Localize a expressão no texto que justifica a oração dar-se-á nela tudo

F�cil

Quest�o 13 1132519

Unichristus 2016/2

Texto para a quest�o.

LITERATURA JESUÍTICA

    Uma abordagem acerca da literatura jesu�tica deve, necessariamente, come�ar por uma reflex�o a respeito do sentido e da import�ncia da Companhia de Jesus na coloniza��o e na hist�ria da cultura do Brasil. A a��o dos jesu�tas entre n�s durante os s�culos coloniais precisa ser encarada em dois planos: um referente ao expansionismo geogr�fico da Metr�pole, outro referente � cultura que os informava e que se propuseram disseminar nesta parte do mundo.

Hist�ria da Literatura Brasileira, Massaud Mois�s. Adaptado.

O texto acima faz refer�ncia � literatura jesu�tica no Brasil no Per�odo Colonial.

A atividade cultural dos jesu�tas norteava-se em dois rumos pragmaticamente bem definidos: a educa��o dos colonos, embriagados com a liberdade paradis�aca que desfrutavam na terra ainda inexplorada, e

a)

a catequese do ind�gena, a fim de torn�-lo socialmente �til e convert�-lo ao Cristianismo. 

b)

a defesa do ind�gena para que ele n�o fosse escravizado e mantivesse seus valores culturais aut�ctones. 

c)

a luta contra a postura etnoc�ntrica do colonizador que buscava desqualificar a cultura ind�gena. 

d)

uma defesa dos valores religiosos do ind�gena, embora esses valores conflitassem com o Cristianismo. 

e)

uma postura etnoc�ntrica voltada unicamente para o desejo de conquista material.

F�cil

Quest�o 20 177783

UnB 1� Dia 2016

[1]    A fei��o deles � serem pardos, maneira de 

avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. 

Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir 

[4] ou de mostrar suas vergonhas; e nisso t�m tanta inoc�ncia 

como em mostrar o rosto. Ambos traziam os bei�os de baixo 

furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de 

[7] comprimento duma m�o travessa, da grossura dum fuso de 

algod�o, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela 

parte de dentro do bei�o; e a parte que lhes fica entre o bei�o 

[10] e os dentes � feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal 

sorte que n�o os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou 

no beber.  

[13]    Os cabelos seus s�o corredios. E andavam tosquiados, 

de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e 

rapados at� por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo 

[16] da solapa, de fonte a fonte para detr�s, uma esp�cie de 

cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento 

de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o touti�o 

[19] e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com 

uma confei��o branda como cera (mas n�o o era), de maneira 

que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e 

[22] n�o fazia m�ngua mais lavagem para a levantar. 

Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1985 (com adapta��es)

Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como refer�ncia inicial, julgue o item.

Tendo advindo do processo de coloniza��o, a literatura brasileira se constituiu contraditoriamente como fruto da imposi��o dos valores da metr�pole e como express�o do local.

F�cil

Quest�o 22 177785

UnB 1� Dia 2016

[1]    A fei��o deles � serem pardos, maneira de 

avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. 

Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir 

[4] ou de mostrar suas vergonhas; e nisso t�m tanta inoc�ncia 

como em mostrar o rosto. Ambos traziam os bei�os de baixo 

furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de 

[7] comprimento duma m�o travessa, da grossura dum fuso de 

algod�o, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela 

parte de dentro do bei�o; e a parte que lhes fica entre o bei�o 

[10] e os dentes � feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal 

sorte que n�o os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou 

no beber.  

[13]    Os cabelos seus s�o corredios. E andavam tosquiados, 

de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e 

rapados at� por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo 

[16] da solapa, de fonte a fonte para detr�s, uma esp�cie de 

cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento 

de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o touti�o 

[19] e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com 

uma confei��o branda como cera (mas n�o o era), de maneira 

que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e 

[22] n�o fazia m�ngua mais lavagem para a levantar. 

Silvio Castro. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1985 (com adapta��es)

Tendo o trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha como refer�ncia inicial, julgue o item.

Na linha 20, a ora��o “mas n�o o era” expressa uma oposi��o em rela��o � possibilidade de a cabeleira de penas que um dos habitantes do novo mundo trazia ser de “confei��o branda como cera”. Na organiza��o da informa��o do texto, a referida ora��o consiste em um coment�rio considerado relevante por parte de Caminha.

F�cil

Quest�o 13 391049

IFSulDeMinas 2014/1

Associe as colunas; a seguir, assinale a alternativa CORRETA

1. Quinhentismo

2. Barroco

3. Arcadismo 

( ) Per�odo da literatura brasileira que tem como marco inicial o fim do Renascimento.

( ) Representa o per�odo em que a estreante literatura produzida no Brasil tinha um cunho eminentemente religioso, voltado para a catequese.

( ) Os mais importantes representantes deste per�odo s�o Pero Vaz de Caminha e Jos� de Anchieta.

( ) Representa o per�odo em que h� uma grande tens�o entre as vis�es teoc�ntrica e antropoc�ntrica do mundo.

( ) Representa o per�odo em que h� um grande resgate dos valores art�sticos da Antiguidade Cl�ssica.

( ) Prenuncia, ainda que timidamente, o Romantismo do s�culo XIX.

Agora, assinale a sequ�ncia CORRETA.

a)

2, 1, 1, 2, 3, 3 

b)

3, 2, 1, 3, 2, 2

c)

1, 3, 3, 1, 2, 3

d)

2, 1, 1, 1, 3, 3 

e)

1, 2, 2, 3, 3, 1

F�cil

Quest�o 26 411305

URCA 2� Dia 2011/2

“At� agora n�o pudemos saber se h� ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si � de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os ach�vamos como os de l�. �guas s�o muitas; infinitas. Em tal maneira � graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-� nela tudo; por causa das �guas que tem!”

Este � um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha sobre o “achamento” das terras do Brasil. Das alternativas abaixo sobre a Carta s� � CORRETO afirmar:

a)

Cronologicamente a Carta de Pero Vaz de Caminha insere-se no Barroco brasileiro.

b)

O estilo ufanista e emotivo prenuncia caracter�sticas do Romantismo brasileiro.

c)

Entre outros textos do s�culo XVI em forma de di�rios, tratados e cr�nicas, a Carta de Pero Vaz de Caminha � tida como literatura de informa��o.a.

d)

Escrita em versos, a Carta de Pero Vaz de Caminha � considerada o primeiro poema �pico da literatura brasileira.

e)

N�o se pode dizer que foi por cumprimento do dever do cargo de escriv�o que Pero Vaz de Caminha escreveu a Cart

F�cil

Quest�o 26 791926

UFN Ver�o 2010/2

“Nela at� agora n�o pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem ferro; [...] A terra, por�m, em si, � de muito bons ares. [...]. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece ser� salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lan�ar”.

Com base no fragmento, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.

O trecho, retirado __________________, que pertence ao per�odo liter�rio denominado ________________, � considerado uma das principais fontes de informa��o sobre o Brasil do s�culo XVI.

a)

da literatura informativa; Barroco

b)

da literatura jesu�tica; Arcadismo

c)

do “Poema � Virgem”; Quinhentismo

d)

da Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil; Quinhentismo

e)

do poema Caramuru; Arcadismo