Considerando a palavra caderno quantos anagramas começam por c e terminam por o

Confira aqui vários exercícios resolvidos sobre anagramas, um dos tópicos de Análise Combinatória. Recomendamos a leitura prévia dos nossos conteúdos sobre anagramas e fatorial.

Bom estudo!

Questão 1 (Anatel – Cespe – adaptada). Considerando-se que um anagrama da palavra ANATEL seja uma permutação das letras dessa palavra, tendo ou não significado na linguagem comum, que n1 seja a quantidade de anagramas distintos que é possível formar com essa palavra e n2 seja a quantidade de anagramas distintos dessa palavra que começam por vogal, então n2/n1 é igual a:

a) 1/2

b) 2

c) 1

d) 2/3

e) 3/2

Resolução

Calculando a quantidade de anagramas da palavra ANATEL.

Temos um total de 6 letras e uma repetição da letra A:

Daí, n1 = 360

Calculando a quantidade de anagramas da palavra ANATEL que começam por vogal.

Como existe uma repetição da letra A, que é uma vogal, temos dois casos a considerar:

  • Caso 1 – Anagramas que começam com a letra A
  • Caso 2 – Anagramas que começam com a letra E

Caso 1. Nos casos onde a primeira letra é A, devemos calcular a quantidade de anagramas com as letras restantes, ou seja, calcular a quantidade de anagramas da palavra NATEL.

Como temos um total de 5 letras distintas, podemos calcular da seguinte forma:

5! = 5.4.3.2.1 = 120

Caso 2. Nos casos onde a primeira letra é E, devemos calcular a quantidade de anagramas da palavra ANATL.

Como temos um total de 5 letras, sendo que a letra A se repete, podemos calcular da seguinte forma:

5! / 2! = 5.4.3.2.1 / 2.1 = 60

Daí, n2 = 120 + 60 = 180

Finalizando,

n2 / n1 = 180/360 = 1/2

Resposta: A

Questão 2 (Copel – UFMT). Com as letras da palavra COPEL, a soma do número de anagramas distintos que começam com C com o número de anagramas distintos que começam com C e terminam com L é igual a:

a) 40

b) 35

c) 30

d) 45

Resolução

Calculando a quantidade de anagramas que começam com C:

Basta calcular a quantidade de anagramas da “palavra” OPEL. Como temos 4 letras distintas:

4! = 4.3.2.1 = 24

Calculando a quantidade de anagramas que começam por C e terminam com L:

Basta calcular a quantidade de anagramas da “palavra” OPE. Como temos 3 letras distintas:

3! = 3.2.1 = 6

Finalizando,

24 + 6 = 30

Resposta: C

Questão 3 (Transpetro – Cesgranrio). Qual é o número de anagramas da palavra TRANSPETRO em que as letras PETRO ficam juntas e nessa ordem?

a) 6! / 2!.2!

b) 6!

c) 6!.5!

d) 10! / 2!.2!

e) 10!

Resolução

Sabemos que a palavra TRANSPETRO possui 10 letras, porém o objetivo da questão é que as letras PETRO fiquem juntas e nessa ordem. Para fins de cálculo, vamos considerar que a palavra PETRO é apenas uma letra.

Devemos então calcular a quantidade de anagramas de uma “palavra” com 6 letras (T, R, A, N, S, PETRO).

Conforme visto em nosso material didático, basta calcular o valor de 6!.

Resposta: B

Questão 4 (PM ES – AOCP). Considerando a palavra SOLDADO, é correto afirmar que

(A) é possível formar 360 anagramas dessa palavra que começam pela letra L.

(B) é possível formar 720 anagramas dessa palavra que começam pela letra D.

(C) é possível formar 5040 anagramas dessa palavra, no total.

(D) é possível formar 24 anagramas dessa palavra que começam com a letra D e terminam com a letra O.

(E) é possível formar 12 anagramas dessa palavra que terminam com as letras SOL, nessa ordem.

Resolução

Quantidade de anagramas que começam com a letra L.

L _ _ _ _ _ _ (duas letras D e duas letras O)

6! / 2!2! = 180

Quantidade de anagramas que começam com a letra D.

D _ _ _ _ _ _ (duas letras O)

6! / 2! = 360

Quantidade total de anagramas.

_ _ _ _ _ _ _ (duas letras D e duas letras O)

7! / 2!2! = 1260

Quantidade de anagramas que começam com D e terminam com O.

D _ _ _ _ _ O

5! = 120

Quantidade de anagramas que terminam com SOL.

_ _ _ _ S O L (duas letras D)

4! / 2! = 12

Resposta: E

Questão 5 (PM SP – Vunesp). Considere todos os anagramas da palavra BRASIL.

O número de anagramas que não têm as vogais juntas é

(A) 720.

(B) 600.

(C) 480.

(D) 240.

(E) 120.

Resolução

Considerando que não existem letras repetidas, a quantidade total de anagramas da palavra BRASIL é:

6! = 6.5.4.3.2.1 = 720

Calcularemos a quantidade de anagramas da palavra BRASIL que possuem vogais juntas, considerando que existem apenas duas (A e I).

Considerando AI como apenas uma letra, a quantidade de anagramas será:

5! = 5.4.3.2.1 = 120

Como podemos inverter as duas vogais, ou seja, AI é diferente de IA, temos 240 anagramas da palavra BRASIL com as vogais juntas.

A quantidade de anagramas que não possuem vogais juntas será exatamente a diferença:

720 – 240 = 480

Resposta: C

Questão 6 (TRF – FCC). Um anagrama de uma palavra é obtido trocando-se a ordem de suas letras, não importando se o resultado tem ou não significado em nosso idioma. Colocando em ordem alfabética todos os anagramas da palavra PROVA, a posição ocupada pela palavra PROVA é a

(A) 62a.

(B) 63a.

(C) 64a.

(D) 65a.

(E) 66a.

Resolução

Todos os anagramas que começam com a letra A estão na frente da palavra PROVA.

A _ _ _ _

4 x 3 x 2 x 1 = 24

Todos os anagramas que começam com a letra O estão na frente da palavra PROVA.

O _ _ _ _

4 x 3 x 2 x 1 = 24

Todos os anagramas que começam com PA estão na frente da palavra PROVA.

PA _ _ _

3 x 2 x 1 = 6

Todos os anagramas que começam com PO estão na frente da palavra PROVA.

PO _ _ _

3 x 2 x 1 = 6

Todos os anagramas que começam com PRA estão na frente da palavra PROVA.

PRA _ _

2 × 1 = 2

O anagrama PROAV também está na frente da palavra PROVA.

Total:

24 + 24 + 6 + 6 + 2 + 1 = 63

Posição ocupada pela palavra PROVA: 64a

Resposta: C

Questão 7 (CRM ES – Quadrix). Em um campeonato de futebol, uma vitória corresponde a 3 pontos ganhos, um empate corresponde a 1 ponto ganho e, em caso de derrota, não há pontuação. Após cinco jogos disputados nesse campeonato, de quantas maneiras diferentes um time pode obter exatamente cinco pontos?

a) 3

b) 25

c) 30

d) 5

e) 31

Resolução

Existem duas opções para, nessas condições, um time conseguir 5 pontos em 5 jogos:

  • Empatar todos os jogos.
  • Ganhar um, empatar dois e perder dois jogos.

Vamos calcular de quantas maneiras a segunda opção pode ocorrer. O que pode ser facilmente calculado através de Anagramas. Veja:

Calculando de quantas sequências diferentes podem ser formadas com as letras V, E, E, D, D, onde V representa vitória, E empate e D derrota.

5! / 2!2! = 120/4 = 30

Como o time tem 30 formas diferentes de conseguir uma vitória, dois empates e duas derrotas, além da outra opção que seria empatar todos os jogos, a quantidade total será 31.

Resposta: E

Gostou dos nossos exercícios resolvidos sobre anagramas?

Deixe o seu comentário.

6 Considerando a palavra CADERNO:

a) quantos anagramas podemos formar?

b) quantos anagramas começam por C?

c) quantos anagramas começam por C e terminam por O?

d) quantos anagramas começam por vogal?

e) quantos anagramas terminam por consoante?

f) quantos anagramas começam por vogal e terminam por consoante?

g) quantos anagramas apresentam as letras C, A e D juntas e nessa ordem?

h) quantos anagramas apresentam as letras C, A e D juntas e em qualquer ordem?

Resolução

a) Um anagrama da palavra CADERNO é a própria palavra ou qualquer outro agrupamento que se obtém trocando a ordem de suas letras; por exemplo, ONERCAD. Assim, o número de anagramas da palavra CADERNO é igual ao número de permutações simples de sete letras distintas, isto é:

P 7 = 7! = 5.040

b) Fixando a letra C na primeira posição, sobram seis letras para serem distribuídas nas seis posições posteriores.

