Não deve ter acento indicativo de crase?

  • #1. Crase ou acento grave de crase – preposição “a” seguida de artigo feminino
  • #2. Crase: quando ocorre?
  • #3. Casos obrigatórios de crase
  • #4. Casos proibidos de crase
  • #5. O sinal de crase em casos especiais
    • #5.1. Crase e mudança de sentido
    • #5.2. Crase e paralelismo sintático
  • #6. O uso facultatativo da crase
  • #7. Dicas de como você deverá estudar crase para sua prova

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Neste post, você irá conferir algumas dicas de crase com foco em concursos públicos. Após o texto, você irá dominar o assunto e já poderá gabaritar a sua prova. Estudar crase para concurso é um desafio para muitos alunos, sendo essa matéria responsável pela exclusão de diversos candidatos bem preparados. Conteúdo recorrente nos editais de concurso público, é fundamental aos interessados na posse compreender as regras e os casos de exceção para o uso do sinal. Vamos aprender como funciona e, ao final, treinar um pouco?

#1. Crase ou acento grave de crase – preposição “a” seguida de artigo feminino

A crase nada mais é do que a fusão de duas vogais – o artigo feminino “a” com a preposição “a”. Entretanto, o acento crásico poderá ocorrer também quando a preposição “a” preceder os pronomes iniciados pela letra “a”, como “aquele”, “aquela” ou “aquilo”. A crase é sempre representada por um acento grave – “à”. Achou confuso?

Observe o seguinte exemplo:

  • Obedecemos à norma.
  • Com relação à notícia transmitida hoje, eles não souberam opinar. 

Tenha em mente que: o artigo tem a função de acompanharo substantivo e será o responsável por indicar se o nome está sendo empregado de maneira definida ou indefinida.

  • A vaca ( artigo definido)
  • Uns peixes ( artigo indefinido)

A preposição, por sua vez, tem a função sintática de estabelecer sentido e dependência entre palavras e orações. As principais são:  ante, a, até, sobre, para, perante, entre outras.

Portanto, o sinal crásico ocorrerá quando houver a fusão do artigo feminino com a preposição “a”.

#2. Crase: quando ocorre?

A crase ocorre:

  • Quando o termo regente exigir a preposição a, e
  • Quando o termo consequente for um substantivo feminino e, por isso, admitir o artigo feminino “a”.

Exemplo:

  • Referiu-se (a+a) à mulher
  • Conheci a (somente artigo) mulher

OBS: Também poderá ocorrer a crase, como já mencionado, quando a preposição “a” preceder um pronome demonstrativo iniciado pela a.

#3. Casos obrigatórios de crase

Em algumas situações, o uso da crase não será apenas possível, mas, sim, obrigatório. Segundo as melhores gramáticas, o sinal grave será obrigatório em duas situações:

  • Em caso de fusão da preposição com o artigo feminino “a” ou “as”
  • Em caso de tradição linguística, como ocorre com as expressões circunstanciais femininas.

Vamos sistematizar isso para você!

Não deve ter acento indicativo de crase?

#4. Casos proibidos de crase

Dentro das regras de uso do sinal grave de crase, há quinze casos que são gramaticalmente proibidos.

