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O que é cloridrato de ciprofloxacino?Cloridrato de ciprofloxacino é um medicamento antibiótico de uso oral e adulto, indicado para o tratamento de diversas infecções. O medicamento de referência é Cipro®, fabricado pela Bayer, mas há também opções de genéricos no mercado. Cloridrato de ciprofloxacino 500mg é comercializado no formato de comprimidos revestidos, sob prescrição médica e com retenção de receita. Para que serve o cloridrato de ciprofloxacino?As indicações de cloridrato de ciprofloxacino são as seguintes: Adultos
Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anosPara infecção aguda na fibrose cística (distúrbio hereditário que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos brônquios e no trato digestivo) causada por Pseudomonas aeruginosa se não houver possibilidade de outros tratamentos injetáveis mais eficazes. Não se recomenda cloridrato de ciprofloxacino para outras indicações. Antraz por inalação (após exposição) em adultos e criançasPara reduzir a incidência ou progressão da doença após inalação de bacilos de antraz (Bacillus anthracis). Como o cloridrato de ciprofloxacino funciona?O ciprofloxacino pertence ao grupo das fluoroquinolonas, substâncias que bloqueiam determinadas enzimas de bactérias que têm um papel fundamental no metabolismo e na reprodução bacteriana, matando as bactérias causadoras da doença. Composição do cloridrato de ciprofloxacinoCada comprimido revestido de cloridrato de ciprofloxacino contém:
Excipientes:
OBS: os excipientes variam de acordo com o fabricante. A lista acima pegou como exemplo os componentes do medicamento de referência Cipro®, produzido pela Bayer. Consulte a bula do fabricante para obter a lista correta. Como tomar cloridrato de ciprofloxacino?DosagemA dosagem geralmente recomendada pelo médico é a seguinte: AdultosDose diária recomendada de ciprofloxacino oral em adultos:
Crianças e adolescentesA dose oral recomendada para infecção aguda causada por P. aeruginosa em pacientes (idade entre 5 e 17 anos) com mucoviscidose é 20mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo 2 x por dia (máximo 1.500 mg de ciprofloxacino/dia). AntrazAdultos: 500 mg de ciprofloxacino duas vezes por dia. Crianças: 15 mg de ciprofloxacino/kg de peso corpóreo duas vezes por dia. A dose máxima para crianças não deve exceder 500mg (dose máxima diária: 1000mg). O tratamento deve começar imediatamente após a suspeita ou confirmação da inalação dos patógenos de antraz. Como usarNão altere a dose nem a duração do tratamento indicados por seu médico. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com líquido. Não é preciso tomar o comprimido junto com as refeições. Tomar os comprimidos com estômago vazio acelera a absorção. Cloridrato de ciprofloxacino não deve ser tomado com laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo, leite, iogurte ou suco de laranja enriquecido com cálcio). No entanto, a absorção não é afetada significativamente por refeições que contenham cálcio. Se estiver tomando também medicamentos ou suplementos contendo minerais como o cálcio, magnésio, alumínio, assim como certos tipos de antiácidos usados para tratamento de indigestão, cloridrato de ciprofloxacino deverá ser tomado 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos. Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com ciprofloxacino injetável para terapia intravenosa. Duração do tratamentoA duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. Em geral, o tratamento deve sempre prosseguir por pelo menos 3 dias após a febre e os sinais clínicos terem desaparecido. Em geral, a duração média do tratamento é: Adultos
Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias, por risco de complicações tardias. Igualmente, as infecções por Chlamydia spp. devem ser tratadas durante pelo menos 10 dias. Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos10 a 14 dias para episódios de infecção aguda de fibrose cística causada por Pseudomonas aeruginosa. Antraz60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento de infecções após a inalação de patógenos de antraz. ContraindicaçõesNão use cloridrato de ciprofloxacino nas seguintes situações:
Efeitos colateraisComo todo medicamento, cloridrato de ciprofloxacino pode ocasionar reações adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem. Se você apresentar sintomas de hipersensibilidade (grave, reação alérgica súbita) como coceira, erupção na pele, dificuldade em respirar ou inchaço nas mãos, garganta, boca ou pálpebras, interrompa o tratamento com cloridrato de ciprofloxacino e procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo. A frequência é indicada da seguinte forma: muito comum (pode afetar mais de 10 pessoas), comum (pode afetar até 1 em 10 pessoas), incomum (pode afetar até 1 em 100 pessoas), rara (pode afetar até 1 em 1.000 pessoas), muito rara (pode afetar até 1 em 10.000 pessoas) e desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). Se qualquer uma dessas reações se tornar grave ou se você notar qualquer reação adversa não mencionada nesta bula, informe seu médico ou farmacêutico. Infecções e infestaçõesReações incomuns: superinfecções micóticas (infecção por fungos, junto com infecção bacteriana ou após esta). Reações raras: colite (inflamação do intestino grosso) associada ao uso de antibiótico (muito raramente, com possível evolução fatal). Distúrbios do sistema linfático e sanguíneoReações incomuns: aumento de um tipo de glóbulos brancos do sangue, os eosinófilos (eosinofilia). Reações raras: redução dos glóbulos brancos (leucopenia) ou apenas dos glóbulos brancos chamados neutrófilos (neutropenia), redução de glóbulos vermelhos (anemia) ou de plaquetas (trombocitopenia), aumento de glóbulos brancos do sangue (leucocitose) e aumento persistente das plaquetas no sangue (plaquetose). Reações muito raras: aumento da destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de todas as células sanguíneas (pancitopenia com possível risco para a vida), ausência dos glóbulos brancos chamados neutrófilos, com possíveis sintomas de calafrios, febre (agranulocitose), função da medula óssea reduzida (com possível risco para a vida). Distúrbios imunológicosReações raras: reação alérgica e inchaço alérgico/angioedema. Reações muito raras: reação alérgica intensa e choque alérgico (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe; dificuldade de respirar que pode levar a choque, queda brusca da pressão arterial, com risco para a vida) e reações similares àquelas associadas com doença do soro (por exemplo, febre, alergia, inchaço dos gânglios linfáticos, vermelhidão da pele , inchaço). Distúrbios metabólicos e nutricionaisReações incomuns: diminuição do apetite e da ingestão de alimentos. Reações raras: aumento da concentração de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição da concentração de açúcar no sangue (hipoglicemia). Distúrbios psiquiátricosReações incomuns: hiperatividade psicomotora/agitação. Reações raras: confusão mental, desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e alucinações. Reações muito raras: reações psicóticas (potencialmente culminando em comportamentos autodestrutivos, como ideias/pensamentos suicidas e tentativa de suicídio ou suicídio) Distúrbios do sistema nervosoReações incomuns: dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, alteração do paladar. Reações raras: sensações anormais, como por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia, disestesia), tremores, convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da sensibilidade geral (hipoestesia), tonturas giratórias (vertigem). Reações muito raras: enxaqueca, distúrbios da coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade geral ou específica (hiperestesia), aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral). Reações de frequência desconhecida: neuropatia periférica e polineuropatia (doenças que afetam um ou vários nervos). Distúrbios da visãoReações raras: alterações da visão. Reações muito raras: distorção visual das cores. Distúrbios da audição e do labirintoReações raras: zumbido e perda da audição. Reações muito raras: alterações da audição. Distúrbios cardíacosReações raras: taquicardia (aumento da frequência cardíaca). Reações de frequência desconhecida: alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT, alteração no ritmo do coração (arritmia ventricular), “torsades de pointes”* (uma alteração específica do eletrocardiograma). *Estas reações foram relatadas durante o período de observação pós-comercialização e foram observadas predominantemente entre pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT. Distúrbios vascularesReações raras: dilatação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa e desmaio (síncope). Reações muito raras: inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite). Distúrbios respiratóriosReações raras: falta de ar (dispneia), incluindo condição asmática. Distúrbios gastrintestinaisReações comuns: enjoo e diarreia. Reações incomuns: vômitos, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia (má digestão) e gases. Reações muito raras: pancreatite (inflamação do pâncreas). Distúrbios hepatobiliaresReações incomuns: aumento das transaminases (enzimas do fígado) e aumento da bilirrubina. Reações raras: comprometimento do funcionamento do fígado, icterícia (coloração amarelada da pele) e hepatite (inflamação do fígado) não infecciosa. Reações muito raras: morte das células do fígado que muito raramente evolui para insuficiência hepática com risco para a vida. Lesões da pele e do tecido subcutâneoReações incomuns: vermelhidão da pele (rash cutâneo), coceira e urticária (reação alérgica de pele). Reações raras: sensibilidade à luz e formação de bolhas. Reações muito raras: hemorragias pontilhadas da pele (petéquias), eritema nodoso e eritema multiforme (lesões de pele), síndrome de Stevens-Johnson (reação grave de pele caracterizada por bolhas), com potencial risco para a vida, e necrólise epidérmica tóxica (reações graves de pele, com potencial risco para a vida). Reações de frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (reação cutânea grave). Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e musculoesqueléticosReações incomuns: dor nas articulações. Reações raras: dor muscular, inflamação nas articulações (artrite), aumento do tônus muscular e cãibras. Reações muito raras: fraqueza muscular, inflamação dos tendões (tendinite), rupturas de tendões (predominantemente do tendão de Aquiles) e piora dos sintomas da miastenia grave (doença muscular grave). Distúrbios renais e urináriosReações incomuns: alteração do funcionamento dos rins. Reações raras: inflamação dos rins (nefrite túbulo-intersticial), insuficiência renal (alteração da função dos rins), presença de sangue e de cristais na urina. Distúrbios geraisReações incomuns: dor inespecífica, mal-estar geral, febre. Reações raras: inchaço, transpiração excessiva. Reações muito raras: alterações do modo de andar. InvestigaçõesReações incomuns: aumento da enzima hepática fosfatase alcalina no sangue. Reações raras: alteração no exame de coagulação (nível anormal de protrombina) e aumento da amilase (enzima que avalia a função do pâncreas). Reações de frequência desconhecida: aumento da razão normalizada internacional (RNI) que avalia a coagulação sanguínea (em pacientes tratados com antagonistas de vitamina K). Em situações isoladas, algumas reações adversas medicamentosas graves podem ser de longa duração (> 30 dias) e incapacitantes, tais como: tendinite, ruptura de tendão, distúrbios musculoesqueléticos e outras reações que afetam o sistema nervoso, incluindo distúrbios psiquiátricos e dos sentidos. Cuidados e recomendaçõesSe você quiser interromper o tratamento com cloridrato de ciprofloxacino ou parar de tomá-lo antes do previsto por se sentir melhor ou porque está sofrendo efeitos colaterais, fale antes com seu médico. Se você parar de tomar cloridrato de ciprofloxacino sem antes falar com seu médico, as bactérias que causaram a infecção poderão recomeçar a se reproduzir e sua condição poderá piorar bastante, além das bactérias poderem se tornar resistentes ao medicamento. Há uma lista extensa de recomendações, interações medicamentosas e pontos de atenção na bula do medicamento. Antes de começar o tratamento com cloridrato de ciprofloxacino, portanto, não esconda do médico nenhuma informação sobre seu histórico e possíveis remédios que esteja tomando. Quanto custa cloridrato de ciprofloxacino?Você encontra cloridrato de ciprofloxacino à venda na Panvel Farmácias. Confira as opções:
Cloridrato de ciprofloxacino: bulaAcesse o bulário da Anvisa e busque pela bula de cloridrato de ciprofloxacino do fabricante de sua preferência. FontesAs informações deste artigo foram tiradas da bula do medicamento Cipro®, produzido pela Bayer, referência para os fabricantes de cloridrato de ciprofloxacino genérico. Para que tipo de inflamação serve o ciprofloxacino?Ele é indicado para uma lista bem diversa de infecções bacterianas, das simples às mais complexas. Falamos de infecções abdominais, de pele, no trato urinário, nos ossos, nas articulações e até as broncopulmonares.
Como devo tomar ciprofloxacino 500mg para infecção urinária?infecção urinária aguda, não complicada (cistite aguda) comprimido convencional: 250 mg cada 12 horas, durante 3 dias. comprimido convencional: 250 mg cada 12 horas, durante 7 a 14 dias. comprimido convencional: 500 mg cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.
Quais bactérias O ciprofloxacino combate?É efetivo contra uma série de bactérias gram-negativas, gram-positivas e microrganismos resistentes a outros antibióticos (como penicilina, cefalosporinas e aminoglicosídeos). Dentre os microrganismos sobre os quais atua, é possível citar enterobactérias, pseudomonas, H. influenzae e estafilococos.
Qual o antibiótico mais forte para infecção?Conheça os nomes dos 5 antibióticos mais usados para o tratamento de infecções.. Azitromicina. Age impedindo que as bactérias cresçam e se reproduzam, além disso ajuda em sua resultando na sua eliminação. ... . Cefalexina. Age destruindo as bactérias que causam a infecção. ... . Ciprofloxacino. ... . Tetraciclina.. |