Um dia após os atos antidemocráticos de 7 de Setembro, caminhoneiros que são a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) promovem manifestações e bloqueiam rodovias de 15 estados do país nesta quarta-feira (8), causando transtornos e atrasos em cargas. Show Na maioria dos locais, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis estão tendo o trânsito liberado pelos manifestantes. No boletim das 0h30, o Ministério da Infraestrutura informou que, com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), eram registrados pontos de concentração "com abordagem a veículos de cargas" em 15 estados. Os estados com registro de manifestação: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, São Paulo e Pará
Caminhoneiros fazem bloqueio parcial em rodovias de MT Locais dos protestosEm Santa Catarina, foram registrados pontos de bloqueio em cinco rodovias: BRs 282, 101, 116, 280 e 470. Na primeira delas, já não havia restrições às 16h desta quarta-feira. Garuva (SC) às 10h30 desta quarta-feira (8) — Foto: Anderson Pereira/Divulgação No Rio Grande do Sul, eram registradas 11 mobilizações em nove rodovias federais e estaduais. No estado, uma manifestação de indígenas também prejudica o trânsito na BR 386. Neste protesto, o tráfego é interrompido e liberado a cada 30 minutos. Manifestantes em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. — Foto: Luiza La Rocca/RBS TV Na Bahia, os protestos aconteciam na BR-242, próximos às saídas de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Caminhoneiros realizam manifestações na BR-242 na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal No Maranhão, a manifestação ocorria na BR 230, próximo à saída da cidade de Riachão. Além de apoiar os atos do 7 de Setembro, os caminhoneiros no local também pedem a redução de impostos sobre o preço dos combustíveis. Caminhoneiros pedem a redução de impostos sobre o preço dos combustíveis em protesto realizado na BR-230 no Sul do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante No Tocantins, o bloqueio ocorria na BR-153, em Araguaína, no norte do estado. Os manifestantes permitiam apenas a passagem de veículos pequenos. Manifestação na BR-153 em Araguaína (TO) — Foto: Reprodução No Espirito Santo, há pontos de concentração de caminhoneiros nas rodovias BR-101, BR-262, BR-447 e BR-482, mas sem interdições.
Caminhoneiros na BR-262, em Viana No Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas Gerais, caminhoneiros fecharam parcialmente algumas rodovias. De acordo com apuração feita pela TV Integração, atos estão ocorrendo em Araporã, Uberlândia, Uberaba e Paracatu. Apenas caminhões estão parados e o trânsito de veículos leves está liberado. Não há registro de bloqueio total.
Caminhoneiros fazem manifestação em Uberlândia Além desses estados, houve registro de protestos também no Paraná, Mato Grosso e na região de Ourinhos, em São Paulo. Tem bloqueio dos caminhoneiros hoje?O último boletim do Ministério da Infraestrutura, publicado às 12h desta 2ª feira (1º. nov. 2021), informou que continua sem registro de bloqueio parcial ou total em rodovias federais. A mesma situação encontra-se os portos do país, que operam com normalidade.
Qual a pauta da greve dos caminhoneiros?O que os caminhoneiros pedem
Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico; Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);
Qual o motivo da paralisação de 7 de Setembro?Os protestos no Brasil em 7 de setembro de 2021 foram protestos que ocorreram por todo o território nacional durante o feriado do dia da independência do país. Foram marcadas manifestações pelo lado governista e pela oposição ao Governo Jair Bolsonaro.
É verdade que os caminhoneiros vão entrar em greve?23 de mai, 2022 · 9 minutos de leitura. A escalada do preço do diesel, a alta dos custos de insumos e a desvalorização do frete criaram uma onda de insatisfação entre caminhoneiros, sobretudo autônomos.
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