  1. Antes de palavra masculina em geral, caso em que ocorrerá a contração da preposição “a” com o artigo masculino “o”, fazendo a forma “ao”. Exemplo: Pagamentos a prazo devem ser discutidos na empresa
  2. Antes de palavra no plural quando o “a” estiver no singular. (a+plural). Nessa hipótese, não ocorrerá contração com a preposição “a”, a qual se manterá isolada do termo respectivo.
  3. Antes de verbos, não haverá qualquer alteração na preposição. Exemplo: Salário a combinar.
  4. Antes de artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) também é proibido a marcação do sinal de crase. Exemplo: Referiu-se a uma decisão do vereador.
  5. Antes de pronome pessoal. Exemplo: Referiu-se a mim e a ela.
  6. Antes de pronomes indefinidos: qualquer, cada, tudo, todo, ninguém, nenhum. Exemplo: Obedecia a qualquer ordem sua. 
  7. Antes de pronomes de tratamento. Exemplo: Isso diz respeito a Vossa Excelência.
  8. Antes de pronomes próprios completos. Exemplo: Referiu-se a João Guimarães Rosa.
  9. Antes de pronomes demonstrativos não iniciados pela letra “a” – este, esta, esse, essa, isto… Exemplo: Referiu-se a essa ideia.
  10. Antes de outras preposições, exceto “até”. Exemplo: A reunião foi marcada para as onze horas. 
  11. Antes de numeral, exceto horas. Exemplo: Ela viajará de 10 a 15 de agosto.
  12. Entre palavras repetidas que constituam expressões idiomáticas. Exemplo: Estudava mês a mês.
  13. Antes do sujeito. Exemplo: A medida que foi usada era perfeita. 
  14. Em caso de se tratar de objeto direto, pois é caso que não cabe preposição. Exemplo: Comunicamos a direção do evento sobre o ocorrido.
  15. Antes de Dona (forma de tratamento) + nome próprio. Exemplo: Referiu-se a Dona Maria. 

Ficou claro? Fizemos um videozinho para exemplificar esses casos!

Prepare um café, e preste muita atenção neste tópico. É um dos preferidos das organizadoras de concurso público.


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#5. O sinal de crase em casos especiais

Dentro das regras de uso adequado do sinal de crase, há 6 hipóteses de uso especial. Em razão da particularidade desses usos, os casos são bastante explorados em provas de concursos públicos. Por isso, muita atenção.

  1. Os pronomes “senhora(s)”, “senhorita(s)”, “mesma(s)”, “outra(s)” e “própria(s)”, a depender do contexto discursivo, admitirão o sinal crásico. Exemplo: Dirigiu-se à senhora.
  2. Quando a preposição preceder as palavras casa, terra e distância, o sinal de crase deverá ser utilizado, desde que haja partícula determinante. Exemplo: Voltaram à terra natal depois de alguns anos.
  3. Antes de topônimos (nomes de lugar), quando femininos ou, se neutros, quando houver especificar, será possível o uso da crase. Exemplo: Voltaram à Bahia ontem.
  4. Nas expressões “a qual” e “as quais”, ocorrerá crase sempre que o termo consequente exigir a preposição “a”. Exemplo: A lei à qual o homem se referiu já não tinha mais valor.
  5. Antes de “que” e “de”, desde que o “a” tenha valor de “aquela” ou subentenda palavra feminina.
  6. Em adjuntos adverbiais de instrumento, o uso da crase poderá ocorrer. Tenha em mente, contudo, que há autores (corrente minoritária) que entendem não ser necessária a indicação do sinal. Entretanto, o mais recomendável, sobretudo para provas de concursos públicos, é empregar o sinal. Exemplo: Fogão à lenha/a lenha. 

Além desses 6 casos, há também duas considerações que merecerem ser feitas: o uso da crase e a eventual mudança de sentido da oração e o emprego do sinal em caso de paralelismo sintátivo. Vamos entender melhor.

#5.1. Crase e mudança de sentido

Há casos que o emprego do sinal crásico implicará mudança de sentido da oração. Isso ocorre porque o sinal altera as relações sintáticas, de maneira que o objeto direto originário passa desempenhar a função de objeto indireto ou atuar como um adjunto adverbial de modo. Veja os seguintes exemplos:

  • Exemplo: Saiu a francesa (sujeito).
  • Exemplo: (Ele – sujeito desinencial) Saiu (VI) à francesa (adj. adv. de modo).
  • Exemplo: Assistiu (VTI) à cena (OI). –  Sentido de ver.
  • Exemplo: Assistiu (VTD) a cena (OD). –  Sentido de dar existência.

#5.2. Crase e paralelismo sintático

Primeiramente, cabe explicar o que é paralelismo sintático. Trata-se da relação de espelhamento entre dois termos em razão da manutenção da estrutura sintática originária.

Assim, sempre que dois ou mais termos de uma oração estiverem relacionados entre si segundo uma mesma relação sintática (por exemplo, objeto direto regido pela preposição “a”), a crase deverá ser analisada a partir do uso do artigo precedente a todos os termos.

