Por quê da pintinha na pele

05/08/2019 | Dicas de Saúde

Pintas, sinais ou nevos são manchas marrons na pele. Eles surgem desde a infância, e podem aumentar com a idade, genética e exposição solar ao longo da nossa vida. Muitas vezes, essas manchas não representam perigos ou riscos à saúde, mas há casos em que é preciso atenção. 

Para ajudar você a entender quando se preocupar com uma pinta, a Dra. Daniela Zanardi Caldart, médica dermatologista da MedCal, dá algumas dicas. “Devemos ficar atentos se tivermos muitos sinais pelo corpo (mais de 10 lesões), se eles mudaram de cor ou de tamanho, se ficaram ásperos, começaram a sangrar, coçar ou se apresentarem algum outro sintoma”, diz a especialista.

A regra do ABCDE é um ótimo guia para identificarmos sinais de alerta. Ela compreende cinco aspectos que devem ser analisados:

  • A: Assimetria – A lesão comum é redonda, de forma que se traçarmos uma linha imaginária dividindo-a ao meio, as duas metades terão formas semelhantes. 
  • B: Borda – O nevo apresenta bordas regulares. Fique atento se as bordas estiverem irregulares, com saliências ou reentrâncias. 
  • C: Cor – Uma lesão perigosa tem mais de uma cor, como preto, branco, vermelho e/ou diferentes tonalidades de marrom.
  • D: Diâmetro – As lesões alteradas tendem a ter diâmetro maior que 5 mm.
  • E: Evolução – Um pinta que mudou rapidamente o seu tamanho, forma, espessura ou cor merece atenção e alerta.

Diagnóstico

Dra. Daniela destaca que é importante que a pessoa conheça sua própria pele e faça o autoexame regularmente, sempre tendo em mente os aspectos a serem observados. Já para aqueles que possuem muitas pintas ou história de câncer de pele na família, a recomendação é fazer revisões periódicas com um médico dermatologista. Assim é possível identificar, através da dermatoscopia, lesões suspeitas. “A exemplo dos demais diagnósticos relacionados a saúde, também o melanoma pode ser mais facilmente tratado quando identificado precocemente”, afirma.

Prevenção

Prevenir é sempre o melhor cuidado. Adquirir hábitos saudáveis quando se trata de exposição ao sol é uma dos principais meios de prevenir lesões na pele. “Com medidas simples, como usar chapéus, óculos, camisetas, protetores solares com filtro protetor superior a 30, evitar exposição solar entre as 10h e as 16h e usar guarda-sol é possível reduzir significativamente a ocorrência de câncer de pele”, aconselha nossa dermatologista. 

Observar regularmente a pele e consultar o dermatologista uma vez ao ano para um exame completo também são formas eficientes de prevenção. 

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Assim como muitos outros problemas de saúde, o diagnóstico precoce do câncer de pele aumenta a chance de sucesso do tratamento.

A dermatologista particular Damaris Ortolan explica como funciona a regra do ABCDE, criada com o objetivo de analisar na avaliação visual das pintas e reconhecer os sinais de um possível câncer.

Por quê da pintinha na pele

Assimetria – Quanto mais assimétrica a pinta, maiores os riscos. Normalmente a metade da pinta se difere da outra em situações anormais.

Borda – Outro sinal que pode haver algo errado é quando a pinta tem formato irregular, mal definida, entalhada ou com terminação abrupta.

Cor – Caso a pinta tenha vários tons, numa coloração irregular, com nuances de preto, marrom acinzentado e branco, é motivo de alerta. O sinal benigno habitualmente tem uma cor só.

Diâmetro – Se o tamanho entre um lado e o outro ultrapassar mais de 6 milímetros, é importante investigar se há problemas.

Evolução – Quando as características da pinta se modificam ao longo do tempo, como um crescimento progressivo, pode ser um indício de anormalidade.

Toda vez que um dos sinais da regra do ABCDE seja detectado, é importante procurar um dermatologista para examinar e avaliar do que se trata. Somente um especialista pode fazer o diagnóstico com precisão e orientar sobre uma possível remoção. Além da observação pelo aspecto, manchas ou pintas que coçam, doem, inflamam ou sangram também devem ser analisadas por um médico.

