Como trabalhar o gênero textual carta em sala de aula?

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Como trabalhar o gênero textual carta em sala de aula?

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Como escrever uma carta? Existem diferenças, dependendo do destinatário/ É importante trabalhar com carta em sala de aula? A carta é um dos instrumentos mais úteis em situações… More

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Tive o prazer de saber que a Professora Olímpia poderá esclarecer minhas dúvidas com relação aos gêneros. Vou iniciar um projeto com trocas de cartas entre meus alunos de 8º ano e os do Tempo Integral de uma escola de uma cidade vizinha. Minhas turmas têm entre 30 e 34 alunos, a maioria de zona rural. Qual a melhor maneira de trabalhar com esse gênero?

Desde já, agradeço a atenção.

Lúcia H. R. Cruz

Sou professora do Ciclo I na SEE (Secretaria da Educação do Estado de SP), com sede na cidade de Mauá. Atualmente trabalho com 4º e 5º anos.

Uma das indicações da nossa Diretoria de Ensino é o trabalho com o gênero textual "Carta de Leitor". Recebemos algumas orientações técnicas, mas ainda tenho muita dúvida com relação à estrutura desse gênero.

Afinal, qual deve ser a estrutura da "Carta de Leitor"?

Grata,

Maria

Caras professoras Lúcia e Maria,

Como trabalhar o gênero textual carta em sala de aula?
Ao ler a mensagem de vocês, logo imaginei que poderia aproveitar a oportunidade de nossa ”conversa pela escrita” para fazer um único texto que pudesse cumprir dois objetivos: reunir informações sobre o trabalho com cartas no Ensino Fundamental (EF) e, ao mesmo tempo, comentar sobre a importância da progressão no ensino, ou seja, pensar no trabalho com cartas em diferentes anos, com distintos enfoques (explicarei melhor essa questão mais adiante).

Em relação ao primeiro objetivo, parece-me fundamental iniciarmos essa reflexão com uma consideração sobre o gênero carta. Na realidade, tal qual acontece com os contos (de fada, de assombração, de suspense etc), a carta é um gênero que apresenta variações. Assim, temos carta pessoal (que me pareceu ser o interesse da Lúcia), carta de leitor (foco de trabalho da Maria), carta de reclamação, de solicitação entre outras. Como costumamos dizer, há gêneros que tem “nome e sobrenome”, sendo esse o caso da carta. Por essa razão, para trabalharmos com esse gênero na sala de aula, precisamos levar nossos alunos a um passeio por diferentes cartas, de modo que eles possam entender que esse aprendizado envolverá pensar em uma variedade de textos que, apesar de terem o mesmo ”nome”, apresentam ”sobrenome”, características e objetivos distintos. Mas como fazer isso?

Como já comentado (confira na resposta ao professor Gildasio sobre leitura na zona rural), é importante que todo trabalho com gêneros comece pela investigação do perfil de letramento da turma (o que sabem sobre práticas de leitura e escrita de cartas), para pensarmos em situações que possam ampliar o conhecimento de cada um dos alunos. Nesse sentido, em qualquer ano do EF, podemos reuni-los para uma roda de conversa sobre o gênero (com base em perguntas como: Quem já leu/recebeu alguma carta?; Quais as características da carta que vocês conhecem?; Para que e para quem ela foi escrita?; Onde podemos encontrar cartas?), acompanhada pela leitura de diferentes cartas (pensando na questão do sobrenome, conforme destaquei). Assim, serão obtidos dados sobre o que eles já sabem e o que precisam saber, sendo um momento de troca de informações e apresentação de textos para leitura e discussão.

Feito isso, poderemos chamar a atenção para a carta que queremos destacar no momento (pessoal, no caso da Lúcia, ou de leitor, no caso da Maria), realizando atividades que levem os alunos a comparar as características da carta em foco com outras apresentadas no momento inicial de leitura. Desse modo, contribuímos para que os alunos comecem a (re)conhecer o conjunto de partes que compõem todo texto daquele gênero (o plano global do texto, comumente chamado de ”estrutura”, como salientou a Maria), os principais focos e temas das cartas (conteúdo temático) e, ainda, o conjunto de elementos e recursos da língua utilizado para a produção do gênero (estilo).

A produção da primeira carta pode ocorrer em pequenos grupos (considerando inclusive a realidade da Lúcia, com 30/34 alunos por sala), seguida de atividades planejadas em função das necessidades de cada turma, em termos do trabalho com o gênero. Uma dica: para ter acesso a ideias sobre essas atividades, vale a pena conferir o material da Prefeitura de São Paulo – Livro do Professor, dirigido ao 4º ano, chamado Cadernos de Apoio e Aprendizagem (clique aqui para acessar).

Nesse mesmo material, nas páginas iniciais (p.12-13), é possível encontrar quadros descritivos de carta de leitor e carta pessoal. Assim, em termos das características ligadas às partes do texto, em síntese, podemos caracterizar a carta de leitor pela presença de: título, identificação do autor com endereço, opinião, sugestão e/ou comentário sobre o assunto em destaque. Já no caso da carta pessoal, temos: data completa, identificação dos interlocutores, relato de um ou mais fatos relacionados a uma ou mais situações e despedida. Um alerta: priorizem situações reais de produção de cartas, como bem salientou a Lúcia, com a troca de cartas pessoais entre alunos que diferentes cidades ou, no caso da Maria, com a produção de uma carta de leitor da turma que possa ser enviada por e-mail, por exemplo, a um jornal ou revista da região.

Finalmente, sobre o segundo objetivo, vale considerar a possibilidade de a escola eleger a carta, ao longo de vários anos do EF, para um trabalho que tenha como objetivo estudar as variações desse gênero, como carta de leitor e pessoal no EFI e carta de solicitação e de reclamação no EFII. Desse modo, os alunos poderão se apropriar do gênero, sabendo escolher e utilizar a carta com o ”sobrenome certo”, de acordo com cada situação e objetivo.

Obrigada pelo envio das perguntas, um abraço e até já,

Olímpia


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Como trabalhar o gênero carta na sala de aula?

Os alunos podem trabalhar individualmente ou em grupos. Promova previamente uma conversa sobre algumas possibilidades de gêneros e de situações para a carta. Lembre-se de reservar um momento da aula para a apresentação das produções e depois exponha as produções na sala de aula.

Como trabalhar gênero textual carta?

A carta é um gênero textual dialógico, ou seja, ela tem como principal objetivo estabelecer uma conversa entre dois interlocutores específicos. Assim, a carta pode ser utilizada na comunicação entre amigos e familiares (carta pessoal), obtendo um caráter mais subjetivo e informal.

Qual é o principal objetivo de uma carta?

A carta é um gênero textual de correspondência, o qual visa a estabelecer uma comunicação direta entre os interlocutores, para transmitir diferentes tipos de mensagens.