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Logo, há 720 anagramas que começam por C.

c) Fixando as letras C e O na primeira e na sétima posição, respectivamente, sobram cinco letras para serem distribuídas nas cinco posições intermediárias:

Portanto, há 120 anagramas que começam por C e terminam por O.

d) Há três possibilidades para o preenchimento da primeira posição: A, E ou O. Para cada vogal fixada na primeira posição, sobram seis letras para serem distribuídas nas posições posteriores:

Assim, há 2.160 anagramas que começam por vogal.

e) Há quatro possibilidades para o preenchimento da última (sétima) posição: C, D, R ou N. Para cada consoante fixada na sétima posição, sobram seis letras para serem distribuídas nas seis posições anteriores:

Assim, há 2.880 anagramas que terminam por consoante.

f) Há três possibilidades para o preenchimento da primeira posição e quatro possibilidades para o preenchimento da última (sétima). Fixadas uma vogal e uma consoante na primeira e na sétima posição, respectivamente, sobram cinco letras para serem distribuídas nas posições intermediárias:

Há, portanto, 1.440 anagramas que começam por vogal e terminam por consoante.

Página 154

g) Vamos resolver este item de dois modos.

1º modo

As letras C, A e D podem ocupar, respectivamente, as seguintes posições: primeira, segunda e terceira; segunda, terceira e quarta; terceira, quarta e quinta; quarta, quinta e sexta; quinta, sexta e sétima.

Analisemos cada caso:

Assim, temos:

P4+ P4 + P4+ P4 + P4 = 5 ⋅ P4= 5 ⋅ 4! = 5! = 120

Ou seja, 120 anagramas apresentam as letras C, A e D juntas e nessa ordem.

2º modo Observando o primeiro modo, percebemos que o bloco CAD atuou como um único elemento nas permutações. Assim, podemos resolver esse problema calculando o número de permutações dos cinco elementos CAD, E, R, N e O, isto é, considerando o bloco CAD um único elemento.

Temos, assim: P 5 = 5! = 120

h) Nesse caso, um bloco composto das letras C, A e D pode ter P 3 = 3! = 6 formas diferentes:

CAD, CDA, DCA, DAC, ADC e ACD

Para cada um desses seis blocos, podemos formar P5 = 5! = 120 anagramas, conforme vimos no item g. Logo, com os seis blocos podemos formar 6 ⋅ 120 = 720 anagramas. Ou seja, o número de anagramas que apresentam as letras C, A e D juntas é: P3 ⋅ P5 = 6 ⋅ 120 = 720

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Page 2

Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho

Edição de arte: Denis Torquato

Editoração eletrônica: Formato Comunicação Ltda.

Edição de infografia: Luiz Iria, Priscilla Boffo, Otávio Cohen

Ilustrações de vinhetas: Otávio dos Santos

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Revisão: Alessandra Abramo Félix, Fernanda Marcelino, Rita de Cássia Sam, Vânia Bruno

Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron

Pesquisa iconográfica: Carol Böck, Junior Rozzo

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Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Marina M. Buzzinaro, Rubens M. Rodrigues

Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Fabio N. Precendo, Hélio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa

Coordenação de produção industrial: Viviane Pavani

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Page 3

Notas:

1. Podemos nos referir a uma sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) abreviadamente por ou, simplesmente, (an).

2. Em uma sequência finita (a1, a2 , a3, ..., an), os termos a1 e a n são chamados de extremos da sequência. Dois termos, ai e aj, são equidistantes dos extremos se, e somente se, a quantidade de termos que precedem ai é igual à quantidade de termos que sucedem aj.

3. Um termo am é chamado de termo médio de uma sequência finita com número ímpar de termos se, e somente se, a quantidade de termos que antecedem am é igual à quantidade de termos que o sucedem.

Por exemplo, na sequência (a1, a2, a3, a4, ..., a58, a59, a60, a61), os extremos são a1 e a61. Os termos a4 e a58 são equidistantes dos extremos. E o termo médio da sequência é a31.

2 Lei de formação de uma sequência

Um conjunto de informações capazes de determinar todos os termos de uma sequência e a ordem em que se apresentam é chamado de lei de formação da sequência.

Exemplos

a) Seja (an) a sequência tal que:

As informações a1 = 3 e an+1 = 4 + an, para todo número natural n não nulo, determinam todos os elementos da sequência e a ordem em que se apresentam. Observe:

• o primeiro termo da sequência é 3, isto é, a1 = 3;

• na igualdade an+1 = 4 + an, atribuindo a n os valores 1, 2, 3, ..., obtemos os demais termos da sequência, isto é:

n = 1 ⇒ a2 = 4 + a1 = 4 + 3 = 7

n = 2 ⇒ a3 = 4 + a2 = 4 + 7 = 11

n = 3 ⇒ a4 = 4 + a3 = 4 + 11 = 15

n = 4 ⇒ a5 = 4 + a4 = 4 + 15 = 19

Portanto, a sequência é (3, 7, 11, 15, 19, ...).

b) Considere a sequência (an) tal que an = n2 − 1. Para determinar os termos dessa sequência, basta atribuir a n os valores 1, 2, 3, 4, ... na igualdade an= n2 − 1. Observe:

n = 1 ⇒ a1 = 1² − 1 = 0

n = 2 ⇒ a2 = 2² − 1 = 3

n = 3 ⇒ a3 = 3² − 1 = 8

n = 4 ⇒ a4 = 4² − 1 = 15

Portanto, a sequência é (0, 3, 8, 15, ...).

c) A sequência dos números primos positivos, em ordem crescente, é (2, 3, 5, 7, 11, ...). Observe que a lei de formação dessa sequência não foi expressa por uma equação, mas pela propriedade de que os números sejam primos positivos e estejam em ordem crescente. Esse exemplo mostra que a lei de formação de uma sequência pode não ser uma equação.

Página 10

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Determinar o 51º termo da P.A. (4, 10, 16, 22, ...).

Resolução

Devemos determinar o termo an = a1 + (n − 1)r dessa P.A. tal que: a1= 4, r = 6 e n = 51

Logo:

a51 = 4 + (51 − 1) ⋅ 6⇒ a51= 4 + 50 ⋅ 6 = 304

Concluímos, assim, que o 51º termo da P.A. é 304.

2 Obter a razão da P.A. (a1, a2, a3, ...) tal que a1= 7 e a5 = 8.

Resolução

Aplicando a fórmula do termo geral na= a1+ (n − 1)r da P.A. para n = 5, temos:

a5 = a1 + 4r ⇒ 8 = 7 + 4r

∴ r =

Concluímos que a razão da P.A. é .

3 Determinar o número de termos da P.A. (2, 10, 18, ..., 250).

Resolução

Indicando por n o número de termos, devemos obter o valor de n na expressão an = a1 + (n − 1)r tal que: a1= 2, an = 250 e r = 8

Logo:

250 = 2 + (n − 1) ⋅ 8 ⇒ 250 = 2 + 8n − 8

∴ 256 = 8n ⇒ n = 32

Concluímos, então, que a P.A. possui 32 termos.

4 Qual é a razão da P.A. (an) tal que a1+ a5 = 26 e a2 + a9= 46?

Resolução

Pela fórmula an = a1 + (n − 1)r, podemos representar os termos a5 , a2 e a9 por:

a5 = a1 + 4r

a2 = a1 + r

a9 = a1 + 8r

Assim:

Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, temos: −5r = −20 ⇒ r = 4

Concluímos, então, que a razão da P.A. é 4.

5 Percorrendo uma estrada no sentido crescente das marcas quilométricas, percebe-se o primeiro radar (medidor de velocidade) no quilômetro 27.

A partir daí há um radar a cada 15 quilômetros. Quantos radares existem até o quilômetro 360 dessa estrada?

THEO FITZHUGH/SHUTTERSTOCK

Resolução

A sequência das marcas quilométricas onde existem radares, até o quilômetro 360, é a P.A. de primeiro termo 27, razão 15 e último termo :

(27, 42, 57, ..., an)

Como não sabemos, por enquanto, se 360 é um termo da P.A., devemos supor que an ≤ 360.

Pela fórmula do termo geral an = a1 + (n − 1)r, temos:

an ≤ 360 ⇒ 27 + (n − 1) ⋅ 15 ≤ 360

∴ (n − 1) ⋅ 15 ≤ 333 ⇒ n − 1 ≤

∴ n ≤ 23,2

Como n é um número natural, temos que o maior valor possível de n é 23.

Assim, concluímos que até o quilômetro 360 há 23 radares. (Nota: Essa resolução nos permite afirmar que 360 não pertence à P.A., pois na última desigualdade da resolução da inequação, n ≤ 23,2, o segundo membro não é um número natural.)