Quando uma pinta ou mancha na pele pode se tornar perigosa ?

04/01/2018 às 02:00SaúdeNotíciasBem-estarHospital

Todo mundo tem uma pinta ou uma manchinha na pele, mas você sabia que o formato, tamanho e até a cor dela pode indicar um tipo de câncer?

Apesar de ser o tipo menos frequente entre os tumores da pele, o melanoma, que se desenvolve nas células que produzem a melanina e se manifesta sob a forma de pintas ou manchas, tem o mais alto índice de mortalidade. Entretanto, quando há detecção precoce da doença, a chance de cura ultrapassa os 90%.

"O diagnóstico precoce do melanoma é essencial. O problema é que poucos se atentam aos seus sinais", disse a dermatologista Cristina M. Z. Abdalla, coordenadora do Núcleo Avançado do Câncer de Pele do Hospital Sírio Libanês durante um talk show sobre a doença, em dezembro.

"Indivíduos que têm muitas pintas (mais de 50), histórico familiar de câncer pele, com uma lesão que está crescendo, uma pinta que coça ou sangra devem ficar alertas. "

E não pense que o problema aparecerá escancarado em sua pele. "Às vezes a suspeita não é aquela pinta gordinha que parece uma verruga. Geralmente é a pequenininha feia", disse Veridiana Pires de Camargo, médica oncologista de Centro de Oncologia do Sírio-Libanês

Com as manchas, a questão é a mesma, mas é preciso ainda mais atenção, já que cuidados estéticos são comumente realizados para acabar com elas. Quando a mancha aparece quer dizer que você excedeu a capacidade que sua pele tinha de manejar os raios ultravioletas. "E quanto mais sol você toma, mais mancha vai ter. Por isso é importante avaliá-la, para saber se não é melanoma. Antes de fazer qualquer tratamento estético, vá ao dermatologista", disse Cristina.

Segundo as especialistas, o ideal é visitar o médico pelo menos uma vez por ano, para verificar as pintas e manchas. Além disso, não se pode esquecer do cuidado diário com a pele, usando protetor e se protegendo dos raios solares. "Você não precisa ficar enclausurado em casa, basta seguir as recomendações e cuidar da sua pele", alertou Cristina.

Confira como identificar se uma pinta ou mancha pode representar algum perigo de câncer de pele, por meio da escala ABCDE:

A – Assimetria: uma metade da pinta não se parece com a outra;
B – Bordas: o contorno da pinta é irregular, sem delimitação clara;
C – Cores: a cor da pinta não é uniforme e apresenta variações;
D – Diâmetro: o tamanho da pinta é superior a 6 mm (a parte de trás de um lápis, por exemplo);
E – Evolução: a pinta apresentou alterações, como aumento de tamanho ou endurecimento.

Fonte: vivabem.uol.com.br

O que causa o aparecimento de pintas?

O aparecimento está relacionado com a predisposição genética e a quantidade de exposição ao sol. É normal aparecem mais pintas até os 30-40 anos de idade. Muitas pintas podem tornar-se elevadas e apresentam pêlos na superfície. Na face é comum elas se tornarem cor-da-pele com o tempo.

Porque nasce pinta do nada?

Os melanócitos são células que ficam na camada basal, logo abaixo da epiderme. Sua principal função é produzir melanina, pigmento responsável pela cor da pele. Por motivos ainda não esclarecidos pela ciência, os melanócitos se aglomeram e a pinta aparece.

O que significa ter uma pintinha?

pin·ta ta [Informal] Qualidade de quem tem um estilo próprio, avaliado positivamente. 5. Ponto ou sinal de uma carta de jogar, de um dado ou de uma peça de dominó.

Como tirar uma pintinha?

O procedimento mais comum de remoção de sinais e pintas é a excisão. Essa é uma técnica de corte ao redor do sinal com um bisturi, e pode ser usada em lesões benignas ou malignas. No último caso, é retirado também alguns centímetros da pele ao redor da pinta.