Empresas que sairam da russia

Em duas semanas de guerra, mais de 50 empresas de diferentes setores já anunciaram que deixaram de fazer negócios com a Rússia em represália à invasão da Ucrânia. Entre elas, estão as gigantes de tecnologia Dell Technologies e Apple, as montadoras Volkswagen, Ford e BMW, além de companhias de petróleo, como a Exxon Mobil. Símbolo do capitalismo durante a Guerra Fria, o McDonald's também anunciou o fechamento das 850 lanchonetes espalhadas pelo país.

Algumas dessas empresas decidiram sair ou suspender os negócios no país antes mesmo das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Mas foi a entrada em vigor dessas medidas que acelerou o movimento de repúdio ao conflito por parte das maiores corporações do mundo.

Para se ter ideia desse comércio, as exportações dos EUA para a Rússia somaram menos de US$ 5 bilhões em 2020, segundo o Departamento do Comércio, mas, segundo disse uma autoridade graduada, a cooperação multilateral significa que mais de US$ 50 bilhões em insumos importantes para a Rússia poderão ser restringidos.

O objetivo das empresas é se dissociar do governo do presidente russo, Vladimir Putin, o quanto antes e assim não ter sua imagem arranhada. A decisão individual de cada uma acaba por gerar um entrave econômico para o país, que não vai poder se apoiar no crescimento de boa parte das empresas estrangeiras para custear a sua máquina de guerra.

A pressão não vem apenas do conselho ou dos funcionários das companhias, mas também dos investidores. Cada vez mais preocupados com questões relativas à ESG, os acionistas pressionam a administração das empresas por respostas incisivas. Não é à toa que as gigantes de tecnologia do Vale do Silício vêm enfrentando uma pressão especial para cortar serviços e conteúdo para a Rússia.

Confira abaixo algumas empresas que já anunciaram saída ou suspensão dos negócios com a Rússia:

Tecnologia

A Apple disse que parou de vender iPhones e outros produtos na Rússia, por estar “profundamente preocupada com a invasão russa da Ucrânia”. A Microsoft e Intel também anunciaram que suspenderão vendas para a Rússia. Por sua vez, a Meta, dona do Facebook, disse que iria interromper temporariamente a veiculação de anúncios direcionados a usuários na Rússia.

A Nintendo é a mais recente empresa do segmento de games a suspender serviços na Rússia. Porém, seguindo a cartilha da Sony (que suspendeu a venda de Gran Turismo 7 no território russo), a empresa evitou se posicionar sobre o conflito militar.

No segmento de streaming, a Netflix anunciou que interrompeu suas transmissões no país. Um dia antes, a empresa tinha afirmado que não apresentaria mais os canais russos em seu serviço, apesar de um regulamento local exigir que a plataforma inclua o conteúdo de emissoras controladas pelo governo. O Spotify foi outro que interrompeu as atividades no país.

Até mesmo a rede social chinesa TikTok disse que deixará de distribuir novos conteúdos na Rússia, bem como de fazer transmissões ao vivo a partir de lá, devido à recente lei aprovada no país em relação a “notícias falsas”. As informações são da agências de notícias russa RIA.

Por sua vez, a Amazon.com disse que parou de enviar produtos vendidos em seu site de varejo para clientes na Rússia e cortou o acesso ao seu serviço de streaming de vídeo. As medidas, anunciadas em um post de blog atualizado na terça-feira, aumentam o recuo da empresa após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A companhia já tinha anunciado que não havia interrompido novas vendas de seu braço de computação em nuvem, a Amazon Web Services.

Auditoria

A empresa de auditoria EY disse que cortará laços com sua filial na Rússia e não aceitará novos clientes do governo ou empresas estatais por causa da guerra na Ucrânia. A empresa seguiu o exemplo da PwC, KPMG e Deloitte que anunciaram o fim das relações com suas associadas no país.