6 Interpolar (inserir) 4 meios aritméticos entre 1 e 2, nessa ordem.

Resolução

Interpolar (ou inserir) 4 meios aritméticos entre 1 e 2, nessa ordem, significa determinar a P.A. de primeiro termo 1 e último termo 2, havendo entre eles quatro outros termos, isto é:

Pela fórmula do termo geral an = a1+ (n − 1)r, temos:

a6 = a1 + 5r ⇒ 2 = 1 + 5r

∴ r =

Logo, a P.A. é . Página 15

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[ícone: atividade em grupo] 28 Dispondo em ordem crescente as medidas, em grau, dos três ângulos internos de um triângulo, obtém-se uma P.A. Se a medida do maior ângulo interno desse triângulo tem 20° a mais que a medida do menor, qual é a medida do menor ângulo interno desse triângulo? 50°

Soma dosn primeiros termos de uma progressão aritmética

No ano de 1785, em uma pequena escola do principado de Braunscheweig, na Alemanha, o professor Büttner propôs a seus alunos que somassem os números naturais de 1 a 100. Apenas três minutos depois, um menino de 8 anos de idade aproximou-se da mesa do professor e apresentou o resultado pedido. O professor, assombrado, constatou que o resultado estava correto.

Carl Friedrich Gauss (pintura de 1840). Matemático, físico e astrônomo alemão de extraordinária capacidade intelectual. Realizou importantes trabalhos em várias áreas do conhecimento, notadamente em Matemática.

MUSEU ESTATAL PUSHKIN DE BELAS ARTES, MOSCOU

Aquele menino viria a ser um dos maiores matemáticos de todos os tempos: Carl Friedrich Gauss (1777-1855). O cálculo efetuado por Gauss foi simples e elegante; ele percebeu que:

• a soma do primeiro número com o último é: 1 + 100 = 101

• a soma do segundo número com o penúltimo é: 2 + 99 = 101

• a soma do terceiro número com o antepenúltimo é: 3 + 98 = 101

e assim por diante, ou seja, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos, que é 101:

Como no total são 50 somas iguais a 101, Gauss concluiu que:

1 + 2 + 3 + 4 + ... + 97 + 98 + 99 + 100 = 50 ⋅ 101 = 5.050
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Esse raciocínio pode ser generalizado para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética qualquer pelo teorema a seguir.

A soma Sn dos n primeiros termos da P.A. (a1, a2, a3, a4, a5, ..., an, ...) é dada por:

Sn =

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Classificação das progressões geométricas

As progressões geométricas podem ser classificadas em crescente, decrescente, constante, oscilante ou quase nula.

Crescente: uma P.G. é crescente quando cada termo, a partir do segundo, é maior que o antecedente. Para que isso ocorra, é necessário e suficiente que a1 > 0 e q > 1 ou a1 < 0 e 0 < q < 1.

Exemplos

a) (1, 2, 4, 8, ...) é uma P.G. crescente de razão q = 2.

b) é uma P.G. crescente de razão q = .

Decrescente: uma P.G. é decrescente quando cada termo, a partir do segundo, é menor que o antecedente. Para que isso ocorra, é necessário e suficiente que a1 > 0 e 0 < q < 1 ou a1 < 0 e q > 1.

Exemplos

a) é uma P.G. decrescente de razão q = .

b) (−1, −3, −9, −27, ...) é uma P.G. decrescente de razão q = 3.

Constante: uma P.G. é constante quando todos os seus termos são iguais. Para que isso ocorra, é necessário e suficiente que sua razão seja 1 ou que todos os seus termos sejam nulos.

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EXERCÍCIO RESOLVIDO

18 Determinar a P.G. de três termos, sabendo que o produto desses termos é 8 e que a soma do 2º com o 3º termo é 10.

Resolução

Quando se conhece o produto dos termos, a representação mais cômoda é .

Pelo enunciado, temos:

∴ x = 2 (I)

Também sabemos que: x + xq = 10 (II)

Substituindo (I) em (II), obtemos: 2 + 2q = 10 ⇒ q = 4

Assim, para x = 2 e q = 4, a P.G. é igual a .

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Faça as atividades no caderno.

56 Determine a P.G. crescente de três termos tal que a soma dos três termos é 14 e o produto deles é 64. (2, 4, 8)

57 Como já comentamos no exercício proposto 37, qualquer dispositivo que resiste à passagem da corrente elétrica em um circuito é chamado de resistor. Essa resistência pode ser medida em ohm, cujo símbolo é a letra grega Ω (ômega). Admitiremos sempre medidas positivas para resistências.

Dos estudos de Física, sabemos que em uma associação em paralelo de n resistores com resistências iguais a R, R2, R3, ..., Rn, respectivamente, a resistência equivalente, Req, é dada por:

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FAUSTINO


De acordo com essa informação, resolva o problema a seguir.

Em um circuito, três resistores estão ligados em paralelo, e suas respectivas resistências, medidas em ohm (Ω), estão em progressão geométrica de razão 2.

Indicando por R a maior dessas resistências, obtenha uma equação que expresse a resistência equivalente, Req, dessa associação, em função de R. Req =

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Observe que:

n = 1 ⇒ (1, 2)

n = 2 ⇒ (2, 4)

n = 3 ⇒ (3, 8)

n = 4 ⇒ (4, 16)

Generalizando, consideremos a P.G. não constante (a1, a2, a3, ..., an, ...) de razão positiva q. Seu termo geral, an = a1 ⋅ qn – 1, é equivalente a = ⋅ qn e, portanto, a representação gráfica dessa P.G. é formada por pontos da função y = ⋅

Dessa maneira, algumas importantes propriedades da função exponencial podem ser aplicadas na resolução de problemas que envolvam progressões geométricas.

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

Faça as atividades no caderno.

1 Com azulejos quadrados brancos e pretos, todos do mesmo tamanho, construímos os seguintes mosaicos:

A regra para construir esses mosaicos é a seguinte: inicialmente, formamos um quadrado com 1 azulejo branco cercado por azulejos pretos; em seguida, outro quadrado, este com 4 azulejos brancos, também cercado por azulejos pretos; e assim sucessivamente.

Considerando a sequência de mosaicos com número crescente de azulejos, responda às questões.

a) Quantos azulejos brancos terá o 15º mosaico dessa sequência?

225 azulejos brancos

b) Quantos azulejos brancos terá o n-ésimo mosaico dessa sequência?

n2 azulejos

c) Quantos azulejos pretos terá o 20º mosaico dessa sequência?

84 azulejos pretos

d) Quantos azulejos pretos terá o n-ésimo mosaico dessa sequência?

4n + 4 azulejos

2 (Enem) Uma pessoa decidiu depositar moedas de 1, 5, 10, 25 e 50 centavos em um cofre durante certo tempo. Todo dia da semana ela depositava uma única moeda, sempre nesta ordem: 1, 5, 10, 25, 50, e, novamente, 1, 5, 10, 25, 50, assim sucessivamente.

Se a primeira moeda foi depositada em uma segunda-feira, então essa pessoa conseguiu a quantia exata de R$ 95,05 após depositar a moeda de:

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b) A mediana, a bissetriz e a ______ relativas à base do triângulo isósceles coincidem. altura

c) A mediatriz relativa à base de um triângulo isósceles contém a ______, a bissetriz e a altura relativas a essa base. mediana

d) Se um triângulo possui dois ângulos internos congruentes, então os lados opostos a esses lados são ______. congruentes

e) Se um triângulo possui dois lados congruentes, então os ângulos opostos a esses lados são ______. congruentes

6 No triângulo isósceles ABC abaixo, M é ponto médio do lado . Calcule o comprimento da mediana .

AM = 15

7 Em um plano, uma reta r é tangente a uma circunferência λ de centro O se, e somente se, ambas têm em comum um único ponto T. Esse ponto é chamado ponto de tangência.

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

Considerando essa definição, copie as frases no caderno, completando as lacunas de modo a tornar verdadeira cada uma das afirmações.

a) A distância entre O e r é a medida do ______ da circunferência. raio

b) O raio forma com a reta r ângulos de medida ______. 90°

c) Se dois segmentos e são tangentes à circunferência nos pontos B e C, então a medida AB é ________ à medida AC. igual

d) Se dois segmentos de reta e são tangentes à circunferência nos pontos B e C, então o centro O pertence à bissetriz do ângulo ______. BC

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 Com o auxílio de uma régua graduada e de um transferidor, calcular o valor aproximado de sen 42°, cos 42° e tg 42°.

Resolução

Construímos um ângulo de 42° e traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo, conforme mostra a figura a seguir.

