É verdade que a França foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil?

A Casa Branca se recusou a dizer como Biden concebe os detalhes da lei e se ele apoiaria quaisquer restrições ao aborto. "Deve ser algo decidido entre uma mulher e seu médico, sua família, não políticos", disse a secretária de imprensa de Biden, Karine Jean-Pierre.

Tema controverso

Não há dúvida de que o direito ao aborto suscita debates acalorados no cenário político. Roe vs. Wade legalizou o procedimento em todo o país, enquanto a decisão da Suprema Corte devolveu o poder aos governos estaduais, deixando-os ditar as regras em seu território.

Os líderes republicanos aproveitaram a oportunidade para impor restrições ou proibições draconianas à prática.

A questão mobiliza, mas é incerto se será suficiente para mudar a votação em três semanas. Autoridades democratas, incluindo Biden, sugeriram a possibilidade de um movimento eleitoral liderado por mulheres.

"Não acho que a Corte ou, nesse caso, os republicanos, que há décadas defendem sua agenda extremista, tenham alguma ideia do poder das mulheres americanas", disse Biden após a decisão da Suprema Corte. "Na minha opinião, eles estão prestes a descobrir. Estou esperançoso e acredito fortemente que as mulheres, de fato, vão aparecer em números recordes para reivindicar seus direitos."

As pesquisas mostram consistentemente que a maioria dos  norte-americanos acredita que o aborto deveria ser permitido. Embora a maioria também ache que deveria haver algumas restrições, apenas 13% apoiam uma proibição total, de acordo com uma sondagem do instituto Gallup.

A má notícia para os democratas, no entanto, é que as pesquisas mostram que o aborto está bem abaixo da lista de preocupações dos eleitores. Uma pesquisa do jornal The New York Times/Siena desta semana mostra que 26% dos prováveis eleitores acreditam que a economia é a coisa mais importante, e 18% acreditam na inflação, que está quebrando recordes em quatro décadas. O aborto teve 5%.

Além disso, a pesquisa mostra uma mudança surpreendente na intenção de voto das mulheres independentes. Em setembro, este grupo apoiou os democratas em relação aos republicanos por 14 pontos, mas na última pesquisa elas apoiaram os republicanos por 18 pontos.

É verdade que a França foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil?
O reconhecimento de nossa independência tinha diversas implicações de ordem política e econômica.

A proclamação da independência brasileira, ocorrida em 1822, se desenvolveu em um momento marcado por complicadas questões internas e externas. No Brasil, Dom Pedro I teve que enfrentar a dura oposição das províncias que resistiram ao fim da ingerência portuguesa no território. Já no cenário político internacional, temos a reorganização de uma Europa atingida pelos efeitos das guerras napoleônicas e, ao mesmo tempo, interessada em reafirmar a autoridade absolutista.

Visando fortalecer a sua presença no cenário político americano, os Estados Unidos foram a primeira nação a reconhecer a autonomia política brasileira, em maio de 1824. Nesse período, a chamada “Doutrina Monroe” era empregada na política externa estadunidense como meio de se repudiar qualquer tentativa de recolonização pelas antigas monarquias absolutistas. Em março de 1825, as autoridades mexicanas fortaleceram o coro de países que legitimavam o Brasil Independente.

A Inglaterra, como grande fornecedora de produtos manufaturados ao país, tinha grande interesse em reconhecer a independência do Brasil. Entretanto, a ação política e diplomática britânica temia que tal posição viesse a estabelecer uma crise nas relações entre Portugal e Inglaterra. De tal modo, os britânicos se organizaram a fim de intermediar um acordo de reconhecimento entre autoridades portuguesas e brasileiras.

No dia 29 de agosto de 1825, portugueses e brasileiros assinaram o Tratado de Paz e Amizade. Segundo o acordo firmado, o governo português reconhecia a independência do Brasil a partir do pagamento de uma indenização no valor de dois milhões de libras esterlinas. Além disso, Dom Pedro I se comprometeu a ceder o título honorário de imperador do Brasil a Dom João VI e não tomar nenhuma iniciativa a fim de anexar algumas das colônias portuguesas ao seu território.

Com a resolução, a Inglaterra e outras nações do mundo tomaram frente no reconhecimento da independência do Brasil. Para os britânicos, a intermediação nesse acordo acabou garantindo as taxas alfandegárias já praticadas pelos tratados de 1810. Além disso, os britânicos exigiram que o Brasil se comprometesse a acabar com a escravidão até o ano de 1830. Tal medida acabou não sendo cumprida, já que tal ação prejudicava o interesse das elites nacionais.

Por: Rainer Sousa

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Quem foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil?

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil, em 1824.

Quais foram os países que reconheceram a independência do Brasil?

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Qual foi o segundo país a reconhecer a independência do Brasil?

Os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824 . Depois o México e a Argentina, em 1825.

Por que os Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil?

A "Doutrina Monroe", criada pelo presidente James Monroe em 1823, muito contribuiu para isso. Sintetizada na frase "A América para os americanos", defendia o direito à soberania das nações e era contrária a qualquer intervenção européia no continente americano.