Novo honda city hatch 2022 preço

O City hatch é uma das principais apostas da Honda para 2022. Ele chega em um momento de mudanças radicais na linha da fabricante e passa a ser o único hatch da marca japonesa.

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Isso significa uma missão ousada: substituir o Fit e manter os clientes fiéis ao modelo que deixou de ser produzido no fim de 2021 e trazer consumidores que também procuram modelos como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo.

Para isso, a Honda usou uma fórmula que mescla um motor econômico e uma lista de equipamentos generosa. Porém, o preço alto pode acabar atrapalhando o desempenho do novato.

Nessa lista, Autoesporte traz cinco razões para comprar e outros cinco motivos para fugir do City hatch, que parte de R$ 112.100.

Razões para comprar

1- Equipamentos

Honda City hatch traz quadro de instrumentos parcialmente digital, ar-condicioado digital e partida por botão — Foto: Divulgação

Na comparação com o Fit, o novo City hatch representa uma evolução em termos de equipamentos. Se o primeiro demoro a contar com controles de tração e estabilidade, o segundo já sai de fábrica com os itens, além de uma extensa lista de itens de conforto.

A versão mais completa possui ar-condicionado digital, faróis full-LED com acendimento automático, bancos de couro, quadro de instrumentos parcialmente digital, central multimídia com tela de oito polegadas, acesso por chave presencial e partida por botão.

2- Segurança

O City é o primeiro modelo nacional da marca a oferecer o pacote Honda Sensing, composto por diversos itens de segurança ativa e passiva. Até então, esses itens estavam disponíveis apenas no “finado” Accord.

A lista inclui faróis com facho alto automático, frenagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correção no volante e controlador de velocidade adaptativo. Além disso, as duas versões trazem alerta de objetos no ponto cego e airbags laterais e de cortina, além dos frontais, obrigatórios por lei desde 2014.

3- Consumo

Honda City hatch faz quase 19 km/l de gasolina na estrada — Foto: Divulgação

Um dos pontos fortes do novo City é a falta de apetite por combustível. A Honda conseguiu fazer um motor 1.5 aspirado tão econômico quanto unidades dotadas de turbo. A nova unidade da marca traz tecnologias como injeção direta e duplo comando variável de válvulas.

Assim, em nossa pista de testes, o modelo registrou as respeitáveis marcas de 12,2 km/l na cidade e 18,6 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina.

4- Visual

Honda City tem menos ousadia no visual, mas desenho é elegante — Foto: Divulgação

Em nosso primeiro contato com a nova geração do City, ainda no final de 2021, dissemos que ele “poderia ter sido lançado no ano passado ou no ano que vem – a linguagem visual é contemporânea e neutra. Não se destaca, porém não desagrada”.

De forma geral, os traços não carregam a ousadia de um Volkswagen Nivus, por exemplo. Mas o City hatch é bem resolvido, elegante e com proporções corretas. O destaque está na traseira, que tem lanternas com formato que lembram ligeiramente o BMW Série 1.

5- Espaço interno

Honda City hatch traz o sistema Magic Seat e tem bom espaço interno — Foto: Divulgação

O City é bem maior do que seus rivais diretos. Com 4,34 m de comprimento, ele é só 10 cm mais curto que um Chevrolet Cruze hatch e 18 cm mais longo que um Onix. Como consequência, o entre-eixos de 2,60 m também o coloca entre os mais espaçosos da categoria.

Quatro adultos viajam com muito conforto para as pernas – na versão topo de linha ainda contam com saídas de ventilação. Ainda que a altura de 1,50 m não pareça generosa, mesmo aqueles com 1,80 m conseguem se acomodar no banco traseiro sem raspar a cabeça.

Motivos para fugir

1- Preço

A tabela de preços do City hatch é bem enxuta. A versão EXL custa R$ 112.100 e a topo de linha, Touring, sai por R$ 120.300. O problema é que esses valores são mais altos do que o dos rivais. Ele é o hatch compacto mais caro do país (só perde para o Volkswagen Polo GTS, versão esportiva do modelo).