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Medindo com auxílio da régua os lados do triângulo ABO, obtemos:

AB = 1,5 cm; AO = 1,7 cm; BO = 2,2 cm

Assim, calculamos:

sen 42° =

cos 42° =

tg 42° =

Quando medimos um segmento de reta com uma régua graduada, cometemos, inevitavelmente, erros de aproximação. Portanto, os resultados obtidos para sen 42°, cos 42° e tg 42° são valores aproximados. Existem métodos mais eficientes para calcular esses valores, qualquer que seja a precisão desejada.

2 Sabendo que sen 36° = 0,58, cos 36° = 0,80 e tg 36° = 0,72, calcular o valor de x em cada figura.

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Exemplos

a) 30° é o complemento de 60°; logo: sen 30° = cos 60° e sen 60° = cos 30°

b) 12° é o complemento de 78°; logo: sen 12° = cos 78° e sen 78° = cos 12°

EXERCÍCIO RESOLVIDO

6 Sabendo que cos 23° = 0,92, calcular o valor da expressão: E =

Resolução

Como 23° é o complemento de 67°, temos cos 67° = sen 23°. Logo:

E = = = 2sen 23° ⋅

Ou seja: E = = = 0,46

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Faça as atividades no caderno.

6 Sabendo que sen 55° = 0,82 e cos 55° = 0,57, qual das alternativas apresenta a medida mais próxima de x?

ADILSON SECCO

a) 36 cm

b) 37 cm

c) 38 cm

d) 39 cm

e) 40 cm

alternativa d

7 Considerando sen 10° = 0,17 e sen 80° = 0,98, calcule cos 10°, cos 80°, tg 10° e tg 80°.

cos 10° = 0,98; cos 80° = 0,17; tg 10° = 0,17; tg 80° = 5,76

8 Na figura abaixo, as retas r e s formam entre si um ângulo de 37°, e o segmento , contido em r, mede 18 cm.

r B A

Calcule a medida da projeção ortogonal do segmento sobre a reta s. (Dado: sen 53° = 0,79)

14,22 cm

9 Em um cinema, os olhos de um espectador estão no mesmo plano horizontal que contém a base da tela vertical com 3,2 m de altura, conforme mostra a figura anterior. O espectador vê toda a extensão vertical da tela sob um ângulo agudo de medida α tal que sen (90° − α) =

a) Calcule sen α, cos α e tg α.

sen α = ; cos α = ; tg α =

b) Calcule a distância entre os olhos do espectador e a base da tela.

6 m

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Page 12

a) 40 m

b) 20 m

c) 20 m

d) 30 m

e) 25 m

alternativa b

6 Por causa da grande distância entre o Sol e a Terra, os raios solares que incidem em nosso planeta podem ser considerados paralelos. Em um momento em que os raios solares formam ângulos de 34° com o plano da circunferência do equador terrestre, um prédio vertical de 60 m de altura projeta uma sombra de 20m sobre o terreno plano e horizontal que contém sua base. Admitindo que a Terra seja esférica e que o prédio esteja ao norte do equador, podemos concluir que o prédio está localizado em um ponto de latitude:

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Page 13

1 O radiano, unidade de medida de arco e de ângulo

No estudo da Geometria plana, é comum o uso do grau como unidade de medida de ângulo e de arco de circunferência. Neste capítulo, estudaremos outra unidade para medir arco e ângulo: o radiano, definido a seguir.

Consideremos um arco contido em uma circunferência de raio r e centro O tal que o comprimento do arco seja igual a r.

Dizemos que a medida do arco é 1 radiano (1 rad).

Lembre-se de que a circunferência corresponde a um arco de uma volta completa e por isso mede 360°, 1° equivale a 60' e 1' equivale a 60".

Um radiano (1 rad) é a medida de um arco cujo comprimento é igual ao do raio da circunferência que o contém.

Um ângulo AB mede 1 rad se, e somente se, determinar em uma circunferência de centro O um arco de 1 rad.

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Page 14

a) a = 32°

b)

β = 50°

c)

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

θ = 90°

3 Observando o item c do exercício anterior, podemos afirmar que todo triângulo inscrito em uma semicircunferência é:

a) obtusângulo.

b) acutângulo.

c) retângulo.

d) isósceles.

e) escaleno.

alternativa c

Página 52

4 O comprimento c (perímetro) de uma circunferência de raio r é dado por c = 2πr, em que π é um número irracional que vale, aproximadamente, 3,14. Considerando essa propriedade, resolva o exercício a seguir.

A circunferência máxima que está contida na superfície terrestre e divide o planeta nos hemisférios norte e sul é chamada de linha do equador. Seu raio é 6.370 km.

a) Adotando π = 3,14, calcule o comprimento da linha do equador, em quilômetro.

≈ 40.003,6 km

b) Um navio percorreu um arco de 10° sobre a linha do equador. Calcule o comprimento, em quilômetro, do trecho percorrido pelo navio.

≈ 1.111,2 km

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Page 15

a) uma volta completa.

b) uma volta e meia.

c) duas voltas completas.

d) duas voltas e meia.

e) cinco voltas completas.

alternativa d

2 Calcule a medida, em radiano, de um arco de 10 cm contido em uma circunferência com 2,5 cm de raio. 4 rad

3 Determine a medida, em radiano, equivalente a:

a) 30°

rad

b) 120°

rad

c) 225°

rad

d) 300°

rad

e) 240°

f) 330°

4 Determine a medida, em grau, equivalente a:

a) rad 45°

b 270°

c) °

d) °

e) °

5 O disco de vinil é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical. Um dos vários tipos de disco de vinil é o LP (Long Play), gravado para ser reproduzido a rpm (rotações por minuto).

Ao ser reproduzido com essa especificação, qual é a velocidade de rotação de um LP em rad/s?

rad /s ou, aproximadamente, 3,5 rad/s

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Page 16

Por uma figura de retórica denominada metonímia, admite-se chamar de raio da circunferência tanto o segmento que une o centro a um ponto da circunferência quanto a medida desse segmento.

EXERCÍCIO RESOLVIDO

1 Determinar a medida, em radiano, do arco , de 20 cm, contido na circunferência de raio 5 cm, representados abaixo.

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Resolução

Pela definição, nessa circunferência, cada arco de 1 rad tem 5 cm de comprimento. Assim, por meio de uma regra de três, determinamos a medida x, em radiano, do arco :

Logo: x = rad = 4 rad

Dizer que o arco mede 4 rad é o mesmo que dizer que o comprimento do arco é o quádruplo do comprimento do raio.

Página 56

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Page 17

Trabalhando em equipe

“Comprometimento individual a um esforço conjunto – isso é que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar.”

Vince Lombardi, primeiro treinador campeão do Super Bowl.

Componha uma equipe com alguns colegas e discutam as seções a seguir.

ANÁLISE DA RESOLUÇÃO

Um aluno resolveu o exercício conforme a reprodução a seguir. Um erro foi cometido. Apontem o erro e refaçam a resolução no caderno, corrigindo-a.

Exercício

Calcule a medida x, em metro, do segmento da figura a seguir.

FAUSTINO


O aluno foi induzido, pela figura, a supor que o quadrilátero ABCE é um quadrado, o que não é verdade.

Resolução correta: Os ângulos CB e CD medem 30° cada um; portanto, o triângulo BCD é isósceles, com CB = CD = 50 m.

Assim, no triângulo CDE temos:

sen 30° =

∴ x = 25

Logo, a medida do segmento é 25 m.

Resolução

No triângulo CD temos:

tg 30° = => =

∴ x =

Logo, a medida do segmento é .

Página 53

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Page 18

[ícone: atividade em grupo] 6 Supondo que a Terra seja esférica, toda circunferência contida na superfície terrestre e em um plano perpendicular ao eixo de rotação do planeta é chamada de paralelo terrestre. O paralelo cujo centro coincide com o centro da Terra é a linha do Equador, cujo raio é de 6.370 km, o mesmo raio da Terra.

A linha do Equador passa pela cidade brasileira de Macapá, no Amapá. Ali existe um obelisco, no qual se destaca o marco zero, localizado sobre um ponto P da linha do Equador.

Os cinco principais paralelos terrestres

ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL

Marco zero, na cidade de Macapá. Foto de 2014.

FABIO COLOMBINI

O movimento de rotação da Terra faz com que o ponto P gire em torno do eixo do planeta. Considerando o arco de circunferência descrito pelo ponto P em torno do eixo de rotação da Terra, durante 9 horas, respondam aos itens a seguir.

a) Calculem o comprimento do arco em quilômetro e sua medida em grau e em radiano.

Comprimento:

b) Se um ponto Q da superfície terrestre não pertence ao Equador nem coincide com um dos polos, norte ou sul, quantos radianos ele gira em torno do eixo do planeta em 9 horas?

rad

Resolva os exercícios complementares 1 a 3.

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Page 19

A medida da circunferência em radiano

Sabemos que uma circunferência mede 360°. Qual é sua medida em radiano?