Finanças

Contrária à invasão da Ucrânia, a American Express informou que cortou seu serviço na Rússia, após Visa e Mastercard anunciarem que vão suspender os serviços na Rússia. O PayPal foi outro que anunciou a suspensão das operações na Rússia.

Petróleo e gás

A Exxon, a gigante do petróleo dos Estados Unidos, disse que estava se preparando para encerrar a produção da unidade Sakhalin, no Extremo Oriente da Rússia, e para sair do consórcio na estatal russa Rosneft. A Exxon possui uma participação de 30% no projeto, ao lado da japonesa Sodeco e da indiana ONGC Videsh.

A Exxon também está desenvolvendo planos para que funcionários expatriados na Rússia deixem o país, se os funcionários assim o desejarem, de acordo com uma pessoa familiarizada com os planos. A grande maioria da força de trabalho de cerca de 1 mil pessoas da Exxon na Rússia é composta por cidadãos russos.

Outra que está revisando seus negócios na Rússia é a gigante de commodities Glencore, que tem participações no EN+ Group PLC – o acionista controlador do segundo maior produtor de alumínio do mundo – e na petrolífera Rosneft. A Glencore se juntou à lista crescente de empresas, que inclui BP e Shell. A BP disse que planeja sair de sua participação de quase 20% na Rosneft, enquanto a rival de energia Shell disse que se retiraria imediatamente da Rússia, após ter sido alvo de críticas por comprar petróleo russo.

Já a Eni anunciou que planeja vender sua participação na empresa que administra o gasoduto Blue Stream, que transporta gás natural da Rússia para a Turquia pelo Mar Negro. A petrolífera italiana detém uma fatia de 50% no projeto, com o restante pertencendo a estatal russa de gás natural Gazprom.

“A presença atual da Eni na Rússia é marginal”, diz a companhia, destacando que seus empreendimentos com a Rosneft já estão congelados há anos após sanções econômicas impostas contra a Rússia em 2014.

Telecomunicação

A Ericsson, fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações, disse que também estava suspendendo os embarques para a Rússia.

Transporte

Os maiores operadores de navios porta-contêineres do mundo — A.P. Moller-Maersk A/S e Mediterranean Shipping — disseram que suspenderiam temporariamente os serviços para portos russos, mesmo aqueles longe do conflito na Ucrânia. No entanto, ambos os operadores disseram que continuariam a transferir alimentos de e para a Rússia.

Montadoras

A BMW, fabricante alemã de carros de luxo, disse que interrompeu as exportações de veículos para a Rússia e suspenderia a montagem de veículos com um parceiro em Kaliningrado. “Devido à atual situação geopolítica, interromperemos nossa produção local e exportação para o mercado russo até novo aviso", disse um porta-voz. A BMW também disse que interrupções na cadeia de suprimentos, como o fechamento de algumas fábricas de fornecedores na Ucrânia, afetariam a produção em algumas fábricas.

A Ford disse que estava suspendendo suas operações de joint venture na Rússia com a Sollers, citando preocupação com a invasão da Ucrânia. “Embora não tenhamos operações significativas na Ucrânia, temos um forte contingente de cidadãos ucranianos trabalhando para a Ford em todo o mundo”, disse a empresa americana.

Já a Hyundai Motor fechou temporariamente sua fábrica em São Petersburgo, na Rússia, culpando a escassez global de componentes, sem mencionar a invasão russa na Ucrânia. A expectativa é de reabertura no dia 9 de março. Já a Honda suspendeu as exportações de veículos para o país, devido a questões de logística e finanças, informou a Reuters, citando um porta-voz da empresa.

Por sua vez, a Volkswagen suspendeu a produção de veículos em todas as suas fábricas na Rússia, acrescentando que já estava vendo “extensa interrupção das atividades comerciais” no país. A montadora alemã disse ainda que iria interromper as exportações de veículos para o mercado russo.

Na mesma linha, a Toyota declarou que suspenderia a produção na Rússia até novo aviso, alegando dificuldade em obter as peças que precisa. Também interromperá as vendas de veículos importados ao país.