  • Exemplo: Preferia dinheiro a felicidade. –  Ambos os termos estão relacionados, entretanto, o primeiro não apresenta artigo. Por isso, o segundo termo, para manter o paralelismo sintático da oração, não deverá vir acompanhado de artigo, o que impedirá a fusão em crase.
  • Exemplo: Preferia o dinheiro à felicidade. – Nesse caso, como há artigo explícito antes da palavra “dinheiro”, deverá ser empregado, por paralelismo, o artigo feminino referente à felicidade. Por essa razão, ocorrerá contração crásica. 
  • Exemplo: Sou favorável a (preposição) (não há artigo) lei, ordem, regra./Sou favorável à (preposição + artigo) lei, à (preposição + artigo)ordem e à (preposição + artigo)regra.

#6. O uso facultatativo da crase

Existem três casos nos quais o uso da crase será facultativo, ou seja, ficará ao critério do escritor usá-las ou não. :

  1. Antes de pronomes possessivos femininos no singular que NÃO subentendam palavra. Exemplo: Referiu-se a sua ideia.
    Era favorável a nossa atitude.
  2. Depois da preposição até. Exemplo: Chegou até o colégio.
  3. Antes de nomes próprios femininos, quando não houver nem sobrenome nem especificador. Exemplo: Refiro-me a Maria, uma funcionária da empresa. 

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#7. Dicas de como você deverá estudar crase para sua prova

Eis que chegamos até aqui: e afinal, como deverá estudar a matéria de crase para seu concurso? Bom, para memorizar todas as regras, exceções e conhecer o perfil de cobrança da sua organizadora, não há segredo… a resposta segue sendo treino, treino e treino. Por isso, procure, sempre que terminar de estudar a parte teórica de crase, fazer exercícios da matéria, principalmente da banca organizadora do seu concurso. Quando a questão trouxer várias regras ou exceções, é bastante interessante separá-la em um material de revisão, pois isso irá esclarecer o perfil da banca.

Lembre-se de que apenas resolver questões não é suficiente. É fundamental que você meça o seu percentual (%) de acerto e de erro. Para isso, você poderá fazer uma planilha simples, por exemplo. Faça isso para todos os conteúdos, para conhecer os seus pontos fortes e fracos.

Sempre resolva o máximo de questões que puder, e coloque no seu resumo as regras de crase. No seu ciclo de revisão, é só ler e relembrar as regras. Pode ter certeza de que o conteúdo ficará na sua cabeça.

Confira algumas questões que já foram cobradas em prova:


2018 – FUNDEP ( Gestão de concursos) – CODEMIG

Releia o trecho a seguir:
“São afetos ligados à projeção de um horizonte de expectativas.”

Sobre o acento indicativo de crase nesse trecho, assinale a alternativa CORRETA.

a) O acento é obrigatório, pois o substantivo “projeção” não está determinado.
b) O acento é facultativo em função da regência do verbo “ligar”.
c) O acento é facultativo, apesar de ser regido pela palavra “ligados”.
d) O acento é obrigatório e resulta da contração de um artigo com uma preposição.

Gabarito: letra D

2018 – Cespe – CGM de João Pessoa/ PB

Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item subsequente.

No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a

( ) Certo ( ) Errado

Gabarito: errado

2018 – Consulplan – CMBH

O uso do acento grave indicador de crase só é opcional em

a) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da NASA Kepler […]”

b) “Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com características físicas semelhantes às da Terra […]”

c) “Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela […] é possível determinar o tamanho e massa do planeta.”

d) “[…] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é ligeiramente diminuído.”

Gabarito: letra D

2018 – Consulplan – CMBH

O despreparo da geração mais preparada. A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor. Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes. Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país. Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com, respectivamente:

Gabarito: letra A

2018 – IF – MT – Direito

Na passagem: “Mas a tara só vem à luz, segundo…” (2ª estrofe, verso 3), há o uso adequado de crase. O mesmo não se pode afirmar em:

A) Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre muitos outros.