Para responder a essa pergunta, consideremos uma circunferência cujo raio tenha medida r. Como o comprimento dessa circunferência é 2πr, podemos obter sua medida x, em radiano, por meio de uma regra de três:

Logo: x = rad = 2π rad

Assim, concluímos que:

A medida de uma circunferência é 2π rad.

Transformações de unidades

Dizemos que uma medida em radiano é equivalente a uma medida em grau se ambas são medidas de um mesmo arco; por exemplo, 2π rad é equivalente a 360°, pois são medidas de um arco de uma volta completa. Consequentemente, temos:

π rad é equivalente a 180°.

Essa equivalência nos permite transformar unidades, ou seja, tendo a medida de um arco em grau, podemos obter a medida desse arco em radiano e vice-versa.

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Page 20

MATEMÁTICA SEM FRONTEIRAS

Distância da Terra à Lua

Representação artística da Terra e do Sol vistos da Lua.

CHRIS BUTTLER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK

Utilizando as relações trigonométricas, os astrônomos calculam as dimensões de corpos celestes e a distância entre eles. Para exemplificar, mostraremos uma maneira de calcular a distância entre a Terra e a Lua e a medida do raio desse satélite.

Suponhamos que em um observatório astronômico A a Lua seja vista no zênite, isto é, na vertical; no observatório B, ela é vista na linha do horizonte, conforme representação esquemática abaixo.

Conhecendo a medida R do raio da Terra e a medida a do ângulo central AB, que é igual à medida do ar com , pode-se obter a distância entre a Terra e a Lua (AL) da maneira descrita abaixo.

cos α = ⇒ AL =

Para o cálculo da medida r do raio da Lua, inicialmente medimos o ângulo β formado pelas duas retas tangentes e a um círculo máximo do satélite, conforme a figura a seguir:

m(TâT’) = β

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Sendo AL = d, do triângulo retângulo ACT, obtemos:

sen = ⇒ r =

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Page 21

f ) Um triângulo é acutângulo quando possui todos os seus ângulos internos agudos.

g) Um triângulo é obtusângulo quando possui um ângulo interno obtuso.

h) Dois triângulos semelhantes são chamados de triângulos congruentes quando a razão de semelhança entre eles é 1.

i) Uma circunferência se diz circunscrita a um polígono quando todos os vértices do polígono pertencem à circunferência. Nesse caso, diz-se, também, que o polígono está inscrito na circunferência.

j) Uma circunferência se diz inscrita em um polígono quando todos os lados do polígono tangenciam a circunferência. Nesse caso, diz-se, também, que o polígono está circunscrito à circunferência.

k) Um polígono convexo que possui todos os lados congruentes entre si e todos os ângulos internos congruentes entre si é chamado de polígono regular.

l) Chama-se centro de um polígono regular o centro da circunferência inscrita (ou circunscrita) ao polígono.

m) Dois ângulos quaisquer formados por duas retas paralelas e uma transversal ou têm medidas iguais, ou são suplementares.

2 A medida de um ângulo inscrito é metade da medida do ângulo central correspondente. Considerando essa propriedade, determine as medidas α, β e θ dos ângulos inscritos AB, CD e EF, abaixo, em que o arco é uma semicircunferência.

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Page 22

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

2 Determinar a medida, em radiano, equivalente a 150°.

Resolução

Lembrando que π rad é equivalente a 180°, basta resolver a regra de três:

x = radianos ⇒ x = rad

Logo, rad equivalem a 150°.

3 Determinar a medida, em grau, equivalente a rad.

Resolução

Medida em radiano

π 180


Medida em grau

π x

x = graus ⇒ x = 60°

Logo, 60° equivalem a rad.

Página 57

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Faça as atividades no caderno.

1 (Enem) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”, conseguiu realizar a manobra denominada “900”, na modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta no mundo a conseguir esse feito. A denominação “900” refere-se ao número de graus que o atleta gira no ar em torno de seu próprio corpo, que, no caso, corresponde a:

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Page 23

ATIVIDADE

Faça a atividade no caderno.

[ícone: calculadora] 1 O Sol é visto de um ponto da Terra sob um ângulo de 0,53° aproximadamente. Sabendo que a distância da Terra ao Sol é algo em torno de 150.000.000 km, calculem uma medida aproximada do raio do Sol.

≈ 693.000 km

Página 54

CAPÍTULO 3 - Circunferência trigonométrica: seno e cosseno

Satélite Glory na órbita terrestre. Foto de 2011.

NASA

Além da teoria

Ao plano da órbita circular de um satélite ao redor da Terra é associado um sistema cartesiano cuja unidade adotada nos eixos é o quilômetro, e a origem O é o centro da Terra e também da órbita, conforme mostra o esquema abaixo, em que A(900, 0) e B são os pontos dessa órbita.

FAUSTINO


1. Quais são as coordenadas do ponto B para α = 30°? (450, 450)

2. Sabendo que em determinado instante a posição do satélite é o ponto B(450, 450, ), determine a medida α do ângulo agudo AB.

60°

Observamos, pelos itens 1 e 2, que as coordenadas do ponto B são obtidas em função do raio da circunferência e da medida α do ângulo central AB. Essa ideia será aplicada nas definições de seno e cosseno de um arco trigonométrico.

Página 55

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Page 24

3

a) AL = (2π ⋅ 2 ⋅ 5) m2 = 20π m2

b) B = (π ⋅ 22) m2 = 4π m2

c) AT = (20π + 2 ⋅ 4π) m2 = 28π m2

d) ASM = (4 ⋅ 5) m2 = 20 m2

e) V = (4π ⋅ 5) m3 = 20π m3

4

a) AL = (2π ⋅ 4 ⋅ 8) cm2 = 64π cm2

b) B = (π ⋅ 42) cm2 = 16π cm2

c) AT = (64π + 2 ⋅ 16π) cm2 = 96π cm2

d) ASM = 82 cm2 = 64 cm2

e) V = (16π ⋅ 8) cm3 = 128π cm3

5 Sendo r a medida, em decímetro, do raio da base do cilindro equilátero, temos:

(2r)2 = 144 ⇒ r = 6

Logo:

AL = 2π ⋅ 6 ⋅ 12 dm2 = 144π dm2

AT = (144π + 2 ⋅ π ⋅ 62) dm2 = 216π dm2

V = π ⋅ 62 ⋅ 12 dm3 = 432π dm3

6 A seção meridiana é equivalente a uma das bases do cilindro, o que significa que elas têm mesma área.

Sendo h a medida, em centímetro, da altura do cilindro, temos:

10h = π ⋅ 52 ⇒ h =

Logo:


AL = cm2 = 25π2 cm2

AT = (25π2 + 2 ⋅ π ⋅ 52) cm2 = 25π(π + 2) cm2

Sendo B a área da base e V o volume, temos:

B = (π ⋅ 52) cm2 = 25π cm2 e V = B ⋅ h = cm³

Logo:


cm3

7 Sendo r a medida, em centímetro, do raio da base do cilindro, o rótulo é um retângulo de comprimento 2πr e altura 10 cm.

Assim, temos:

2πr ⋅ 10 = 80π ⇒ r = 4 cm

Logo, a área total da superfície da lata é dada por:

AT = (2 ⋅ π ⋅ 4 ⋅ 10 + 2 ⋅ π42) cm2 = (80π + 32π) cm2 = 112π cm2

8 a)

V = (π ⋅ 22 ⋅ 6) cm3 = 24π cm3

b)

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

AT = (2π ⋅ 6 ⋅ 2 + 2 ⋅ π ⋅ 62) cm2 = 96π cm2

Página 410

9 Alternativa c

Indicando por R a medida, em metro, do raio da nova cisterna, esquematizamos:

Assim, devemos ter:

π ⋅ R2 ⋅ 3 = 81

Substituindo π por 3, obtemos:

3 ⋅ R2 ⋅ 3 = 81 ⇒ R2 = 9

∴ R = 3

Concluímos, então, que o raio da atual cisterna deve ser aumentado em 2 m.

10 Alternativa d

Temos que 1 m = 100 cm e 10,99 kg = 10.990 g.

Assim, o volume V de PVC que compõe o tubo é dado por:

V = (π ⋅ 132 ⋅ 100 − π ⋅ 122 ⋅ 100) cm3 ⇒ V = 2.500π cm3

Adotando π = 3,14, temos que V = 7.850 cm3.

Assim, a densidade d do PVC é calculada por:

d = = 1,4 g/cm3

11 a)

b) Aℓ = 2rh + πrh ⇒ Aℓ = (2 ⋅ 5 ⋅ 10 + π ⋅ 5 ⋅ 10) cm2 = 50(2 + π) cm2

c) AT = Aℓ + πr2 ⇒ AT = (100 + 50π + 25π) cm2 = 25(4 + 3π) cm2

12 sen 30º =

∴ h = 6 cm

Assim, o volume V do cilindro é dado por:

V = π ⋅ 52 ⋅ 6 = 150π

Logo, o volume desse cilindro é 150π cm3.

