadores SX6 com 32 processadores, 256GIGAFLOPS de desempenho, com 128GIGABYTES de mem�ria e 70 TETRABYTES de disco. O segundo lote (ou o SX6 Completo) classificou o Brasil como um pa�s de alto desempenho em Supercomputa��o, em compara��o com pa�ses de destaque nessa �rea no mundo. Com o SX6 completo somos o maior pa�s do Hemisf�rio Sul, em Supercomputa��o, e os meteorologistas podem seguir seu desafio: "Meteorologia sempre a servi�o da Sociedade", com muito mais confiabilidade e equil�brio. O SX6 do CPTEC em n�meros: - 12 Supercomputadores SX6; Com tudo isso a confiabilidade das previs�es passaram a ser 100% em 24 horas chegando em torno de 70% com 5 dias de anteced�ncia. Antigamente a previs�o era feita somente com as an�lises observacionais e imagens de sat�lite e o meteorologista conseguia acompanhar os sistema e prever at� 48 horas no m�ximo. Com o evento de previs�es num�ricas (simula��o matem�tica) temos agora uma ferramenta para acompanhar e prever at� 15 dias com confiabilidade. topo 1- Como � feita a previs�o de tempo A previs�o de tempo � o produto que chega para o usu�rio depois de v�rias an�lises feitas pelos meteorologistas. Por de traz desse resultado existe muitas opera��es matem�ticas e an�lises que s�o necess�rias para a interpreta��o do que poder� acontecer. O meteorologista necessita saber como est� a atmosfera no momento em que se re�nem e avaliam o comportamento, atrav�s de diagn�sticos de imagem de sat�lite, cartas de superf�cies e dados observados. Esses dados observados s�o um chute inicial para uma simula��o matem�tica do que a atmosf�rica esta vendo para o estado futuro. A previs�o num�rica de tempo � utilizada como uma das mais importantes ferramentas da meteorologia nos �ltimos anos. Temos que analisar todas as ferramentas e discutir com v�rios pesquisadores e meteorologistas para se obter, uma previs�o de consenso e assim disponibiliz�-la para o usu�rio. Para se fazer uma simula��o num�rica � necess�rio equipamentos com caracter�sticas e qualidade, por isso, a necessidade de supercomputadores que possam fazer os c�lculos matem�ticos, rapidamente, e disponibilizar para an�lise dos meteorologistas. topo Rotina de Opera��o Meteorol�gica do CPTEC O processamento operacional di�rio � controlado e produtos finais s�o gerados por dois grupos de meteorologistas operacionais. O grupo "Meteorologia Operacional" (METOP) monitora a rotina do processamento do modelo global do CPTEC e mant�m os arquivos de previs�o num�rica atualizados. A fim de monitorar o desempenho das previs�es do modelo global e identificar seus erros sistem�ticos, s�o efetuadas compara��es subjetivas e objetivas das
previs�es com a an�lise da carta de superf�cie, imagens de sat�lite e dados observacionais. Nas compara��es s�o utilizados m�todos estat�sticos como correla��es entre a anomalia da previs�o e a anomalia da an�lise. O objetivo maior desse grupo operacional � a intera��o com os pesquisadores de modelagem, para que estes possam aprimorar o modelo global atrav�s de novas t�cnicas de parametriza��es dos spanersos processos f�sicos. Para tanto, s�o feitas discuss�es di�rias sobre as diferen�as das
previs�es (acertos e erros) do modelo global do CPTEC em rela��o �s an�lises. Esse grupo tamb�m prepara os boletins t�cnicos direcionados a pessoas ligadas � �rea de meteorologia que tenham acesso � INTERNET. topo 2- Como � feita a previs�o de clima O Modelo de Circula��o Geral da Atmosfera (MCGA) do CPTEC tem sido utilizado para a realiza��o de previs�o clim�tica, no CPTEC, desde janeiro de 1995. As previs�es s�o realizadas mensalmente e s�o usadas quatro condi��es iniciais de quatro dias consecutivos do meio do m�s. Para cada condi��o inicial, o MCGA � integrado duas vezes, uma com condi��es de contorno inferior dadas por valores climatol�gicos da Temperatura da Superf�cie do Mar (TSM) e outra com TSMs observadas entre a data da condi��o inicial at� o m�s no qual est� sendo feita a integra��o, e anomalias de TSM persistidas para os meses de previs�o. S�o feitas m�dias das diferen�as entre as integra��es de previs�o-controler para fornecer a previs�o do conjunto, para 4 meses. Os resultados mensais e trimestrais s�o analisados, com os destaques para as previs�es sazonais. topo 3- Diferen�a entre Tempo Meteorol�gico e Clima Clima: constitui o estado m�dio e o comportamento estat�stico da variabilidade dos par�metros do tempo (temperatura, chuva, vento, etc.) sobre um per�odo, suficientemente, longo de uma localidade. O per�odo recomendado � de 30 anos. Tempo: conjunto de condi��es atmosf�ricas e fen�menos meteorol�gicos que afetam a biosfera e a superf�cie terrestre em um dado momento e local. Temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc., formam o conjunto de par�metros do tempo. topo 4- Atmosfera: forma��o e import�ncia A teoria de maior aceita��o sobre a forma��o da atmosfera � a de que ela nunca sucedeu aos planetas mas, ao contr�rio, desenvolveu-se a partir dos materiais que estavam neles. Estas mat�rias-primas dos constituintes gasosos da atmosfera foram aprisionados nos est�gios iniciais da forma��o planet�ria, em bols�es no material original, ou combinadas em subst�ncias mais complexas como carbonatos de c�lcio. Quando cessaram os bombardeios planet�rios e o aquecimento interno dos novos planetas come�ou a se desenvolver, estes gases foram liberados. Grande parte dos �tomos e mol�culas eram muito pesados para escapar � atra��o gravitacional local do planeta e, portanto, permaneceram por ali e formaram a atmosfera. Muitos gases mais leves, como o hidrog�nio, puderam escapar para o espa�o. Atualmente visualizamos um Planeta Terra muito diferente em nosso long�nquo passado primordial que a que vemos hoje: um planeta rec�m formado com uma atmosfera consistindo principalmente em nitrog�nio e di�xido de carbono, e uma pequena quantidade de hidrog�nio. Nos oceanos primitivos da antiga Terra, uma sopa primordial de compostos org�nicos come�ava a se agitar. A concorr�ncia de raios atmosf�ricos iniciou a forma��o de amino�cidos, blocos estruturais essenciais para a vida fundamentada no �tomo de carbono. O oxig�nio, g�s vol�til necess�rio para a maioria das formas de vida que conhecemos hoje, n�o existia em estado livre na atmosfera do planeta at� bem recentemente, h� 2 bilh�es de anos. Tendo ficado a qu�mica do planeta em cozimento por alguns bilh�es de anos, o oxig�nio, que tinha sido originalmente liberado e em seguida aprisionado nos oceanos e em rochas ricas em c�lcio, come�ou a ser liberado novamente, � medida que o calor quebrava as liga��es qu�micas que uniam o oxig�nio a outros elementos. Posteriormente, o oxig�nio liberado difundiu-se at� as camadas superiores da atmosfera, onde encontrou intensa radia��o ultravioleta do Sol. Este processo produziu a camada de oz�nio. Esta camada de oz�nio serve como escudo para a a��o nociva da radia��o ultravioleta. H�, aproximadamente, 450 milh�es de anos, o desenvolvimento do oz�nio foi suficiente para criar uma nesga de oportunidade que permitiu � vida no solo fincar um ponto de apoio. Essa foi a chave final para o estabelecimento permanente do oxig�nio em nossa atmosfera: a pr�pria vida gera o oxig�nio da fotoss�ntese das plantas. A produ��o de oxig�nio era agora auto sustentada, e o suprimento tornava-se cada vez mais rico � medida que o tempo passava e a biomassa terrestre crescia exponencialmente. O oxig�nio era criado pela fotoss�ntese, e reabsorvido nos oceanos e rochas. O di�xido de carbono era absorvido pela flora e pelos oceanos e liberado novamente pela libera��o gasosa vulc�nica. A terra come�ava uma progress�o c�clica de absor��o, uso e libera��o que continua at� os dias de hoje. topo 5- Tempo: fen�menos atmosf�ricos 5.1 Nuvens Conjunto vis�vel de part�culas min�sculas de mat�ria como got�culas d'�gua e/ou cristais de gelo, no ar. Uma nuvem se forma na atmosfera como resultado da condensa��o do vapor d'�gua. topo Nuvens Altas Cirrus: nuvem isolada em forma de filamentos brancos e delicados ou de bancos ou faixas estreitas, brancos ou quase brancos. Esta nuvem tem aspecto fibroso como fios de cabelo ou rabo de galo. O cirro � constitu�do por cristais de gelo.
Normalmente, visualizamos cirrus antes de uma frente fria chegar, na linguagem popular � chamada de �crista de galo�. � a nuvem mais alta que se forma no c�u, com exce��o do topo das bigornas de nuvens cumulunimbus (CB) que, ocasionalmente, se formam em alturas excessivas.
Cirruscumulus: banco, len�ol ou camada fina de nuvens brancas constitu�das por elementos muito pequenos em forma de gr�os, rugas, ligados ou n�o; Estas nuvens s�o constitu�das quase que, exclusivamente, por cristais de gelo; podem tamb�m existir got�culas de �gua. O Cirroscumulus � transparente a ponto de revelar a posi��o do Sol ou da Lua. Cria, geralmente, um "c�u escamado", ou seja, as ondula��es podem se parecer com escamas de peixe. Cirrustratus: v�us nebulosos, transparentes e esbranqui�ados, de aspecto fibroso como de cabelo liso que cobre total ou parcialmente o c�u e produz em regra fen�menos de Halo. O cirrustratos �, principalmente, constitu�do por cristais de gelo. Esta nuvem � uma boa precursora de precipita��o, indicando que isto pode ocorrer num prazo de 12 � 24 horas. topo Nuvens M�dias
Altocumulus: banco, len�ol ou camada de nuvens brancas ou acinzentas, ou simultaneamente brancas e acinzentas, formada por elementos com o aspecto de pequenas l�minas, gl�bulos, rolos, etc., de aspecto muitas vezes, parcialmente fibroso, soldados ou n�o e geralmente com sombra pr�pria. Na maior parte das vezes os elementos atingem uma largura aparente compreendida entre 1 a 5 graus; est�o regularmente dispostos e encontram-se
afastados o suficiente para permitir ver o azul do c�u entre eles, quando observados de baixo. topo Nuvens Baixas
Stratoscumulus: camada de nuvens cinzentas ou esbranqui�adas, quase sempre com por��es escuras, constitu�das por massas em mosaico, gl�bulos, rolos etc., de aspecto n�o fibroso, ligadas ou n�o. topo Nuvens de Desenvolvimento Vertical Nimbustratos: nuvem t�pica da forma��o de chuva. Muitas vezes, sua base n�o pode ser vista devido ao peso da precipita��o. Geralmente, est�o associadas �s condi��es clim�ticas do outono e do inverno, podendo, contudo,
aparecer em qualquer esta��o. C�mulus: nuvens isoladas, geralmente, densas e de contornos n�tidos, que se desenvolvem verticalmente em forma de torres. O topo parece, muitas vezes, uma couve-flor ou um amontoado de algod�o. As por��es da nuvem iluminadas pelo sol s�o quase de um branco brilhante; a base � relativamente sombria. O topo do c�mulo �, �s vezes,
esfarrapado e constitu�do por got�culas de �gua e cristais de gelo nas por��es mais elevadas em que a temperatura � inferior a 0� C. Cumulunimbus: nuvem densa de grande extens�o vertical, em forma de montanha ou enormes torres. A regi�o superior, pelo menos em parte, � lisa, e
quase sempre achatada em forma de bigorna. O cumulunimbus � constitu�do por got�culas de �gua e cristais de gelo na parte superior. Cont�m tamb�m grandes gotas de chuva e granizo. Quando cobre grande parte do c�u pode, facilmente, confundir-se com Nimbustratus. � respons�vel pela forma��o de tempestades, trovoadas, e em alguns casos, tornados. topo Forma��o de Nuvens Existem v�rios processos de forma��o das nuvens e das suas conseq�entes formas e dimens�es. topo Constitui��o das Nuvens Ap�s formadas, as nuvens podem ser transportadas pelo vento no sentido ascendente ou descendente. No primeiro caso a nuvem � for�ada a se elevar e, devido ao resfriamento, as got�culas d'�gua podem ser total ou parcialmente congeladas. No segundo caso, como j� vimos, a nuvem pode se dissipar pela evapora��o das got�culas d'�gua. Assim, a constitui��o da nuvem vai depender da temperatura que apresenta a esta, da altura onde a nuvem se localiza. topo 5.2- Tornados Tornado � um redemoinho de ventos girando com muita velocidade e que se forma em condi��es especiais num ambiente de tempestade muito forte. Este redemoinho descende de uma nuvem de tempestade (cumulunimbus) muitas vezes, atinge o ch�o, causando destrui��o por onde passa. A dimens�o espacial do tornado � de centenas de metros e ele, normalmente, tem uma vida m�dia de poucos minutos e percorre uma extens�o de 500 a 1500 metros, ainda que na sua trajet�ria os ventos passem comumente de 200 km/h. A maioria deles giram em sentido cicl�nico quando observados de cima, mas alguns foram vistos girando em sentido anti-cicl�nico, ou seja, em sentido hor�rio, quando observados de cima. Este fen�meno � vis�vel por causa da poeira e sujeira levantadas do solo e pelo vapor d'�gua condensada. A press�o baixa dentro de um funil causa a expans�o e resfriamento do ar, resultando na condensa��o do vapor d'�gua. As vezes, o ar � t�o seco que os ventos girat�rios permanecem invis�veis at� atingir o solo e come�am a carregar sujeiras. Ocasionalmente, o funil n�o pode ser visto por causa da chuva, nuvens de poreira, ou escurid�o. Muitos tornados possuem um barulho distinto que pode ser ouvido por muitas milhas at� quando eles n�o s�o bem vis�veis. Este som parece ser mais alto quando o tornado toca o solo. Contudo, nem todos os tornados produzem este barulho. A maioria dos tornados tem o di�metro de 100 a 600 metros. Alguns s�o de poucos metros de largura e outros excedem 1600 metros. Os tornados ocorrem em muitas partes do mundo, mas os mais freq�entes e violentos acontecem nos Estados Unidos, numa m�dia de mais de 800, anualmente. As Plan�cies Centrais dos EUA est�o mais sujeitas aos tornados porque a atmosfera favorece o desenvolvimento de trovoadas severas que produzem tornados. Especialmente, na primavera, o ar �mido e quente na superf�cie � abaixo do ar mais frio e seco produzindo uma atmosfera inst�vel. Embora tornados ocorram a qualquer hora, eles s�o mais freq�entes entre 16h e 18h quando o ar na superf�cie � mais inst�vel. Tamb�m ocorrem na Inglaterra, Canad�, China, Fran�a, Alemanha, Holanda, Hungria, �ndia, It�lia, Jap�o, R�ssia, e at� em Bermuda e nas Ilhas Fiji. Por�m n�o est�o restritos somente nestes pa�ses. Tornados destroem os instrumentos necess�rios para medir velocidades de ventos e press�o dentro de tornados, por essa raz�o, caracter�sticas s�o desconhecidas. Sabemos que a press�o de um tornado � muito baixa mas podemos apenas estimar que esta press�o seja 60% abaixo do normal. topo 5.3- Furac�es Um furac�o � um ciclone tropical que se tornou muito intenso com ventos girando no sentido hor�rio no Hemisf�rio Sul e em sentido anti-hor�rio no Hemisf�rio Norte ao redor de um centro de baixa press�o. Normalmente, bem no centro do furac�o h� uma regi�o sem nuvens e com ventos calmos, chamada de olho do furac�o. Nesta regi�o, h� movimentos de ar descendentes, ao lado de uma grande �rea circular de centenas de quil�metros com vigorosos movimentos ascendentes do ar, o que provoca forma��o de nuvens e muita chuva. H� tamb�m v�rias outras formas de ciclones, como os ciclones extra-tropicais, onde tamb�m os ventos giram em torno de um centro de baixa press�o, mas os processos f�sicos de forma��o e manuten��o s�o muito distintos daqueles que atuam no furac�o. Normalmente, os ciclones tropicais se formam quando um centro de baixa press�o viajando sobre oceanos tropicais encontra �guas com temperaturas acima de 26�C. Nesse ponto, aumenta a evapora��o da superf�cie do oceano e o ar �mido ascendendo pr�ximo ao centro esfria e formam-se nuvens com mais de 8 a 10 km de altura. Quando o vapor d'�gua se condensa nas got�culas de chuva, libera o calor latente de condensa��o devido � mudan�a de fase da �gua. Este calor liberado aquece o ar, que sobe ainda mais e faz com que a press�o atmosf�rica baixe mais no centro do sistema. Com o abaixamento da press�o, mais ar circundante � deslocado em dire��o ao centro do sistema e o sistema se realimenta disso para continuar a se intensificar. Quanto mais baixa a press�o em seu centro, mais fortes ser�o os ventos ao seu redor, tendo que estar acima de 119 km/hora para ser classificado como furac�o. Al�m de �guas acima de 26�C e ventos que n�o podem variar muito com a altura outras condi��es na atmosfera precisam estar presentes para a forma��o dos furac�es. Se os ventos forem muito fortes entre 5 e 10 km de altura, um ciclone tropical n�o se tornar� um furac�o. At� o Furac�o Catarina, nunca havia sido observado um furac�o no Atl�ntico Sul, uma vez que, em sua por��o tropical, as �guas est�o quase sempre abaixo de 26�C. Furac�es n�o se formam precisamente sobre o Equador porque necessita estar um pouco afastado do Equador para os sistemas meteorol�gicos sentirem os efeitos da rota��o da Terra, que faz com que os ventos girem ao redor do centro de baixa press�o. Furac�es acontecem sobre a maioria dos Oceanos Tropicais em �reas onde a temperatura do mar encontra-se acima de 26�C. At� o Furac�o Catarina, a grande exce��o era o Atl�ntico Sul. Ocorrem com maior freq��ncia no Atl�ntico Tropical Norte, Pac�fico Tropical Oriental, Pac�fico Tropical Norte Oriental e Pac�fico Tropical Sul Oriental, al�m do Oceano �ndico. Segundo o pesquisador do INPE, Carlos Nobre o Furac�o Catarina foi o primeiro furac�o observado no Atl�ntico Sul, pelo menos desde que h� registros meteorol�gicos confi�veis no Brasil, isto �, por 100 anos ou mais. Nos �ltimos 40 anos, desde que h� sat�lites meteorol�gicos, n�o h� registros de furac�es nesta parte do Oceano Atl�ntico. Tamb�m, o Furac�o Catarina originou-se a partir de um ciclone extra-tropical, ao passo que a maioria absoluta dos ciclones tropicais, dos quais alguns deles vir�o a se tornar furac�es, originam-se de depress�es tropicais, isto �, centros de baixa press�o tropicais. Por �ltimo, furac�es se formam sobre �guas oce�nicas acima de 24�C. Na regi�o de forma��o do Catarina, as �guas encontravam-se entre 24�C e 26�C, um pouco abaixo deste limiar. Portanto, um fen�meno raro e at�pico, sob qualquer ponto de vista, mas que se formou, de qualquer maneira. Em outras palavras, o Furac�o Catarina fez mudar o paradigma sobre furac�es no Atl�ntico Sul.Previs�o de ciclones tropicais s�o somente fact�veis na escala de dias. Portanto, n�s somente saberemos se poder� haver furac�es no Atl�ntico Sul, quando acontecer algum outro, al�m do Furac�o Catarina, que ocorreu em mar�o de 2004. Ainda n�o h� certeza cient�fica de que o Atl�ntico Sul se tornar� um local onde furac�es passar�o a ocorrer com freq��ncia, mas � uma hip�tese que n�o pode ser descartada. Na faixa subtropical do Atl�ntico Sul, podem aumentar as chances de ocorr�ncia de furac�es pelo lado da atmosfera, isto �, situa��es onde a velocidade do vento n�o varia muito com a altura em rela��o �quela da superf�cie. Se a temperatura do mar continuar aumentando com o aquecimento global, estes mares subtropicais chegar�o a ter mais comumente temperaturas acima de 26�C, que � outra condi��o para furac�es se formarem. H�, por�m, outros determinantes que indicam que dificilmente seria uma regi�o com ocorr�ncia de muitos furac�es, no caso de voltarem a ocorrer. Com rela��o a esses fen�menos ocorrerem em estados brasileiros, como S�o Paulo, Nobre explica que teoricamente, se as temperaturas do mar continuarem a subir devido ao aumento do efeito estufa, mais e mais regi�es dos oceanos sub-tropicais do Atl�ntico Sul ter�o temperaturas acima dos 26�C na maior parte do ano. Simula��es com modelos clim�ticos globais indicam que num planeta mais aquecido poderia haver um n�mero maior de sistemas meteorol�gicos como ciclones extratropicais no Atl�ntico Sul, ainda que tais proje��es necessitem de estudos mais detalhados. Por�m, devemos lembrar que o Furac�o Catarina originou-se de um ciclone extratropical e estes normalmente, como o pr�prio nome diz, ocorrem fora da faixa tropical e sub-tropical. O efeito dos ciclones extra-tropicais sobre o Atl�ntico Sul � sentido nas ressacas que afetam todo o litoral Sul e tamb�m o litoral do Sudeste do Brasil. topo 5.4- Zona de Converg�ncia do Atl�ntico Sul Climatologicamente, a Zona de Converg�ncia do Atl�ntico Sul (ZCAS) pode ser identificada, na composi��o de imagens de sat�lite, como uma banda de nebulosidade que se estende desde o sul da regi�o Amaz�nica at� a regi�o central do Atl�ntico Sul, ou ainda em padr�es de distribui��o de radia��o de onda longa. topo 5.5- Zona de Converg�ncia Intertropical Zona de Converg�ncia Intertropical (ZCIT) � um dos mais importantes sistemas meteorol�gicos atuando nos tr�picos. Devido � sua estrutura f�sica, tem se mostrado decisiva na caracteriza��o das diferentes condi��es de tempo e de clima em spanersas �reas da Regi�o Tropical. A ZCIT possui um deslocamento num per�odo aproximado de um ano, alcan�ando sua posi��o mais ao norte durante o ver�o e sua posi��o mais ao sul durante o m�s de abril, no Hemisf�rio Norte. Al�m dessa oscila��o anual, a ZCIT apresenta oscila��es com maiores freq��ncias, com o per�odo variando de semanas a dias. Al�m da influ�ncia da ZCIT no tempo e no clima das �reas tropicais, ela tamb�m est� envolvida na manuten��o do balan�o t�rmico global. Na escala planet�ria atua no sentido de transferir calor e umidade dos n�veis inferiores da atmosfera das regi�es tropicais para os n�veis superiores da troposfera e para as m�dias e altas latitudes. topo 6- Sistemas de Alta Press�o Alta: � a regi�o de relativa alta press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal ou mesmo n�vel de press�o. Anticiclone: � uma regi�o de circula��o no sentido anti-hor�rio no plano horizontal no Hemisf�rio Sul que podem se encontrar nos altos, m�dios e baixos n�veis da atmosfera. Crista: � uma regi�o alongada de uma relativa alta press�o num plano. Na regi�o de crista as linhas de press�o n�o s�o fechadas, como um anticiclone. As is�baras (linhas de press�o) abertas apresentam uma ondula��o para o lado das baixas press�es. Condi��o de tempo associada a sistemas de alta press�o: as regi�es de alta press�o normalmente mant�m o tempo est�vel (tempo bom, sem chuva), pois estas regi�es desfavorecem a forma��o de nuvens, por�m quando o sistema de alta press�o em superf�cie traz ventos �midos do oceano para o continente favorece a forma��o de nuvens do tipo Estrato e stratuscumulus, onde normalmente acontecem os nevoeiros e neblinas. topo 7- Sistemas de Baixa Press�o Baixa: � a regi�o da relativa