B) O evento ocorrerá de 17 à 29 de dezembro de 2018.

C)  A reportagem faz alusão àquelas pessoas que costumam andar a pé.

D) O candidato chegou às dez horas, mostrou-se bem à vontade e dirigiu-se tranquilamente à sala de reuniões.

E) Estando apto a discutir, às vezes, é melhor fazê-lo cara a cara.

Gabarito: B

2018 – FUMARC – PC- MG

Ocorre crase quando há a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou entre a preposição “a” e o pronome demonstrativo “aquele” (e variações).
INDIQUE a alternativa que apresenta uso FACULTATIVO da crase.

A) Solicitamos a devolução dos documentos enviados à empresa.

B) O promotor se dirigiu às pessoas presentes no tribunal.

C) O pai entregou àquele advogado a prova exigida pelo juiz.

D) Irei à minha sala para buscar o projeto de consultoria.

Gabarito: E

2018 – Cesgranrio – Liquigás 

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em:

A) A falta de transporte coletivo traz problemas para as pessoas que vivem na periferia.

B) O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer com o aumento dos carros.

C) O automóvel acabou por se confirmar como a forma de transporte dominante.

D) Os espaços centrais passaram a ser ocupados somente nos horários de trabalho.

E) Os governos devem buscar soluções adequadas as necessidades das pessoas.

Gabarito: E

2018 – CONSULPAM – Câmara de Juiz de Fora

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado em todas as suas ocorrências somente no item:

A)  À organização social, decorrente dos arranjos econômicos e ético-políticos, tem se mostrado perversa à países do ocidente pobre.

B) O controle das forças de transformação social ilude àqueles que se aventuram à tarefa vã de manter os valores e costumes imutáveis.

C) Frente à grande batalha pela igualdade social, o indivíduo se vê subjugado pelas forças históricas que o levam à falta de esperança.

D) A mudança social está inevitavelmente condicionada à relações de poder que dificilmente se prestam à análises historicamente neutras.

Gabarito C

2019 – TJ/SP – VUNESP

No que respeita ___ democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato __ garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que ___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: _____ eficácia de um direito fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo e não sejam reprimidos por isso.

(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:

A) à … à … a … a

B) à … a … a … à

C) a … a … à … a

D) à … à … à … à

E) a … a … à … à

Gabarito: D 

2019 – VUNESP – MPE-SP 

Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem _____sua, quando o que deviam era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem _____sua, os investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ___ que ocorre quando descobrem opiniões coincidentes____ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.

(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

A) na … à … à … às

B) com a … da … a … à

C) na … com a … o … das

D) a … da … ao … com as

E) com a … com a … com o … com as

Gabarito: D

2017 – IMA 

Em que construção o acento indicativo da crase está INCORRETO?

A) O espetáculo começa às oito.

B) Chegou à casa de seu irmão.

C) Refiro-me à meninas espertas.

D) Entreguei a encomenda àquele senhor.

Gabarito: C

  • Não deve ter acento indicativo de crase?

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Cada organizadora tem um tipo diferente de cobrança, por isso, é essencial que você treine para conhecer as particularidades de cada uma.


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Comentários

Quando não usar o acento indicativo de crase?

EXCEÇÃO: se antes das horas forem usadas as preposições "para", "desde" ou "até", o acento indicador de crase não é usado. Exemplos: Ele está no aeroporto desde as 16h. Estarei em casa até as 20h.

Tem crase antes de pronome indicativo?

Não ocorre crase antes da maior parte dos pronomes. Isso acontece porque não é habitual o uso de artigos definidos antes de pronomes, havendo na maior parte dos casos apenas a presença da preposição a.

Qual é a regra da crase?

A crase sempre será empregada antes de palavras femininas! Outra dica importante é que não basta apenas decorar o momento ideal para utilizar a crase, mas também entender a estrutura e o enunciado das frases. Para que haja crase, é preciso que exista uma sequência de duas vogais iguais, que sofrem contração.

O que é um acento indicativo?

Crase é o acento indicativo necessário quando há a fusão de duas vogais idênticas.