13 Colocando sobre esse tronco outro congruente a ele, obtemos o cilindro:

Temos, portanto, que o volume VT do tronco é metade do volume desse cilindro:

VT = = 112π cm3

Criando problemas

Resposta pessoal.

14 Indicando por g a medida, em centímetro, da geratriz, esquematizamos:

Pelo teorema de Pitágoras, temos:

g2 = 62 + 82 ⇒ g = 10

Logo, a geratriz mede 10 cm.

15 Qualquer secção meridiana desse cone é um triângulo equilátero com 4 dm de lado. Logo, o perímetro de uma dessas secções é 12 cm.

16 Inicialmente, aplicamos o teorema de Pitágoras para o cálculo da medida g da geratriz do cone.

g2 = 62 + 82 ⇒ g = 10 cm

Em seguida representamos no plano a superfície lateral do cone.

E também sua base:

a) A área lateral AL é obtida pela regra de três:

Comprimento do arco do setor (cm) ----- Área do setor (cm2)

2 ⋅ π ⋅ 10 ----- π ⋅ 102

2 ⋅ π ⋅ 8 ----- Aℓ

Aℓ = = 80π cm2

b) B = (π ⋅ 82) cm2 = 64π cm2

c) AT = (80π + 64π) cm2 = 144π cm2

d) A medida θ, em grau, do ângulo central do setor circular equivalente à superfície lateral do cone é dada pela regra de três:

Comprimento do arco do setor (cm) ----- Medida do ângulo central (grau)

2 ⋅ π ⋅ 10 ----- 360°

2 ⋅ π ⋅ 8 ----- θ

θ = = 288°

e) Qualquer secção meridiana desse cone é um triângulo isósceles de lados com 10 cm, 10 cm e 16 cm:

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Logo: ASM = cm²= 48 cm2

f) V == 128π cm3

Página 411

17

a) A área lateral AL é obtida pela regra de três:

Comprimento do arco do setor (dm) ----- Área do setor (dm2)

2 ⋅ π ⋅ 8 ----- π ⋅ 82

2 ⋅ π ⋅ 4 ----- Aℓ

Aℓ = dm2 = 32π dm2

b) B = (π ⋅ 42) dm2 = 16π dm2

c) AT = (32π + 16π) dm2 = 48π dm2

d) A medida θ, em grau, do ângulo central do setor circular equivalente à superfície lateral do cone é dada pela regra de três:

Comprimento do arco do setor (cm) ----- Medida do ângulo central (grau)

2 ⋅ π ⋅ 8 ----- 360°

2 ⋅ π ⋅ 4 ----- θ

θ = cm²= 180°

e) Qualquer secção meridiana desse cone é um triângulo equilátero com 8 dm de lado; logo:

ASM =

f)

18 As secções meridianas são triângulos equiláteros. Sendo g a medida, em centímetro, do lado de um desses triângulos, temos:

ASM = ⇒ e, portanto: g = 4 cm

Assim, temos:

A área lateral AL é obtida pela regra de três:

Comprimento do arco do setor (cm) ----- Área do setor (cm2)

2 ⋅ π ⋅ 4 ----- π ⋅ 42

2 ⋅ π ⋅ 2 ----- AL

AL = = 8π cm2

AT = (8π + π ⋅ 22) cm2 = 12π cm2

19 O volume V de biju com cada casquinha é a diferença entre os volumes dos cones de alturas 12 cm e 11 cm e raios das bases 3 cm e 2,7 cm, respectivamente, ou seja:

V =

= 9,27π cm3 ≈ 29,12 cm3

Logo, o volume de biju em cada casquinha é 9,27π cm3 ou aproximadamente 29,12 cm3.

20 Inicialmente, calculamos a medida do cateto.

(BC)2 + 152 = 172 ⇒ BC = 8 cm

a)

b)

AT = (π ⋅ 15 ⋅ 17 + π ⋅ 152) cm2 = 480π cm2

21 Uma secção meridiana desse cone mostra dois triângulos semelhantes ABC e ADE, conforme a figura a seguir, em que r é a medida, em centímetro, do raio da base do cone formado pela água.

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Dessa semelhança, resulta:

= 3 cm

Logo, o volume V de água no copo é dado por:

V = = 36π cm3

Como 1 cm3 = 1 mL, concluímos que o volume de água no copo é de 36π mL.

22 Sendo g a medida, em centímetro, da geratriz do cone, sua superfície lateral é equivalente ao setor:

MARIO MATSUDA


Página 412

Assim, temos:

= π ⇒ g = 14 cm

Uma secção meridiana do chapéu de altura h é:

MARIO MATSUDA

Portanto: h2 + 72 = 142 ⇒ h = cm

Logo, a distância do bico do chapéu à mesa é cm.

Criando problemas

Resposta pessoal.

23 Uma secção meridiana do cone determina os triângulos VAB e VCD, conforme mostra a figura abaixo.

FAUSTINO


Pelo caso A.A. deduzimos que os triângulos VAB e VCD são semelhantes. Assim, obtemos a medida, em decímetro, do segmento :

⇒ CD = 3 cm

Pelo teorema de Pitágoras, temos VD = 5 dm e VB = 10 dm.

Assim, respondemos aos itens:

a) O volume VT do tronco é a diferença entre o volume do cone original e o volume do cone determinado acima do plano α, isto é:

VT = ⇒ VT = 84π dm3

b) A área lateral AL do tronco é a diferença entre a área lateral do cone original e a área lateral do cone determinado acima do plano α, isto é:

AL = π ⋅ 6 ⋅ 10 − π ⋅ 3 ⋅ 5 dm2 ⇒ AL = 45π dm2

c) A área total AT do tronco é a soma da área lateral com a área das bases, isto é:

AT = 45π + π ⋅ 62 + π ⋅ 32 dm2 ⇒ AT = 90π dm2

24 Sendo h a medida, em metro, do cone obtido pelos prolongamentos das geratrizes desse tronco, temos a secção meridiana.

MARIO MATSUDA

m

Assim, o volume V do tronco de cone é dado por:

V = ⇒ V = 234π m³

Para π = 3,14, temos:

V = 734,76 m3 = 734.760 dm3

Como 1 L = 1 dm3, concluímos que a capacidade do reservatório é 734.760 L.

Questões para reflexão

Dois cones circulares retos são semelhantes quando uma secção meridiana de um deles é semelhante a uma secção meridiana do outro. Assim, se um plano intercepta um cone circular reto C paralelamente à sua base, separando-o em dois sólidos, então um desses sólidos é um cone C´ semelhante a C.

25 a) A secção plana determinada na esfera é um círculo de centro O' e raio r tal que πr2 = 144π cm2; logo, r = 12 cm. Sendo d a distância, em centímetro, entre O e α, esquematizamos:

Pelo teorema de Pitágoras, obtemos a distância d:

d2 + 122 = 132 ⇒ d = 5

Portanto, a distância entre O e α é 5 cm.

b) Na figura anterior, a semirreta intercepta a superfície da esfera no ponto P tal que O'P = (5 + 13) cm, ou seja, O'P = 18 cm. Logo, a maior distância possível entre O' e um ponto da esfera é 18 cm.

26 a) A secção plana da esfera é um círculo. Sendo r a medida, em centímetro, do raio desse círculo, temos:

Pelo teorema de Pitágoras, calculamos a medida r:

r2 + 152 = 172 ⇒ r = 8

A área A da secção plana é dada por:

A = π ⋅ 82 cm2 ⇒ A = 64π cm2

b) O perímetro P da secção plana é dado por:

P = 2 ⋅ π ⋅ 8 cm ⇒ P = 16π cm

c) A intersecção da esfera com o plano pl(ABC) é um círculo de diâmetro ; logo, o triângulo ABC é retângulo em B, pois está inscrito na metade desse círculo:

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Pelo teorema de Pitágoras, calculamos a distância BC:

(BC)2 + 162 = 342 ⇒ BC = 30

Logo, a distância entre B e C é 30 cm.

27 Alternativa b

Sendo x a medida, em centímetro, de uma aresta do cubo, temos:

x3 = 13.824 ⇒ x = 24

Como o diâmetro de cada esfera é 12 cm, cada uma das dimensões do cubo — comprimento, largura e altura — equivale a dois diâmetros. Logo, o número máximo de esferas que podem ser armazenadas em uma caixa é 2 ⋅ 2 ⋅ 2, ou seja, 8.

Questões para reflexão

Uma esfera está inscrita em um cone circular reto se, e somente se, tangencia todas as geratrizes e a base do cone. Nesse caso, diz-se também que o cone está circunscrito à esfera.