baixa press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal ou mesmo n�vel de press�o. Ciclone: � uma �rea com press�o inferior �quela apresentada em �reas circunvizinhas, considerando-se um mesmo n�vel. Resulta em converg�ncia de ventos, os que se movem no sentido hor�rio no Hemisf�rio Sul. Durante algum tempo houve a confus�o entre os ciclones, furac�es e tornados, mas essa d�vida foi discutida por v�rios pesquisadores, por exemplo o que foi discutido na revista Ci�ncia Hoje de novembro de 2005 pelo Dr. Carlos Nobre e Dr. Jos� Marengo. �Ciclones s�o centros de baixa press�o atmosf�rica em torno dos quais ocorrem ventos girat�rios, formando estruturas de grandes dimens�es (atingem mais de 200 km de di�metro)�. Os ventos giram no sentido hor�rio no Hemisf�rio Sul. Os ciclones surgem principalmente sobre os oceanos, em geral em regi�es tropicais, e podem durar v�rios dias e se deslocar por longas dist�ncias, tornando-se �s vezes muito intensos. Quando ocorrem fora dos tr�picos, caso do sul do Brasil, s�o chamados de ciclones extratropicais. Ciclones com ventos de mais de 119 km/h s�o classificados como Furac�es. A intensidade dos furac�es � medida de acordo com a press�o no centro (o olho) e a velocidade de vento. A escala mais conhecida, baseada na velocidade do vento, inclui os n�veis, verifique a figura 2.14. Quando maior o n�vel, maior a descri��o. Tuf�o � o nome dado aos furac�es que ocorrem na �sia. J� os tornados s�o ventos girat�rios em forma de funil. Formados geralmente em terra, com di�metro (junto ao solo) entre alguns e dezenas de metros. O tornado � considerado o fen�meno meteorol�gico mais destrutivo, j� que a velocidade do vento pode superar 400 km/h, mas, em compara��o com os furac�es, atinge �reas muito menores e dura menos tempo (alguns minutos a cerca de uma hora). Ciclog�nese: � a forma��o de um novo sistema de baixa press�o ou ciclone, ou intensifica��o um sistema pr�-existente. Cavado: � uma regi�o alongada de uma relativa baixa press�o num plano horizontal. Na regi�o de cavado as linhas de press�o n�o s�o fechadas. As linhas de press�o abertas apresentam uma ondula��o para o lado das altas press�es. Tornado: Um tornado � um pequeno, por�m, intenso redemoinho de vento, formados por uma tempestade. Se o redemoinho chega a alcan�ar o ch�o, h� repentina queda na press�o atmosf�rica e os ventos de alta velocidade (que podem alcan�ar mais de 250 km/h), faz com que o tornado destrua tudo o que encontra no meio do seu caminho para o alto. Quando se forma sobre superf�cies l�quidas, s�o menos intensos e com menores dimens�es e conhecidos como tromba d��gua por levantar uma coluna de �gua. Perturba��o: este termo pode ser aplicado para a ocorr�ncia de �rea de baixa press�o, ou ciclone pequeno em tamanho e influ�ncia, ou para uma �rea que esteja exibindo sinais de desenvolvimento cicl�nico. Condi��o de tempo associada a sistemas de baixa press�o: esta situa��o favorece a condi��o de tempo inst�vel e a forma��o de nuvens do tipo cumulus e cumulunimbus. topo 8- Instrumento e M�todos de Observa��o 8.1 Sat�lites Sat�lite: o termo � freq�entemente usado para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na �rbita da Terra de forma geo-estation�ria ou polar. Algumas das informa��es colhidas por sat�lites meteorol�gicos, como o GOES-8, incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os sat�lites tamb�m acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de �gua, acompanham o movimento e a atividade solar e transmitem dados para instrumentos meteorol�gicos ao redor do mundo. topo 8.1.1 Sat�lite de �rbita Polar Sat�lite cuja �rbita inclui passagens sobre ambos os P�los da Terra. Veja �rbita Polar topo 8.1.2 SAT�LITES METEOROL�GICOS:
METEOSAT: Sat�lites geoestacion�rios europeus mantido pela EUMETSAT. A EUMETSAT � uma organiza��o intergovernamental criada em uma conven��o internacional que reuniu 17 pa�ses europeus. A altitude dos sat�lites � de 35.800 km. Seu campo de imagem (42% da superf�cie da terra) � restrito � sua localiza��o sobre na vertical sobre a intersec��o do Equador com o meridiano de Greenwich. Equipado com um sensor espectral, ele explora a superf�cie terrestre por faixas. Para cada pixel desta faixa, se obt�m a energia irradiada para diferentes gamas espectrais. Os tr�s espectros do Meteosat s�o o Vis�vel (0,45-1,00 �m). o Infravermelho (10,5-12,5 �m) e Vapor d'�gua (5,7-7,1 �m). �RBITA POLAR: Os sat�lites de �rbita polar passam pelos polos ou perto deles. Os per�odos de suas �rbitas s�o de uma a duas horas. Os sat�lites meteorol�gicos mais conhecidos no Brasil s�o os da s�rie NOAA (National Oceanic and Atmosphere Administration, dos Estados Unidos).Este sat�lite � helioss�ncrono. Ele gira numa �rbita que permanece sempre no mesmo plano, enquanto a Terra gira a raz�o de 15 graus por hora. Entre duas passagens do sat�lite pelo equador (a cada 101 minutos), o sat�lite passa por novas regi�es, sobre as quais o sol est� aproximadamente na mesma posi��o (na mesma hora solar) que na passagem anterior. Esta caracter�stica permite que ele observe a Terra em pontos que t�m o mesmo tipo de ilumina��o. Cada sat�lite passa pelo mesmo local uma vez a cada 12 horas (uma de dia, outra de noite). Com dois sat�lites pode-se obter informa��es quatro vezes por dia. NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration): O programa de sat�lites NOAA � gerido pela National Oceanic
and Atmosferic Administration (NOAA), atrav�s do National Environmental Satellite Data and Information Service (NESDIS), e pela National Aeronautics and Space Administration (NASA), que � respons�vel pelo desenvolvimento e lan�amento dos aparelhos. TERRA - AQUA - (Sensor MODIS): O sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) � o principal instrumento a bordo do sat�lite Terra (EOS AM-1) e Aqua (que tamb�m transporta o HSB (Humidity Sensor for Brazil), sensor brasileiro de umidade atmosf�rica), um dos Sistemas de Observa��o da Terra da NASA. O MODIS realiza observa��es de toda a superf�cie terrestre a cada 1 ou 2 dias, e adquire dados em 36 bandas espectrais que se situam entre 0.4 e 14.4 mm e se distribuem em diferentes grupos de resolu��o espacial. Estes dados contribuem para melhorar nossa compreens�o da din�mica global e os processos que ocorrem na terra, nos oceanos e na atmosfera mais baixa. topo 9- Radares
Radar: acr�nimo de Radio Detection And Ranging - alcance da detec��o de sinal de r�dio. � o instrumento eletr�nico usado para detectar objetos a dist�ncia atrav�s da maneira como esses objetos propagam ou refletem ondas de r�dio. Precipita��o e nuvens s�o fen�menos detect�veis pela for�a dos sinais eletromagn�ticos por eles refletidos. Radar de Doppler e Nexrad s�o alguns exemplos de radares. O princ�pio de funcionamento do radar meteorol�gico � an�logo ao sistema de navega��o de um morcego. O morcego emite sons de alta freq��ncia que ao serem interceptados por obst�culos retornam ao ouvido do morcego. Quanto mais r�pido o som retornar, mais perto estar� o obst�culo e quanto mais distante este estiver, mais demorado ser� o retorno. Desta forma, o morcego � capaz de avaliar a dist�ncia ao obst�culo e se desviar do mesmo antes da colis�o. No radar meteorol�gico s�o empregadas, ao inv�s de som, ondas eletromagn�ticas de alta energia para se alcan�ar grandes dist�ncias. As ondas eletromagn�ticas ao passarem por uma nuvem, causam em cada gota uma resson�ncia na freq��ncia da onda incidente, de modo que cada gota produz ondas eletromagn�ticas, irradiando em todas as dire��es. Parte desta energia gerada pelo volume total de gotas iluminado pelo feixe de onda do radar volta ao prato do radar e sabendo-se o momento em que o feixe de onda foi emitido pelo radar e quanto tempo depois o sinal retornou, determina-se a dist�ncia do alvo ao radar. A intensidade do sinal de retorno esta ligada ao tamanho e distribui��o das gotas no volume iluminado pelo radar. Al�m disso, sabe-se qual � a eleva��o da antena e o azimute correspondente. Deste modo, pode-se determinar com precis�o a regi�o do espa�o onde est� chovendo. Para uma mesma eleva��o e azimute s�o transmitidos cerca de 200 pulsos de alta energia e, assim sendo, a mesma regi�o do espa�o � amostrada 200 vezes. Em seguida � feita uma m�dia do sinal de retorno. Este processo � bastante r�pido j� que as ondas eletromagn�ticas viajam � velocidade da luz (300.000 km/s). A dura��o de cada pulso determina a resolu��o dos dados de radar. O valor m�dio desta resolu��o, para diferentes radares, � da ordem de 500 metros. O radar n�o mede diretamente chuva. O radar recebe um determinado n�vel de retorno dos alvos de chuva denominado refletividade. Esta
refletividade possui uma rela��o f�sica com o espectro de gotas observado pode-se determinar a partir deste espectro uma rela��o entre a refletividade do radar e a taxa de precipita��o correspondente. Esta rela��o � conhecida como rela��o ZR. Para a maioria dos radares meteorol�gicos o limite inferior da taxa de precipita��o � de 1mm/h, a uma dist�ncia de 190 km. A partir de dois CAPPIS distintos, separados por um intervalo de tempo vari�vel entre 20 e 50 minutos, determina-se atrav�s de uma correla��o espacial entre as taxas de precipita��o observadas a velocidade do sistema. De posse da velocidade e da dire��o de deslocamento da chuva � poss�vel extrapolar os campos de precipita��o, no tempo e no espa�o e, desta forma, obter a previs�o para at� 3 horas a frente da chegada do sistema, numa determinada �rea. A qualidade dos dados do radar meteorol�gico � investigada constantemente, pois o equipamento � sens�vel e pode ser descalibrado por spanersos fatores. Nesse sentido � importante manter telepluvi�metros para aferi��o da rela��o ZR. Hoje no estado de S�o Paulo temos v�rios radares meteorol�gicos, veja os links: topo 10- Clima 10.1- Radia��o Solar S�o ondas eletromagn�ticas curtas emitidas pelo Sol, respons�veis pelo aquecimento terrestre. A radia��o solar � parcialmente refletida pelo Planeta Terra. A partir da irradi�ncia emergente no topo tenta-se avaliar a irradi�ncia global � superf�cie. Existem dois pontos de vista b�sicos para estimar a irradi�ncia global � superf�cie. Os "modelos estat�sticos" procuram ajustar a irradi�ncia emergente no topo da atmosfera com dados de "verdade terrestre" fornecidos por redes solarim�tricas, atrav�s de alguma fun��o emp�rica. Estes modelos s�o dependentes da exist�ncia de uma rede solarim�trica de refer�ncia para avaliar coeficientes de ajuste, e tem validade apenas regional. Seus coeficientes podem variar no tempo e precisam de valida��o sistem�tica. topo 10.2 � Radia��o Ultra-violeta O �ndice Ultravioleta (IUV) � uma medida da intensidade da radia��o UV, incidente sobre a superf�cie da Terra. Ele � calculado � partir de dados sobre a concentra��o de oz�nio na atmosfera, altitude da localidade, hor�rio do dia, esta��o do ano, al�m de condi��es atmosf�ricas. De acordo com o meteorologista Marcelo Corr�a, os altos �ndices de radia��o solar s�o normais durante o ver�o no Brasil, devido sua localiza��o pr�ximo � linha do Equador. O sol possui tr�s tipos de radia��o. A radia��o C, considerada a mais
forte e n�o chega � Terra. J� a radia��o A e B chega � Terra e s�o muito nocivas, por�m podem ser atenuadas com a presen�a de nuvens. O aumento da radia��o solar n�o deve ser atribu�do � redu��o da camada de oz�nio, pois ela � pequena nesta parte do globo por estarmos em um pa�s Tropical. O IUV representa o valor m�ximo di�rio da radia��o ultravioleta. Isto �, no per�odo referente ao meio-dia solar, o hor�rio de m�xima intensidade de radia��o solar. Como a cobertura de nuvens � algo muito din�mico e vari�vel, o IUV � sempre apresentado para uma condi��o de c�u claro. Isto �, para aus�ncia de nuvens que, na maioria dos casos, representa a m�xima intensidade de radia��o. O IUV � apresentado como um n�mero inteiro. De acordo com recomenda��es da Organiza��o Mundial da Sa�de, esses valores s�o agrupados em categorias de intensidades. Alguns elementos s�o imprescind�veis para o c�lculo do IUV: - Concentra��o de Oz�nio Como estimar o �ndice Ultra-Violeta O IUV sob condi��o de nebulosidade pode ser estimado da seguinte forma: Por exemplo, vamos supor que a previs�o do IUV para S�o Paulo seja 10. Por�m, ao meio-dia o c�u est� "carregado". Ou seja, totalmente encoberto com nuvens baixas. Assim, o IUV aproximado para essa ocasi�o ser�: IUV = IUVo x CMF
IUVo = 10 (calculado sob c�u limpo) Veja a Tabela de Refer�ncia para �ndice UV topo 10.3- Aquecimento Global Num planeta mais aquecido, h� uma acelera��o do ciclo hidrol�gico e, resultante disso, fen�menos clim�ticos e meteorol�gicos extremos como secas, inunda��es, tempestades severas, ventanias, inc�ndios florestais se tornam mais freq�entes. Um exemplo disso � o derretimento das geleiras continentais. O permafrost (ver gloss�rio meteorol�gico) do �rtico est� derretendo em algumas �reas, mudando a ecologia dos animais que dependem da superf�cie do gelo para viver e ca�ar, como os ursos polares. H� algumas evid�ncias cient�ficas de que as secas t�m se tornado mais freq�entes nas �ltimas d�cadas e que o aquecimento global poderia ter parte da responsabilidade nisso, ou seja, n�o seria somente uma varia��o natural. Ainda � dif�cil dizer se os eventos clim�ticos extremos deflagradores de desastres naturais est�o ocorrendo com mais freq��ncia; mas, v�rias proje��es, a partir de modelos clim�ticos globais indicam que isto vir�, gradualmente, a acontecer. Pa�ses em desenvolvimento s�o, especialmente, vulner�veis aos extremos clim�ticos e meteorol�gicos. Tais eventos extremos provocam desastres naturais como deslizamentos em encostas, colapso de safras agr�colas de subsist�ncia, polui��o do ar, epidemias, entre outros. Aprender a conviver com a variabilidade natural do clima, incluindo seus extremos, � o primeiro passo para adaptar-se �s mudan�as clim�ticas e com um eventual aumento da ocorr�ncia de fen�menos extremos. Isto pressup�e o entendimento dos fen�menos naturais como as secas do Nordeste do Brasil, e o desenvolvimento econ�mico e social, ambientalmente saud�vel. S�o quest�es dif�ceis de equacionar em pa�ses em desenvolvimento com grandes contrastes e desigualdades, como � o Brasil. Aumentar a resist�ncia de sistemas sociais � a melhor estrat�gia para fazer frente aos fen�menos naturais extremos no pa�s. O aquecimento global � respons�vel pelo aumento da temperatura dos oceanos em meio grau nos �ltimos 60 anos, de acordo com a maioria dos cientistas, assim como, o aumento da temperatura sobre os continentes, que foi um pouco maior que 0,5 C. Para evitarmos essas cat�strofes existem duas escalas de tempo aqui envolvidas. Por um lado, fen�menos clim�ticos e meteorol�gicos extremos
acontecem regularmente e fazem parte da variabilidade natural do planeta. Normalmente, nada mais s�o do que manifesta��es da atmosfera, em parceria com os oceanos, em busca do equil�brio, j� que algumas regi�es recebem maior aquecimento solar do que outras. Nesta vis�o, estes fen�menos extremos s�o maneiras radicais da atmosfera tentar restabelecer o equil�brio. O que o aquecimento global faz � aumentar a freq��ncia de ocorr�ncia destes fen�menos extremos. A escala de tempo, neste caso, � aquela
que a moderna previs�o de tempo permite a antecipa��o dos fen�menos, em uma semana. A resposta adequada deve ser a prepara��o para fazer frente ao desastre natural em forma��o. Por�m, h� outra escala de tempo mais preocupante. Tem a ver com as mudan�as clim�ticas irrevers�veis, com potencial catastr�fico, como derretimento de geleiras na Groel�ndia ou Ant�rtica Ocidental que elevariam o n�vel do mar em sete metros globalmente. Um primeiro passo para se evitar grandes cat�strofes naturais � a redu��o r�pida e brusca das emiss�es de todos os gases do efeito estufa, principalmente, o g�s carb�nico e o metano. O Protocolo de Quioto � outro passo importante nesta dire��o, mas o esfor�o ter� que ser muito maior, isto �, para ficarmos no lado mais seguro e evitarmos riscos de mudar o clima do planeta de maneira perigosa. Globalmente, ter�amos que reduzir as emiss�es em cerca de 60% em rela��o ao n�vel de emiss�es atual. Trata-se de uma tarefa �rdua e que deve envolver todos os pa�ses e todos os habitantes do planeta. A seca no centro e oeste da Amaz�nia nos �ltimos meses � efetivamente de grande intensidade. As causas precisas ainda n�o s�o conhecidas da ci�ncia, mas podemos tecer algumas considera��es especulativas. Provavelmente, esta prolongada e at�pica estiagem esta ligada a um padr�o de aquecimento das �guas do Oceano Atl�ntico Tropical Norte, que vem ocorrendo h� meses. Curiosamente, � nesta mesma regi�o que os intensos furac�es do Caribe dos �ltimos meses ganharam for�a, tamb�m em virtude das altas temperaturas das �guas do oceano. Portanto, � um fen�meno de grande escala espacial, milhares de quil�metros. Regionalmente, nas �reas de floresta sob seca prolongada, as �rvores t�m dificuldade para manter suas, normalmente, altas taxas de transpira��o e menos vapor d��gua � reciclado na atmosfera, possivelmente contribuindo para uma redu��o das, normalmente, poucas chuvas locais durante a esta��o seca. H� alguns estudos recentes que indicam que a pr�pria fuma�a das queimadas pode ser um fator de inibi��o das chuvas durante a esta��o seca. A seca, em especial na Amaz�nia, tem uma gravidade muito particular. A combina��o sin�rgica dos desmatamentos, do aquecimento global, dos aumentos da incid�ncia de inc�ndios florestais e situa��es de secas intensas tornam a floresta mais vulner�vel e podem levar � "savaniza��o" de partes da floresta Amaz�nia, principalmente no centro-leste e na borda sul da regi�o. Nos �ltimos tempos, diariamente, tem acontecido grandes trag�dias provocadas por fen�menos naturais. Esses fen�menos clim�ticos extremos fazem parte da natureza de nosso planeta e sempre aconteceram, com maior ou menor freq��ncia. Nos �ltimos 100 anos, a a��o humana vem modificando a composi��o da atmosfera atrav�s da inje��o de muitos gases que provocam o chamado efeito estufa na atmosfera e aquecem a superf�cie. Isto tem resultado no aquecimento da superf�cie, quase 1 grau cent�grado nos �ltimos 100 anos. O principal fator que tem provocado essas cat�strofes � a degrada��o ambiental, principalmente os desmatamentos das florestas. Deve-se esclarecer que terremotos e tsunamis (causados por terremotos no fundo do mar, os maremotos) nada t�m a ver com mudan�as clim�ticas. Ocorrem devido a movimentos das placas tect�nicas que formam a crosta terrestre. Vem ocorrendo h� bilh�es de anos e v�o continuar a ocorrer. Em mar�o de 2004, ocorreu o primeiro furac�o de que se tem registro no Oceano Atl�ntico Sul. Ainda n�o sabemos se este raro fen�meno aconteceu como resposta ao aquecimento global, mas n�o podemos descartar tal possibilidade. Para todos esse fen�menos clim�ticos o CPTEC desenvolve um trabalho que busca calcular, atrav�s de complexos modelos matem�ticos do sistema clim�tico global, quais os cen�rios mais prov�veis de mudan�as clim�ticas para o Brasil at� o final do s�culo. Tais informa��es dever�o servir para que a sociedade brasileira se d� conta da gravidade da quest�o, o que impulsionar� a��es de governos para, por um lado, reduzir as emiss�es brasileiras de gases de efeito estufa e, por outro lado, buscarmos adaptarmos �quelas mudan�as clim�ticas que inevitavelmente acontecer�o. Para o Painel Intergovernamental de Mudan�as Clim�ticas (IPCC), medidas do aquecimento global s�o baseadas em registros
hist�ricos de temperaturas nas esta��es meteorol�gicas no mundo, desde 1860. Entretanto, a Organiza��o Mundial de Meteorologia (OMM), estabeleceu o per�odo entre 1961-1990 como base, e sua m�dia hist�rica � usada para calcular as varia��es de temperatura. topo 11- Fen�menos Clim�ticos 11.1 El Ni�o
El Ni�o representa o aquecimento anormal das �guas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pac�fico Equatorial. Assim, definiu o pesquisador do Inpe, Gilvan Sampaio, em seu livro o �El Ni�o e Voc� � o fen�meno clim�tico� . Que � o El Ni�o-Oscila��o Sul (ENOS)? O El Ni�o�Oscila��o Sul (ENOS) representa de forma mais gen�rica um fen�meno de intera��o atmosfera-oceano, associado a altera��es dos padr�es normais da Temperatura da Superf�cie do Mar (TSM) e dos ventos al�sios na regi�o do Pac�fico Equatorial, entre a Costa Peruana e no Pacifico oeste pr�ximo � Austr�lia. Al�m de �ndices baseados nos valores da temperatura da superf�cie do mar no Oceano Pac�fico Equatorial, o fen�meno ENOS pode ser tamb�m quantificado pelo �ndice de Oscila��o Sul (IOS). Este �ndice representa a diferen�a entre a press�o ao n�vel do mar entre o Pac�fico Central (Taiti) e o Pacifico do Oeste (Darwin/Austr�lia). Esse �ndice est� relacionado com as mudan�as na circula��o atmosf�rica nos n�veis baixos da atmosfera, conseq��ncia do aquecimento/resfriamento das �guas superficiais na regi�o. Valores negativos e positivos da IOS s�o indicadores da ocorr�ncia do El Ni�o e La Ni�a respectivamente. Algumas observa��es: O evento