Aviação

A Embraer anunciou que interrompeu o fornecimento de peças, manutenção e suporte técnico a clientes na Rússia, Belarus e a certas regiões da Ucrânia, cumprindo o determinado nas sanções econômicas internacionais.

A fabricante de aviões destaca que não há uma preocupação imediata com a disponibilidade de titânio em sua cadeia de suprimentos, dizendo que seus estoques estão com forte posição e destacando a existência de contratos de fornecimento do material com empresas de outros países.

Já a concorrente Airbus interrompeu parte de suas operações na Rússia após a imposição de sanções internacionais contra o país por causa da invasão na Ucrânia. A fabricante de aeronaves francesa disse que interrompeu o fornecimento de peças para a Rússia, assim como os serviços de suporte técnico para as aéreas do país, “em linha com sanções internacionais”.

“Serviços prestados pela Airbus Engineering Centre também foram suspensos até segunda ordem”, diz a companhia. O centro, criado em 2003, é um empreendimento conjunto e emprega cerca de 200 engenheiros russos.

As sanções impostas pela União Europeia barram a exportação de peças pela Airbus e outras fabricantes para a Rússia. A Boeing também suspendeu operações de fornecimento de peças de reposição e serviços, interrompendo as atividades de manutenção, vitais para manter os aviões em operação.

Entre as companhias aéreas, a United Airlines disse que deixaria de voar sobre a Rússia em sua rota para a Índia, junto com a American Airlines e Delta Air Lines, que também disseram estarem se afastando do espaço aéreo russo.

Já a irlandesa Ryanair, maior companhia aérea da Europa em volume de passageiros, anunciou que sentiu queda semanal de 20% nos embarques, após o início da invasão da Rússia sobre a Ucrânia.

A companhia está enviando ajuda humanitária e médica para aeroportos da Polônia na sua frota de aviões Boeing 737 e se comprometeu a não elevar preços das tarifas nessas rotas. O diretor-presidente da empresa, Michael O’Leary, afirmou que a Ryanair pretende ser a primeira aérea a voltar a operar na Ucrânia após o conflito e estima que somente no inverno poderão retomar voos por conta dos danos que a Rússia causou nos aeroportos e sistema de radar ucranianos.

Varejo

Entre as varejistas, a sueca Ikea fechou todas as suas lojas na Rússia, e interrompeu a produção no país, além das exportações aos russos e a Belarus. A também sueca Hennes & Mauritz (H&M) anunciou uma pausa temporária nas vendas na Rússia.

A Nike disse que fecharia temporariamente as 116 lojas que possui e opera na Rússia, citando desafios crescentes na gestão de seus negócios. Já a rede de lojas de departamento americana TJ Maxx planeja se desfazer de sua rede de varejo russa Familia.

Dona da rede de moda Zara, Bershka, Massimo Dutti e Pull & Bear, a Inditex fechará temporariamente suas mais de 500 lojas na Rússia, bem como suas operações de comércio eletrônico, somando-se a um número crescente de varejistas e outras empresas ocidentais que saíram do país.

Além delas, a Adidas suspendeu suas operações de lojas e site de comércio eletrônico na Rússia até novo aviso, seguindo outros fabricantes de roupas esportivas como a Puma, em reação à invasão da Ucrânia.

Grandes empresas de consumo britânicas, incluindo as varejistas de moda on-line ASOS e Boohoo, e a varejista de alimentos e roupas Marks & Spencer também disseram que vão evitar a Rússia ou reduziram a exposição ao país.

Papel e celulose

A finlandesa Stora Enso anunciou que vai interromper toda sua produção e venda de papel e celulose na Rússia por conta da invasão na Ucrânia. A companhia é dona de três fábricas de embalagens de papelão ondulado e duas serrarias no país, empregando cerca de 1,1 mil pessoas.