Conhecendo o raio da base e a altura de um cone circular reto, o cálculo do raio da esfera inscrita nesse cone pode ser feito por semelhança de triângulos, conforme mostra o exercício resolvido a seguir.

Uma esfera está inscrita em um cone circular reto de altura 12 cm e raio da base 9 cm. Calcular a medida do raio da esfera.

Página 413

Resolução

O centro O' da esfera, o vértice V e o centro O da base do cone são pontos colineares. O raio da esfera com extremo T em uma geratriz do cone é perpendicular a essa geratriz. Assim, sendo r o raio da esfera, temos:

MARIO MATSUDA

Pelo teorema de Pitágoras, temos:

(VM)2 = 122 + 92 ⇒ VM = 15

Os triângulos VOM e VTO' são semelhantes (pelo caso A.A.); logo:

⇒ 15r = 108 − 9r

∴ 24r = 108

∴ r = 4,5

Portanto, a esfera tem raio de 4,5 cm.

Conectado

Exemplo de respostas:

a) Na figura, o plano que secciona o cilindro, passando pelo eixo que contém os centros das bases do cilindro, determina o quadrilátero ABCD que é uma secção meridiana do cilindro.

b) Na figura, o plano que secciona o cilindro, paralelo às suas bases, determina o círculo de centro A que é uma secção transversal do cilindro.

c) Na figura, o plano que secciona o cone, passando pelo eixo que contém seu vértice e o centro de sua base, determina o triângulo ABC, que é uma secção meridiana do cone.

d) Na figura, o plano que secciona o cone, paralelo à sua base, determina o círculo de centro C, que é uma secção transversal do cone.

e) Na figura, a intersecção da esfera com o plano que secciona a esfera não passando pelo seu centro é um círculo.

f) Na figura, a intersecção da esfera com um plano que secciona a esfera passando pelo seu centro determina o círculo máximo de centro O e diâmetro AB.

28 Sendo O e O´ os centros da esfera e da secção plana, respectivamente, e r o raio dessa secção, temos:

r2 + 122 = 152 ⇒ r = 9 cm

a) A área Asec da secção plana é dada por:

Asec = (π ⋅ 92) cm2 = 81π cm2

b) A área Asup da superfície esférica é dada por:

Asup = (4π ⋅ 152) cm2 = 900π cm2

c) O volume V da esfera é dado por:

V = = 4.500π cm3

29 Sendo r a medida do raio da secção plana, temos:

πr2 = 9π ⇒ r = 3 cm

Assim, sendo O e R o centro e o raio da esfera, temos:

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

R2 = + 32 ⇒ R = 6 cm

Portanto, o volume V da esfera e a área A da superfície esférica são:

V = = 288π cm3 e A = (4 ⋅ π ⋅ 62) cm2 = 144 π cm2

30 O volume V e a área A são:

V = = 18π cm3

A = = 27π cm2

31 Sendo R a medida, em centímetro, do raio da esfera original, temos:

⇒ R = 10

Portanto, a esfera original tem raio de 10 cm.

Página 414

32 Indicando por r e R as medidas do raio da bola e do raio interno do aro, respectivamente, temos:

Assim, obtemos:

= 1,875 = 187,5%

Logo, o diâmetro interno do aro é 87,5% maior que o diâmetro da bola.

33 Após mergulhar a esfera, o cilindro C representado pelo espaço ocupado pela água e pela esfera tem 6 cm de raio e 6 cm de altura:

MARIO MATSUDA

Logo, o volume VC desse cilindro é dado por:

VC = π ⋅ 62 ⋅ 6 cm3 ⇒ VC = 216π cm3

Assim, o volume VA de água é a diferença entre VC e o volume da esfera, isto é:

Esse volume de água formava um cilindro de altura h antes de ser mergulhada a esfera; logo, a medida h, em centímetro, é obtida por:

π ⋅ 62 ⋅ h = 180π ⇒ h = 5

Ou seja, antes de a esfera ser mergulhada, a altura da superfície da água, em relação ao fundo do vaso, era de 5 cm.

Criando problemas

Resposta pessoal.

34

FAUSTINO


No △OO´C temos:

102 = 62 + (CO´)2; logo: CO´ = 8 cm

Como CO´ = AB, concluímos que AB = 8 cm.

35 Alternativa b

Seja H a medida, em centímetro, da altura mínima necessária para que as esferas fiquem submersas:

MARIO MATSUDA

Assim, pelo teorema de Pitágoras, temos:

(H − h)2 + 62 = 102 ⇒ H = 18

Logo, a altura pedida é 18 cm.

36 Ângulo (grau) ----- Volume (m3)

360 ------

20 ----- VC

37 Ângulo (rad) ----- Volume (cm3)

2π -----

----- Vc

38 Sendo R a medida, em centímetro, do raio da cunha, temos:

Ângulo (grau) ----- Volume (cm3)

360 -----

60 ----- 6π

⇒ 80πR3 = 2.160π

∴ R = 3 cm

39 Ângulo (grau) ----- Área (m2)

360 ----- 4 ⋅ π ⋅ 52

80 ----- Af

40 Sendo R a medida, em metro, do raio do fuso, temos:

Ângulo (rad) ----- Área (m2)

2π ----- 4πR2

----- 12π

∴ R = 6 m

41 a) A área Af do fuso pode ser calculada pela regra de três:

Medida do ângulo diedro (grau) ----- Área (m2)

360 ----- 4 ⋅ π ⋅ 202

120 ----- Af

De onde obtemos: Af = m2

Como a área A da lona deve ter 10% a mais que a área do fuso, concluímos que:

A = 1,1 ⋅ m2 = m2

b) A medida do referido ângulo é o suplemento de 120°, ou seja, 60°.

c) Indicando por P o ponto onde será instalado o canhão de luz, por Q a projeção ortogonal de P sobre o plano do palco e por h a medida PQ, em metro, esquematizamos:

MARIO MATSUDA


Página 415

Do triângulo OPQ, temos:

sen 60° =

∴ h = m

Logo, a altura pedida é h = m.

Exercícios complementares

1 Alternativa c

A área lateral A da cobertura é a terça parte (120°) da área lateral de um cilindro circular reto de altura 20 m e raio da base 10 m, ou seja:

2 A panela cilíndrica moldada tem 16 cm de raio da base e 12 cm de altura; logo, a capacidade V da panela é dada por:

V = (π ⋅ 162 ⋅ 12) cm3 = 3.072π cm3 ou, de modo equivalente, V = 3,072π dm3

Logo, a capacidade da panela é de 3,072π L ou, aproximadamente, 9,6 L.

3 O volume de água é o volume V do seguinte tronco de cilindro reto com base circular:

FAUSTINO


V = = 81π cm3

Logo, o volume de água no copo é 81π cm3.

4 Alternativa e

Indicando por R e h o raio da base e a altura do cone, respectivamente, e por r o raio do círculo formado pela superfície da água, temos, da semelhança entre os triângulos retângulos destacados na figura abaixo:

FAUSTINO

Sendo VT e VA o volume interno do tanque e o da água, respectivamente, temos:

A relação entre VT e VA pode ser obtida pela razão entre eles:

∴ VT = 8VA = 8π

5 Alternativa b

O trapézio isósceles ABCD, abaixo, representa uma secção meridiana desse tronco de cone, em que x é a medida, em metro, do segmento da projeção ortogonal FB do lado BC sobre a base maior do trapézio.

ILUSTRAÇÕES: MARIO MATSUDA

Do triângulo retângulo BCF, temos:

tg 30° =

∴ x = m

Como AB = + 2x, temos que AB = m. Assim, deduzimos que o raio da base maior do tronco mede m, com o que concluímos que a área S dessa base é dada por:

S = π ⋅ ()2 m2 = 108π m2

Ou seja, a tampa a ser comprada deverá cobrir uma área de 108π m2.

6 a) O comprimento da circunferência que limita a base menor do tronco é 18π cm; logo, a medida r, em centímetro, do raio dessa base é dada por:

2πr = 18π ⇒ r = 9 cm

O comprimento da circunferência que limita a base maior do tronco é 36π cm; logo, a medida R, em centímetro, do raio dessa base é dada por:

2πR = 36π ⇒ R = 18 cm

Temos, portanto, que os raios das bases do tronco medem 9 cm e 18 cm.

b) Os diâmetros das bases do tronco medem 18 cm e 36 cm, e a geratriz mede 15 cm. Assim, uma secção meridiana desse tronco é o trapézio isósceles representado a seguir, em que h é a medida, em centímetro, da altura do tronco.

