O que mudou no jeito de as pessoas se alimentarem ao longo do tempo?

A tecnologia na alimentação é uma aliada importante para quem quer adotar hábitos mais saudáveis. Hoje não falta informação para quem deseja comer de forma mais saudável, usando aplicativos com dicas de nutrição, receitas e dietas.

Reforçando essa ideia, pesquisa da Fiesp de 2018 mostrou que 80% dos brasileiros se esforçaram para comer melhor. Quais são os impactos dessa tecnologia na alimentação para nossa rotina alimentar?

Otimização dos recursos

Inovações na tecnologia na alimentação estão nas mais diversas etapas da produção de alimentos. É o caso da alimentação corporativa, por exemplo, que usa essas inovações para reduzir recursos básicos da produção. Neste caso, o consumo de eletricidade, gás, água e até mesmo resíduos orgânicos diminuem graças ao emprego de tecnologias para otimizar o uso.

Os números comprovam esse crescimento, veja. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc), o Brasil servia 12 milhões de refeições por dia em 2017.  Dados atualizados mostram que, hoje, esse número é de 15 milhões.

Se aumenta o número de refeições, cresce também a necessidade dos recursos usados na produção. Apostar na tecnologia para otimização desse processo é o caminho mais indicado.

Tecnologia na alimentação cada vez mais presente no nosso dia a dia

A entrada da tecnologia na alimentação não ficou só no início da cadeia produtiva. Um bom exemplo disso são os totens em restaurantes, utilizados para fazer os pedidos. Eles atendem tanto redes de fast food, onde é mais comum encontrá-los, quanto empresas e indústrias.

O objetivo dessa tecnologia é simplificar o processo para realizar o pedido. O próprio cliente escolhe o que quer e realiza o pagamento no próprio totem, reduzindo o uso de papel. Quando implantado em empresas e indústrias, o uso do totem vai além. O equipamento permite agendar pedidos para o dia seguinte e também apresentar informações sobre a refeição. Alguns podem ter televisores acoplados para ampliar o acesso à informação. Assim, quando o usuário realiza um pedido, ele pode identificar o que está comendo e qual o valor nutricional daquele prato.

Leia mais: Delivery a jato: o serviço de entrega rápida além do setor de alimentação

Hábitos alimentares mais saudáveis por causa da tecnologia

Na tecnologia na alimentação que colabora com isso, destacam-se a nanoencapsulação e microencapsulação. As técnicas permitem a introdução de substâncias bioativas dos alimentos em uma única matriz. Deste modo, reações por contato a outros compostos diminuem, reduzindo o processo de envelhecimento do alimento.

O consumo consciente fez com que as pessoas busquem por alternativas mais saudáveis, práticas e funcionais na hora de se alimentar. A indústria sempre teve como objetivo oferecer alimentos com tempo de vida mais longo e alto valor nutritivo. Pensando dessa maneira, a tecnologia da alimentação entrega tudo que o consumidor procura: eficiência, maior duração e saúde.

Saiba muito mais sobre a tecnologia na alimentação e outros assuntos relacionados! Acesse o nosso blog e fique informado!

Leia mais: Mais imunidade, plant based, restaurante digital: tendências da alimentação em 2021

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Informações de Mercado

Dark Kitchens: a inovação no setor Foodservice

Publicado

2 meses atrás

em

18 de novembro de 2022

Por

Isabella Aragão

O que mudou no jeito de as pessoas se alimentarem ao longo do tempo?

Se você está por dentro das principais tendências do setor de foodservice no Brasil, com certeza já ouviu falar em um novo conceito: dark kitchens.  

Sendo muito conhecida também como restaurante fantasma, as dark kitchens podem ser consideradas um novo tipo de estabelecimento de serviço de alimentação.  

Portanto, com a sua popularidade aumentando, neste artigo vamos te contar um pouco mais sobre a nova tendência do mercado. Vamos lá?  

  

Mas afinal, o que é Dark Kitchen?  

  

O conceito de Dark Kitchen, ou restaurante fantasma, nada mais é do que um novo modelo de negócio do setor alimentício, dedicado exclusivamente ao delivery ou take away.  

Esses restaurantes fantasmas não possuem uma loja física. De maneira que os clientes não podem comprar seus alimentos pessoalmente, apenas por meio de aplicativos ou de forma on-line.  

Durante a pandemia, por exemplo, esse novo modelo acabou ganhando muito espaço e se tornando cada vez mais popular. Dado ao fato de que havia restrições e medidas a serem seguidas quanto ao isolamento social.  

  

Como funciona uma Dark Kitchen?   

  

O ponto alto do segmento envolve as estratégias, que vão da seleção dos insumos à mesa do consumidor, dispensando toda a estrutura física dos restaurantes convencionais.  

Um dos recursos mais comuns e utilizados é alocação de cozinhas em localizações estratégicas em diferentes regiões, delimitando um raio de entrega para cada uma delas.   

Dessa forma, a iniciativa garante que os produtos cheguem com mais rapidez até os clientes, com muito frescor e o sabor único da empresa.  

Portanto, para manter a qualidade dos produtos, é necessário recebê-los diariamente, além de escolher bons fornecedores e manter um relacionamento de longo prazo, comprando o produto de forma direta, sempre que possível.  

Mais um ponto essencial para o funcionamento das Dark Kitchens no setor alimentício é a logística. Com ela, é possível garantir que os produtos não estraguem e sejam utilizados no tempo devido.  