O City Touring ainda acaba encostando em SUVs compactos, ainda que em versões menos equipadas, como Jeep Renegade Sport, Nissan Kicks Sense e Chevrolet Tracker LT.

2- Não é turbo

Honda optou por um motor 1.5 aspirado para o City — Foto: Divulgação

A Honda optou por não trazer ao Brasil o motor 1.0 turbo de três cilindros disponível no exterior. A escolha da fabricante japonesa foi pela alternativa que considerou mais segura: uma unidade 1.5 de quatro cilindros aspirada. Ela entrega 126 cv e 15,8 kgfm – números mais do que condizentes com o tamanho e o peso do City hatch.

Porém, na pista, com tempo de 10,7 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, o modelo perde para concorrentes dotados de motor turbo. É o caso do Volkswagen Polo (9,8 s) e do Hyundai HB20 (9,3 s). Com o Chevrolet Onix (10,6 s), podemos considerar empate técnico.

3- Não é o Fit

Novo Honda Fit não será vendido no Brasil — Foto: Divulgação

O Fit foi um dos carros de nome mais forte na Honda. Lançado por aqui em 2003, o monovolume conquistou uma legião de fãs por conta de seu espaço interno avantajado e de soluções inteligentes, como o sistema de rebatimento dos bancos Magic Seat.

O City hatch até herdou essa característica, mas a carroceria mais baixa faz com que a visão do motorista fique restrita quando os bancos estão rebatidos – problema que o Fit não tinha. Além disso, ser mais baixo também pode não agradar aos clientes que preferem a sensação de estar em um local mais amplo.

Também é preciso lembrar que, ao trazer o City hatch, a Honda mostra que não tem a intenção de vender a geração mais recente do Fit, lançada em outros mercados em 2019. Mais moderna, ela também está pronta para a eletrificação ao oferecer versões híbridas.

4- Porta-malas

Porta-malas do Honda City tem apenas 268 litros — Foto: Divulgação

Seguindo na linha de que o City não é um Fit, um dos maiores pontos negativos do lançamento da Honda está no compartimento de bagagens. Com 268 litros, ele fica abaixo de praticamente todos os concorrentes do segmento e perde até para o subcompacto Renault Kwid, que acomoda 290 litros no porta-malas.

Na comparação com o finado Fit, são exatos 95 litros a menos – o monovolume podia acomodar 363 litros no porta-malas.

5- Versões são quase idênticas

Não importa a versão ou a carroceria: o City tem sempre a mesma roda de 16 polegadas — Foto: Divulgação

Não importa se você comprar um City hatch ou sedã, básico ou topo de linha, o carro que você vai receber terá rodas de 16 polegadas com o mesmo desenho montadas em pneus 185/55. Fora isso, as diferenças visuais são bem pequenas – basicamente o desenho dos faróis (full-LED nas opções mais completas) e o formato da grade do radiador.

Como não usa emblemas para nomear as versões, é bem difícil diferenciar as configurações do novo City. E isso pode nem ser um problema para quem optou pelas opções de entrada, mas pode incomodar quem vai comprar um modelo topo de linha.

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Qual o valor do novo Honda City Hatch 2022?

A tabela de preços do City hatch é bem enxuta. A versão EXL custa R$ 112.100 e a topo de linha, Touring, sai por R$ 120.300. O problema é que esses valores são mais altos do que o dos rivais. Ele é o hatch compacto mais caro do país (só perde para o Volkswagen Polo GTS, versão esportiva do modelo).

Qual o preço do Honda City 2023?

Qual o valor do Honda City 2023? O veículo tem a sua versão mais simples até a mais sofisticada. Os valores podem ficar entre R$ 108.300 e R$ 128.600.

Qual o valor do Honda City hatch 0km?

R$ 121.500,00preço à vista.

Como estão as vendas do Honda City hatch?

Honda City Hatch se destaca com quase 2.000 emplacamentos em março. Lançamento da marca japonesa tem positivo resultado em seu primeiro mês completo de vendas. O mercado de hatches compactos no Brasil fechou março de 2022 com 34.425 unidades comercializadas.