Nas rea��es qu�micas, � importante se prever a quantidade de produtos que podem ser obtidos a partir de uma certa quantidade de reagentes consumidos. Os c�lculos que possibilitam prever essa quantidade s�o chamados de c�lculos estequiom�tricos (A palavra estequiometria vem do grego stoicheia (partes mais simples) e metreim (medida)). Show Essas quantidades podem ser expressas de diversas maneiras: massa, volume, quantidade de mat�ria (mol), n�mero de mol�culas. Os c�lculos estequiom�tricos baseiam-se nos coeficientes da equa��o. � importante saber que, numa equa��o balanceada, os coeficientes nos d�o a propor��o em mols dos participantes da rea��o. Nos meados do s�culo XVIII, cientistas conseguiram expressar matematicamente certas regularidades que ocorrem nas rea��es qu�micas, baseando-se em leis de combina��es qu�micas que foram divididas em ponderais (que se relacionam �s massas dos participantes da rea��o) e volum�tricas (explicam a rela��o entre os volumes das subst�ncias gasosas que participam de um processo qu�mico). Leis ponderais:
A + B � AB 2g 5g 7g Lei das propor��es definidas ou Lei de Proust: � Toda subst�ncia apresenta uma propor��o constante em massa, na sua composi��o, e a propor��o na qual as subst�ncias reagem e se formam � constante�. Veja o exemplo: A + B � AB 2g 5g 7g 4g 10g 14g Com a Lei de Proust podemos prever as quantidades das subst�ncias que participar�o de uma rea��o qu�mica. Exerc�cios 1. (Cesgranrio-RJ) De acordo com a Lei de Lavoisier, quando fizermos reagir completamente em ambiente fechado, 1,12g de ferro com 0,64g de enxofre, qual ser� a massa, em g, de sulfeto de ferro obtida? R:1,76 2. Complete o quadro: Lei volum�trica: Lei de Gay-Lussac: �Os volumes de todas as subst�ncias gasosas envolvidas em um processo qu�mico est�o entre si em uma rela��o de n�meros inteiros e simples, desde que medidos � mesma temperatura e press�o�. Veja o exemplo: 1 L de H2 + 1 L de Cl2� 2 L de HCl rela��o de n�meros inteiros e simples: 1:1:2 Cabe aqui observar que nem sempre a soma dos volumes dos reagentes � igual � dos produtos. Isso quer dizer que n�o existe lei de conserva��o de volume, como ocorre com a massa. Veja o exemplo: 10 L de H2 + 5 L de O2� 10 L de H2O rela��o de n�meros inteiros e simples: 10:5:10, que pode ser simplificada por 2:1:2 Lei ou hip�tese de Avogadro: �Volumes iguais de gases diferentes possuem o mesmo n�mero de mol�culas, desde que mantidos nas mesmas condi��es de temperatura e press�o�. Para melhor entender a Lei de Gay-Lussac, o italiano Amedeo Avogadro introduziu o conceito de mol�culas, explicando por que a rela��o dos volumes � dada por n�meros inteiros. Dessa forma foi estabelecido o enunciado do volume molar. Os dados do problema podem vir expressos das mais diversas maneiras: quantidade de mat�ria (mol), massa, n�mero de mol�culas, volume, etc. Em todos esses tipos de c�lculo estequiom�trico vamos nos basear nos coeficientes da equa��o que, como vimos, d�o a propor��o em mols dos componentes da rea��o. Regras para a realiza��o dos c�lculos estequiom�tricos1� regra: Escreva corretamente a equa��o qu�mica mencionada no problema (caso ela n�o tenha sido fornecida); 2� regra: As rea��es devem ser balanceadas corretamente (tentativa ou oxi-redu��o), lembrando que os coeficientes indicam as propor��es em mols dos reagentes e produtos; 3� regra: Caso o problema envolva pureza de reagentes, fazer a corre��o dos valores, trabalhando somente com a parte pura que efetivamente ir� reagir; 4� regra: Caso o problema envolva reagentes em excesso � e isso percebemos quando s�o citados dados relativos a mais de um reagente � devemos verificar qual deles est� correto. O outro, que est� em excesso, deve ser descartado para efeito de c�lculos. 5� regra: Relacione, por meio de uma regra de tr�s, os dados e a pergunta do problema, escrevendo corretamente as informa��es em massa, volume, mols, mol�culas, �tomos, etc. Lembre-se de n�o podemos esquecer a rela��o: 6� regra: Se o problema citar o rendimento da rea��o, devemos proceder � corre��o dos valores obtidos. Veja alguns exerc�cios resolvidos e a aplica��o das regras: Rela��o massa-massa: os dados do problema e as quantidades solicitadas s�o expressos em termos de massa RESOLVIDO - Na rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual a massa, em g, de NH3 obtida, quando se reagem totalmente 18g de H2? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2� 2NH3. 3H2-------------- 2NH3 RESOLVIDO - Na rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual a massa, em kg, de NH3
obtida, quando se reagem totalmente 280g de N2? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2�
2NH3. 1N2--------------
2NH3 Rela��o massa-volume: os dados do problema s�o expressos em termos de massa e a quantidade solicitada � expressa em volume. RESOLVIDO - Na rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual o volume de NH3 obtido nas CNTP, quando se reagem totalmente 18g de
H2? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2� 2NH3. 3H2-------------- 2NH3 RESOLVIDO - Na rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual
o volume de H2 consumido nas CNTP, quando � produzido 340g de NH3? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2�
2NH3. 3H2--------------
2NH3 Rela��o massa-n�mero de mol�culas: os dados do problema s�o expressos em termos de massa e a quantidade solicitada � expressa em n�mero de mol�culas. RESOLVIDO - Na rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual o n�mero de mol�culas de NH3 obtido, quando se reagem totalmente 18g de
H2? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2� 2NH3. 3H2-------------- 2NH3 RESOLVIDO - Na
rea��o gasosa N2 + H2� NH3, qual o n�mero de mol�culas de H2 consumido, quando � produzido 340g de NH3? Acerte os coeficientes da equa��o: 1N2 +3H2� 2NH3.