El Ni�o e La Ni�a tem uma tend�ncia a se alternar a cada tr�s e sete anos. Por�m, de um evento ao outro, o intervalo pode mudar de 1 a 10 anos. Como funciona a atmosfera durante uma situa��o normal e durante uma situa��o de El Ni�o? 1) Imagine uma piscina (obviamente com �gua dentro), num dia ensolarado;2) Coloque numa das bordas da piscina um grande ventilador, de modo que este seja da largura da piscina; 3) Ligue o ventilador; 4) O vento ir� gerar turbul�ncia na �gua da piscina; 5) Com o passar do tempo, voc� observar� um represamento da �gua no lado da piscina oposto ao ventilador e at� um desn�vel, ou seja, o n�vel da �gua pr�ximo ao ventilador ser� menor que do lado oposto a ele, e isto ocorre pois o vento est� "empurrando" as �guas quentes superficiais para o outro lado, expondo �guas mais frias das partes mais profundas da piscina.� exatamente isso que ocorre no Oceano Pac�fico sem a presen�a do El Ni�o, ou seja, � esse o padr�o de circula��o observado. O ventilador faz o papel dos ventos al�sios e a piscina, � claro, do Oceano Pac�fico Equatorial. �guas mais quentes s�o observadas no Oceano Pac�fico Equatorial Oeste. Junto � costa oeste da Am�rica do Sul as �guas do Pac�fico s�o um pouco mais frias. Com isso, no Pac�fico Oeste, devido �s �guas serem mais quentes, h� mais evapora��o. Havendo evapora��o, h� a forma��o de nuvens numa grande �rea. Para que haja a forma��o de nuvens o ar teve que subir. O contr�rio, em regi�es com o ar vindo dos altos n�veis da troposfera (regi�o da atmosfera entre a superf�cie e cerca de 15 km de altura) para os baixos n�veis raramente h� a forma��o de nuvens de chuva. Um modo simplista de entender isso � imaginar que a atmosfera � compensat�ria, ou seja, se o ar sobe numa determinada regi�o, dever� descer em outra. Se em baixos n�veis da atmosfera (pr�ximo � superf�cie) os ventos s�o de oeste para leste, em altos n�veis ocorre o contr�rio, ou seja, os ventos s�o de leste para oeste. Com isso, o ar que sobe no Pac�fico Equatorial Central e Oeste e desce no Pac�fico Leste (junto � costa oeste da Am�rica do Sul), juntamente com os ventos al�sios em baixos n�veis da atmosfera (de leste para oeste) e os ventos de oeste para leste em altos n�veis da atmosfera, forma o que os Meteorologistas chamam de c�lula de circula��o de Walker. Outro ponto importante � que os ventos al�sios, junto � costa da Am�rica do Sul, favorecem um mecanismo chamado pelos ocean�grafos de ressurg�ncia, que seria o afloramento de �guas mais profundas do oceano. Estas �guas mais frias t�m mais oxig�nio dissolvido e v�m carregadas de nutrientes e micro-organismos vindos de maiores profundidades do mar, que v�o servir de alimento para os peixes daquela regi�o. N�o � por acaso que a costa oeste da Am�rica do Sul � uma das regi�es mais piscosas do mundo. O que surge tamb�m � uma cadeia alimentar, pois os p�ssaros que vivem naquela regi�o se alimentam dos peixes, que por sua vez se alimentam dos microorganismos e nutrientes daquela regi�o. Existe uma regi�o chamada de termoclima onde h� uma r�pida mudan�a na temperatura do oceano. Esta regi�o separa as �guas mais quentes das �guas mais frias. Os ventos al�sios "empurrando" as �guas mais quentes para oeste, faz com que a termoclima fique mais rasa do lado leste, expondo as �guas mais frias. topo 11.2- La Ni�a O termo La Ni�a ("a menina", em espanhol) surgiu pois o fen�meno se caracteriza por ser oposto ao El Ni�o. Pode ser chamado tamb�m de epis�dio frio, ou ainda El Viejo ("o velho", em espanhol). Algumas pessoas chamam o La Ni�a de anti-El Ni�o, por�m como El Ni�o se refere ao menino Jesus, anti-El Ni�o seria ent�o o Diabo e portanto, esse termo � pouco utilizado. O termo mais utilizado hoje �: La Ni�a Para entender sobre La Ni�a, imagine a situa��o normal que ocorre no Pac�fico Equatorial, que seria o exemplo da piscina com o ventilador ligado(ver fen�meno El Ni�o); voltando para o Oceano Pac�fico, sabemos que o ventilador faz o papel dos ventos al�sios e que o ac�mulo de �guas se d� no Pac�fico Equatorial Ocidental, onde as �guas est�o mais quentes. H� tamb�m aquele mecanismo que citei anteriormente, o qual � chamado de ressurg�ncia, que faz com que as �guas das camadas inferiores do Oceano, junto � costa oeste da Am�rica do Sul aflorem, trazendo nutrientes e que por isso, � uma das regi�es mais piscosas do mundo. At� aqui tudo bem, esse � o mecanismo de circula��o que observamos no Pac�fico Equatorial em anos normais, ou seja, sem a presen�a do El Ni�o ou La Ni�a. Agora, ao inv�s de desligar o ventilador, vamos lig�-lo com pot�ncia maior, ou seja, fazer com que ele produza ventos mais intensos. Com os ventos mais intensos, maior quantidade de �gua vai se acumular no lado oposto ao ventilador na piscina. Com isso, o desn�vel entre um lado e outro da piscina tamb�m vai aumentar. Vamos retornar ao Oceano Pac�fico. Com os ventos al�sios (que seriam os ventos do ventilador) mais intensos, mais �guas ir�o ficar "represadas� no Pac�fico Equatorial Oeste e o desn�vel entre o Pac�fico Ocidental e Oriental ir� aumentar. Com os ventos mais intensos a ressurg�ncia tamb�m ir� aumentar no Pac�fico Equatorial Oriental, e portanto vir�o mais nutrientes das profundezas para a superf�cie do Oceano, ou seja, aumenta a chamada ressurg�ncia no lado Leste do Pac�fico Equatorial. Por outro lado, devido a maior intensidade dos ventos al�sios as �guas mais quentes ir�o ficar represadas mais a oeste do que o normal e, portanto, novamente ter�amos �guas mais quentes que geram evapora��o e, conseq�entemente, movimentos ascendentes, que por sua vez geram nuvens de chuva e que geram a c�lula de Walker, que em anos de La Ni�a fica mais alongada que o normal.A regi�o com grande quantidade de chuvas � do nordeste do Oceano �ndico � oeste do Oceano Pac�fico passando pela Indon�sia, e a regi�o com movimentos descendentes da c�lula de Walker � no Pac�fico Equatorial Central e Oriental. � importante ressaltar que tais movimentos descendentes da c�lula de Walker no Pac�fico Equatorial Oriental ficam mais intensos que o normal o que inibe, e muito, a forma��o de nuvens de chuva. Em geral, epis�dios La Ni�a tamb�m t�m freq��ncia de dois a sete anos, todavia, tem ocorrido em menor quantidade que o El Ni�o durante as �ltimas d�cadas. Al�m do mais, os epis�dios La Ni�a t�m per�odos de, aproximadamente, nove a doze meses, e somente alguns epis�dios persistem por mais que dois anos. Outro ponto interessante � que os valores das anomalias de temperatura da superf�cie do mar (TSM) em anos de La Ni�a t�m desvios menores que em anos de El Ni�o, ou seja, enquanto observam-se anomalias de at� 4,5�C acima da m�dia em alguns anos de El Ni�o, em anos de La Ni�a as maiores anomalias observadas n�o chegam a 4�C abaixo da m�dia. Epis�dios recentes do La Ni�a ocorreram nos anos de 1988/89 (que foi um dos mais intensos), em 1995/96 e em 1998/99. " topo 12- Homem X Atmosfera 12.1- Efeito Estufa O Efeito Estufa � a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante, impedindo que os raios solares sejam refletidos para o espa�o e que o planeta perca seu calor, portanto � um fen�meno natural. A atmosfera � altamente transparente � luz solar, por�m cerca de 35% da radia��o que recebemos vai ser refletida de novo para o espa�o, ficando os outros 65% retidos na Terra. Sem ele, a Terra teria temperaturas m�dias abaixo de - 10�C. O que vem ocorrendo � o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a libera��o de CO2 (di�xido de carbono) na atmosfera. Ele � um dos gases que, naturalmente, contribuem para o efeito estufa normal do planeta, por�m, nos �ltimos anos, a concentra��o de CO2 na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; a principal fonte de libera��o de CO2 � a queima de combust�veis f�sseis (combust�veis derivados do petr�leo, como a gasolina; carv�o e g�s natural). Outros gases como Metano, Clorofluorcarbonetos (CFC) liberados pelo homem tamb�m aumentam o efeito estufa. O efeito conjunto de tais subst�ncias pode vir a causar um aumento da temperatura global estimado entre 2�C e 6�C nos pr�ximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza n�o s� ir� alterar o clima mundial como tamb�m ir� aumentar o n�vel m�dio das �guas do mar em, pelo menos, 30 cm, interferindo na vida de milh�es de pessoas habitantes das �reas costeiras mais baixas. Se a terra n�o fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiada fria para a vida. As condi��es seriam hostis � vida, a qual de t�o fr�gil que �, bastaria uma pequena diferen�a nas condi��es iniciais da sua forma��o para que n�o houvesse vida. Desde a �poca pr�-hist�rica que o di�xido de carbono tem tido um papel determinante na regula��o da temperatura global do planeta. Com o aumento da utiliza��o de combust�veis f�sseis a concentra��o de di�xido de carbono na atmosfera duplicou nos �ltimos cem anos. Neste ritmo e com o desmatamento, o di�xido de carbono come�ar� a proliferar levando a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotas polares e a grandes altera��es a n�vel topogr�fico e ecol�gico do planeta. topo 12.2- Camada de Oz�nio O oz�nio � uma subst�ncia qu�mica formada por tr�s �tomos de oxig�nio. O oxig�nio come�ou a se acumular na atmosfera h�, aproximadamente, 400 milh�es de anos. Mas as mol�culas de oxig�nio, sob a a��o constante dos raios ultravioletas do Sol, quebravam e depois se recombinavam, dando origem ao oz�nio; portanto o papel do oxig�nio, nesse contexto, � absorve o excesso de radia��o ultravioleta. A camada de oz�nio situa-se numa faixa de 25 � 30 km da estratosfera e � por servir de capa protetora ao planeta que a vida p�de evoluir. Diminuindo a intensidade da chegada dos raios ultravioletas � superf�cie, o oz�nio evita spanersas doen�as como feridas na pele, c�ncer e at� muta��es degenerativas. Ele funciona como um agente do sistema imunol�gico do planeta. Sua aus�ncia deixa todos expostos aos efeitos da radia��o. Em 1982, detectou-se pela primeira vez, o desaparecimento de oz�nio em �reas sobre a Ant�rtida. Medi��es sucessivas constataram que a camada de oz�nio era cada vez mais rarefeita. Atualmente, esse fen�meno pode ser percebido no P�lo Sul, �rtico, Chile e na Argentina. Os cientistas apontam os clorofluorcarbonos (CFC) como os maiores respons�veis pela situa��o. Mas, existem outras subst�ncias que tamb�m destroem a camada de oz�nio e que n�o s�o proibidas como � o caso do tetracloreto de carbono, clorof�rmio, di�xido de nitrog�nio, entre outros. Os CFCs s�o compostos por cloro, fl�or e carbono. Quando chegam � estratosfera, eles s�o decompostos pelos raios ultravioleta. O cloro resultante reage com o
oxig�nio, destruindo-o. O cloro liberado volta a atacar as mol�culas de oxig�nio, recome�ando o ciclo das rea��es. Cada �tomo de cloro do CFC pode destruir 100 mil mol�culas de oxig�nio. Em Setembro de 1987, o Programa das Na��es Unidas para prote��o do Meio Ambiente conseguiu que um grupo de 31 pa�ses reunidos no Canad� assinasse o "Protocolo de Montreal", determinando a redu��o pela metade da produ��o mundial de CFC at� o ano de 2000. Em 1989, o documento contava com a ades�o de 81 pa�ses, inclusive o Brasil. Nessa ocasi�o, os signat�rios do protocolo decidiram interromper completamente a produ��o de CFC at� o final do s�culo XX. Em 1992, os Estados Unidos decidiram que suspenderiam sua produ��o at� 1996. Logo depois, a Alemanha, a Dinamarca e a Holanda anunciaram que interromperiam a produ��o at� 1994. topo 13- Gloss�rio Meteorol�gico A Aberturas: Furos por onde se observa o c�u quando ele est� quase todo encoberto por nuvens. Abla��o: Processos combinados que remove neve ou gelo da superf�cie de um glaciar ou de um campo de gelo. Ab�bada Celeste: O c�u considerado sob a forma com que ele aparentemente se arqueia sobre a cabe�a do observador. Abrigo de instrumentos ou meteorol�gico: estrutura semelhante a uma caixa ventilada, com a fun��o de proteger os instrumentos que medem, por exemplo, a temperatura, a press�o, da exposi��o direta do sol, das chuvas e condensa��o. Absoluto: Refere-se ao mais alto ou mais baixo valor registrado de um elemento meteorol�gico. Absor��o: processo no qual a energia luminosa incidente � retida por uma subst�ncia. A radia��o absorvida � ent�o transformada em energia molecular. Acumula��o: Quantidade de neve ou outra forma de �gua no estado s�lido e que � acrescida a um glaciar ou campo de neve por alimenta��o. Adiab�tica: Curva que representa num diagrama aerodin�mico, as varia��es de temperatura de uma pequena massa de ar submetida a um processo sem troca de energia com o meio. Advec��o: � o transporte efetuado no plano horizontal pelo escoamento. Advec��o Fria: � a transfer�ncia horizontal de propriedade da atmosfera, atrav�s do deslocamento de ar com temperatura inferior �quela presente na localidade de destino. Advec��o Quente: � a transfer�ncia horizontal de propriedade da atmosfera, atrav�s do deslocamento de ar com temperatura superior �quela presente na localidade de destino. Aerologia: Estudo da atmosfera livre, no sentido vertical, em contraste com os estudos que se limitam � camada atmosf�rica adjacente � superf�cie da Terra. Aerossol: Suspens�o no ar ou em outro g�s, de um conjunto de fin�ssimas part�culas s�lidas ou l�quidas. Sobre tais part�culas os raios solares sofrem reflex�o, refra��o ou difus�o. Aguaceiros: chuva forte originada de nuvens cumulunimbos, de come�o e fim inesperado. Aglomera��o: Processo pelo qual as part�culas crescem por colis�o e por assimila��o de part�culas de nuvens ou outras de precipita��o. Airep: dados de altitude coletados por avi�es comerciais em rota codificados e disponibilizados pela rede de meteorologia do comando da aeron�utica � REDEMET. Alagamento: �gua acumulada no leito das ruas e no per�metro urbano por forte precipita��o pluviom�trica, em cidades com sistema de drenagem deficiente. Albedo: � a raz�o entre a quantidade de radia��o refletida pela superf�cie da Terra e a radia��o proveniente do Sol. Superf�cies que possuem altas taxas de albedo incluem areia e neve, enquanto que baixas taxas de albedo incluem florestas e terra fresca. Alta: � a regi�o da relativa alta press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal.Altas Latitudes: Faixa de latitude localizada, aproximadamente, entre 60 e 90 graus ao Norte e ao Sul. Tamb�m chamada de regi�o polar. Alt�metro: Instrumento graduado de maneira a indicar a altura da aeronave em rela��o a determinado n�vel de refer�ncia, que pode ser o do mar. Alt�metro de Press�o: Bar�metro aner�ide calibrado para indicar a altitude em p�s em vez de unidades de press�o. Altitude: Para meteorologia, � a medida da altura vertical de um objeto sobre o n�vel do mar. Altocumulus: Tipo de nuvem pertencente �s nuvens m�dias e que aparecem em bancos, len��is ou camadas brancas e cinzentas, apresentando, geralmente, sombras pr�prias, compostas de pequenas l�minas, seixos, rolos, etc; de aspecto muitas vezes, parcialmente, fibroso ou difuso, soldadas ou n�o. Este tipo de nuvem est� situado entre 2000 e 6000 metros de altura. Altostratos: nuvem de altura m�dia basicamente composta de got�culas de �gua e, �s vezes, de cristais de gelo encontrada nas latitudes m�dias entre 15 e e 20 mil p�s de altitude, ou seja, 4.400 e 6 mil metros. Do branco ao cinzento, as nuvens do tipo altostratos podem criar um v�u ou len�ol fibroso, muitas vezes, obscurecendo o Sol ou a Lua. � um bom indicador de chuvas e, freq�entemente, precede uma tempestade. Amplitude T�rmica: diferen�a entre a m�dia das temperaturas m�ximas e a m�dia das temperaturas mais m�nimas. Anem�metro: Instrumento meteorol�gico usado para medir a dire��o e a velocidade do vento. O tipo mais comum � o anem�metro de conchas de Robinson. A anima��o das Imagens de Sat�lite: possibilita visualizar a exist�ncia, a densidade e o deslocamento de grandes massas de nuvens na atmosfera. Os sat�lites internacionais que cobrem a Am�rica do Sul s�o do tipo geoestacion�rios (americano GOES-8 e europeu
METEOSAT-5) ou de �rbita polar (americanos s�rie TIROS-N: NOAA-12 e 14). Anticiclone: � uma regi�o de circula��o no sentido anti-hor�rio no plano horizontal no Hemisf�rio Sul que podem se encontrar nos altos, m�dios e baixos n�veis da atmosfera. Ar: � a mistura de gases que comp�em a atmosfera da Terra. Os principais gases que comp�em o ar seco, e respectivos percentuais de contribui��o, s�o nitrog�nio (N2) 78,09%, oxig�nio (O2) 20,946%, arg�nio (A) 0,93% e di�xido de carbono (CO2) 0,033%. O vapor d'�gua (H2O) � um dos componentes mais importantes do ar e um dos mais importantes gases em meteorologia. Arco-�ris: Arco luminoso que exibe todas as cores do espectro vis�vel de luz (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul claro, e violeta). � criado por refra��o da luz. � vis�vel quando o Sol brilha e o ar cont�m �gua vaporizada ou pingos de chuva, o que ocorre durante ou imediatamente ap�s uma chuva. O arco sempre � visto no c�u do lado oposto em que est� o Sol. �rido: Caracter�stica de um clima relacionado com a insufici�ncia de precipita��o para manter a vegeta��o. Aproxima��o Boussinesq: � uma simplifica��o das equa��es que governa escoamento atmosf�rico ou oce�nico baseada na suposi��o de que a densidade � considerada constante em todos os termos das equa��es governantes exceto quando a densidade est� associada com a gravidade. Atmosfera: por��o gasosa do meio f�sico que envolve um planeta. A atmosfera terrestre est� situada mais ou menos pr�xima � sua superf�cie em raz�o da gravidade. A atmosfera spanide-se em: troposfera, estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera. A atmosfera � tridimensional. Os meteorologistas, de forma pr�tica, spanidem a atmosfera em n�veis: baixos n�veis, pr�ximo a superf�cie at� 2 mil metros de altitude, m�dios n�veis de 3 a 6 mil metros e altos n�veis acima de 7 mil metros. Atmosfera Padr�o: termo definido pela Organiza��o Internacional de Avia��o. � definida por temperatura m�dia ao n�vel do mar equivalente a 15�C, press�o na superf�cie de 1.013,25 milibares, ou 760 mil�metros de merc�rio e redu��o de temperatura igual a 0,65�C, a cada 100 metros, at� 11 quil�metros de altitude. Atrito: � a for�a que op�e movimento relativo entre duas l�minas adjacentes do fluido ou entre o fluido e as paredes r�gidas que cont�m o fluido. Quando o movimento relativo � nulo a for�a do atrito tamb�m � nula. Avisos Meteorol�gicos: os avisos meteorol�gicos, s�o disponibilizados sempre que h� uma condi��o de tempo significativa. H� dois est�gios de condi��es de avisos: Estado de aten��o quando h� uma possibilidade de evento meteorol�gico ocorrer num prazo de previs�o superior a 72 horas; e Aviso de tempo severo quando o prazo de previs�o do fen�meno � inferior a 48 horas. Os avisos trazem informa��es em detalhes, sobre, a intensidade do fen�meno meteorol�gico, a previsibilidade e a confiabilidade da previs�o. topo B Bacia Hidrogr�fica: regi�o drenada por uma parte ou pela totalidade de um ou de v�rios cursos de �gua determinados. Baixa: � a regi�o da relativa baixa press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal. Baixas Latitudes: cintur�o localizado entre 0 (zero) e 30 graus de latitude, tanto ao norte quanto ao sul do Equador. Tamb�m chamado de regi�o tropical ou t�rrida. Balan�o Ciclostr�fico: � um balan�o entre as for�as de gradiente, press�o e centr�fuga. Este balan�o � vi�vel quando a for�a de Coriolis e atrito s�o ausentes ou desprez�veis. Para os movimentos rotacionais de pequena escala como redemoinhos e tornados o balan�o ciclostr�fico � uma boa aproxima��o. Balan�o Geostr�fico: � um balan�o entre as for�as de gradiente, press�o e Coriolis. Este balan�o � vi�vel somente quando outras for�as como centr�fuga e atrito s�o ausentes ou desprez�veis. Balan�o H�drico: � um m�todo utilizado para calcular os recursos de �gua de uma regi�o. Ele contabiliza a precipita��o, a evapora��o e leva em considera��o a capacidade de armazenamento de �gua no solo e na atmosfera. Balan�o T�rmico: Balan�o dos ganhos e das perdas de calor num dado local e por um sistema dado. Bal�o Meteorol�gico: s�o bal�es simples, semelhantes a um bal�o de brinquedo, mas feito de material resistente. Os bal�es meteorol�gicos transportam um pequeno r�dio-transmissor autom�tico chamado r�dio-sonda. Este est� ligado a instrumentos que medem a temperatura, a umidade, a press�o, etc. � medida que o bal�o sobe, registra e transmite as medidas tomadas a diferentes alturas (ordem dos 20 a 40 mil metros) acima da superf�cie da Terra. As r�dio-sondas podem tamb�m ser seguidas pelo radar e, assim, pode se calcular a velocidade e dire��o do vento a diferentes alturas da atmosfera. Normalmente o bal�o arrebenta e ent�o a r�dio-sonda cai mediante com aux�lio de um pequeno p�ra-quedas. Bal�o de Sondagem: Bal�o livre, n�o-tripulado, que transporta um conjunto de instrumentos meteorol�gicos auto-registradores. Banco de Gelo: aglomera��o de gelo � deriva de dimens�es inferiores a 10km, cujos limites s�o vis�veis do cesto da g�vea do navio. Banco de Nuvem: sistema cont�nuo de nuvens do mesmo g�nero e sensivelmente do mesmo n�vel, mas n�o recobrindo sen�o uma fra��o pequena da ab�boda celeste. Banqueta Costeira: Talude de gelo colado � costa e que n�o participa dos movimentos da mar�, e que subsiste depois do deslocamento da banquisa costeira. Distinguem-se spanersas categorias de banquetas costerira. Baroclinia: � um estado do escoamento de fluido em que a temperatura varia sobre superf�cies isob�ricas. Sua intensidade e dire��o s�o obtidas atrav�s do produto vetorial entre o gradiente t�rmico e o gradiente de press�o. Bar�grafo: instrumento que registra, continuamente, a leitura que o bar�metro est� fazendo da press�o atmosf�rica. Bar�metro: instrumento usado para medir a press�o atmosf�rica. Dois exemplos s�o o bar�metro aner�ide e o bar�metro de merc�rio. Bar�metro Aner�ide: um instrumento usado para medir a press�o atmosf�rica. Registra a mudan�a na forma de uma c�lula de metal vazia para medir varia��es na press�o atmosf�rica. O aner�ide � uma c�psula fina e fechada de metal ou c�lula, feita, em geral, de f�sforo de bronze ou cobre de ber�lio. As medidas no vidro registram a press�o em polegadas e milibares. Bar�metro de merc�rio: instrumento usado para medir a mudan�a da press�o atmosf�rica. � um tubo de vidro longo, aberto numa ponta e fechado na outra. Enche-se o tubo com merc�rio e sela-se o tubo temporariamente, depositando-o num tanque de merc�rio. Um vazio quase perfeito se forma na parte fechada do tubo, depois que o merc�rio desce. A altura da coluna de merc�rio no tubo � a medida da press�o do ar. Na medida em que a press�o atmosf�rica aumenta, o merc�rio se movimenta do tanque para a parte superior do tubo; quando a press�o atmosf�rica diminui, o merc�rio volta para o fundo. As medidas s�o calculadas em polegadas de merc�rio. Barotropia: � um estado do escoamento em que as superf�cies de igual densidade s�o id�nticas. Bar�metro: Instrumento meteorol�gico usado para medir a press�o atmosf�rica. O mais comum � o bar�metro de merc�rio. Existem outros, como o aner�ide e por sensores. Barreira de Nuvens: Massa compacta de nuvens que aparece no horizonte com a aproxima��o de um intenso ciclone tropical, pared�o de nuvens, muro de nuvens. Biometeorologia: Estudo das influ�ncias exercidas sobre os organismos vivos pelos elementos meteorol�gicos. Biosfera: a biosfera � a zona de transi��o entre a Terra e a atmosfera, dentro da qual � encontrada a maior parte das formas de vida terrestre, incluindo o homem, a flora e a fauna dos