Assim como diz Bruno Sindicic, cofundador CEO da Olga RI “nesse modelo de negócio, os insumos podem (e devem) estar sempre frescos. O manuseio do produto tem que ser feito antes do pré-consumo, mas não com muito tempo de antecedência”.

O CEO ainda ressalta: “A fruta não fica cortada na geladeira, por exemplo. Portanto, os processos devem ser valorizados todos os dias, garantindo uma produção diária”

Por isso, é muito importante considerar a cadeia de suprimentos. O produto passa por um longo processo até chegar às cozinhas, então, precisa receber a refrigeração correta durante o transporte.   

Afinal, isso afeta a durabilidade, o sabor e, consequentemente, a experiência do consumidor.  

  

Como as Dark Kitchens impactam no setor foodservice?  

  

Trazendo um grande impacto no mercado foodservice, as dark kitchens estão sendo adotadas por 57,4% das franquias de alimentação.  

Além disso, mais um dado que chama atenção é o crescimento do serviço de delivery quando comparado a 2020.  

Conforme os resultados do CREST, a pesquisa realizada pela GS&NPD em parceria com o Instituto Food Service Brasil (IFB), no ano passado, o segmento de entregas somou bilhões de gastos totais.  

  

Vantagens das Dark Kitchens  

  

Dessa maneira não há como negar que o mercado foodservice se expandiu com a potencialização das dark kitchens.   

Em suma, como as cozinhas fantasmas não possuem área de sala de jantar, elas acabam por ter um volume de produção muito maior do que um típico restaurante.   

Ademais, outro ponto positivo para o mercado alimentício é que nos restaurantes fantasmas, o preço das refeições pode ser reduzido, levando em consideração os menores gastos em comparação a uma loja física.  

Dessa forma é possível notar que as principais vantagens das dark kitchens giram em torno da comodidade e agilidade para o consumidor.  

Vale ressaltar que, de fato, o delivery se incorporou de maneira intensa à vida pós-pandemia, principalmente nas grandes cidades. Assim, as dark kitchens, por sua vez, vieram para reforçar todo esse segmento. 

 

 

Informações à imprensa:

NB Press Comunicação
Tel.: 55 11 99327-8510
E-mail: [email protected]

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Saudabilidade

Cardápio de inverno: Sopas e bowl exclusivos de Olga Ri

Publicado

4 meses atrás

em

20 de setembro de 2022

Por

IFB MKT

O que mudou no jeito de as pessoas se alimentarem ao longo do tempo?

Sopa é janta ou não é?

Para a Olga Ri, sopa não só é janta como recebe destaque no cardápio de inverno. A startup de saladas, que funciona no modelo dark kitchen, aproveita a sazonalidade da época para oferecer opções de pratos. E dessa vez, anuncia parceria com a chef de cozinha nordestina Cafira Foz, que trouxe feijão branco e frango para uma sopa fitness da marca. Os ingredientes somam os pratos criativos da marca com feijão branco, batata inglesa, caldo de legumes feito com ingredientes integrais #atéotalo e frango caipira temperado.

 

A Olga Ri é conhecida por reaproveitar talos de verduras e legumes em suas sopas, deixando os caldos mais nutritivos e evitando o desperdício de alimentos. Já falamos sobre o aproveitamento integral dos alimentos aqui no Foodbiz, confira o artigo.

Saiba mais sobre a Olga Ri em “Olga Ri: a startup de comida afetiva”

 

Além da sopa inédita de Feijão branco e frango caipira, a chef criou um Bowl especial para a marca, que foi anunciado no cardápio de inverno e ganhou o nome de Sertanejo.

 

“Assim que imaginamos fazer uma parceria para o novo cardápio, logo pensamos na Cafira, já que muita gente por aqui é fã do seu trabalho. Entramos em contato e ela logo topou essa aventura”, comenta Beatriz Samara, CPO de produtos da Olga Ri.

 

O novo prato oferece uma refeição saborosa contendo ingredientes essenciais para uma refeição saudável. E uma boa alimentação é a chave para uma vida mais saudável e com menos preocupações já que a nutrição pode prevenir diversas doenças. Entenda mais em nosso artigo “Vida saudável e equilibrada sem mistérios”.

O que mudou na alimentação das pessoas de antigamente?

No passado a alimentação das pessoas era bastante simples. Os carboidratos utilizados eram basicamente complexos, ou seja, provinham de alimentos com alto teor de fibra e baixo índice glicêmico. A maioria das preparações eram assadas e preservavam a qualidade nutricional, o que proporcionava uma digestão bem lenta.

Quais foram as principais mudanças de consumo de alimentos ao longo do tempo?

As mudanças principais mostraram-se semelhantes nas regiões Nordeste e Sudeste e envolveram: 1) redução no consumo relativo de cereais, feijão, raízes e tubérculos; 2) substituição de banha, toucinho e manteiga por óleos e margarinas; e 3) aumento no consumo relativo de leite e derivados e ovos.

Quais são as mudanças dos hábitos alimentares?

Hábitos alimentares Práticas simples como diminuir a gordura no preparo de alimentos, evitar produtos ultraprocessados, consumir mais frutas, verduras e legumes, comer mais devagar e fazer no mínimo quatro refeições por dia são fundamentais para promover esta mudança de hábitos.

Como os hábitos alimentares da população mudaram?

Houve elevação na frequência do consumo de pelo menos um grupo de alimentos ultraprocessados (de 77,9% para 79,6%) e de cinco ou mais grupos desses alimentos (de 8,8% para 10,9%). Exemplos de ultraprocessados são biscoitos e pães industrializados, salgadinhos de pacote e refrigerantes.