3H2-------------- 2NH3 Pureza: � comum o uso de reagentes impuros, principalmente em rea��es industriais, ou porque s�o mais baratos ou porque j� s�o encontrados na natureza acompanhados de impurezas (o que ocorre, por exemplo, com os min�rios). Grau de pureza: � o quociente entre a massa da subst�ncia principal e a massa total da amostra (ou massa do material bruto). RESOLVIDO - Em 200g de calc�rio encontramos 180g de CaCO3 e 20g de impurezas. Qual o grau de pureza do calc�rio? 200g -------------100% RESOLVIDO - Uma amostra de 200 kg de calc�rio (com teor de 80% de CaCO3) foi tratada com �cido
fosf�rico - H3PO4 - conforme a equa��o qu�mica balanceada: Os coeficientes j� est�o
acertados: 3CaCO3 + 2H3PO4� 1Ca3(PO4)2 + 3H2O + 3CO2 3CaCO3
-------------- 1Ca3(PO4)2 RESOLVIDO - Considere a rea��o FeS + HCl �FeCl2 + H2S. Qual a massa de cloreto ferroso - FeCl2 - obtida quando 1100g de sulfeto ferroso - FeS de 80% de pureza reagem com excesso de �cido clor�drico - HCl? Acerte os coeficientes da equa��o: 1FeS + 2HCl �
1FeCl2 + 1H2S 1FeS -------------- 1FeCl2 Rendimento de uma rea��o � o quociente entre a quantidade de produto realmente obtida e a quantidade de produto que seria teoricamente obtida pela equa��o qu�mica correspondente. RESOLVIDO - Queimando-se 30g de carbono puro, com rendimento de 90%, qual a massa de di�xido de carbono (CO2) obtida, conforme a equa��o: C + O2� CO2 . Os coeficientes j� est�o acertados: 1C + 1O2� 1CO2. 1C -------------- 1CO2 estabele�a outra regra de tr�s para calcular o rendimento (90%) 110g -------------100% (rendimento te�rico) Quando s�o dadas as quantidades de dois ou mais participantes: � importante lembrar que as subst�ncias n�o reagem na propor��o que queremos (ou que as misturamos), mas na propor��o que a equa��o (ou seja, a Lei de Proust) as obriga. Quando o problema d� as quantidades de dois participantes, provavelmente um deles est� em excesso, pois, em caso contr�rio, bastaria dar a quantidade de um deles e a quantidade do outro seria calculada. Para fazer o c�lculo estequiom�trico, baseamo-nos no reagente que n�o est� em excesso (denominado reagente limitante). Nesse caso devemos seguir as etapas: 1� - Considere um dos reagentes o limitante e determine quanto de produto seria formado; 2� - Repita o procedimento com o outro reagente; 3� - A menor quantidade de produto encontrada corresponde ao reagente limitante e indica a quantidade de produto formada. RESOLVIDO - Foram misturados 40g de g�s hidrog�nio (H2) com 40g de g�s oxig�nio, com
a finalidade de produzir �gua, conforme a equa��o: H2 + O2�H2O. Determine: Acerte os coeficientes da equa��o:2H2
+1O2�2H2O. Em seguida, vamos considerar que o O2 seja o reagente limitante. Observe que a menor quantidade �gua corresponde ao consumo total de O2, que � realmente o reagente limitante. A massa de �gua produzida ser� de 45g. Agora vamos calcular a massa de H2 que ser� consumida e o que restou em excesso, aplicando uma nova regra de tr�s:
2H2 ---------------2O2 Como a massa total de H2 era de 40g e s� 5g ir� reagir, teremos um excesso de 35g (40-5). a)reagente limitante: O2 Exerc�cios propostos
Qualquer d�vida envie um e-mail para Prof. Jo�o Neto Qual a função do cloreto de alumínio?O cloridróxido de alumínio, também chamado de cloridrato de alumínio, é um ingrediente presente em todos os desodorantes antitranspirantes, que age controlando a produção excessiva de suor. .
Como se forma o cloreto de alumínio?O cloreto de alumínio pode ser obtido fazendo a passagem do cloro sobre óxido de alumínio aquecido e carbono. O cloreto de alumínio é usado comercialmente como um catalisador no craqueamento do petróleo, é também usado como catalisador em reações orgânicas.
Porque o cloreto de alumínio e um ácido?Além disso, são ácidas, devido a formação de HCl. Ao reagir AlCl3 com hidróxido de sódio, é formado um precipitado de cor branca (hidróxido de alumínio). O cloreto de alumínio pode ser preparado através da reação exotérmica do alumínio metálico com gás cloro ou cloreto de hidrogênio a altas temperaturas.
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