oceanos. � considerada a por��o exterior da geosfera e a por��o interna ou mais baixa da atmosfera. Biruta: Indicador da dire��o do vento, localizado junto ao campo de pouso. Consiste de um cone de tecido com duas aberturas, uma das quais � maior e acoplada a um anel de metal. Blizzard: Vento extremamente frio e violento acompanhado de neve. B�ia: dados coletados por b�ias oce�nicas fixas e moveis. Boletim de Previs�o de Tempo: � poss�vel consultar de maneira pratica a previs�o para todas os munic�pios do pa�s e os principais boletins de previs�o de interesse para a Regi�o Sudeste, Vale do Para�ba e para cidade de S�o Paulo. Bolsa de Ar: massa de ar na qual uma aeronave perde sustenta��o por causa das fortes correntes de ar descendentes. Bora: ventos frios, de rajadas, que sopra durante o inverno na dire��o sudoeste no litoral banhado pelo mar Adri�tico. Sopra atrav�s da Gr�cia proveniente dos Balc�s. Borrasca: Tempestade s�bita de vento, normalmente, acompanhada de chuva forte ou neve. Borrifo: conjunto de got�culas de �gua arrastadas pelo vento � superf�cie de uma vasta extens�o de �gua, geralmente, das cristas das ondas e transportadas a curtas dist�ncias na atmosfera. Brisa: � a circula��o gerada por um gradiente horizontal de temperatura, com o intuito de restabelecer o equil�brio nessa regi�o. Brisa Mar�tima: � a brisa ou o vento pr�ximo a superf�cie no sentido do mar para o continente que se desenvolve nas regi�es litor�neas nos per�odos de tarde. A brisa, normalmente, penetra alguns km at� 100 km para dentro do continente. A circula��o no plano vertical perpendicular � costa � fechada em uma profundidade de 1 a 2 km. Brisa Terrestre: � a brisa ou vento pr�ximo a superf�cie no sentido do continente para o mar que se desenvolve nas regi�es litor�neas nos per�odos noturnos. A brisa afeta alguns km at� 100 km para dentro do mar. A circula��o no plano vertical perpendicular � costa � fechada em uma profundidade de 1 a 2 km. Bruma: suspens�o de got�culas de �gua na camada atmosf�rica justaposta � superf�cie da Terra, reduzindo a visibilidade horizontal a n�o menos que 1km. � tamb�m referida como neblina. topo C Calmaria: condi��es atmosf�ricas destitu�das de vento ou de qualquer outro movimento do ar. Em termos oce�nicos, � a aus�ncia aparente de movimento da superf�cie de �gua, quando n�o h� nenhum vento ou ondula��o. Calmas Equatoriais: nome dado a uma regi�o nos tr�picos onde, de vez em quando, os ventos s�o muito leves durante semanas. Nos tempos da navega��o � vela, os navios mantinham-se em calmaria ou calmas equatoriais durante longos per�odos, porque n�o havia vento que enchesse as velas. Localizam-se de ambos os lados do Equador, entre as duas cinturas dos ventos al�sios. A sua posi��o exata varia de m�s para m�s, estando mais para o Norte em junho do que em dezembro. O clima desta regi�o � quente e �mido com c�u nevoado, ventos leves muito vari�veis, muitas trovoadas, calmarias e tempestades. Calor: forma de energia transferida entre dois sistemas em virtude de uma diferen�a na temperatura. A primeira lei da termodin�mica demonstra que o calor absorvido por um sistema pode ser utilizado para a realiza��o de trabalho ou para elevar a energia interna deste sistema. Camada de Ekman: na atmosfera � a camada com, aproximadamente, 2 km de profundidade pr�ximo a superf�cie, na qual os efeitos do atrito interagem para produzir um hod�grafo de ventos que giram no sentido anti-hor�rio com a altura no Hemisf�rio Sul. Camada de Invers�o: Camada atmosf�rica na qual a temperatura aumenta com o aumento da altura. Camada de Oz�nio: � uma forma de oxig�nio com 3 �tomos que se forma, naturalmente, nas camadas superiores do ar e filtra os perigosos raios ultravioleta da radia��o solar. Situa-se entre a troposfera e a estratosfera, entre 15 e 20 quil�metros da superf�cie da Terra. Nas camadas inferiores ele contribui para a forma��o do "Smog". Camada de Superf�cie: � a camada atmosf�rica rente � superf�cie, geralmente inferior a 100m em que o transporte turbulento vertical da quantidade de movimento � constante. Canal de Rel�mpago: Trajeto irregular atrav�s do ar, ao longo do qual ocorre uma descarga de rel�mpagos. Capacidade do Vento: Quantidade total de part�culas materiais que podem ser levantadas por um vento de uma dada velocidade. Caramelo: Peda�o de gelo mar�timo que � menor que um fragmento de gelo de tamanho m�dio. Carga D'�gua: Pancada de chuva repentina e excepcionalmente violenta. Carta de Previs�o: Previs�o representada, graficamente, para uma fra��o de espa�o a�reo. Catab�tico: Vento que sopra de encosta abaixo ou vento de gravidade. Cavado: � uma regi�o alongada de uma relativa baixa press�o num plano horizontal. Na regi�o de cavado as linhas de press�o n�o s�o fechadas. As linhas de press�o abertas apresentam uma ondula��o para o lado das altas press�es. Cavado Equatorial: �rea alongada de baixa press�o atmosf�rica que � associada com a uma �rea de circula��o cicl�nica m�nima. Oposto de crista. Ceil�metro: Instrumento usado para medir a altura da nuvem desde a horizontal at� uma mancha de luz projetada em sua base. � tamb�m conhecido como tet�metro e nefobas�metro. C�lulas de Circula��o: grandes �reas de circula��o do ar, criadas pela rota��o da Terra e pela transfer�ncia de calor em dire��o aos p�los proveniente do Equador,. A circula��o � restrita a uma regi�o espec�fica, como os tr�picos, regi�es de clima temperado ou polar, o que influencia no tipo de clima nestas regi�es. Central Meteorol�gica: �rg�o que coleta, registra e interpreta os dados meteorol�gicos de uma determinada �rea. Cerra��o ou Nevoeiro: massa de min�sculas gotas de �gua suspensas na atmosfera, pr�ximas ou junto � superf�cie da Terra, que reduzem a visibilidade horizontal para menos de 1 Km. C�u Claro: o mesmo que c�u limpo. C�u Limpo: o estado do c�u quando nenhuma nuvem ou obscurecimento s�o vistos ou detectados do ponto de observa��o. Cheia: enchente de um rio causada por chuvas fortes. Eleva��o tempor�ria e m�vel das �guas de um rio ou lago. O mesmo que inunda��o. Chuva: quantidade de precipita��es de qualquer tipo, principalmente da �gua em estado l�quido. Chuvas esparsas: chuvas intermitentes durante um per�odo em pontos isolados. Chuva Estimada por sat�lite: indica as chuvas ocorridas nas �ltimas 24 horas observadas pelo sat�lite meteorol�gico. Chuvas isoladas: chuvas distribu�das espacialmente por algumas localidades de uma determinada �rea. Chuvisco: precipita��o que cai lentamente em forma de min�sculas gotas de �gua. Chuvoso: c�u nublado a encoberto com chuva continua durante todo o per�odo. Ciclo da �gua: a �gua evapora-se da superf�cie dos mares, rios, lagos e da vegeta��o terrestre. O vapor sobe e forma nuvens nas quais esfriam e condensam-se, voltando a transformar-se em �gua ou gelo. Depois, cai sob a forma de chuva, neve ou granizo e a seguir corre para os rios e os mares completando o ciclo.Dos 1360 milh�es de quil�metros c�bicos de �gua que existe na Terra, 97% encontra-se nos oceanos, 2,14% nas calotas polares, 0,37% nos lagos e rios e apenas 0.1% fica na atmosfera estando restante contida no solo. Da �gua presente na atmosfera, 84% prov�m da evapora��o dos oceanos por a��o da energia solar; os 16% restantes resultam da evapora��o da �gua do solo e dos seres vivos, nomeadamente da transpira��o dos vegetais. A condensa��o desse vapor de �gua atmosf�rico forma as nuvens. Ciclone: � uma �rea com press�o inferior �quela apresentada ao redor do centro, considerando-se um mesmo n�vel. Resulta em converg�ncia de ventos, os que se movem no sentido hor�rio no hemisf�rio Sul. Podem receber nomes espec�ficos de acordo com sua caracter�sticas e origem como no caso dos Ciclones Extatropicais que est�o normalmente associados �s frentes frias. Ciclog�nese: processo que cria um novo sistema de baixa press�o ou ciclone, ou intensifica um sistema pr�-existente. Ciclone Extratropical: qualquer ciclone de origem n�o tropical. Geralmente, associado �s frentes frias e encontrado nas m�dias e altas latitudes. Ciclone Tropical: sistema de baixa press�o de n�cleo quente, que se desenvolve sobre �guas tropicais e, �s vezes, subtropicais. Possui circula��o organizada ao redor de seu centro. Dependendo da intensidade dos ventos em superf�cie, o sistema pode ser classificado como dist�rbio tropical, depress�o tropical, tempestade tropical ou furac�o. Cintila��o: consiste em varia��es r�pidas, muitas vezes com pulsa��es, da luz proveniente de estrelas ou de fontes luminosas terrestres. � semelhante � tremulina. Circula��o: linha da velocidade tangencial ao longo de um circuito de part�culas do escoamento do fluido. Circula��o Atmosf�rica: Movimentos atmosf�ricos que se estendem sobre uma parte ou sobre a totalidade da Terra. Esse movimento de ar e a distribui��o dos ventos, considerando-se as condi��es m�dias tomadas num longo per�odo de tempo, s�o provenientes dos diferentes gradientes de press�o (horizontal) e temperatura(vertical) , das for�as de atrito(superf�cie) e Coriolis (rota��o da Terra). Circula��o descendente de vale e montanha: � o aquecimento de um fluxo de ar quando desce uma colina ou o declive de uma montanha. Oposto de circula��o ascendente. Cirro: nuvem isolada em forma de filamentos brancos e delicados ou de bancos ou faixas estreitas, brancos ou quase brancos. Esta nuvem tem aspecto fibroso como fios de cabelo ou rabo de galo. O cirro � constitu�do por cristais de gelo. Cirroc�mulo: banco, len�ol ou camada fina de nuvens brancas, sem sombras pr�prias, constitu�das por elementos muito pequenos em forma de gr�os, rugas, ligados ou n�o, e dispostos regularmente; a maioria tem largura inferior a um grau. Estas nuvens s�o constitu�das quase que, exclusivamente, por cristais de gelo; podem tamb�m existir got�culas de �gua fortemente sobrefundidas que passam, rapidamente, a cristais de
gelo. O cirroc�mulo � transparente a ponto de revelar a posi��o do Sol ou da Lua. Cirrostrato: v�us nebulosos, transparentes e esbranqui�ados, de aspecto fibroso como de cabelo liso que cobre total ou parcialmente o c�u e produz em regra fen�menos de Halo. O cirrostrato �, principalmente, constitu�do por cristais de gelo. Cisalhamento Vertical: � a diferen�a vetorial da velocidade do vento em dois pontos do espa�o spanidida pela dist�ncia vertical entre eles, � tamb�m chamado de cortante vertical do vento. Clima: constitui o estado m�dio e o comportamento estat�stico das vari�veis de tempo (temperatura, chuva, vento, etc.) sobre um per�odo, suficientemente, longo de uma localidade. O per�odo recomendado � de 30 anos. Clima �rido: condi��o clim�tica de uma determinada regi�o caracterizada pelo fato de que as taxas de evapora��o e transpira��o s�o maiores do que a precipita��o. Clima Seco: clima, excessivamente, seco numa regi�o espec�fica. Deve ser, suficientemente, prolongado para que a falta de �gua cause s�rio desequil�brio hidrol�gico. Climatologia: � o estudo do clima. Inclui dados clim�ticos, a an�lise das causas das altera��es no clima e a aplica��o de dados clim�ticos na solu��o de objetivos espec�ficos ou problemas operacionais. Coalesc�ncia: � a fus�o de duas gotas de �gua em uma �nica gota de maior dimens�o. C�digo METAR: Indicativo de c�digo para mensagem de boletins meteorol�gicos. C�digo PILOT: Indicativo do c�digo internacional de ventos em altitude. C�digo SHIP: Indicativo do c�digo sin�tico internacional para navios. C�digo Sin�tico: C�digo meteorol�gico aprovado pela OMM, no qual os elementos meteorol�gicos observados � superf�cie da Terra s�o codificados e grupos de cinco algarismos e transmitidos para fins sin�ticos. C�digo SYNOP: Indicativo de c�digo sin�tico internacional para esta��es meteorol�gicas terrestres. C�digo TEMP: Indicativo do c�digo de sondagens com radiosonda. Comprimento de Onda: � a dist�ncia entre duas cristas consecutivas ou dois cavados consecutivos de uma fun��o ou campo ondulat�rio. Condensa��o: processo pelo qual o vapor de �gua sofre mudan�a do estado gasoso para o estado l�quido. Processo oposto ao da evapora��o. Condu��o: transfer�ncia de calor pela a��o de uma subst�ncia molecular, ou pelo contato de uma subst�ncia com outra. Confiabilidade: probabilidade de ocorr�ncia de um fen�meno previsto baseada no numero de modelos meteorol�gicos concordantes e na experi�ncia do meteorologista. Conflu�ncia: � uma caracter�stica do escoamento em que as linhas de corrente se unem ou se aproximam. Diflu�ncia � a caracter�stica oposta. Constante de G�s: � a constante de proporcionalidade entre o produto da press�o, o volume espec�fico e a temperatura de um g�s onde s�o calores espec�ficos a press�o constante e volume constante, respectivamente. Contracorrente: ventos que sopram em dire��o oposta aos ventos de n�vel inferior ou superior como poderia suceder na circula��o mon��nica. Convec��o: movimentos em um fluido, respons�veis pelo transporte e mistura de suas propriedades. Estas propriedades podem ser calor e/ou umidade. Converg�ncia: � uma caracter�stica do escoamento em tr�s dimens�es em que um elemento material do fluido tende a diminuir seu volume. Em um escoamento de duas dimens�es um elemento material do fluido tende diminuir a sua �rea sob o efeito da converg�ncia. Coordenadas: usadas na meteorologia s�o georeferenciadas. Em qualquer ponto da atmosfera ou oceano, o eixo-x, y e z apontam nas dire��es leste, norte e verticalmente para cima. Isto �, o eixo-z aponta no sentido oposto da gravidade. Os eixos x, y, z medem as dist�ncias nas suas respectivas dire��es. Coordenadas universais do tempo: um dos v�rios nomes para as 24 horas do dia, usado pelas comunidades cient�ficas e militares. Outros nomes para esta medida de tempo s�o Zulu (Z), ou Tempo M�dio de Greenwich (GMT). Cores crepusculares: spanersas colora��es do c�u e dos picos das montanhas ao por do Sol. S�o produzidas por refra��o, dispers�o ou absor��o seletiva dos raios luminosos do sol na atmosfera. Coroa: Uma ou mais s�ries, raramente mais de tr�s, de an�is coloridos de di�metro relativamente pequeno, centrados no sol ou na lua. Em cada s�rie o anel interno � violeta ou azul e o exterior � vermelho. Entre eles podem ocorrer outras cores. Corrente de Jato: �rea de ventos fortes concentrados em uma faixa relativamente estreita na troposfera, superior em latitudes m�dias e regi�es subtropicais dos Hemisf�rios Sul e Norte. Cortante do vento: Grau de varia��o horizontal ou vertical da dire��o e velocidade do vento com rela��o � dist�ncia. � a diferen�a vetorial da velocidade do vento em dois pontos do espa�o spanidida pela dist�ncia entre eles. Cortina de areia: Frente de uma tempestade de areia ou de poeira tendo a apar�ncia de uma alta cortina gigantesca que se move mais ou menos rapidamente. Couve-flor: Uma das formas assumidas pelas nuvens c�mulus. Crista: � uma regi�o alongada de uma relativa alta press�o num plano. Na regi�o de crista as linhas de press�o n�o s�o fechadas, apresentando uma ondula��o para o lado das baixas press�es. C�mulo: nuvens isoladas, geralmente densas e de contornos n�tidos, que se desenvolvem verticalmente em forma de torres. O topo parece muitas vezes uma couve-flor. As por��es da nuvem iluminadas pelo sol s�o quase de
um branco brilhante; a base � relativamente sombria. O topo do c�mulo �, �s vezes, esfarrapado e constitu�do por got�culas de �gua e cristais de gelo nas por��es mais elevadas em que a temperatura � inferior a 0� C. Cumulonimbo: nuvem densa e forte de grande extens�o
vertical, em forma de montanha ou enormes torres. A regi�o superior, pelo menos em parte, � lisa, fibrosa ou estriada, e quase sempre achatada em forma de bigorna. O cumulonimbo � constitu�do por got�culas de �gua e cristais de gelo na parte superior. Cont�m tamb�m grandes gotas de chuva e granizo. Quando cobre grande parte do c�u pode, facilmente, confundir-se com Nimbostrato. Clin�metro: instrumento usado para medir a eleva��o angular de uma luz projetada na base de uma nuvem. Mede o �ngulo da base da nuvem inclu�do pelo observador ou equipamento, a lanterna e a mancha iluminada na nuvem. topo D Dados meteorol�gicos: informa��es da atmosfera (temperatura, press�o, vento, umidade, chuva, radia��o solar, etc.) provenientes de medidas efetuadas por sensores instalados em sat�lites, avi�es comerciais, navios mercantes, esta��es meteorol�gicas de superf�cie e altitude, e radares meteorol�gicos. Deforma��o: � a caracter�stica do movimento do fluido que deforma um elemento de teste do fluido, sem aumentar ou diminuir o seu volume e sem rotacion�-lo. Isto �, sob a atua��o de um escoamento deformativo o elemento sofre uma dilata��o ao longo de uma dire��o e contra��o ao longo de outra, sem alterar o seu volume. Frentes t�rmicas e bandas de nebulosidade na atmosfera s�o feitos do campo de deforma��o. Degelo: fus�o da neve ou do gelo, ou dos dois, � superf�cie da Terra, em conseq��ncia da eleva��o da temperatura acima de 0�C. Densidade: � a massa por volume unit�rio do fluido em quest�o. Unidades s�o kg m-3. Em condi��es normais a densidade da �gua � 1000 kg m-3. A densidade da atmosfera no n�vel do mar, em condi��es normais, � aproximadamente 1 kg m-3. Ela se relaciona com a press�o e temperatura atrav�s da equa��o do estado. Depress�o: em meteorologia � outro nome usado para definir uma �rea de baixa press�o, uma baixa ou cavada equatorial. Tamb�m
se aplica a uma fase de desenvolvimento do ciclone tropical conhecida como depress�o tropical, para distinguir o fen�meno de outras caracter�sticas sin�pticas. Derivada total ou derivada substancial: taxa de varia��o com tempo em uma parcela do fluido seguindo o seu movimento. Derivada local ou Tend�ncia: taxa de oscila��o da vari�vel com tempo em um dado ponto. Descarga de Retorno: descarga intensa e muito luminosa que se segue, imediatamente, � descarga el�trica inicial no sentido inverso, no mesmo canal de um rel�mpago. Desenvolvimento Vertical: acontece com as nuvens de tipo cumuliformes, causado pela a��o das correntes de ar ascendentes. Podem chegar a mais de 15.000 metros de profundidade, da base ao topo. Desigualdade Anual: varia��es estacionais originadas de causas meteorol�gicas. Desvio do Vento: �ngulo entre a dire��o do vento e a dire��o do gradiente de press�o. Diflu�ncia: um caracter�stica do escoamento em que as linhas de corrente se afastam ou se bifurcam corrente abaixo. Oposto de Conflu�ncia. Dil�vio: queda de chuvas torrenciais que causam inunda��o das �reas afetadas. Dire��o do Vento: indica de onde o vento sopra, sendo normalmente representada pela simbologia S (sul), N (norte), E (leste), W (oeste), e as dire��es intermedi�rias, SE (sudeste), NE (nordeste), NW (noroeste), SW (sudoeste). Dispers�o da Luz: quando a luz solar chega � atmosfera terrestre choca com pequenas part�culas (mol�culas) de ar e com p� em suspens�o e dispersa-se ou desvia-se em v�rias dire��es. A dispers�o da luz explica a cor do c�u. A luz branca � uma mistura de cores, que tem spanersos comprimentos de onda, mas nem todos estes sofrem a mesma dispers�o. A luz azul e a luz violeta s�o mais desviadas do que as outras. De dia, o c�u � azul porque h� mais luz azul desviada para o solo. Pela manh� e ao entardecer, o Sol est� baixo no firmamento e a sua luz tem de atravessar uma camada atmosf�rica mais espessa para chegar at� n�s. Se olharmos em dire��o ao Sol, a luz que chega aos nossos olhos perdeu em grande parte as ondas azul e violeta. Estas cores foram dispersas por pequenas part�culas de p� na atmosfera. A luz vermelha e laranja t�m maior comprimento de onda, n�o s�o desviadas e por isso, o Sol aparece vermelho quando se levanta e quando se p�e. Dissipa��o: diminui��o ou desaparecimento de uma condi��o meteorol�gica, como nevoeiro, nuvens, etc. Difus�o pela introdu��o de condi��es diferentes. Dist�rbio Ondulat�rio: deforma��o local de uma frente que caminha na vanguarda principal com a apar�ncia de uma forma��o ondulada e que, geralmente, se transforma num ciclone bem caracterizado. spanerg�ncia: � uma caracter�stica do escoamento em tr�s dimens�es em que um elemento material do fluido tende a se expandir ou aumentar seu volume. Em um escoamento de duas dimens�es um elemento material do fluido tende aumentar a sua �rea. � o movimento do vento que resulta numa corrente horizontal de ar vinda de uma regi�o em particular. Em n�veis mais baixos est� associada, no alto, com um movimento descendente do ar suspenso. Oposto de converg�ncia. Di�xido de Carbono: g�s pesado e incolor que � o quarto componente mais abundante do ar seco. Abrange 0,033%. Doldrums: termo n�utico para a �rea equatorial de baixa press�o (cavado), com especial refer�ncia aos ventos leves � superf�cie encontrados nesta regi�o. Drenagem de Ar: termo gen�rico usado para indicar o fluxo de ar relativamente frio, encosta abaixo, provocado pela a��o da gravidade. Drosometria: medi��o da quantidade de orvalho que se forma diariamente, pelo emprego do dros�metro. Duplicatus: bancos, len��is ou camadas de nuvens superpostas em n�veis ligeiramente diferentes, algumas vezes, parcialmente, soldados entre si. Este termo se aplica, principalmente ao cirrus, cirrostratus, altocumulus, altostratus e stratocumulus. topo E Efeito Coriolis: for�a por unidade de massa que deriva apenas da rota��o da Terra e que age como for�a de deflex�o. Depende da latitude e da velocidade do objeto em movimento. No hemisf�rio Norte o ar se desvia para a direita de seu caminho, enquanto que no hemisf�rio Sul se desvia para a esquerda. A for�a � maior nos p�los Norte e Sul e quase inexistente no Equador. Efeito de L�nard: separa��o de cargas el�tricas na precipita��o da chuva provocada pelo rompimento das got�culas de �gua, tornando essas got�culas carregadas positivamente e o ar carregado negativamente. Efeito de Umkehr: anomalia provocada pela presen�a da camada de oz�nio em altitude, das intensidades zenitais relativas de certas radia��es ultravioletas difusas de origem solar, assim que o sol est� pr�ximo ao horizonte. Efeito de Venturi: decr�scimo local de press�o, aumento local do vento e o aparecimento de rajadas em certas regi�es quando o vento sopra atrav�s de uma passagem estreita de montanhas ou atrav�s de um desfiladeiro. Efeito Estufa: aquecimento global da parte mais baixa da atmosfera da Terra, devido principalmente � presen�a de di�xido de carbono e vapor de �gua, que permitem que os raios do Sol aque�am a Terra, mas impedem que parte desse aquecimento retorne para o espa�o. Efici�ncia T�rmica: elemento clim�tico na classifica��o de climas de Thornthwaite corresponde � efic�cia da precipita��o. Eixo de Anticiclone: num anticiclone, a linha que une os lugares de m�xima press�o em cada n�vel. Eixo de Cavado: linha imagin�ria num cavado ao longo da qual a curvatura cicl�nica das is�baras ou contornos � um m�ximo. Elementos Higrom�tricos: elementos que indicam o grau de satura��o, que s�o usados nos diagramas aerol�gicos. Elementos Meteorol�gicos: podemos considerar como sendo: press�o, temperatura, nebulosidade, umidade, precipita��o, dire��o e velocidade do vento, etc. Eletricidade Atmosf�rica: agregado de v�rios fen�menos el�tricos que ocorrem naturalmente na atmosfera. Eletrojato: corrente de eletricidade que se move na atmosfera superior ao redor do Equador e das regi�es polares, onde tem lugar o aparecimento das auroras. Eletrometeoros: � uma manifesta��o vis�vel ou aud�vel da eletricidade atmosf�rica. Podem ocorrer sob a forma de descargas el�tricas descont�nuas como rel�mpago e trov�o ou fen�menos mais ou menos cont�nuos como fogo de S�o Telmo, aurora polar, etc. Eleva��o da Esta��o: dist�ncia vertical sobre o n�vel m�dio do mar, que � o n�vel de refer�ncia para todas as medidas atuais da press�o atmosf�rica naquela esta��o. El Ni�o: aquecimento c�clico da temperatura da �gua do mar no Oceano Pac�fico Oriental e na costa ocidental da Am�rica do Sul, que pode resultar em mudan�as significativas dos padr�es clim�ticos. Isto acontece quando as �guas mornas equatoriais mudam e deslocam as �guas mais frias da Corrente de Humbolt, interrompendo o seu processo de ascens�o.Embacle: empilhamento de gelo numa corrente depois de um recongelamento, formando assim uma pilha. Enchente: evento que resulta da incapacidade tempor�ria de um canal de drenagem de rio, c�rrego etc, conter em sua calha normal o volume de �gua por ele recebido, ocasionando o extravasamento da �gua excedente. Enchente repentina: inunda��o que acontece muito rapidamente, com pouca ou nenhuma possibilidade de um alerta antecipado e que, em geral, resulta de chuva intensa sobre uma �rea relativamente pequena. Enchentes repentinas podem ser causadas por chuva s�bita excessiva, pelo rompimento de uma represa ou pelo descongelamento de uma grande quantidade de gelo. Enchimento: aumento da press�o no centro de baixa press�o durante um certo intervalo de tempo. Encoberto: c�u encoberto por oito oitavos de camada de nuvem. O conceito parte da spanis�o da ab�bada celeste em oito oitavos. O c�lculo � baseado na soma de todas as nuvens daquela camada espec�fica Encosta de Barlavento: parte da encosta de uma colina ou montanha, ou mesmo uma regi�o situada de frente para o vento em conseq��ncia de um acidente de relevo. Encosta de Sotavento: parte da encosta de uma colina ou montanha ou regi�o, abrigada do vento em conseq��ncia de um acidente de terreno. Ensolarado: predom�nio de sol. E�lico: a��o e efeito dos ventos. Eol�pila: bola de metal para demonstrar a gera��o dos ventos. Equa��o de Movimento: equa��o que expressa a segunda lei de Newton ou o princ�pio de conserva��o da quantidade de movimento, ou seja, a acelera��o de uma part�cula � igual ao somat�rio de for�as atuantes sobre a parcela. Equa��o de Continuidade: equa��o que expressa a conserva��o de massa. Equa��o Termodin�mica: express�o da lei da conserva��o da energia. Equa��o de Vorticidade: equa��o obtida atrav�s do rotacional da equa��o de movimento. Para os sistemas sin�ticos o componente vertical da vorticidade relativa, � o mais importante. Equa��o Omega: equa��o diagn�stica obtida pela elimina��o da tend�ncia geopotencial entre as equa��es quasigeostr�ficas de vorticidade e termodin�mica. Equa��o de Tend�ncia: equa��o diagn�stica obtida pela elimina��o da velocidade vertical nas equa��es quasigeostr�ficas de vorticidade e termodin�mica. Equador: c�rculo geogr�fico a zero graus de latitude na superf�cie da Terra. � a linha imagin�ria que spanide o planeta em Hemisf�rio Norte e Hemisf�rio Sul, sendo eq�idistante dos p�los Norte e Sul. Equin�cio: ponto no qual a ecl�ptica intercepta o Equador celestial. Dias e noites s�o quase iguais em dura��o. No hemisf�rio Norte, o equin�cio da primavera cai em torno de 20 de mar�o e o equin�cio do outono em torno de 22 de setembro. Erro de Paralaxe: um dos erros de leitura dos instrumentos meteorol�gicos, principalmente do bar�metro. Deve-se �s propriedades de refra��o da luz e da �tica. Escala de Temperatura: meio usado para medir a temperatura. Existem v�rias escalas de temperatura: Celsius, Fahrenheit, Kelvin, etc. A escala Celsius � baseada no ponto de congelamento e ebuli��o da �gua, enquanto a escala Kelvin � fundamentada na teoria cin�tica molecular e � a escala usada para os c�lculos cient�ficos. Escala de Beaufort: sistema para calcular e informar a velocidade do vento. � baseado na for�a ou n�mero de Beaufort, o qual � composto da velocidade de vento, um termo descritivo, e os efeitos vis�veis sobre as superf�cies da Terra ou do mar.Escala Celsius de Temperatura: medidas de temperatura. Escala de Intensidade Fujita: escala para classificar os tornados de acordo com a velocidade de ventos de rota��o e os danos causados pelos tornados. Escala Fahrenheit de Temperatura: escala de temperatura em que a �gua, no n�vel do mar, tem um ponto de congelamento de +32 � F e um ponto de ebuli��o de +212 � F. Usada em �reas que seguem o sistema ingl�s de medidas. Escala Kelvin de Temperatura : escala de temperatura cujo ponto de congelamento � em +273� K e o ponto de ebuli��o em +373 � K. Usada para prop�sitos cient�ficos. � tamb�m conhecida como Escala de Temperatura Absoluta. Escala Sin�ptica: tamanho dos sistemas migrat�rios de alta ou baixa press�o na mais baixa troposfera, levando em considera��o uma �rea horizontal de v�rias centenas de quil�metros ou mais. Contrasta com macro-escala, meso-escala e tempestades. Escorrimento: escoamento de �gua em dire��o aos rios ao longo da superf�cie terrestre ou dentro do solo. Espor�o: sali�ncia de gelo submersa de um icebergue ou blocos de gelo amontoados. Sua forma��o deve-se, habitualmente, � fus�o mais intensa da parte do gelo n�o submersa. Estabilidade: caracter�stica do escoamento de um fluido que diz respeito a tend�ncia de diminui��o ou aumento de uma perturba��o pequena superposta nele. Quando a perturba��o tende a crescer o escoamento ou o estado do fluido � dito inst�vel. Quando a perturba��o tende a diminuir o escoamento ou o estado do fluido � dito est�vel. Na ci�ncia atmosf�rica encontramos v�rios tipos de estabilidade ou instabilidade dependendo do tipo e a escala de perturba��o. Estabilidade Est�tica: medida da estratifica��o de um fluido planet�rio. Para atmosfera terrestre a express�o em coordenadas isob�ricas representa adequadamente as condi��es de estabilidade para perturba��es de parcelas do ar na vertical. Quando � positiva a atmosfera � est�vel. Esta��o meteorol�gica: local onde s�o usados diferentes tipos de instrumentos desenvolvidos para a realiza��o de observa��es e relat�rios sobre o estado de tempo em v�rias partes do mundo. As esta��es podem ser classificadas do seguinte modo: esta��es Sin�pticas, Climatol�gicas, de Meteorologia Aeron�utica, de Meteorologia Agr�cola e Espaciais. Esta��es de Radiossondagem: s�o esta��es meteorol�gicas que medem as propriedades f�sicas da atmosfera em altitude, em geral, � utilizado um bal�o que transporta uma radiossonda a qual, atrav�s de sinais de radio, transmite os valores da press�o, temperatura e umidade da atmosfera em v�rios n�veis. Esta��es do Ano: cada um dos 4 per�odos de tempo separados pelos extremos da rota de transla��o da Terra em rela��o ao Sol, representados por condi��es clim�ticas diferentes causadas pela inclina��o do eixo da Terra em rela��o ao plano da ecl�tica. Os per�odos s�o: primavera, ver�o, outono e inverno. Estegrama: curva associada com os resultados de uma sondagem aerol�gica e que representa a pseudotemperatura do bulbo �mido como uma fun��o da press�o. Estrato: camadas nebulosas, cinzentas, de base uniforme e definida. �s vezes, os estratos apresentam-se em forma de bancos esfarrapados. S�o constitu�dos por got�culas de �gua e quando espessos, podem
conter got�culas de chuvisco. Podem ser t�o t�nues que permitem distinguir, nitidamente, o contorno do Sol ou da Lua. Estratoc�mulo: banco, len�ol ou camada de nuvens cinzentas ou esbranqui�adas, quase sempre com por��es escuras, constitu�das por massas
em mosaico, gl�bulos, rolos etc., de aspecto n�o fibroso, ligadas ou n�o. Estas nuvens s�o constitu�das, principalmente, por got�culas de �gua e t�m uma transpar�ncia bastante vari�vel. Evapora��o: processo f�sico pelo qual um l�quido como a �gua � transformado em estado gasoso como vapor de �gua. � o processo
f�sico oposto de condensa��o. Evapotranspira��o: total de �gua transferida da superf�cie da Terra para a atmosfera. � composto da evapora��o do l�quido, ou ��gua s�lida�, acrescida da transpira��o das plantas. topo F Faixa de Vapor D'�gua: faixas escuras no espectro solar provocadas pela absor��o da radia��o solar pelo vapor d'�gua existente na atmosfera terrestre. Farol de Teto: instrumento usado � noite para projetar um feixe de luz vertical concentrado � base das nuvens, a fim de medir a altura das mesmas com o uso do clin�metro. Fator Pluviom�trico: obt�m-se spanidindo a quantidade total de precipita��o pela temperatura m�dia. Fen�meno de Difra��o: imagem de interfer�ncia produzida no inteior da sombra geom�trica projetada por um objeto devido ao curvamento, por uma quantidade que varia com o comprimento das ondas luminosas que encontram obst�culo. Flecha de Vento: numa carta sin�tica, um curto segmento de reta que termina no c�rculo da esta��o e representa a dire��o de onde sopra o vento. Fluxo de Gradiente: fluxo sem fric��o horizontal no qual as is�baras e as linhas de fluxo coincidem. Fluxo Luminoso: quantidade caracter�stica do fluxo radiante e que expressa sua capacidade em produzir sensa��o luminosa. Foehn: vento seco com forte componente descendente, quente para a esta��o e caracter�stico de muitas regi�es montanhosas. O ar � resfriado dinamicamente ao subir as montanhas, por�m, isto conduz � condensa��o que det�m a queda da temperatura atrav�s da libera��o do calor latente. Fogo de S. Telmo: descarga el�trica luminosa na atmosfera, mais ou menos cont�nua, de intensidade fraca ou moderada, que parte de objetos altos na superf�cie do globo como p�ra-raios, cata-ventos, mastros de navios. Surge muitas vezes em forma de penachos esverdeados, claramente vis�veis � noite. For�a de Coriolis: for�a aparente que atua sobre um elemento do fluido em deslocamento sobre um planeta em rota��o. A for�a de Coriolis atua na dire��o perpendicular ao movimento para a esquerda do movimento horizontal no hemisf�rio Sul. Ela � nula sobre o Equador, negativa no hemisf�rio Sul e positiva no hemisf�rio Norte, atingindo valores extremos nos p�los. For�a de Gradiente de Press�o: for�a que atua num elemento de fluido devido a varia��o espacial de press�o. Atua no sentido oposto do gradiente de press�o e a sua intensidade � proporcional ao m�dulo do gradiente. Fotometeoros: fen�meno luminoso produzido pela reflex�o, refra��o, difra��o ou interfer�ncia da luz proveniente do Sol ou da Lua. Podem observar-se nas seguintes condi��es: em ar limpo como miragem, cintila��o, raio verde; � superf�cie das nuvens ou no seu interior como fen�menos de halo, coroa, bia��o, gl�ria; e dos hidrometeoros ou dos litometeoros como arco-�ris, arco-�ris branco, anel de bispo, raios crepusculares. Fotos de Sat�lite: fotos tiradas por sat�lite meteorol�gico que revelam informa��es importantes, como o fluxo do vapor de �gua, o movimento das frentes clim�ticas e o desenvolvimento de um sistema tropical. Sequ�ncias de imagens registradas por sat�lites ajudam os meteorologistas a elaborar as previs�es do tempo. Algumas fotos s�o tiradas durante um per�odo de luz vis�vel, luz do dia. Outras s�o tiradas com lentes infravermelhas, que revelam a temperatura das nuvens e podem ser usadas de dia ou de noite. Fracto: prefixo aplicado � forma��o de nuvens e significa "rasgada pelo vento". Frente: zona de transi��o entre uma massa de ar quente e uma massa de ar frio. O gradiente horizontal de temperatura atrav�s da zona frontal � forte. Frente Anab�tica: frente na qual o ar quente se eleva ao longo da superf�cie de descontinuidade, acima da qual ele se encontra. Frente Ativa: plano lim�trofe entre duas massas de ar no qual o ar � for�ado a subir. Frente Catab�tica: frente na qual o ar quente desce ao longo da superf�cie de descontinuidade, acima da qual ele se encontra. Frente Climatol�gica: posi��o geogr�fica m�dia ou caracter�stica de frente numa certa regi�o da Terra. Frente de Altitude: frente que existe em n�veis mais altos, por�m n�o alcan�a a superf�cie da Terra. Frente de Tempo: lugar de todas as posi��es poss�veis de uma aeronave ap�s uma hora de v�o, a partir do tempo de partida ou de uma frente de tempo anterior. Frente de Tormenta: acumula��o vertical de ar frio numa frente fria muitas vezes tomando a forma de uma l�ngua suspensa. Frente Difusa: frente cuja presen�a na carta sin�tica de superf�cie � dif�cil de ser determinada ap�s os estudos dos elementos meteorol�gicos. O contraste entre os elementos pr�ximos � frente � fraco e a largura da zona frontal � grande. Frente Dissimulada : frente real cuja presen�a, n�o � prontamente evidente na carta sin�tica de superf�cie dadas �s influ�ncias locais de radia��o. Frente estacion�ria: frente que � quase estacion�ria, com nenhum ou reduzido deslocamento observado desde o seu �ltimo registro de posi��o. Tamb�m conhecida como frente semi-estacion�ria. Frente Meteorol�gica: regi�o que delimita duas massas de ar com caracter�sticas distintas, ocasionando certos fen�menos meteorol�gicos como nuvens, precipita��o, turbul�ncia, etc. Frente fria: massa de ar frio que avan�a na dire��o da massa do ar quente. Frente oclusa: este sistema se forma quando uma frente fria alcan�a uma frente quente. Frente Polar: fronteira semi-cont�nua e semi-permanente entre massas de ar polar e massas de ar tropical. Parte integrante de uma teoria meteorol�gica conhecida como "Teoria da Frente Polar". Frente quente: massa de ar quente que avan�a na dire��o da massa do ar frio Frente Semi-Estacion�ria: frente que � quase estacion�ria, com nenhum ou reduzido deslocamento observado desde o seu �ltimo registro de posi��o. Tamb�m conhecida como frente estacion�ria. Freq��ncia: expressa o n�mero de ciclos por tempo unit�rio. Frio: condi��o marcada por temperatura reduzida ou abaixo de seu normal. Aus�ncia de calor. Frontog�nese: � o processo de forma��o de frente ou intensifica��o de uma frente existente. Em situa��es de frontog�nese o gradiente t�rmico aumenta e nas situa��es de front�lise o gradiente diminui com tempo.Front�lise: Processo de atenua��o ou desaparecimento de uma frente ou de uma zona frontal. Fuma�a: pequenas part�culas suspensas no ar produzidas por combust�o. Podem se transformar em neblina quando viajam por uma dist�ncia de 40 a 160 quil�metros ou mais ou ainda, quando as part�culas maiores se dispersam. Neste caso, as part�culas restantes se espalham amplamente pela atmosfera. Fumiga��o: aquecimento do ar nas hortas para combater as geadas. Furac�o: nome dado aos ciclones tropicais com velocidade de ventos cont�nuos igual ou superior a 120km/h, de ocorr�ncia no Oceano Atl�ntico Norte, mar do Caribe, Golfo do M�xico e no norte oriental do Oceano Pac�fico. Este mesmo ciclone tropical � conhecido como tuf�o no Pac�fico ocidental e como ciclone no Oceano �ndico. topo G Galope: vibra��es causadas pelo vento e forma��o de gelo nas linhas de transmiss�o. Garganta: �rea de press�o relativamente baixa em forma de garganta entre dois anticiclones. Garoa: express�o regional do Brasil, principalmente de S�o Paulo, para expressar chuvisco.Geada: dep�sito de gelo cristalino sobre superf�cie exposta ao ar livre, resultante do congelamento do vapor d��gua existente no ar pr�ximo a superf�cie. Gelo: forma s�lida de �gua. Pode ser encontrado na atmosfera em forma de cristais de gelo, bolas de gelo e granizo. Geopotencial: energia potencial de uma parcela do ar de massa unit�ria, sendo que o seu valor referencial de zero encontra-se, em geral, no n�vel m�dio do mar. Geostr�fico: vento que sopra paralelo �s is�baras. Globo Terrestre: apresenta forma ge�ide, com um raio m�dio de 6.371 km, sendo o raio equatorial cerca de 21,5 km maior que o raio polar. Possui uma camada superficial rochosa, denominada litosfera, formando a crosta terrestre. Sobre esta camada deposita-se a hidrosfera, constitu�da das �guas oce�nicas e continentais, e a atmosfera com suas diferentes camadas. Gl�ria: constitu�da por uma ou mais s�ries de an�is coloridos, que o observador v� em volta da sua pr�pria sombra projetada sobre o nevoeiro, orvalho ou sobre uma nuvem composta por numerosas part�culas de pequenas dimens�es. Os an�is coloridos devem-se � difra��o da luz e t�m disposi��o igual � da coroa. Gradiente: operador vetorial. A orienta��o do gradiente � a dire��o em que a vari�vel est� oscilando com a maior taxa e o seu modulo � justamente esta taxa. Granizo: precipita��o que se origina de nuvem cumulonimbo e que cai em forma de bolas ou peda�os irregulares de gelo. Grau: medida de diferen�a de temperatura que representa uma �nica spanis�o numa escala de temperatura. Grosswetterlage: distribui��o m�dia da press�o para um intervalo de tempo, durante o qual as caracter�sticas essenciais da circula��o atmosf�rica permanecem, aproximadamente, invari�veis sobre uma vasta regi�o. Grumo: acumula��es de cristais de gelo que permanecem separados ou apenas congelados entre si. Formam uma camada delgada dando � superf�cie do mar um tom cinza ou cor de chumbo. Guiagem: influ�ncia exercida na dire��o do movimento de perturba��es de n�veis baixos pelas correntes de ar dos n�veis mais altos. Guiagem T�rmica: Guiamento: dispositivos que t�m por fim controlar a atitude de um ve�culo, a fim de que descreva uma trajet�ria predeterminada, alcance um objetivo ou fixo, ou ainda, que siga spanersas trajet�rias e alcance spanersos objetivos predeterminados. topo H Halo: produzido pela refra��o ou reflex�o da luz por cristais de gelo em suspens�o na atmosfera como nuvens cirriformes, nevoeiro gelado, etc. Estes fen�menos quando h� refra��o da luz solar podem apresentar cores. Os halos produzidos pela luz da lua s�o sempre brancos. O tipo mais vulgar de halo � um anel em volta do sol ou da lua. Heliograma: registro feito por um registrador de insola��o. Tamb�m � o diagrama de registro de um heli�grafo. Heli�grafo: instrumento utilizado para medir insola��o ou radia��o total que atinge a superf�cie do globo. Heli�grafo de Campbell-Stokes: utilizado como padr�o de refer�ncia para todos os tipos de heli�grafo, e conhecido por heli�grafo de refer�ncia provis�rio. Determina a insola��o concentrando os raios solares com uma esfera de vidro de tal modo que incidam sobre um cart�o no qual produzem um tra�o queimado. Heterosfera: termo proposto para a regi�o atmosf�rica acima de 80km, na qual a composi��o do ar atmosf�rico varia como resultado de uma fotodissocia��o ou separa��o difusa de alguns componentes. Hidroestimador: m�todo que utiliza uma rela��o emp�rica exponencial entre a precipita��o estimada por radar e a temperatura de brilho do topo das nuvens, extra�das do canal infravermelho do sat�lite GOES-12, gerando taxas de precipita��o em tempo real, isto �, feito de forma autom�tica. Hidrometeoro: fen�menos meteorol�gicos resultantes de modifica��es no estado de vapor de �gua na atmosfera. Podem ocorrer sob as formas seguintes: precipita��o como chuva, chuvisco, neve, saraiva; virga; part�culas mais ou menos em suspens�o na atmosfera como nevoeiro, neblina; dep�sitos como orvalho, geada, gelo poroso, gelo v�treo. Hidrometeorologia: ramo da meteorologia que est� relacionado � hidrologia. Hidrosfera: partes da superf�cie da Terra constitu�das de �gua e de gelo. Higr�grafo de Cabelo: instrumento que fornece um registo cont�nuo da umidade relativa. O cabelo humano isento de �leo ou gordura, altera o seu comprimento em fun��o da umidade relativa. Por meio de um sistema de alavancas, a altera��o do comprimento do cabelo � amplificada e registrada por uma pena sobre um gr�fico aposto a um cilindro que roda em movimento uniforme. Higrometria: parte da f�sica que determina a quantidade de �gua em vapor contida na atmosfera. Higr�metro: instrumento utilizado na medi��o da umidade ou conte�do de vapor de �gua na atmosfera. Hod�grafa: linhas que unem as extremidades dos vetores que representam em coordenadas polares, as velocidades dos ventos em altitudes e em n�veis sucessivos. topo I Icebergue: grande massa de gelo, flutuante ou encalhada, que emerge mais de 5 metros do mar, tendo se desprendido de uma geleira. Ilha de Gelo: bloco de gelo � deriva que se destacou de uma fal�sia de gelo. Ilumina��o Difusa: ilumina��o sem qualquer contribui��o direta da radia��o solar. Imagem de alta resolu��o: na imagem � poss�vel a identifica��o de alguns sistemas meteorol�gicos que poder�o ser vistos em mais detalhes atrav�s do Radar Meteorol�gico para verifica��o se h� ou n�o chuva como tamb�m, a intensifica��o ou desintensifica��o dos sistemas ao longo do tempo. Incus: por��o superior do cumulonimbus que se expande em forma de bigorna, tendo aspecto fibroso, liso ou estriado. �ndice de Calor: combina��o da temperatura do ar e umidade que descrevem como a temperatura � sentida. N�o se trata da temperatura atual do ar. �ndices de Frio do Vento: c�lculo de temperatura que considera os efeitos do vento e da temperatura do ar no corpo humano. Descreve a m�dia da perda de calor num corpo humano e a maneira como a temperatura � sentida. N�o � a temperatura atual do ar �ndice Ultravioleta: a radia��o ultravioleta (R-UV) � a parte do espectro eletromagn�tico referente aos comprimentos de onda entre 100 e 400nm. De acordo com a intensidade que a R-UV � absorvida pelo oxig�nio e oz�nio e, tamb�m pelos