Pelo teorema de Pitágoras aplicado no triângulo BCF, obtemos h:

h2 + 92 = 152 ⇒ h = 12 cm

Ou seja, a medida da altura do tronco é 12 cm.

c) Prolongando as geratrizes do tronco, obtemos o cone C que o contém. Assim, esquematizamos a figura a seguir, em que O e O´ são os centros das bases e G é a medida, em centímetro, da geratriz de C. Observe que G − 15 é a medida da geratriz, em centímetro, da geratriz do cone C´, contido em C, cuja base coincide com a base menor do tronco.

Da semelhança entre os triângulos LOB e LO´A, obtemos a medida G:

⇒ G = 30 cm

Assim, a área lateral Aℓ do tronco é dada por:

Aℓ = (π ⋅ 18 ⋅ 30 − π ⋅ 9 ⋅ 15) cm2 = 405π cm2

Ou seja, a área de tecido usado na confecção dessa copa é de 405π cm2.

7 O volume V da Terra é dado por:

Convertendo essa medida para centímetro cúbico, obtemos:

V ≈ 1,08 ⋅ 1027 cm3

Logo, a massa M do nosso planeta é calculada por:

M ≈ 1,08 ⋅ 1027 ⋅ 5,5 g ⇒ M ≈ 5,94 ⋅ 1027 g

Convertendo essa medida para quilograma, concluímos que:

M ≈ 5,94 ⋅ 1024 kg

8 Alternativa e

O esquema abaixo mostra o formato da pílula original e da reduzida, com as respectivas medidas.

Página 416

Observamos que o volume de cada pílula é a soma do volume de um cilindro com o volume de uma esfera. Assim, indicando por Vo e VR os volumes da pílula original e da reduzida, respectivamente, temos:

e

Substituindo π por 3, obtemos:

Vo = 1.250 mm3 e VR = 736 mm3

Logo, a redução do volume da pílula original, após a reprogramação da máquina, será de (1.250 − 736) mm3, ou seja, 514 mm3.

9 O raio interno do fundo semiesférico é 6 mm; portanto, o volume Vse de sangue nessa semiesfera é dado por:

A altura do cilindro de sangue contido no tubo é (102 − 6) mm, ou seja, 96 mm. Logo, o volume VC desse cilindro é dado por:

VC = π ⋅ 62 ⋅ 96 mm3 ⇒ VC = 3.456π mm3

Assim, obtemos o volume V de sangue analisado:

V = Vse + VC ⇒ V = 3.600 mm3

O volume VG de glóbulos vermelhos acumulados no fundo do tubo, conforme mostra a figura 2, é dado por:

mm3 = VG = 1.440π mm3

Tendo esses valores, já podemos calcular o Ht:

10 Os centros dessas bolas são vértices de uma pirâmide regular quadrangular em que todas as arestas têm a mesma medida de 20 cm, conforme mostra o esquema abaixo. Assim, a altura H da pilha de bolas é a soma da altura h da pirâmide com 2 vezes o raio de uma bola.

Pelo teorema de Pitágoras, temos:

h2 + ()2 = 202 ⇒ h = cm

Concluímos, então, que:

H = ( + 2 ⋅ 10) cm ⇒ H = 10( + 2) cm

11 Ângulo (grau) ----- Volume (cm3)

360 -----

60 ----- Vc

cm³ = 6π cm³

12 a) Ângulo (grau) ----- Volume (cm3)

360 -----

30 ----- Vc

⇒ Vc = 375π cm3

b) Ângulo (grau) ----- Área (cm2)

360 ----- 4 ⋅ π ⋅ 15²

30 ----- At

⇒ At = 75π cm2

c) A área total AT da superfície da cunha é a soma da área do fuso com as áreas de dois semicírculos de raio 15 cm, isto é:

AT = (75π + 225π) cm2 = 300π cm2

Trabalhando em equipe

Análise da resolução

Comentário: Na resolução foi cometido um erro na montagem da proporção entre os lados correspondentes dos triângulos semelhantes. Para evitar esse tipo de erro, é conveniente separar os triângulos semelhantes e assinalar os ângulos correspondentes congruentes:

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

Pelo teorema de Pitágoras, calculamos AC:

(AC)2 = 502 + 1202 ⇒ AC = 130

Pela semelhança entre os triângulos AOB e ACO´, calculamos a medida R:

∴ 130R = 6.000 − 50R

∴ 180R = 6.000 ⇒ R =

Logo, a medida do raio da esfera é cm. cm ou, aproximadamente, 33,3 cm.

Matemática sem fronteiras

1 Esquematizando, temos:

NEIDE TOYOTA

Concluímos, então, que:

a) a 65° e 81° a leste do meridiano de Greenwich, são 16 h e 17 h, respectivamente;

b) a 93° e 120° a oeste do meridiano de Greenwich, são 6 h e 4 h, respectivamente.

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Page 25

11 Alternativa a

O volume da calha é o mesmo do prisma triangular reto representado abaixo.

MARIO MATSUDA

A área B da base desse prisma é calculada por:

B = m2 ⇒ B = 0,01 m2

Logo, o volume V do prisma é dado por:

V = (0,01 ⋅ 3) m3 = 0,03m3

12 O volume do leite derramado é o mesmo do prisma representado pelo espaço vazio dentro da caixa inclinada. Indicando por x a medida, em centímetro, da menor aresta da base desse prisma, esquematizamos:

MARIO MATSUDA

Assim, temos: tg 60° = ⇒ =

∴ x = cm

Concluímos, então, que o volume V do leite derramado é dado por:

V = ⋅ 7 ⇒ V = 350

Página 406

13 Veja o esquema a seguir.

a) Verdadeiro, pois a lateral interna é formada por dois trapézios de altura 12 m e bases 3 m e 1 m, um retângulo de dimensões 1 m por 6 m e um retângulo de dimensões 6 m por 3 m; logo, a área S dessa lateral é dada por:

S = = 72 m2

b) Verdadeiro, pois o segmento , representado abaixo, separa a face trapezoidal ABCD no retângulo ABCE e no triângulo retângulo AED.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AED, temos:

(AD)2 = 122 + 22 ⇒ (AD)2 = 148

∴ AD = m

Logo, a área F do fundo da piscina é:

F = 6 m2 ≈ 72 m2

O número n de azulejos necessários para revestir o fundo da piscina é a razão entre F e a área de cada azulejo:

= 1.800

c) Verdadeiro, pois para a profundidade de 0,85 m em seu ponto mais raso teríamos a situação do esquema abaixo.

ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO

O volume V de água pode ser calculado como o volume de um prisma reto de altura 6 m cuja base é um trapézio retângulo de altura 12 m e lados paralelos de 0,85 m e 2,75 m, ou seja:

V = m3 = 133,2 m3

d) Falso, pois na ocasião o volume de água era 133,2 m3, ou seja, 133.200 L, e, portanto, a massa m de produto químico adicionado na piscina foi:

m = ⋅ 20 g = 266,4 g

e) Falso, pois o volume V da piscina é o volume de um prisma reto de altura 6 m cuja base é um trapézio retângulo de altura 12 m e lados paralelos com 1 m e 3 m:

V = ⋅ 6 m3 = 144 m3

∴ V − 133,2 m3 = 10,8 m3 = 10.800 L

Logo, devem ser acrescentados 10.800 L de água para encher a piscina.

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Page 26

33 Alternativa e

Prolongando as arestas laterais desse tronco de pirâmide, obtemos uma pirâmide de altura 3 + h, em metro, conforme mostra a figura:

NEIDE TOYOTA

Assim, temos:

Logo, o volume V do tronco de pirâmide é dado por:

∴ V = 52.000 dm3 ⇒ V = 52.000 L

Exercícios complementares

a) A área B da base do prisma é dada por:

B = 6 ⋅ = 18 m2 ≈ 30,6 m2

Assim, a pressão sobre o plano da base é calculada por:

≈ ⇒ ≈ 2 N/

b) A área de uma face lateral do prisma é dada por:

= 2 ⋅ 6 m2 = 12 m2 ⇒ ≈ 20,4 m2

Assim, a pressão sobre o plano de uma face lateral é calculada por:

≈ ⇒ ≈ 3 N/

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Quantos anagramas começam com a letra C?

1.2 8400 anagramas que começam com C. (d) não tem 2 vogais juntas. Inicialmente escolhemos as posições das consoantes, temos P2,2,1 = 30.

Quantos anagramas tem a palavra caderno que começam e terminam com vogal?

Para cada vogal fixada na primeira posição, sobram seis letras para serem distribuídas nas posições posteriores: Assim, há 2.160 anagramas que começam por vogal.

Quantos são os anagramas que terminam com vogal?

10080 anagramas que terminam com vogal. 40320 anagramas que contêm as letras TT juntas. 7560 anagramas que mantêm as vogais juntas.

Quantos começam com vogal e terminam com consoante?

O número de anagramas que começam por vogal e terminam por consoante é igual a 36.