Diferença entre administração científica e teoria clássica

Ao fim do século XIX, dois engenheiros desenvolveram as duas abordagens que se tornariam indispensáveis na administração. O primeiro, foi o americano Frederick Winslow Taylor que desenvolveu o trabalho da racionalização do operário dentro da indústria, aumentando a eficiência no processo. Um pouco mais tarde, aperfeiçoando a teoria de seu precursor, o também engenheiro, o europeu Jules Henri Fayol, desenvolveu e acrescentou suas teorias coerentemente ao que o seu antecessor havia percebido. A duas escolas ainda que tenham certas vertentes opostas, se relacionam e se complementam.

Administração Científica

Com base na produção e foco nas tarefas, a principal preocupação de Taylor era aumentar a produtividade da empresa através da racionalização do operário, ou seja, a eficiência industrial. Utilizando de metodologias científicas de observação e da mensuração, Taylor inspirou grandes nomes como: Carl Barth, Harrington Emerson (responsável pela popularização da AC desenvolvedor dos primeiros trabalhos para seleção e treinamento empregatício) e aquele no qual pôs em prática os conceitos científicos da administração científica, Henry Ford. A padronização processual fez com que o uso adequado dos recursos fosse uma realidade na indústria, juntamente com a rapidez, a qualidade e o menor custo de produção. A divisão das tarefas dentro do processo fez que com o operário fosse visto como peça fundamental da organização. Deste modo, a abordagem na administração científica constituía-se no sentido de baixo para cima (do proletariado à gerência administrativa) exatamente, uma pirâmide organizacional invertida. A atenção predominante se dava à análise detalhada na execução das tarefas; o tempo padrão de execução; os movimentos realizados durante o processo. Esse cuidado analítico permitia uma especialização do operário que constituía a chamada “Organização Racional do Trabalho” (ORT). Uma corrente de ideias elaborada por engenheiros que procuravam uma operação pragmática - ênfase nas tarefas.

Um dos legados mais famosos da administração científica, foi o “Fordismo”. Henry Ford foi o executor das teorias percebidas por Taylor. O objetivo maior de Ford era baratear o custo de produção para que o maior número de consumidores pudesse ter acesso ao seu produto. O Fordismo foi responsável pela prática da produção em massa, cada operário tinha que executar apenas uma tarefa na linha montagem dos carros, otimizando o tempo de produção e com menor custo monetário.

Abordagem Clássica

Se por um lado a administração científica tinha como priori a ênfase nas tarefas, a Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional, constituindo uma pirâmide inversa à forma piramidal da administração científica, sendo de cima para baixo (organização -> departamentos). A abordagem clássica se deve, principalmente no despontar da revolução industrial com a explosão desenfreada e desorganizada da abertura de novas empresas, desta forma, foi necessária uma abordagem que relatasse as questões empresariais sem improvisos e com uma visão mais científica. Fayol definiu como regra em sua teoria, a “fórmula” mais adequada que percebia, o chamado PDOCC. A forma mais analítica e menos improvisada foi um divisor de águas para a época. Planejar, Organizar, Dirigir, e Controlar, foram os elementos fundamentais defendidos por Fayol no processo administrativo.

Assim como qualquer ciência necessita de um embasamento, a Teoria Clássica de Fayol se fundamentava em: Fragmentação do trabalho; Autoridade; Disciplina; Unidade de direção; Subordinação dos interesses individuais aos gerais; Remuneração de pessoal; Centralização; Cadeia Escalar; Ordem; Equidade; Estabilidade de pessoal; Iniciativa e Espírito de equipe.

Fayol também acreditava que era necessário traçar objetivos, pois de que adiantaria ter rapidez, qualidade e menor custo, se não houvesse algum objetivo a ser alcançado?

Com a centralização veio também a omissão com o operariado, surgindo assim o termo “homem econômico”, que significava a desvalorização proletária. O operário era considerado apenas uma introdução à máquina, podendo ser substituído facilmente caso não estivesse satisfeito com sua posição organizacional.

As duas abordagens continuam sendo as principais fontes de equilíbrio na gestão processual.

Qual a diferença entre Teoria Clássica e administração científica?

Se por um lado a administração científica tinha como priori a ênfase nas tarefas, a Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional, constituindo uma pirâmide inversa à forma piramidal da administração científica, sendo de cima para baixo (organização -> departamentos).

Qual a diferença entre a administração científica de Taylor é a Teoria Clássica da administração de Fayol?

Taylor acreditava que uma boa administração advinha de olhar para as tarefas que estavam sendo feitas e como estavam sendo feitas. Administrar para Fayol era um controle da empresa como um todo estava em estabelecer objetivos pensar no futuro e fazer com que esse futuro acontecesse.

O que é administração científica clássica?

A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

O que há de semelhante na administração científica e na Teoria Clássica?

À medida que a administração científica focava na tarefa realizada pelo operário, a teoria clássica tinha como ênfase a estrutura da organização. O Objetivo de ambas as teorias era bastante semelhante, porém cada uma buscava atuar em um foco diferente.