efeitos fotobiol�gicos costuma-se spanidir a regi�o UV em tr�s intervalos: Pode-se dizer que o Sol emite energia em, praticamente, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagn�tico permeados pelas spanersas linhas de absor��o. 44% de toda essa energia emitida se concentra entre 400 e 700 nm, denominado espectro vis�vel de energia. O restante � spanidido entre radia��o ultravioleta (menor que 400nm) com 7%, infravermelho (entre 700 e 1500nm) com 37% e infravermelho (maior que 1500nm) com 11%. Menos de 1% da radia��o emitida concentra-se acima da regi�o do infravermelho, como seja, microondas e ondas de r�dio, e abaixo da regi�o ultravioleta, como raios X e raios gama. Infiltra��o: movimento da �gua de superf�cie que penetra no solo. A infiltra��o � igual ao total de precipita��o menos as perdas causadas pela capta��o das plantas, � reten��o nas depress�es na superf�cie do solo, � evapora��o e ao escorrimento de superf�cie. Informa��o Meteorol�gica: boletins meteorol�gicos, an�lises, previs�es e quaisquer outros elementos de informa��es relativos �s condi��es meteorol�gicas. Insola��o: radia��o solar recebida pela Terra. Instabilidade Barocl�nica: vulnerabilidade de um escoamento planet�rio representado pela corrente de jato a uma perturba��o de escala sin�tica e/ou subsin�tica. A instabilidade se deve ao gradiente horizontal de temperatura ou cisalhamento vertical do escoamento. O desenvolvimento de sistemas sin�ticos de m�dias latitudes como ciclones extratropicais se deve a este mecanismo. Instabilidade Barotr�pica: vulnerabilidade do corrente de jato para perturba��o de escala sin�tica devido � varia��o da vorticidade na zona do jato. A energia cin�tica da perturba��o aumenta recebendo a energia cin�tica do escoamento b�sico. Isoterma: � a superf�cie na qual a temperatura � constante. Em um plano horizontal as isotermas s�o linhas que passam p�los pontos de igual temperatura. Isto �, um lado da isoterma a temperatura � maior do que no outro lado. Interc�mbio: mistura das caracter�sticas entre duas ou mais massas de ar. Termos, geralmente, aplicados � mistura das massas de ar polares e tropicais. Inunda��o: transbordamento de uma �rea por �guas fluviais, por chuva, neve derretida, etc. Inverno: do ponto de vista astron�mico � o per�odo entre o solst�cio de inverno e o equin�cio vernal. � caracterizado pelas temperaturas mais frias do ano, quando o Sol est� sobre o hemisf�rio oposto. Isto ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro no hemisf�rio Norte, e nos meses de junho, julho e agosto no Hemisf�rio Sul. Invers�o: o conceito est� associado ao aumento ou redu��o habituais de uma propriedade atmosf�rica em grandes altitudes. Normalmente, refere-se � raz�o direta do aumento de temperatura em eleva��o de altitude, que � o inverso do decl�nio habitual da temperatura em locais altos. Invers�o de Temperatura: condi��o pela qual o ar pr�ximo da superf�cie da Terra torna-se mais frio que acima, isto �, o inverso do normal; a temperatura aumenta com altitude por uma curta dist�ncia. Irisa��es: s�o cores que aparecem nas nuvens, umas vezes misturadas outras vezes em forma de faixas, sensivelmente paralelas aos bordos das nuvens. Predominam o verde e o cor de rosa, muitas vezes, com tonalidade pastel. As linhas de separa��o entre as cores n�o formam c�rculos com o Sol no centro, mas sim faixas que acompanham os contornos da nuvem. Is�bara: superf�cie na qual a press�o atmosf�rica � constante. Em um plano horizontal as is�baras s�o linhas que passam pelos pontos de igual press�o. Isto �, um lado da is�bara a press�o � maior do que do outro lado. Isoterma: superf�cie na qual a temperatura � constante. Em um plano horizontal as isotermas s�o linhas que passam pelos pontos de igual temperatura. Isto �, um lado da isoterma a temperatura � maior do que do outro lado. topo K Khamsin: vento quente e seco que sopra do sul no Egito, ao longo do Mediterr�neo, semelhante ao siroco e geralmente em mar�o, abril e maio. topo J Jato Subtropical: ventos fortes em altos e m�dios n�veis que separa o ar subtropical e o ar tropical. No Hemisf�rio Sul tende a migrar para Sul no ver�o e para Norte no inverno. Jet Streams: correntes de jato s�o ventos que se iniciam na atmosfera a cerca de 6 km de altitude, provocados por abruptas diferen�as de temperatura entre o ar da troposfera e da estratosfera e podem estender-se ao longo de milhares de quil�metros de comprimento e alguns quil�metros de largura. Umas vezes, estes ventos sobem em dire��o � atmosfera, outras descem em dire��o � superf�cie da Terra formando tempestades. topo L Laguna: extens�o de �gua salgadas ou salobras, separadas por mar por um cord�o litor�neo cortado por um canal que mant�m liga��o com o mar. La Ni�a: per�odo de intensifica��o dos ventos e resfriamento anormal da superf�cie no centro e leste do Pacifico Tropical. O oposto de El Ni�o. Lanterna: instrumento que consiste em um tambor e um sistema �ptico que projetam uma faixa estreita e vertical de luz sobre uma base de nuvem. Laplaciano: operador que mede as sali�ncias dos campos escalares tridimensionais ou bidimensionais. Elas s�o equivalentes � segunda derivada que mede as m�ximas e m�nimas. Nas regi�es pr�ximas �s m�ximas o Laplaciano da vari�vel � negativo e nas regi�es de m�nimas ele � positivo. Latitude: medida angular, em graus, entre o plano do Equador e a normal a um ponto qualquer sobre a superf�cie elipsoidal de refer�ncia. � com freq��ncia representada, graficamente, por linhas que se distribuem paralelamente ao Equador, em dire��o aos p�los norte e sul, localizados a 90� em rela��o ao Equador. Latitudes Altas: faixa localizada, aproximadamente, entre os paralelos de 60 e 90 graus, em ambos os hemisf�rios. Esta regi�o � tamb�m denominada de Regi�o Polar. Latitudes Baixas: faixa localizada, aproximadamente, entre os paralelos de 0 e 30 graus, em ambos os hemisf�rios. Esta regi�o � tamb�m denominada de Regi�o Tropical ou T�rrida. Latitudes M�dias: faixa localizada, aproximadamente, entre os paralelos de 35 e 65 graus, em ambos os hemisf�rios. Esta regi�o � tamb�m denominada de Zona Temperada. Lei De Ballot: a rela��o entre a dire��o do vento e a localiza��o das altas e baixas press�es que o geram. Len�ol de Nuvens: disposi��o particular das nuvens que formam uma camada cont�nua e relativamente fina de grande extens�o horizontal. Levantamento Orogr�fico: quando o ar �mido � for�ado a se elevar devido a um obst�culo de grandes propor��es. O resfriamento pode resultar na forma��o de nuvens. L�ngua: sali�ncia da borda do gelo provocada pelo vento ou pela corrente e que pode ter v�rios quil�metros de comprimento. Linha de Borrasca: rajadas de vento que t�m lugar ao longo de uma linha separando �reas que apresentam grande diferen�a de press�o atmosf�rica. Linha de Cavado: linha que atravessa uma �rea cicl�nica e que � perpendicular ao curso do ciclone. Linha de Corrente: linha tra�ada dentro do escoamento de um fluido de tal forma que o escoamento � tangencial a esta linha em todos os pontos a onde ela passa. As linhas de corrente que come�am na fronteira, necessariamente, terminam na fronteira do dom�nio estudado. As linhas que come�am dentro do dom�nio, necessariamente, se fecham. Linha de Corrente de Ar: linhas que s�o tra�adas paralelamente � dire��o do vento para indicar a disposi��o do fluxo das massas de ar. Linha de Descontinuidade: linha de trovoadas que marcam a posi��o de uma frente em movimento. Linha de Instabilidade: regi�o de forma��o de nuvens do tipo cumulus e cumulonimbus em formato de uma linha cont�nua. O vento pode aumentar abruptamente, a temperatura cai de modo s�bito acompanhadas por pancadas de chuva e granizo, e muitas vezes por rel�mpagos e trov�es. Geralmente, antecede ou sucede as frentes. Litometeoros: meteoro constitu�do por um conjunto de part�culas cuja maior parte � s�lida e n�o aquosa. As part�culas est�o mais ou menos em suspens�o no ar ou s�o levantadas do solo pelo vento como bruma seca, bruma de poeira, fumo, nuvem de poeira ou de areia, tempestade de poeira ou areia, turbilh�o de
poeira ou areia. Lumin�ncia: quociente da intensidade da luz emitida numa dire��o dada, pela proje��o da �rea de uma superf�cie luminosa emissora sobre um plano perpendicular �quela dire��o. Lumin�ncia de Nuvem: Lumin�ncia determinada pela quantidade de luz difundida e refletida pelas part�culas que constituem uma nuvem. Luz Celeste: emiss�o de radia��o quase permanente pelos gases da alta atmosfera que pode ser distinguida � noite e que se presume existir durante o dia. topo M Mapa Sin�ptico: qualquer mapa ou quadro que descreva as condi��es meteorol�gicas ou atmosf�ricas de uma grande �rea em qualquer momento determinado. Mapas de Tempo: mapas de grandes regi�es onde o meteorologista anota para cada esta��o meteorol�gica os dados de l� provenientes. Podem ser de v�rios par�metros meteorol�gicos, como chuva, vento, press�o, temperatura entre outros, que ir�o auxiliar o previsor a tra�ar ou localizar as massas de ar, as frentes, etc. Os mapas de tempo tamb�m s�o chamados de cartas meteorol�gicas ou cartas sin�ticas. Marulho: ver swell. Massa de Ar: corpo extenso de ar, ao longo do qual, as caracter�sticas horizontais de temperatura e umidade s�o semelhantes.Massa de Ar �rtico: massa de ar que se desenvolve ao redor do �rtico, caracterizada pelo frio da superf�cie nas grandes altitudes. O limite desta massa de ar �, freq�entemente, definido como frente �rtica, uma caracter�stica semi-permanente, semi-cont�nua. Quando esta massa de ar se move de sua regi�o de origem, pode ficar mais rasa em altura, na medida em que se movimenta para o sul. M�dia di�ria de Temperatura: temperatura m�dia de um dia, considerando-se a m�dia das leituras de hora em hora ou, mais freq�entemente, as temperaturas m�xima e m�nima. Meia Rebarba: na plotagem do vento nas cartas meteorol�gicas a meia-rebarba � indicadora da velocidade de um vento de 5 n�s. Meso-Escala: escala de fen�menos meteorol�gicos que variam em tamanho de alguns quil�metros at� cem quil�metros. Fen�menos menores s�o classificados pelos valores da micro-escala, enquanto que os de maior extens�o s�o classificados na escala sin�ptica. Metar: dados de esta��es de superf�cie dos aeroportos coletados de uma em uma hora e ou hor�rios intermedi�rios caso esteja ocorrendo algum evento especial codificados e disponibilizados pela rede de meteorologia do comando da aeron�utica � REDEMET. Meteograma: s�o gr�ficos de um determinado ponto, grade do modelo, da previs�o dos principais elementos meteorol�gicos utilizados na previs�o. Os gr�ficos de cada elemento meteorol�gico � composto por um cabe�alho em vermelho que traz o nome da vari�vel e a unidade de medida, as linhas pontilhadas na vertical indica o ponto de 00Z do dia, a linhas horizontais s�o a escala de cada elemento meteorol�gico. Temperatura: mostra as varia��es de temperatura do ar a 2 metros da superf�cie ao longo dos dias em graus Celsius. Umidade Relativa do Ar: Indica o valor de umidade relativa do ar em porcentagem ao longo dos dias. Press�o: mostra a varia��o de press�o ao longo dos dias. Cobertura de Nuvens: as barras indicam a porcentagem da cobertura de nuvens. As barras em azul indicam nuvens baixas, as barras em verde indicam nuvens m�dias e as barras em laranja
indicam nuvens altas. Meteoro: qualquer fen�meno diferente de uma nuvem, observado na atmosfera ou � superf�cie do Globo. Existem 4 tipos de meteoros: Hidrometeoros; Litometeoros; Fotometeoros; Electrometeoros. Meteorologia: ci�ncia que estuda a atmosfera, suas vari�veis, seus fen�menos e suas atividades. A Meteorologia � uma ci�ncia multidisciplinar e complexa. Suas ra�zes ancestrais situam-se nas inquieta��es pr�-hist�rica do homem, na luta pela preserva��o da vida contra os fen�menos naturais imprevis�veis ou simplesmente � a ci�ncia do tempo, e envolve a observa��o dos sistemas que est�o atuando. Os meteorologistas estudam fen�menos como as varia��es da temperatura, a press�o atmosf�rica, a umidade na atmosfera, o estado qu�mico e os movimentos do ar entre outros. Meteorologia Observada: quadro que traz informa��es sobre as condi��es de tempo significativas que est�o sendo monitoradas pelos meteorologistas e ou not�cias, sobre transtornos causados por condi��es de tempo adversas. Meteorologista: cientista que estuda a atmosfera e os fen�menos atmosf�ricos. M�todo das Analogias: m�todo de previs�o baseado na hip�tese que a situa��o sin�tica atual evolui da mesma maneira que evoluiria uma situa��o an�loga no passado. Micro-Bar�grafo: instrumento projetado para registrar continuamente a leitura que um bar�metro faz das pequenas altera��es na press�o atmosf�rica. Milibar ou HectoPascal: medida de press�o atmosf�rica. Miragem: fen�meno �ptico constitu�do, principalmente por imagens fixas ou ondulantes de objetos distantes. Mil�metros: medida de precipita��o. Modelos Meteorol�gicos de Previs�o de Tempo: spanididos em 2 tipos, s�o eles: Modelo Regional - ETA: o modelo ETA � um modelo de meso-escala, em ponto de grade, de equa��es primitivas. A vers�o do modelo ETA que roda operacionalmente no CPTEC � hidrost�tico e cobre a maior parte da Am�rica do Sul e oceanos adjacentes. A resolu��o horizontal atual � de 40 km e a vertical de 38 camadas. As previs�es s�o fornecidas duas vezes ao dia, uma com condi��o inicial � meia noite e outra �s 12h UTC. Modelo Global - MCGA: modelo de Circula��o Geral da Atmosfera. A vers�o do modelo Global que roda operacionalmente no CPTEC cobre todo o Globo. A resolu��o horizontal atual � de 100 km. As previs�es s�o fornecidas duas vezes ao dia, uma com condi��es iniciais � meia noite e outra �s 12 h UTC. Modelo Num�rico: modelo de computador contendo equa��es atmosf�ricas, a fim de obter a previs�o do tempo para v�rios dias. Mon��o: vento da circula��o geral da atmosfera caracterizado pela persist�ncia estacional de uma dada dire��o do vento e para uma varia��o marcante dessa dire��o de uma esta��o para a outra. Mont�culo: eleva��o formada por peda�os de gelo empilhados uns sobre os outros numa superf�cie de gelo bem mais lisa. Mosaico de Gelo: peda�os de gelo de idades diferentes, soldados por congelamento. Movimento Atmosf�rico: ar em movimento provocado por aquecimento desigual da atmosfera pelo sol. Movimento de Rota��o: movimento respons�vel pelos dias e noites. A Terra gira de oeste para leste em torno de seu eixo imagin�rio, que passa pelos p�los norte e sul, com um per�odo de aproximadamente 24h. Movimento de Transla��o: trajet�ria da Terra em torno do sol e que determina a dura��o do ano em 365 dias e 6 horas. Movimento Vertical: � o componente vertical do movimento da parcela do ar. A sua magnitude, em geral, � muito menor, por duas a tr�s ordens de magnitude, que os movimentos horizontais. Mutatus: termo empregado quando toda ou uma grande parte de uma nuvem sofre uma transforma��o interna completa, assim se tornando de um g�nero em outro. � o caso por exemplo, do stratus em stratocumulomutatus. topo N Nascer do Sol: aparecimento di�rio do Sol a leste do horizonte e que acontece devido ao movimento de rota��o da Terra. Nos Estados Unidos, � considerado como o momento em que a extremidade superior do Sol aparece no horizonte no n�vel do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco solar est� � vista. O c�lculo do nascer do Sol � feito de acordo com o n�vel m�dio da �gua do mar. NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration): Se��o do Departamento de Com�rcio dos Estados Unidos, � a principal organiza��o do National Weather Service (Servi�o Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos). Promove e qualifica medidas de interesse do meio ambiente mundial, enfatizando os recursos atmosf�ricos e marinhos. Neblina: suspens�o de part�culas de poeira fina e/ou fuma�a no ar. Invis�veis a olho nu, as part�culas reduzem a visibilidade e s�o suficientemente numerosas para dar ao ar um aspecto opaco. Nebulosidade: parte do c�u encoberto por uma camada de nuvem. O conceito parte da spanis�o da ab�bada celeste em oito oitavos. Nevasca: condi��o
severa do tempo caracterizada por baixas temperaturas, com ventos de 56 Km/h ou mais e grande quantidade de neve e vento no ar, o que frequentemente, reduz a visibilidade para apenas 400 metros ou menos, e dura pelo menos tr�s horas. Uma nevasca violenta � caracterizada por temperaturas em torno ou abaixo de -12,2 C, ventos que excedem 72Km/h e visibilidade reduzida quase a zero pela precipita��o de neve. N�voa: conjunto de microsc�picas got�culas de �gua suspensas na atmosfera. N�o reduz a visibilidade como o nevoeiro e �, freq�entemente, confundida com chuvisco. N�voa seca: suspens�o de part�culas de poeira fina e/ou fuma�a no ar. Invis�veis a olho nu, as part�culas reduzem a visibilidade e s�o, suficientemente, numerosas para dar ao ar um aspecto opaco. N�voa �mida ou Neblina: conjunto de microsc�picas gotas de �gua suspensas na atmosfera. Provoca uma redu��o da visibilidade menor do que em condi��es de nevoeiro e �, freq�entemente, confundida com chuvisco. Nevoeiro ou Cerra��o: massa de min�sculas gotas de �gua suspensas na atmosfera, pr�ximas ou junto � superf�cie da Terra, que reduzem a visibilidade horizontal para menos de 1 Km. Nimbostrato: nuvem t�pica da forma��o de chuva. Muitas vezes sua base n�o pode ser vista devido ao peso da precipita��o. Geralmente, est�o associadas �s condi��es clim�ticas do outono e do inverno, podendo,
contudo, aparecer em qualquer esta��o. N�vel Anemom�trico: altura acima do solo em que � realmente exposto o anem�metro. Niv�metro Normal: valor padr�o reconhecido de um elemento meteorol�gico, considerando a m�dia de sua ocorr�ncia em um determinado local, por um n�mero determinado de anos. �Normal� significa a distribui��o dos dados dentro de uma faixa de incid�ncia habitual. Os par�metros podem incluir temperaturas altas, baixas e varia��es; press�o, precipita��o como chuva, neve, etc; ventos, velocidade e dire��o; temporais, quantidade de nuvens, percentagem de umidade relativa, etc. N�, km/h ou m/s: medida da velocidade do vento. Noctilucente: nuvem muito rara que se forma acima do n�vel onde se encontram as nuvens do tipo nacarada. S� aparecem � noite na ionosfera e s� pode ser vista por causa de sua caracter�stica fosforescente. Nublado: c�u encoberto por oito oitavos de camada de nuvem. O conceito parte da spanis�o da ab�bada celeste em oito oitavos. O c�lculo � baseado na soma de todas as nuvens daquela camada espec�fica N�cleos de Condensa��o: pequenas part�culas existentes no ar. Sua presen�a possibilita a condensa��o do vapor d'�gua existente na atmosfera, resultando na forma��o de gotas d'�gua. N�mero de Onda: seus componentes mede o n�mero de cristas ou cavados por dist�ncia unit�ria na dire��o perpendicular aos planos de fase. Nuvem: um conjunto vis�vel de part�culas min�sculas de mat�ria como got�culas d'�gua e/ou cristais de gelo no ar. Uma nuvem se forma na atmosfera como resultado da condensa��o do vapor d'�gua. Nuvens Esparsas: parte do c�u encoberto por uma camada de nuvem. Geralmente, quando tr�s a quatro oitavos da ab�bada celeste est� encoberta. O conceito parte da spanis�o da ab�bada celeste em oito oitavos. O c�lculo � baseado na soma de todas as nuvens daquela camada espec�fica. Nuvem V�rgula: dist�rbio de escala subsin�tica que se forma em baixos ou m�dios n�veis dentro da massa de ar frio. Esses sistemas, t�picos de inverno, podem provocar chuvas intensas mesmo quando se formam sobre o continente. topo O Observa��o: em meteorologia � a avalia��o de um ou mais fatores meteorol�gicos tais como temperatura, press�o, ou ventos que descrevem o estado da atmosfera na superf�cie da Terra ou na alta atmosfera. Um observador � aquele que registra as avalia��es dos fatores meteorol�gicos. Octante: oitava parte da superf�cie do globo limitada em latitude pelo Equador e longitude por um dos meridianos. � uma das oito spanis�es do globo para localiza��o. Olho: centro de uma tempestade tropical ou furac�o, caracterizado por uma �rea mais ou menos circular de ventos claros e chuvas esparsas. Um olho, normalmente, se desenvolver� quando a velocidade do vento exceder 124 Km/h. Pode variar em tamanho, de 8 a 96 quil�metros, mas o tamanho comum � de 32 quil�metros. Em geral, quando o olho come�a a diminuir seu tamanho, a tempestade est� se intensificando. Olho de Tempestade: regi�o central e calma de uma tempestade (ciclone) ou uma abertura nas nuvens que marca sua localiza��o. Onda: � altern�ncia de altas e baixas ou m�ximos e m�nimos numa vari�vel de campo que se propagam com tempo. Isto �, os m�ximos e m�nimos do campo se encontram em posi��es diferentes em diferentes instantes de tempo. Onda Barocl�nica : � uma onda cujo mecanismo de desenvolvimento ou manuten��o � a instabilidade barocl�nica. Normalmente as ondas barocl�nicas possuem escala horizontal da ordem de 1000 km. Uma onda barocl�nica de latitudes m�dias apresenta uma defasagem entre os campos de press�o e o campo t�rmico de tal forma que a massa do ar frio fica para esquerda do cavado. Isso significa que os cavados e cristas inclinam-se para oeste com altura. As ondas barocl�nicas s�o normalmente acompanhadas de ventos fortes nos altos n�veis. Onda de Calor: per�odo de tempo desconfort�vel e excessivamente quente. Pode durar v�rios dias ou v�rias semanas. Onda de Rossby: � o movimento ondulat�rio no plano horizontal da escala sin�tica, na qual as regi�es de vorticidade cicl�nica e anticicl�nica se alternam a medida que a onda propaga. A for�a restauradora desta onda � a for�a de Coriolis. Onda Cicl�nica: ondula��o sobre uma frente numa carta sin�tica de superf�cie. Ondas Externas: s�o ondas que formam nas interfaces de dois fluidos com caracter�sticas distintas de densidade. A amplitude destas ondas � m�xima na interface e decai exponencialmente para os dois lados da interface. Um exemplo s�o as ondas na superf�cie do mar. Neste caso os dois fluidos s�o �gua e ar. Onda de Gravidade Externa: � a onda que se forma e propaga na superf�cie horizontal de um fluido ou na interface entre dois fluidos. A for�a restauradora da perturba��o � a gravidade. A velocidade de propaga��o depende da profundidade do fluido e a diferen�a entre as densidades dos fluidos. Nota-se que as ondas