Todas as importações e exportações de produtos envolvendo a Rússia foram paralisada e está implementando planos de mitigação para garantir a oferta de insumos de outras fontes. De acordo com a Stora Enso, vendas da Rússia representam cerca de 3% das receitas totais do grupo, indicando que o impacto no Ebit não é material.

Alimentos e bebidas

O McDonald's vai fechar temporariamente todas as 850 lanchonetes na Rússia, após críticas crescentes de que a rede de fast food não agiu rapidamente após a invasão da Ucrânia pelo país. A empresa disse que continuará pagando seus 62 mil funcionários que trabalham na Rússia, disse o CEO, Chris Kempczinski, em uma carta na terça-feira. O McDonald's também fechou temporariamente suas 100 lojas na Ucrânia e continua pagando seus funcionários lá.

A suspensão das operações marca uma reversão histórica para a empresa de hambúrgueres que se tornou a face dos negócios globalizados. Com sua chegada em 1990 a Moscou, então parte da União Soviética, a empresa se tornou um poderoso símbolo da ascensão do capitalismo sobre o comunismo. Cerca de 30 mil pessoas fizeram fila no restaurante em seu primeiro dia de operação.

Hoje, apesar de apenas cerca de 2% de todos os restaurantes do McDonald's estarem na Rússia e na Ucrânia, eles respondem por cerca de 9% da receita global -- principalmente devido ao fato de que a maioria é de propriedade do McDonald's.

Em comunicado, a Coca-Cola Co. disse que está suspendendo os negócios na Rússia após a invasão da Ucrânia. "Nossos corações estão com as pessoas que estão resistindo a efeitos inconcebíveis desses trágicos eventos na Ucrânia", declarou a empresa no texto, que acrescentou que continuará a monitorar e avaliar a situação à medida que as circunstâncias evoluam.

A rival PepsiCo, um dos poucos produtos ocidentais permitidos na União Soviética antes de seu colapso, anunciou que, devido aos terríveis eventos ocorridos na Ucrânia, vai suspender a venda de bebidas da companhia na Rússia, que incluem a Pepsi-Cola, 7Up e Mirinda. Também suspenderá os investimentos de capital e todas as atividades publicitárias e promocionais na Rússia.

No entanto, por entender o aspecto humanitário do negócio, a PepsiCo vai continuar oferecendo produtos tidos como itens essenciais diários, como leite e outras ofertas de laticínios, fórmulas infantis e alimentos para bebês. A empresa também anunciou que continuará a "apoiar os meios de subsistência dos 20 mil funcionários russos e dos 40 mil trabalhadores agrícolas russos em nossa cadeia de suprimentos, pois eles enfrentam desafios e incertezas à frente", disse o comunicado.

A companhia comunicou ainda a suspensão das operações na Ucrânia para permitir que os funcionários busquem segurança para si e suas famílias. "Também estamos doando um total de US$ 4 milhões para a Cruz Vermelha na Polônia, World Vision na Romênia, World Food Program, World Central Kitchen e Save the Children."

Por sua vez, a fabricante de cervejas Heineken anunciou que está suspendendo a produção e suas vendas de cerveja na Rússia. Em 2021, o volume de cerveja do grupo na Rússia cresceu um dígito único baixo, puxado pelo crescimento de dois dígitos do portfólio premium, incluindo a marca principal da empresa, a Heineken.

“Estamos chocados e tristes com a tragédia que estamos assistindo na Ucrânia. [...] A guerra do governo russo é um ataque desaprovado e completamente injustificado. Em resposta à escalada, estamos anunciando os próximos passos”, diz a companhia em seu comunicado, afirmando que está interrompendo o fluxo de dinheiro, pagamento de royalties e dividendos ligados a operação no país.

Já a Starbucks, além de fechar suas lojas no país, disse que não enviará mais produtos administrados por licenciados. De acordo com a companhia de cafés, o Alshaya Group, com sede no Kuwait, que opera pelo menos 100 Starbucks na Rússia, "fornecerá apoio aos quase 2.000 parceiros na Rússia que dependem da Starbucks para sua subsistência".

