A língua portuguesa possui uma série de regras e muitas delas causam dúvidas entre as pessoas. O uso dos porquês é um dos assuntos que deixa muitos estudantes confusos. Embora na língua falada a pronúncia seja sempre a mesma, na hora de escrever é preciso tomar certos cuidados, especialmente na redação do Enem e do vestibular. Show Se você costuma se confundir com a grafia correta dos porquês, saiba que existem maneiras de memorizar as formas certas para nunca mais errar. Siga a leitura e prepare-se para aprender de maneira definitiva quando usar porque, porquê, por que e por quê. Uso dos porquês: entenda as regrasAcompanhe com atenção as regras de uso para cada um dos porquês. PorqueO porque é classificado com conjunção e expressa a causa ou explicação de alguma coisa. Pode ser usado com o mesmo sentido de outras expressões, como: “pois” e “uma vez que”. Exemplos:
Nesse exemplo, o porque assume um sentido semelhante a “pois”, basta fazer a substituição para verificar que a frase teria seu sentido mantido.
Aqui, o porque ganha um sentido semelhante à expressão “uma vez que”, explicando o motivo pelo qual o sujeito não pôde ir ao clube. PorquêQuando recebe o acento circunflexo na letra “e”, a palavra porquê se torna um substantivo e passa a significar razão ou motivo. Exemplos:
Perceba que no exemplo a palavra “porquê” assume o significado de motivo.
Nesse caso, a palavra porquê também poderia ser facilmente substituída por motivo ou razão. Por queA versão separada do por que pode assumir duas funções diferentes, acompanhe.
Exemplos: Por que você gosta tanto de assistir filmes de terror? Veja que, aqui, o por que pode ser substituído por “por qual motivo”, “por qual razão”?
Exemplo: As cidades por que passamos ao longo da viagem eram muito bonitas. Nesse caso, o sentido de por que passa a ser “pelas quais”. Por quêO por quê separado e com acento circunflexo continua tendo o mesmo sentido de porquê, que é “por qual motivo / razão”. A diferença está no fato de que ele deve ser usado dessa forma quando estiver posicionado no final da frase, antecedendo o ponto final, de exclamação ou interrogativo. Exemplos:
Nos dois exemplos o “por quê” poderia ser substituído por “por qual razão / motivo”. Exercícios sobre o uso dos porquês para fixar o conhecimentoA melhor maneira de verificar se realmente compreendeu um conteúdo é através da realização de exercícios. Então, para conferir se realmente entendeu o uso dos porquês, preencha as frases abaixo com: por que, por quê, porque ou porquê. Lembrando que as respostas estão no final, mas apenas consulte-as depois de responder cada exercício, combinado?
Respostas: 1) porque / 2) porquê / 3) por quê / 4) por que / 5) porquê / 6) por que / 7) por que / 8) por quê / 9) porque / 10) por que / 11) porque / 12) por que. E então, quantas questões acertou? Qual dos porquês sentiu mais dificuldade para entender a forma correta de usar? Atente-se a esses pontos ao estudar sobre o assunto, afinal, quanto mais dúvidas sobre determinado tema, maior deve ser a dedicação em relação a ele. Para conferir mais conteúdos de língua portuguesa, além de dicas para se dar bem na redação do Enem e do vestibular, fique ligado no blog do Hexag! Qual a regra dos 4 porquês?“Por que” deve ser usado em perguntas e sempre que for possível inserir a palavra “razão” ou “motivo” na frase. “Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas.
Por que 4 tipos?Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma: Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa? Porque: utilizado em respostas.
Quando se usa porque é por quê?"Porque" junto
O “porque” junto é uma conjunção que indica causa, motivo, justificativa ou explicação. Um exemplo: "Eu não fui porque estava doente". De acordo com o professor, "Porque estava doente" é a oração que indica a razão pela qual ele não foi. Nesses casos, o “porque” é junto e sem acento.
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