Abril tem campanha de prevenção; fator de risco é modificável, explica Rede Brasil AVC De 29 de março a 8 de abril, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) vitimou 1.398 pessoas, número superior às mortes por infarto (1.204) e Covid-19 (347), de acordo com dados o Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil. A
hipertensão arterial -que tem o dia 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate ao problema – é um dos principais fatores de risco modificáveis para as doenças cerebrovasculares, principalmente para o AVC. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 20% a 30% da população são hipertensas e muitas pessoas não estão cientes do diagnóstico. Um indivíduo é considerado hipertenso quando a pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. Dessa
forma, os valores 12 por 8 são considerados como uma pressão saudável e que deve ser mantida. “A hipertensão está presente em 80% dos casos de AVC, doença que mais mata no país e que, quando o paciente sobrevive, fica com algum grau de comprometimento ou sequela, na maior parte das vezes”, fala a presidente da Rede Brasil AVC e presidente-eleita da World Stroke Organization (Organização Mundial de AVC), Dra. Sheila Cristina Ouriques Martins. A especialista ressalta que, em grande parte dos casos, o AVC pode ser evitado em até 90%, quando os fatores de risco, como a hipertensão, são controlados. “Um estilo de vida saudável é o principal fator para controlar a hipertensão. Isso inclui, por exemplo, uma alimentação saudável, reduzindo a ingestão de sal e sódio de produtos industrializados, e consumir vegetais, frutas, legumes e grãos integrais nas refeições diárias, para combater a elevação da pressão”, explica. A prática de atividade física para o controle de peso, evitando a obesidade, é outro hábito importante, assim como não fumar e diminuir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas. “O consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta a pressão arterial, pois prejudica o bombeamento de sangue pelo corpo”, fala a Dra. Sheila. A presidente da Rede Brasil AVC salienta, ainda, a importância de fazer acompanhamento médico regular para obter o diagnóstico precoce da hipertensão. O SUS disponibiliza o diagnóstico e tratamento do problema. Mais uma questão importante destacada pela especialista é dispor de um tempo para o lazer e dormir bem. “O estresse é um grande impulsionador de problemas de saúde, podendo agravar ou até causar hipertensão. Então, reserve no dia a dia tempo para atividades que proporcionem bem-estar para aliviar a tensão do cotidiano e relaxar o corpo e a mente”, pontua. “O AVC é algo muito grave que, quando não é fatal, os danos à qualidade de vida podem ser permanentes, como o comprometimento à fala, à visão, à movimentação e à coordenação dos braços e das pernas. Os fatores de risco, como a hipertensão, são passíveis de serem controlados e, com ações simples, podemos reduzir significativamente esses tristes dados estatísticos”, conclui. Sobre a Rede Brasil AVCA Rede Brasil AVC é uma organização não governamental criada em 2008 com a finalidade de melhorar a assistência multidisciplinar ao paciente com AVC em todo o país. É formada por profissionais de diversas áreas que, unidos, lutam para diminuir o número de casos da doença, melhorar o atendimento pré-hospitalar e hospitalar ao paciente, melhorar a prevenção ao AVC, propiciar a reabilitação precoce e reintegração social. Mais informações no site http://www.redebrasilavc.org.br/. Sobre a World Stroke Organization (Organização Mundial de AVC)A World Stroke Organization (Organização Mundial do AVC) é o único órgão global voltado exclusivamente para o AVC. Com cerca de 3.000 membros individuais e 90 membros da sociedade em todas as regiões do mundo, representa mais de 55.000 especialistas em AVC em ambientes clínicos, de pesquisa e comunitários. Mais informações em world-stroke.org. Assessoria de Imprensa:Predicado Comunicação Carolina Fagnani – –
(11) 9 9144-5585 WhatsApp Qual é o principal fator de risco modificável para a hipertensão arterial?Dentre os fa- tores de risco modificáveis consideram-se o tabagismo, o etilismo, o sedentarismo, o estresse, a obesidade, a hiper- tensão arterial, o diabetes mellitus e as dislipidemias(7).
Quais são os principais fatores de risco para hipertensão arterial?Estes fatores são conhecidos como fatores de risco e, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo2.
Quais são os fatores de risco modificáveis?Entre os fatores modificáveis estão incluídos a obesidade, o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial, o colesterol alto, a ingestão de álcool em grandes quantidades, o tabagismo, o sedentarismo e o estresse. Os fatores não modificáveis, por sua vez, incluem a herança genética, o sexo, a etnia e a idade.
Quais os fatores modificáveis e não modificáveis para hipertensão?Os fatores não modificáveis incluem idade, sexo, grupos étnicos e antecedentes familiares portadores de HAS; os fatores modificáveis incluem obesidade, nível de estresse, sedentarismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas, etilismo e tipo de alimentação(4).
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