Outra gigante europeia, a Unilever anunciou que vai suspender as importações e exportações a partir da Rússia. A empresa, que é forte também no segmento de cosméticos e limpeza e tem no seu portfólio marcas como o sabão Dove e a sopa Knorr, informou porém que vai continuar a fornecer seus produtos essenciais de alimentação e higiene feitos na Rússia para as pessoas no país. Mas disse que abriria mão do lucro nessas operações.

Turismo

A Booking Holdings anunciou que suspendeu o serviço de reservas de voos e hotéis na Rússia e em Belarus, atendendo às exigências impostas pelas mais recentes sanções econômicas.

Cosmético

A gigante de cosméticos L'Oreal anunciou que fechará temporariamente suas unidades. A decisão valerá tanto para as lojas próprias da L'Oreal tanto para os pontos de venda dentro de lojas de departamentos, assim como seus sites de vendas na Rússia. “Condenamos veementemente a invasão russa e a guerra na Ucrânia, que está causando tanto sofrimento ao povo ucraniano”, disse a empresa francesa em comunicado.

A maior empresa de cosméticos do mundo também disse que suspenderia todos os investimentos em propaganda na Rússia e considera tomar medidas adicionais referentes aos seus 2.200 funcionários no país. Na Ucrânia, a L'Oreal tem 326 funcionários. A maioria permanece no país em "condições cada vez mais insuportáveis", segundo nota da empresa.

Indústria

A General Electric (GE) anunciou que suspendeu suas operações na Rússia e está trabalhando para atender as exigências de leis e regulações em vigor. O conglomerado americano diz que vai continuar a prestar suporte para equipamentos médicos essenciais e de energia na região.

Já a Alstom suspendeu entregas e todos os investimentos futuros em negócios para e na Rússia. A companhia francesa destacou que detém uma participação de 20% na russa Transmashholding que será reavaliada até o fim do ano fiscal.

Cigarro

A Philip Morris International tornou-se a mais recente fabricante de cigarros a reduzir as operações na Rússia, seguindo os movimentos de rivais menores e juntando-se ao êxodo mais amplo de grandes marcas de consumo dos EUA e da Europa.

A Imperial Brands foi a primeira grande fabricante de cigarros a interromper as operações na Rússia. A empresa, que vende cigarros Gauloises, disse que está parando a produção em sua fábrica de Volgogrado, bem como todas as vendas e marketing no país. No entanto, os 1 mil funcionários na Rússia continuarão sendo pagos.

A British American Tobacco também disse que suspendeu todos os investimentos de capital na Rússia e se concentrará em seus produtos de tabaco fabricados localmente enquanto reduz a comercialização.

A Coca-Cola Co. e a PepsiCo disseram que estão suspendendo os negócios na Rússia após a invasão da Ucrânia — Foto: Luke Sharrett/Bloomberg

Quais as empresas já saíram da Rússia?

rússia x ucrânia..
marcas..
rússia..
mc donalds..
starbucks..

Quantas empresa saiu da Rússia?

Valor de empresas que já romperam com a Rússia soma quase 7 vezes o PIB do país. Ao menos 50 companhias anunciaram interrupções de negócios no país após invasão da Ucrânia.

Quais marcas a Rússia perdeu?

Abaixo, uma lista com os nomes das empresas que anunciaram a suspensão de atividades em território russo ou interromperam remessas no local:.
Apple..
Boeing..
Daimler Trucks..
Equinor..
Ericsson..
ExxonMobil..

O que saiu da Rússia?

Agora, como consequência da invasão militar promovida pelo presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia, algumas empresas, incluindo Netflix, TikTok, Prada, Zara, Disney, Apple, Jaguar Land Rover, H&M, Burberry, entre outras, anunciaram que estão interrompendo as atividades na Rússia.