de gravidade propagam para todos os lados com a mesma velocidade. Onda Interna: � a onda que se forma num fluido estratificado continuamente cuja amplitude � m�xima em alguma regi�o no interior do fluido ou escoamento. Onda Fria: queda r�pida de temperatura num prazo de 24 horas e que demanda cuidados especiais na agricultura, ind�stria, com�rcio e atividades sociais. Onda Sonora ou Ac�stica: � a altern�ncia das compress�es e rarefa��es adiab�ticas do fluido. A for�a restauradora para estas ondas � o gradiente de press�o. Esta � uma onda longitudinal e n�o dispersiva. Onda Tropical: outro nome atribu�do a uma ondula��o a leste � uma �rea de relativamente baixa press�o atmosf�rica que se move na dire��o do oeste atrav�s dos ventos convergentes do leste. Geralmente, est� associada a uma extensa �rea de nebulosidade e chuvas, e pode ser associada com o poss�vel desenvolvimento de um ciclone tropical. O.M.M. (Organiza��o Meteorol�gica Mundial): de previs�es do tempo � pesquisas sobre polui��o, incluindo mudan�as e atividades do clima, estudos sobre a diminui��o da camada de oz�nio e previs�es de tempestades tropicais, a O.M.M. coordena a atividade cient�fica global visando � constante precis�o de informa��es meteorol�gicas, bem como de outros servi�os de interesse p�blico, ou mesmo do setor privado e comercial, incluindo linhas a�reas internacionais e ind�strias de transporte. Fundada pelas Na��es Unidas em 1951, a O.M.M. tem 184 s�cios. Opacidade Atmosf�rica: poder que possui a atmosfera de se opor, numa certa medida, � propaga��o dos raios luminosos. Orvalho: condensa��o, na forma de pequenas gotas d'�gua, que se acumula na grama e em pequenos objetos pr�ximos ao solo. Esta condensa��o ocorre, geralmente, durante a noite, quando a temperatura se reduz, atingindo o ponto de orvalho. Oscila��o do Sul: revers�o peri�dica do padr�o da press�o atmosf�rica na parte tropical do Oceano Pac�fico durante as ocorr�ncias do El Ni�o. Representa a distribui��o da temperatura e da press�o atmosf�rica sobre uma �rea oce�nica. Outono: esta��o do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solst�cio de inverno. Caracteriza-se pela diminui��o de temperaturas nas latitudes m�dias. Isto ocorre nos meses de setembro, outubro e novembro no Hemisf�rio Norte e nos meses de mar�o, abril e maio no Hemisf�rio Sul. Oxig�nio: valor padr�o reconhecido de um elemento meteorol�gico, considerando a m�dia de sua ocorr�ncia em um determinado local, por um n�mero determinado de anos. �Normal� significa a distribui��o dos dados dentro de uma faixa de incid�ncia habitual. Oz�nio: g�s quase incolor e uma forma de oxig�nio (O2). � composto de uma mol�cula de oxig�nio composta de tr�s �tomos de oxig�nio em vez de dois. topo P Paleoclima: clima de um per�odo pr�-hist�rico cujas caracter�sticas principais podem ser reconstitu�das. Pampero: vento da Argentina e sul do Brasil. Vento com um gradiente forte, que traz um ar seco e frio da Patag�nia. Pancadas de chuva: chuvas intensas e de curta dura��o provocada por nuvens cumulonimbo. Parantissel�nio: fotometeoro da fam�lia dos halos an�logo ao parant�lio, sendo que o astro luminoso � a lua. Parassel�nio: fen�meno �ptico da fam�lia dos halos, similar por�m menos brilhante que o par�lio, sendo que o astro luminoso � a lua. P�ra-vento: dispositivo destinado a diminuir a for�a do vento numa regi�o que ele protege e situada na dire��o do vento. Parcialmente Nublado: estado do tempo quando as nuvens est�o notavelmente presentes, mas o c�u n�o est� completamente coberto em nenhum momento do dia. Parede do Olho: uma faixa organizada de convec��o que cerca o olho ou centro de um ciclone tropical. Cont�m nuvem cumulonimbos, chuva intensa e ventos muito fortes. Par�lio: manchas escuras brilhantes � esquerda do sol e � mesma eleva��o. Se o fen�meno ocorrer com a lua pode receber o nome de parassel�nio. P�-de-vento: vento violento de curta dura��o, que surge e desaparece rapidamente; tem lugar entre regi�es adjacentes que apresentam grandes diferen�as de press�o. Pedrisco: gl�bulo ou peda�o de gelo, com di�metro variando entre 5 e 50mm ou mais, cuja queda constitui a saraiva. P�ntada: per�odo de cinco dias consecutivos muitas vezes usado no estudo de um ou de spanersos elementos meteorol�gicos. Percola��o: movimento descendente da �gua no solo ou atrav�s de uma camada nevada. Perfil de Vento: representa��o gr�fica da varia��o da velocidade do vento com fun��o de altura ou dist�ncia. Perfil H�drico: curva que representa a varia��o de umidade do solo como uma fun��o da profundidade. Permafrost: solo escuro que permanece gelado por mais de dois anos em regi�es �rticas e em regi�es montanhosas com plan�cies ou altiplanos de tundra onde se desenvolvem pequenos arbustos, musgos e l�quens, muitas vezes ocorrendo camada de solo capeando, n�vel de gelo permanente ou que s� degela, parcialmente, em ciclos maiores de aquecimento clim�tico. Permeabilidade: facilidade maior ou menor com que se efetua a penetra��o da �gua no solo por gravidade. Ela exprime, portanto, a velocidade da percola��o. Persist�ncia: grau de const�ncia de um elemento meteorol�gico quando uma massa de ar est� sujeita a fatores modificadores. Perturba��o: este termo pode ser aplicado para uma �rea de baixa press�o, ou ciclone pequeno em tamanho e influ�ncia ou para uma �rea que esteja exibindo sinais de desenvolvimento cicl�nico. Regi�o favor�vel � ocorr�ncia de tempestades. Perturba��o Tropical: �rea de convec��o organizada, que se origina nos tr�picos, ocasionalmente nos sub - tr�picos e que mant�m suas caracter�sticas por 24 horas, ou mais. Com freq��ncia, � a primeira fase de desenvolvimento de qualquer depress�o tropical subsequente, tempestade tropical ou furac�o. Pico: ponto de interse��o das frentes fria e quente de um ciclone extratropical. Piezotropia: condi��o da atmosfera quando a densidade de algum elemento meteorol�gico depende unicamente da press�o. Plotagem: representa��o das condi��es gerais do tempo de uma determinada esta��o meteorol�gica nas cartas de previs�o de tempo por meio de s�mbolos e algarismos. Pluviometria: estudo da precipita��o incluindo sua natureza, distribui��o e t�cnicas de medi��o. Pluvi�metro: Instrumento meteorol�gico utilizado para medir a quantidade de �gua precipitada. Constitui-se, basicamente, num funil de capta��o e um reservat�rio, graduado em mm (unidade de medida de chuva). Os pluvi�grafos s�o pluvi�metros que possuem um sistema de registro cont�nuo num gr�fico. Pluvi�metro-Ud�metro: instrumento que mede o �ndice de queda de chuva. Sua unidade de medida s�o cent�simos de polegadas (0,01). Poalha de �gua: conjunto de got�culas de �gua arrancadas pelo vento de uma superf�cie muito extensa de �gua, geralmente das cristas das ondas, e transportadas � pequena dist�ncia na atmosfera. Poeira: part�culas pequenas de terra ou outra subst�ncia suspensa no ar. Polariza��o Atmosf�rica: transforma��o da luz solar natural em luz polarizada, ocasionada pela dispers�o na atmosfera terrestre. Polegadas de Merc�rio: nome que vem do uso de bar�metros mercuriais que comparam a altura de uma coluna de merc�rio com a press�o do ar. Pol�nia: extens�o de �gua cercada por gelo, geralmente banquisa costeira. Ponto de Congelamento: processo de mudan�a de um l�quido para o estado s�lido. A temperatura � qual um l�quido se solidifica sob qualquer condi��o. A �gua pura sob press�o atmosf�rica congela a 0� C. � o oposto de fus�o. Em oceanografia, o ponto de congelamento da �gua � inversamente proporcional � salinidade: se esta for crescente, aquele diminui. Ponto de Ebuli��o: temperatura na qual um l�quido se transforma em estado gasoso. A temperatura na qual o equil�brio da press�o do vapor entre um l�quido e seu vapor � igual � press�o externa no l�quido. O ponto de ebuli��o da �gua pura, considerando a press�o padr�o � 100� C. Ponto de Geada: temperatura m�xima de forma��o de geada branca por sublima��o, oriunda da umidade atmosf�rica sobre uma superf�cie polida e fria. Ponto de Orvalho: temperatura na qual ocorre satura��o do vapor d'�gua contido em uma parcela de ar. A temperatura do ponto de orvalho � sempre inferior ou igual � temperatura do ar. P�r do Sol: desaparecimento di�rio do Sol no oeste do horizonte devido ao movimento de rota��o da Terra. Nos Estados Unidos, � considerado como aquele momento em que a extremidade superior do Sol desaparece no horizonte no n�vel do mar. Na Inglaterra, refere-se ao momento em que o centro do disco do sol desaparece. O p�r do sol � feito de acordo com o n�vel m�dio da �gua do mar. Possibilidade de pancadas de chuva: previs�o de pancadas de chuva com confiabilidade igual ou menor que 50%. Precipita��o: todas as formas de �gua, l�quida ou s�lida, que caem das nuvens. Podem ser na forma de aguaceiros, chuva, chuvisco, granizo. Precipita��o de Neve: precipita��o t�pica do inverno que se manifesta com a queda de pequenos cristais de gelo que na maioria s�o ramificados. A neve forma-se de uma maneira semelhante � das gotas de chuva, com a diferen�a que a temperatura � mais baixa. Predom�nio de nublado: significa que, entre cinco a sete oitavos da ab�bada celeste est�o encobertos por uma camada de nuvem. O c�lculo � baseado na soma de todas as nuvens daquela camada espec�fica. Predom�nio de Sol: sol na maior parte do per�odo. Press�o: � a for�a por unidade de �rea, exercida pelo peso da atmosfera, sobre um ponto localizado na superf�cie da Terra ou acima da mesma. Press�o Atmosf�rica: � a for�a por unidade de �rea exercida pelo fluido. Ela � relacionada com temperatura, densidade e volume espec�fico atrav�s da equa��o do estado. Press�o ao N�vel do Mar: press�o atmosf�rica relativa ao n�vel m�dio do mar, normalmente, determinada a partir de press�o observada em esta��o. Press�o da Esta��o: press�o atmosf�rica relativa � eleva��o da esta��o. Press�o do N�vel do Mar: press�o atmosf�rica m�dia do n�vel do mar, normalmente, determinada a partir da press�o da esta��o em que � observada. Press�o Padr�o de Superf�cie: medida da press�o atmosf�rica em condi��es padr�es. Previs�o de Clima: previs�o num�rica das condi��es meteorol�gicas futuras para um e seis meses, atrav�s de modelagem estat�stica de grande escala e de baixa resolu��o, expressa atrav�s de desvios positivos ou negativos em rela��o ao comportamento m�dio passado. Previs�o de Tempo: descri��o detalhada de ocorr�ncias futuras esperadas. A previs�o do tempo inclui o uso de modelos objetivos baseados em certos par�metros atmosf�ricos, a habilidade e experi�ncia de um meteorologista. Tamb�m chamada de progn�stico.Primavera: esta��o do ano que se inicia quando o Sol se aproxima do solst�cio de ver�o e � caracterizada pelo aumento da temperatura nas latitudes m�dias. Isto ocorre nos meses de mar�o, abril e maio no Hemisf�rio Norte e nos meses de setembro, outubro e novembro no Hemisf�rio Sul. Do ponto de vista astron�mico, este � o per�odo entre o equin�cio de Inverno e o solst�cio de Ver�o. Prismas de Gelo: queda de cristais de gelo n�o ramificados, em forma de agulhas, prismas ou escamas, muita vezes t�o pequenos que parecem em suspens�o no ar. Podem cair de uma nuvem ou de c�u limpo. Psicr�metro: instrumento utilizado na medi��o da umidade ou conte�do de vapor de �gua da atmosfera. O princ�pio de funcionamento do psicr�metro para determinar a umidade do ar, baseia-se no fato de a evapora��o provocar descida de temperatura. Consiste em dois term�metros: term�metro seco e term�metro molhado ou bolbo molhado. Pulsa��o: Leves varia��es nas leituras do bar�metro que s�o provocadas pelos ventos de rajadas ou pela oscila��o de um navio. topo Q Quase-Geostr�fica: caracter�stica do escoamento planet�rio na qual os movimentos em um dado instante s�o muito geostr�ficos, por�m a evolu��o dos movimentos com o tempo se devem aos movimentos ageostr�ficos que s�o pequenos. Os movimentos atmosf�ricos da escala sin�tica nas latitudes m�dias da terra s�o essencialmente quasigestr�ficos. A teoria simplificada para estudar os sistemas de tempo que utiliza este fato � chamada teoria quasigeostr�fica. Queda T�rmica: mudan�a de temperatura por unidade de altura. Quociente Pluviom�trico: raz�o da quantidade de precipita��o coletada durante um m�s, para uma quantidade que seria obtida se a quantidade anual m�dia fosse igualmente distribu�da sobre todo os dias do ano. Quociente Termodr�mico: quociente destinado a calcular o grau de influ�ncia continental ou oce�nica. topo R Rabo-de-galo: nome dado �s nuvens cirrus em longas riscas delgadas. Radar: instrumento eletr�nico usado para detectar objetos a dist�ncia atrav�s da maneira como esses objetos propagam ou refletem ondas de r�dio. Precipita��o e nuvens s�o fen�menos detect�veis pela for�a dos sinais eletromagn�ticos por eles refletidos. Radar de Doppler e Nexrad s�o alguns exemplos de radares. No radar meteorol�gico s�o empregadas ondas eletromagn�ticas de alta energia para se alcan�ar grandes dist�ncias. As ondas eletromagn�ticas ao passarem por uma nuvem, causam em cada gota uma resson�ncia na freq��ncia da onda incidente, de modo que cada gota produz ondas eletromagn�ticas, irradiando em todas as dire��es. Parte desta energia gerada pelo volume total de gotas iluminado pelo feixe de onda do radar volta ao prato do radar e sabendo-se o momento em que o feixe de onda foi emitido pelo radar e quanto tempo depois o sinal retornou, determina-se � dist�ncia do alvo ao radar. A intensidade do sinal de retorno esta ligada ao tamanho e distribui��o das gotas no volume iluminado pelo radar. Uma caracter�stica importante dos radares meteorol�gicos modernos � o software para tratamento do grande volume de dados de refletividade gerados. Esse software permite ter-se em tempo real o mapa de chuva a um n�vel de altura constante. Os dados de chuva na �rea do radar s�o interpolados num n�vel de altura constante entre 1,5 a 18,0 km de altura, numa �rea de 360x360 km, com uma resolu��o de 2x2 km. Esta resolu��o espacial eq�ivale a ter-se 32400 postos pluviogr�ficos numa �rea de 152.000 km2 aproximadamente. A partir de dois CAPPIs distintos, separados por um intervalo de tempo vari�vel entre 20 e 50 minutos, determina-se atrav�s de uma correla��o espacial entre as taxas de precipita��o observadas a velocidade do sistema. De posse da velocidade e da dire��o de deslocamento da chuva � poss�vel extrapolar os campos de precipita��o, no tempo e no espa�o e, desta forma, obter a previs�o para at� 3 horas � frente da chegada do sistema, numa determinada �rea. A qualidade dos dados do radar meteorol�gico � investigada constantemente, pois o equipamento � sens�vel e pode ser descalibrado por spanersos fatores. Nesse sentido � importante manter telepluvi�metros para aferi��o. Radar de Doppler: radar meteorol�gico que mede a dire��o e a velocidade de um objeto em movimento como gotas de precipita��o, determinando se o movimento atmosf�rico se distancia ou se aproxima, horizontalmente, do radar. Os efeitos do radar de Doppler s�o usados para medir a velocidade das part�culas. Radarsonda: equipamento usado para determina��o dos ventos em altitude por meio de radar. Radia��o: processo pelo qual a energia � propagada atrav�s de um meio qualquer, sob a forma de ondas. Pode ser exemplificada pela radia��o eletromagn�tica que emite calor e luz, ou por ondas de som. Radia��o Solar: s�o ondas eletromagn�ticas curtas emitidas pelo Sol respons�veis pelo aquecimento terrestre. Radi�ncia: quociente entre a intensidade observada num certo elemento de superf�cie, numa dada dire��o e a �rea da proje��o ortogonal deste elemento de superf�cie num plano perpendicular �quela dire��o. Radiofus�o: difus�o de rotina de informa��es meteorol�gicas para aeronaves em v�os. Radiovento: equipamento usado para a determina��o dos ventos superiores pelo rastreamento por meios eletr�nicos de um bal�o livre. Raio: descarga el�trica vis�vel produzida em resposta � intensifica��o da diferen�a de potencial existente entre nuvem e solo; entre diferentes nuvens; dentro de uma �nica nuvem ou entre uma nuvem e o ar circunvizinho. Raio Verde: colora��o, predominantemente, verde de curta dura��o, muitas vezes em forma de clar�o, vista no bordo extremo de um astro quando este desaparece no horizonte. Rajada de Vento: aumento s�bito e significativo ou flutua��es r�pidas da velocidade do vento. Ventos de cume t�m que alcan�ar pelo menos 16 n�s (28,8 quil�metros por hora) e a varia��o entre cumes e calmarias � de pelo menos 10 n�s (18,4 quil�metros por hora). A dura��o normalmente � menor do que 20 segundos. Raz�o Adiab�tica: �ndice de queda da temperatura com a eleva��o. Recurvatura: mudan�a na trajet�ria de um ciclone tropical de seu movimento inicial normal para oeste, em seu movimento normal posterior para o p�lo e para este. Rel�mpago: � a manifesta��o luminosa que acompanha a descarga moment�nea entre duas nuvens com cargas el�tricas ou entre uma nuvem e o solo. Rel�mpago de Calor: rel�mpago � dist�ncia que pode ser observado como um breve aclaramento pr�ximo do horizonte, do c�u ou de uma nuvem. Rel�mpago Difuso: tipo de rel�mpago associado a uma descarga inteira. Rel�mpago em Bola: bola de fogo que �s vezes aparece ap�s um rel�mpago. Rel�mpago Foguete: clar�o de rel�mpago que d� a apar�ncia de uma r�pida progress�o percept�vel aos olhos tanto � trajet�ria principal como sua ramifica��o. Remoinho: v�rtice mais ou menos desenvolvido na atmosfera constituindo uma irregularide local do vento. Todo vento pr�ximo ao solo cont�m remoinhos, os quais em certos lugares produzem rajadas e amainamentos. Resolu��o: grade de precis�o do modelo. Por exemplo, o modelo ETA considera detalhes de relevo e condi��es regionais de uma grade de 40 por 40km. Ressaca: eleva��o do n�vel do mar, provocado por condi��es meteorol�gicas adversas. Rotor: fun��o vetorial que representa o grau de movimento do v�rtice ao redor de um ponto. Rua de Nuvens: nuvens dispostas em filas, sensivelmente, paralelas � dire��o do vento e parecendo convergir, devido ao efeito de perspectiva, para um ou dois pontos opostos no horizonte. topo S Saffir-Simpson: a medida de intensidade de um furac�o numa classifica��o de 1 a 5. O potencial de danos � baseado na press�o barom�trica, na velocidade dos ventos e na eleva��o do n�vel do mar. Saraiva: pedras de gelo mais ou menos ovais variando em di�metro de 5 mm ou mais. Podem cair separadas ou em blocos irregulares. S�o compostas de gelo vidrado ou de camadas opacas e claras, alternadamente; originam-se nas nuvens cumulonimbus. As temperaturas a superf�cie s�o normalmente superiores a 0� C. Sat�lite: o termo � freq�entemente usado para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na �rbita da Terra de forma geo-estation�ria ou polar. Algumas das informa��es colhidas por sat�lites meteorol�gicos incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os sat�lites tamb�m acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de �gua, acompanham o movimento e a atividade solar e transmitem dados para instrumentos meteorol�gicos ao redor do mundo. Sat�lite de �rbita Polar: sat�lite cuja �rbita inclui passagens sobre ambos os P�los da Terra. Satura��o: condi��o que existe na atmosfera quando a tens�o parcial exercida pelo vapor d'�gua presente � igual � m�xima tens�o poss�vel � mesma temperatura. Seca: clima, excessivamente, seco numa regi�o espec�fica. Deve ser, suficientemente, prolongado para que a falta de �gua cause s�rio desequil�brio hidrol�gico. Scud: nome dado geralmente �s nuvens pequenas que, normalmente, aparecem abaixo das nuvens que est�o precipitando. Seiche: oscila��es da superf�cie de um lago ou outro corpo menor de �gua, provocada por pequenos tremores de terra, ventos ou varia��es da press�o atmosf�rica. Sensa��o T�rmica: valor em graus que determina a sensa��o da temperatura ambiente, levando em considera��o a intensidade do vento local. Sereno: vapor atmosf�rico leve ou pouco espesso que se transforma em chuva fin�ssima. Ship: dados coletados por navios em rota ou fixos. Simum: vento quente e seco que sopra na dire��o norte nos desertos da Arg�lia, S�ria e Ar�bia. Sincelos: pequenas colunas de gelo pendentes, semelhantes a caramelos formadas pela congela��o de �gua do orvalho ou neve derretida, que escorre da beira dos telhados ou de outros objetos s�lidos quando a temperatura est� abaixo da congela��o. Siroco: vento quente que sopra do mediterr�neo proveniente do deserto do Saara. O siroco alcan�a o norte da �frica ainda quente e seco, mas ao atravessar o Mediterr�neo torna-se �mido, chegando ao sul da It�lia quente e �mido. � geralmente acompanhado por uma sens�vel diminui��o de visibilidade. Sistema Convectivos: mostra a previs�o de curto prazo, horas de anteced�ncia e a evolu��o dos sistemas convectivos. Este produto permite o acompanhamento da evolu��o dos sistemas convectivos, normalmente associados a fortes chuvas, bem como a intensifica��o e a dire��o que o sistema poder� seguir. Sistema Frontal: sistema frontal cl�ssico, geralmente, composto de frente fria, frente quente e centro de baixa press�o na superf�cie chamado ciclone.Sistema de Press�o: car�ter inspanidual em escala cicl�nica da circula��o atmosf�rica, comumente, usado para indicar tanto uma alta como uma baixa press�o e menos usado para indicar um cavado ou uma crista. Sistema de Alta Press�o: � a regi�o da relativa alta press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal ou mesmo n�vel de press�o. Sistema de Baixa Press�o: � a regi�o da relativa baixa press�o em compara��o com a vizinhan�a no mesmo n�vel horizontal ou mesmo n�vel de press�o. Sistemas de Press�o Semi-Permanentes: sistemas de press�o e ventos relativamente est�veis e estacion�rios onde a press�o � predominantemente alta ou baixa com a mudan�a das esta��es. N�o s�o sistemas de natureza transit�ria, como os sistemas de baixa press�o migrat�ria que resultam das diferen�as de temperatura e densidade. Exemplos disso s�o: o sistema de baixa press�o da Isl�ndia e o sistema de alta press�o das Bermudas no Atl�ntico Norte. Sistema Frontal: sistema de frente delineado sobre uma carta sin�tica de superf�cie; mais particularmente, um completo sistema pertencente a uma depress�o frontal especificada. Sistema Nebuloso: grupamento distinto e dur�vel de nuvens, geralmente, compreendendo