Após as medalhas inéditas de ouro e prata de Rebeca Andrade na ginástica artística feminina, os brasileiros encheram as redes sociais com uma dúvida: se Rebeca foi a primeira ginasta brasileira a subir no pódio olímpico, Daiane dos Santos, um dos maiores nomes do esporte no mundo, nunca ganhou uma medalha olímpica? Show
A resposta é não. Apesar de ser uma das principais referências do esporte no Brasil e a primeira representante do país, entre homens e mulheres, a ser campeã mundial, em 2003, a gaúcha Daiane nunca conquistou uma medalha em Olimpíadas. A atleta disputou três Jogos Olímpicos: Atenas, em 2004, Pequim, em 2008 e Londres, em 2012. Em Atenas, Daiane conquistou o 5°lugar no solo e o 9° na disputa por equipes. Em Pequim, a colocação foi de 6° no solo e em 8° por equipes. Já em Londres, Daiane conquistou o 12° lugar na disputa por equipes. Além do campeonato mundial em Anaheim, Estados Unidos, no ano de 2003, Daiane venceu nove etapas da Copa do Mundo ao longo de sua carreira. Daiane também conquistou cinco medalhas em Jogos Pan-americanos: três medalhas em Winnipeg 1999, uma em Santo Domingo 2003 e, por fim, outra no Rio de Janeiro 2007. São duas de prata e três de bronze. Além disso, em parceria com o treinador Oleg Ostapenko, a ex-atleta criou dois movimentos consagrados na Federação Internacional de Ginástica (FIG) que levam o nome da brasileira: o duplo twist carpado (Dos Santos I) e o duplo twist esticado (Dos Santos II). Confira os saltos que levam o nome de Daiane dos Santos:Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Daiane Garcia dos Santos (Porto Alegre, 10 de fevereiro de 1983) é uma ex-ginasta brasileira que competiu em provas de ginástica artística. Conquistou nove medalhas de ouro em campeonatos mundiais. Daiane foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial. Daiane dos Santos fez parte da primeira seleção brasileira completa a disputar uma edição olímpica, nos Jogos de Atenas, repetindo a presença nas edições seguintes, nas Olimpíadas de Pequim e Olimpíadas de Londres. Daiane possui ainda dois movimentos nomeados após ser a primeira ginasta no mundo a realizá-los: o duplo twist carpado, ou Dos Santos I, e a evolução deste primeiro: o duplo twist esticado, ou Dos Santos II. Carreira[editar | editar código-fonte]Em 1999, conquistou suas primeiras medalhas, na categoria sênior, ao competir no Pan-americano de Winnipeg: Prata no salto e bronze por equipes. Dois anos mais tarde, disputou seu primeiro Mundial, o Campeonato de Gante, na Bélgica. Nele, encerrou em quinto lugar na final do solo.[1] Em 2003, aos vinte anos, mudou-se para a cidade de Curitiba e tornou-se novamente a medalhista de bronze por equipes no Pan-americano de Santo Domingo. Na sequência, competindo no Mundial de Anaheim, na Califórnia, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira desta competição: Na final do solo, superou a romena Catalina Ponor e a espanhola Elena Gómez, executando, pela primeira vez, o movimento que recebeu seu nome – o duplo twist carpado ou Dos Santos , desenvolvido com o auxílio do técnico Oleg Ostapenko, seu treinador até então. No ano seguinte conquistou medalhas em etapas da Copa do Mundo e, lesionada, disputou as Olimpíadas de Atenas, na qual compareceu à final do solo e encerrou na quinta colocação. Apesar de não conquistar medalha, ao som de Brasileirinho, performou seu segundo movimento, intitulado Dos Santos II, a variação esticada do primeiro.[2][1] No ano seguinte, conquistou medalhas em novas etapas da Copa do Mundo, embora não tenha conseguido tornar-se bicampeã do solo, na final realizada em Melbourne. Em 2006, adotou uma nova rotina e uma nova música – "Isto aqui o que é?", de Ari Barroso. Com ela conquistou medalhas em outras etapas da Copa. No Mundial de Aarhus, na Dinamarca, seguiu à final do solo e encerrou na quarta colocação. No fim do ano, em mais uma final de Copa do Mundo, a ginasta competiu novamente no solo e conquistou seu segundo ouro desta competição, ao superar ginastas como Cheng Fei e Elena Zamolodchikova. Em 2007, lesionada no tornozelo, disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e terminou como medalhista de prata, superada pela equipe norte-americana.[1][2] Ainda em 2007, a ginasta participou do projeto Raízes Afro-brasileiras - que revela a porcentagem da ancestralidade de um indivíduo – e descobriu ter uma porcentagem de ascendência europeia maior que a africana. Na ocasião, a atleta declarou que o importante era a brasilidade de todos.[3] No ano seguinte, disputou os Jogos de Pequim – o segundo da carreira -, no qual foi à duas finais. Por equipes, a atleta, junto a suas companheiras, foi à primeira final coletiva na história da modalidade do Brasil, e encerrou a competição na oitava posição.[4] Individualmente, foi a sexta colocada na final do solo.[5] Em outubro, submeteu-se a uma cirurgia no joelho direito para alinhar a perna, desviada engularmente em dez graus.[6] Em 2009, afastada das competições, tornou a fazer uma cirurgia. Agora, para a retirada da placa de titânio posta na cirurgia anterior.[7] Em 30 de outubro do mesmo ano, a Federação Internacional de Ginástica divulgou o resultado positivo do exame antidoping realizado em julho passado. Na amostra de urina da atleta, foi encontrado a substância furosemida, um diurético da alça, que consta na lista das drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA).[8] Punida com cinco meses de suspensão, a ginasta manteve-se afastada das competições até julho de 2010,[9] altura em que disputou o Campeonato Paulista, conquistando quatro medalhas de ouro, ao competir em todos os aparelhos após seis anos.[10] Fora da equipe principal do país desde as Olimpíadas de 2008, foi reintegrada a seleção em maio de 2011.[11] Em 2012, após a competição de Londres, na qual teve o melhor desempenho da equipe brasileira e encerrou na 17ª posição ainda na fase classificatória, e uma cirurgia no joelho, decidiu abandonar a ginástica artística e agora se dedica a ser empresária, promovendo projetos para atletas de alto desempenho e a cultura do esporte. Principais resultados[editar | editar código-fonte]
Filmografia[editar | editar código-fonte]Televisão[editar | editar código-fonte]
Ancestralidade[editar | editar código-fonte]Em 2007, submeteu-se a um exame de ancestralidade genética para descobrir seus ascendentes. Assim como resposta, Daiane apresentou as proporções equilibradas entre os três principais grupos que deram origem à população brasileira. A ex-atleta gaúcha tem 39,7% de ancestralidade africana, 40,8% europeia e 19,6% ameríndia.[12] Santos é descendente de angolanos, portugueses, italianos e indígenas.[13] Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Qual medalha olímpica Daiane dos Santos ganhou?A resposta é não. Apesar de ser uma das principais referências do esporte no Brasil e a primeira representante do país, entre homens e mulheres, a ser campeã mundial, em 2003, a gaúcha Daiane nunca conquistou uma medalha em Olimpíadas.
Quantas medalhas Daiane dos Santos já ganhou?Somando suas participações nos Jogos Pan-americanos Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio 2007, a ginasta possui cinco medalhas: duas de prata e três de bronze.
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