spanersas zonas diferenciadas denominadas de "setores nebulosos", congregando-os de maneira caracter�stica e em cada um dos quais o aspecto geral do c�u como um todo apresenta particularidades marcantes. Sondagem: determina��o de um ou v�rios elementos meteorol�gicos da atmosfera superior por meio de instrumentos transportados por bal�o, aeronave, papagaio (pipa) , planador, foguete, etc. Sondagem da Baixa Troposfera: as sondagens da baixa troposfera dizem respeito as condi��es meteorol�gicas at� a altitude de 3 mil metros, em geral, dando �nfase especial a camada limite. Sub-polar: faixa de baixa press�o entre as latitudes de 50 e 70 graus norte e sul. Sub-resfriado: condi��o em que o vapor d'�gua presente numa camada de ar est�vel � resfriado at� o ponto de congelamento ou abaixo deste, sem se condensar. Subsid�ncia: movimento descendente do ar, freq�entemente, observado em anticiclones. Mais predominante quando o ar est� mais frio e mais denso no alto. O termo � usado, geralmente, para indicar o oposto de convec��o atmosf�rica. Subtropical: faixa entre as latitudes de 20 e 50 graus norte e sul. Superf�cie de Capta��o: extens�o da superf�cie receptora de �guas que alimentam uma parte ou a totalidade dos cursos d'�gua. Surto: mudan�a geral na press�o atmosf�rica, aparentemente, superposta �s varia��es diurnas normais e cicl�nicas. Synop: dados de esta��es de superf�cie coletados nos hor�rios sin�ticos, codificados e distribu�do para os spanersos �rg�os de meteorologia. Swell: onda formada longe da rebenta��o, geralmente associadas a sistemas sin�ticos como uma baixa press�o, com ventos fortes e que geram ondas com energia suficientes para "sair" da zona da gera��o (proximidades da baixa). Tamb�m � conhecido como marulho. topo T T�bua das Mar�s e Fases da Lua: apesar destas serem informa��es astron�micas s�o de grande relev�ncia nas previs�es oce�nicas, pois as condi��es de mar� astron�mica associadas a sistemas meteorol�gicos podem determinar condi��es de ressaca e transtornos as regi�es costeiras. Tampa: palavra muitas vezes usada para indicar o ponto de invers�o de temperatura. O ar no ponto de invers�o � mais quente e mais leve que o ar est�vel mais denso e mais frio abaixo, e assim ele age como uma tampa evitando que o ar inferior se eleve. Tanque de Evapora��o: evapor�metro composto de um tanque, cuba ou tina bastante profunda e de superf�cie bastante grande, nos quais se mede o abaixamento do n�vel da �gua sob a a��o da evapora��o. Temperatura: uma das vari�veis do estado de g�s e diz respeito ao grau da agita��o molecular. Para um g�s ideal, temperatura est� relacionada com press�o, o volume espec�fico e a densidade. A temperatura � medida em graus Kelvin (K) ou Celsius (C) que possuem uma diferen�a constante de tal forma que 273,16K = 0� C. Temperatura M�dia: m�dia da leitura de temperaturas verificada num per�odo espec�fico de tempo. Freq�entemente, a m�dia entre temperaturas m�xima e m�nima. Tempestade: chuva provocada por sistemas de meso-escala com intensa atividade convectiva, normalmente, acompanhada de ventos fortes, trovoadas e descargas el�tricas. Tempestade Tropical: ciclone tropical, cujos ventos de sustenta��o na superf�cie s�o de no m�ximo, 62 quil�metros a 116 quil�metros por hora. Temperatura do Ar: temperatura reinante em um ponto da atmosfera. Temperatura Potencial: temperatura que a parcela do ar em quest�o atingiria se ela fosse deslocada adiabaticamente para um n�vel de press�o de refer�ncia, onde a temperatura no n�vel de press�o � constante do g�s, o calor especifico do ar, a press�o constante. Temperatura Virtual: temperatura que o ar seco teria para igualar a sua densidade com a densidade da parcela do ar em quest�o, em condi��es iguais de press�o. Como o ar �mido � mais leve que o ar seco em condi��es iguais de press�o. Temp�rie: estado da atmosfera segundo os spanersos graus de calor e umidade. Estado das condi��es meteorol�gicas num momento e lugar determinados. Tempestade de Areia: areia levantada no ar por ventos fortes. Tempestade de Gelo: intensa forma��o de gelo sobre objetos ocasionada pelo resfriamento. Tempestade de Granizo: tempestades que ocorrem somente com a presen�a de grandes nuvens cumulonimbus e que s�o produzidas pelas r�pidas correntes de ar ascendentes e descendentes que chegam a alcan�ar 30 ou 40 n�s. Tempo: conjunto de condi��es atmosf�ricas e fen�menos meteorol�gicos que afetam a biosfera e a superf�cie terrestre em um dado momento e local. Temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc., formam o conjunto de par�metros do tempo. Tempo Bom: esta � uma descri��o subjetiva. Considerado como condi��es agrad�veis do tempo, com respeito ao per�odo do ano e � localiza��o f�sica. Tempo Est�vel: tempo bom; condi��es de c�u claro ou parcialmente nublado. Tempo Inst�vel: mau tempo; condi��es favor�veis para chuva. Tempo M�dio de Greenwich: nome usado pelas comunidades cient�ficas e militares para definir �s 24 horas do dia. O �Tempo Padr�o� come�a em Greenwich, Inglaterra, casa do Observat�rio Real, que primeiro utilizou este m�todo de tempo mundial. Este � tamb�m o Principal Meridiano de Longitude. O globo � spanidido em 24 zonas de tempo de 15 graus de arco ou o tempo de uma hora, separadamente. Para o leste deste meridiano, as zonas de tempo de 15 graus de arco ou o tempo de uma hora, separadamente. Para o leste deste meridiano, as zonas de tempo v�o de uma a doze horas, antecedidas pelo sinal de menos (-), pois o n�mero de horas deve ser subtra�do para se obter o Tempo de Greenwich (GMT). Para oeste, as zonas de tempo v�o de uma a doze horas, mais s�o antecedidas pelo sinal de mais (+), indicando que o n�mero de horas deve ser somado para se obter o GMT. Outros nomes para esta medida de tempo s�o: Coordenadas Universais do Tempo (UTC) e Zulu (Z).Observa��o: em meteorologia � a avalia��o de um ou mais vari�veis ou fen�meno meteorol�gico como, press�o, temperatura ou vento no intuito de descrever o estado da atmosfera. Tempo Severo: geralmente, qualquer evento destrutivo do tempo mas, normalmente, se aplica a tempestades localizadas, nevascas, temporais intensos com trovoadas ou tornados. Tend�ncia Geopotencial: varia��o do geopotencial com tempo em um dado local. A equa��o da tend�ncia geopotencial � uma importante ferramenta para previsores de tempo. Termociclog�nese: forma��o de uma depress�o ou de um anticiclone na parte inferior da troposfera, causada segundo a teoria concernente, pelas varia��es de press�o na tropopausa superior e na estratosfera interior e pelas varia��es de temperatura nas camadas baixas. Term�grafo: instrumento que permite um registo cont�nuo da temperatura num papel. Term�metro: instrumento usado para medir a temperatura. As diferentes escalas usadas em meteorologia s�o: Celsius, Fahrenheit e Kelvin ou Absoluto. Terral: vento que sopra da Terra, brisa terrestre. Topo: superf�cie bem definida criada por uma forma��o meteorol�gica qualquer cobrindo 4/8 do c�u, acima da qual existe visibilidade ilimitada, horizontal e vertical. Tormenta: S�bita tempestade de breve dura��o bastante afim a uma trovoada, mas n�o, necessariamente, acompanhada de trov�o. Dura��o mais longa que de uma rajada. Tornado: uma coluna girat�ria e violenta de ar que atinge a superf�cie. Um tornado, raramente, dura mais do que uma hora e, freq�entemente, ocupa uma �rea de dois quarteir�es de cidade. Quando se forma sobre superf�cies l�quidas, s�o menos intensos e com menores dimens�es e conhecidos como tromba d��gua por levantar uma coluna de �gua. Torvelinho: diminuto de tornados que ocorrem em ar seco e com falta de nuvens e chuva. Trajet�ria: caminho seguido por um corpo ou parcela do fluido ao se movimentar no espa�o. Transmiss�o: propaga��o da energia ou do calor de um lugar para o outro. Trend: termo de uso internacional indicativo das previs�es do tipo tend�ncia para pouso de aeronaves. Tromba d'�gua: tornado que ocorre sobre a �gua. A tempestade eleva para a atmosfera a �gua da superf�cie. Uma tromba d��gua em geral desaparece quando encontra terra.Tr�picos Meteorol�gicos: dois cintur�es bem definidos de alta press�o barom�trica, que circundam completamente a Terra. Trov�o: som emitido pela r�pida expans�o de gases ao longo da descarga el�trica provocada pela passagem de um rel�mpago. Acima de 3/4 da descarga el�trica do raio, o trov�o aquece os gases da atmosfera, dentro e imediatamente em torno deste canal. As temperaturas podem chegar a mais de 10 mil graus Celsius em fra��o de segundos, resultando numa violenta onda de press�o composta de compress�o e rarefa��o. Trovoada: combina��o de trov�o e rel�mpago com ou sem chuva. Tuf�o: nome atribu�do a um ciclone tropical com ventos cont�nuos de 118 quil�metros por hora, ou mais, e que costuma acontecer no oeste do Oceano Pac�fico Norte. Este mesmo ciclone tropical recebe o nome de furac�o no leste do Pac�fico Norte e no norte do Oceano Atl�ntico e � chamado de ciclone no Oceano �ndico. Turbidez: redu��o da transpar�ncia da atmosfera provocada pela absor��o e dispers�o da radia��o por part�culas l�quidas ou s�lidas mantidas em suspens�o e que n�o sejam nuvens. Turbul�ncia: movimentos irregulares e instant�neos do ar, compostos de v�rios pequenos rodamoinhos que se deslocam no ar. A turbul�ncia atmosf�rica � causada por flutua��es fortuitas no fluxo do vento. Pode decorrer de uma corrente t�rmica ou de correntes convectivas, diferen�as de terreno e velocidade do vento ao longo de uma zona fronteiri�a ou da varia��o de temperatura e press�o. Tremulina: agita��o aparente dos objetos � superf�cie do Globo, quando vistos na horizontal. Ocorre, principalmente, em Terra quando o Sol est� muito brilhante. � devido a flutua��es de curto per�odo no �ndice de refra��o das camadas superficiais da atmosfera. Twister: nome utilizado nos Estados Unidos para tornado. topo U Ud�grafo: s�o ud�metros utilizados de modo a fornecer um registo cont�nuo da precipita��o. Ud�metros: instrumento mais simples de medir a precipita��o da chuva. A quantidade de precipita��o que se encontra no recipiente � medida em intervalos de tempo regulares. Umidade: quantidade de vapor de �gua no ar. �, freq�entemente, confundido com umidade relativa do ar ou ponto de condensa��o. Tipos de umidade incluem: umidade absoluta, umidade e umidade espec�fica. Umidade Relativa: rela��o entre a umidade existente no ar e a temperatura. Unidades: s�o medidas padr�es das vari�veis do estado e de movimento dos fluidos, corpos e mat�ria em geral. As unidades b�sicas padr�es usadas s�o metro, quilograma, segundo e graus Celsius e Kelvin. Updrafts: movimento ascendente e muito r�pido de colunas de ar para altitudes de 180 mil metros. Este fen�meno ocorre num furac�o. UTC: tempo m�dio de Greenwich. topo V Vapor de �gua: �gua em forma gasosa. � um dos componentes mais importantes da atmosfera. Devido ao seu conte�do molecular, o ar que cont�m vapor d'�gua � mais leve que o ar seco. Isto contribui para que o ar �mido tenda a elevar-se na atmosfera. Velocidade Angular: taxa de varia��o do �ngulo com o tempo em um movimento rotacional. Velocidade de Fase: velocidade com que as cristas e cavados de uma onda inspanidual deslocam no espa�o. Velocidade de Grupo: velocidade com que os pacotes de ondas movimentam no espa�o. Ao contr�rio das velocidades de fase, as velocidades de grupo nas tr�s dire��es formam um vetor. Velocidade Vertical: componente vertical do movimento de uma parcela do ar. Sua intensidade � fraca em compara��o com os componentes horizontais de movimento. Velocidade do Vento: quantifica��o do movimento do ar numa unidade de tempo. Pode ser medida de v�rios modos. Quando est� em observa��o, � medida em n�s ou milhas n�uticas por hora. Ventania: vento numa velocidade entre 34 a 40 n�s. Vento: parte horizontal do movimento das parcelas de ar. Vento Ageostr�fico: diferen�a entre o vento e o vento geostr�fico. Esta parte do vento � spanergente e pequeno em magnitude em rela��o ao vento geostr�fico. Vento Catab�ticos: s�o ventos que se precipitam pelas encostas inclinadas das montanhas para os vales. � o oposto de ventos Anab�ticos. Ventos al�sios: ventos fortes derivados do movimento de rota��o da Terra, posicionados pr�ximos ao Equador. Vento Geostr�fico: definido como vento uniforme e estacion�rio tangencial �s is�baras retas e paralelas em uma atmosfera sem atrito. � proporcional ao gradiente de press�o. A for�a de Coriolis atua para a esquerda e a for�a do gradiente de press�o atua para a direita do vento geostr�fico no Hemisf�rio Sul. As duas for�as estando em perfeito balan�o, as parcelas do ar n�o sofrem acelera��o. Longe de superf�cie e barreiras orogr�ficas e longe dos centros de press�o, onde as is�baras apresentam grandes curvaturas, o vento observado na escala sin�tica nas latitudes m�dias � aproximadamente geostr�fico. Vento Gradiente: � o movimento curvil�neo estacion�rio tangencial �s is�baras paralelas com curvatura das parcelas do ar sem atrito. As tr�s for�as que atuam sobre as parcelas do ar, gradiente de press�o, Coriolis e centr�peta, mant�m um perfeito balan�o e as parcelas n�o sofrem acelera��o da magnitude do vento gradiente. Em volta de centros de baixa press�o o vento gradiente � maior que o vento geostr�fico e em volta dos centros de alta press�o o vento gradiente � menor que o vento geostr�fico. Vento T�rmico: vento geostr�fico na base e no topo de uma camada atmosf�rica. A varia��o do vento geostr�fico com altura se deve ao gradiente t�rmico na horizontal. Vento de Leste: normalmente, aplicado aos largos padr�es de ventos persistentes com um componente de leste como os ventos convergentes do leste. Ventos do
Oeste: normalmente, aplicado aos largos padr�es de ventos persistentes com um componente oeste. � o movimento atmosf�rico persistente dominante, centrado sobre as latitudes m�dias de cada Hemisf�rio. Quando est�o pr�ximos da superf�cie da Terra, os ventos do oeste se estendem de aproximadamente 35 at� 65 graus de latitude. Nos n�veis mais altos eles se estendem na dire��o dos p�los e do equador. Veranico: per�odo maior do que cinco dias com aus�ncia de chuva, baixa umidade relativa do ar e temperaturas m�ximas elevadas, ocorre durante o inverno devido ao predom�nio de uma massa de ar seco. Ver�o: do ponto de vista astron�mico � o per�odo entre o solst�cio de ver�o e o equin�cio do outono. � caracterizado pelas temperaturas mais quentes do ano, exceto em algumas regi�es tropicais. Isto ocorre durante os meses de junho, julho e agosto no Hemisf�rio Norte, e durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro no hemisf�rio Sul. Vetor Q: indica a dire��o do movimento ageostr�fico na baixa troposfera e aponta para a regi�o de ascenso. V�u de Nuvens: len�ol de nuvens, completamente transparente, o que permite a perfeita localiza��o do sol ou da lua. Visibilidade: medida da capacidade de se avistar e identificar um objeto a dist�ncia. A visibilidade mencionada em um boletim meteorol�gico constitui na dist�ncia horizontal para um observador na superf�cie na qual um objeto espec�fico pode ser visto e identificado. Virga: precipita��o pequena e r�pida produzida pelas nuvens e que cont�m �gua ou part�culas de gelo, mas que evapora antes de alcan�ar o ch�o. Vista a dist�ncia, pode �s vezes, ser confundida com uma nuvem em forma de funil ou tornado. Em geral � produzida por nuvens do tipo altoc�mulo, altoestrato, ou c�mulosnimbos de grandes altitudes. Visibilidade Meteorol�gica: dist�ncia m�xima a que se pode ver e identificar contra o c�u no horizonte um objeto negro de dimens�es convenientes. Volume Espec�fico: volume de um g�s por massa unit�ria. O volume espec�fico da �gua em condi��es normais � de 1 litro por quilograma. V�rtice: movimento circular assumido pelo fluido, aparecendo na forma de um funil. Vorticidade: estabelece um campo vetorial que d� a medida microsc�pica de rota��o em cada ponto do flu�do. � um campo vetorial definido como rotacional da velocidade. Vorticidade Absoluta: dada pelo rotacional da velocidade absoluta. Em meteorologia din�mica em grande escala, geralmente est� interessado somente com o componente vertical da vorticidade absoluta. Vorticidade Potencial: definida como o produto da vorticidade absoluta e a estabilidade est�tica Vorticidade Relativa: dada pelo rotacional da velocidade relativa. Em meteorologia din�mica em grande escala, geralmente est� interessado somente com o componente vertical da vorticidade relativa. topo W Williwaw: nome dado ao vento no Alaska que sopra fortes rajadas de ar frio, misturado com chuva e neve, e dura apenas um ou dois minutos. �, normalmente, acompanhado por uma parede de nuvens escuras e um aguaceiro tempestuoso. topo Z ZCAS - Zona de Converg�ncia do Atl�ntico Sul: regi�o com muitas nuvens associadas a chuvas ora forte ora intermitente que persiste por no m�nimo quatro dias e podem causar grandes transtornos como alagamentos, desabamentos e transbordamento. Zona de Auroras: regi�o ao redor de ambos os p�los magn�ticos dentro da qual a aurora � mais freq�ente e ativa. ZCIT - Zona De Converg�ncia Intertropical: �rea de ventos convergentes nos Hemisf�rios Norte e Sul, geralmente, localizada a 10 graus entre o norte e o sul do Equador. � uma extensa �rea de baixa press�o atmosf�rica onde, tanto o efeito Coriolis como o decl�nio da baixa press�o atmosf�rica est�o enfraquecidos permitindo, ocasionalmente, a forma��o de perturba��es tropicais.Zona Frontal: camada atmosf�rica de transi��o que separa duas massas de ar e na qual as propriedades s�o intermedi�rias entre as massas de ar envolvidas. Zonda: � o nome dado ao vento seco e quente que, ocasionalmente, sopra de Oeste nas cordilheiras das montanhas nos Andes, descendo pelo lado da cordilheira resguardado do vento. Zulu - Coordenadas do Tempo: um dos v�rios nomes para �s 24 horas do dia, usado pelas comunidades cient�ficas e militares. Outros nomes para esta medida de tempo s�o Coordenadas Universais do Tempo (UTC) e Tempo M�dio de Greenwich (GMT). topo 8- Bibliografia Amaz�nia. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/cliesp10a/fish.html> Acesso em: jul. 2005 Camada de Oz�nio. Dispon�vel em <http://www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br/camadadeozonio.htm> Acesso em: set. 2005 CUNHA, G. R. Meteorologia: fatos & mitos. Passo Fundo: EMBRAPA � CNPT, 1997 CUNHA, G. R. Meteorologia: fatos & mitos 2. Passo Fundo: EMBRAPA � Trigo, 2000 Demillo, Rob. Como funciona o Clima; ilustrado por Pamela Drury Watternmaker; tradu��o T�lio Camargo da Silva. S�o Paulo: Quark Books, 1998. Efeito Estufa. Dispon�vel em <http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Efeito_Estufa.html> Acesso em: ago. 2005. El Ni�o. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/enos/Oque_el-nino.shtml> Acesso em: ago. 2005 El Ni�o. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/cliesp10a/nino.html> Acesso em: abr. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://br.weather.com/glossary/> Acesso em mar. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.fis.ua.pt/torre/glossario/> Acesso em: mar. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.infotempo.com/zml/glossary> Acesso em: set. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.inmet.gov.br/informacoes/glossario/glossario.html> Acesso em: nov. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://gold.br.inter.net/luisinfo/tempesta.html> Acesso em: fev. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/glossario/glos_ABC.shtml> Acesso em: dez. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.vestibular1.com.br/revisao/glossario_meteorologico.doc> Acesso em: mai. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.fis.ua.pt/torre/glossario/> Acesso em: mai. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.infotempo.com/zml/glossary> Acesso em: jul. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.inmet.gov.br/informacoes/glossario/glossario.html> Acesso em: fev. 2005 Gloss�rio. Dispon�vel em <http://www.aeb.gov.br/glossario.htm> Acesso em: jan. 2005 Gloss�rio. 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Dispon�vel em <http://www.vestibular1.com.br/revisao/radiacao_solar.doc> Acesso em: ago. 2005 Zona de Converg�ncia Intertropical. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/cliesp10a/zcit_1.html> Acesso em: nov. 2005 Zona de Converg�ncia do Atl�ntico Sul. Dispon�vel em <http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/cliesp10a/16.html> Acesso em: nov. 2005 topo Cr�ditos das imagens Alta da Bol�via; cr�dito da imagem: INPE Projeto CNPq/CPTEC/INPE �Desenvolvimento de material de estudo dos princ�pios de meteorologia e meio ambiente para estudantes, professores e meios de comunica��es� elaborado por L�via Teixeira com apoio de Ana Paula Tavares(WebDesigner) e Marcos Ara�jo(WebMaster). topo Por que quando e inverno no Hemisfério Sul o Sol se aproxima do horizonte?A Terra tem um ângulo de inclinação de 23º27' em seu eixo. Essa inclinação, combinada com a translação, tem como resultado uma diferença na insolação (incidência de raios solares no planeta) em alguns dias do ano quando comparamos os Hemisférios Norte e Sul.
Porque quando e verão no Hemisfério Sul e inverno no Hemisfério Norte?Inclinação da Terra e a incidência dos raios solares. Por conta disso, há uma maior insolação no Hemisfério Sul durante alguns meses do ano e, em seguida, a situação inverte-se, com maior incidência de raios solares no Hemisfério Norte. Dessa forma, quando é verão no sul, é inverno no norte, e vice-versa.
Por que os hemisférios norte e sul recebem quantidades diferentes de luz solar ao longo do ano?A diferença na distribuição dos raios solares entre os dois hemisférios é consequência de uma inclinação de aproximadamente 23°27' do eixo de rotação da Terra (movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo) com relação ao eixo de translação (movimento que a Terra realiza em torno do Sol).
Porque no inverno o Sol muda de posição?O fenômeno do Sol da meia-noite acontece em lugares onde o Sol fica circumpolar em uma época do ano. Como reflexo da translação da Terra em torno do Sol, a posição do Sol entre as estrelas muda ao longo do ano. A trajetória anual do Sol entre as estrelas se chama eclíptica .
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