Como os indígenas brasileiros utilizavam em seus conhecimentos sobre o céu?

Povos como os Indígenas Guarani e os Aborígenes Australianos já utilizavam as estrelas para projetarem constelações e a associarem à passagem do tempo, épocas de plantio e colheita, períodos de chuvas e estiagem, calor e frio ou mesmo a mal presságios.

Como os povos antigos utilizavam as constelações?

Os povos antigos usavam as constelações para se Orientarem, para sabe para onde ir, era como um mapa para eles.

Como os indígenas veem o céu?

“Eles veem, na verdade, um caminho, uma estrada que corta o céu e liga a Terra ao mundo dos espíritos. Os indígenas imaginam que todos os animais mortos, para subsistência ou de modo natural, seguem, nesse caminho, em direção ao céu, porque são puros”, conta Leonardo Soares.

Como os indígenas usavam as constelações para saber os períodos de chuva?

Por meio da observação da posição dos astros, esses as civilizações previam eventos climáticos, marcavam a passagem de tempo e se localizavam. … Baseavam o cultivo e a colheita e épocas de caça e pesca na posição dos astros prevendo, por exemplo, se o tempo estaria mais chuvoso ou mais seco.

Qual a importância das constelações para os índios?

Povos indígenas de todo o mundo – do Egito à América, sempre utilizaram as estrelas como uma espécie de agenda do clima e como bússola para orientação. Normalmente associadas aos rituais das tribos, as constelações indígenas foram fundamentais para a sobrevivência de diferentes etnias.

Como era a observação do céu pelos índios brasileiros?

A observação do céu é uma prática milenar realizada por diversos povos de culturas distintas. Dentre esses povos, os indígenas brasileiros contam suas sabedorias sobre os astros através de histórias classificadas como contos ou mitologias.

Quais as formas da lua observadas no céu pelos povos antigos?

Os povos antigos conseguiam observar as mesmas fases que nós atualmente enxergamos, acreditava-se desde de milhares de anos, que as fases da lua eram resultado do recebimento da luz do sol, sendo assim, elas eram de grande relevância para entenderem o ciclo terrestre.

O que os povos antigos usavam para se orientar?

Os povos antigos se orientava pelas posições das estrelas. Para reconhecer facilmente o céu, eles imaginavam, a partir de certos grupos de estrelas, figuras no céu. Esse grupo de estrelas ocupam determinadas regiões da esfera celestes designadas por constelações.

Como os povos antigos estudavam o céu?

Desde os tempos antigos, os homens pesquisaram e aprenderam uma grande quantidade de dados sobre o universo simplesmente observando o céu. Os primeiros astrônomos faziam uso ou de seus pontos de vista ou de alguma ferramenta rudimentar a fim de calcular a posição das estrelas.

Como os povos indígenas se orientam no tempo?

Para se orientarem em relação ao tempo, estes povos utilizam o sol como principal referência, junto às estações do ano.

Como os indígenas sabiam que horas era?

Eles avaliavam as horas do dia tendo como referencial o Sol e as da noite, a Lua e as constelações, com precisão suficiente para regularem suas viagens e seu cotidiano.

Em que se baseia o calendário indígena?

O calendário anual indígena enfatiza certos fenômenos e ciclos biológicos particulares como referência. Nomeadamente, o ciclo hidrológico (precipitações e, sobretudo, as flutuações no nível dos rios); o ciclo de vida dos peixes, especialmente de algumas espécies de aracus (gênero Leporinus) e o calendário agrícola.

Por que podemos afirmar que a contagem do tempo dos povos indígenas do Brasil se desenvolveu com base nos conhecimentos a respeito do céu?

Resposta:Por causa do Sol,eles usavam o sol como um modo de olhar as horas,o sol no meio do céu era meio dia e ETC. Espero ter te ajudado!!!

Como o ser humano usa as constelações para marcar a passagem do tempo e do clima?

Com o tempo, os povos perceberam que as constelações podiam ser úteis. Era possível identificar os períodos de caça, agricultura e pesca. Serviam para determinar a passagem do tempo, as estações do ano e o clima. Foram feitos calendários inspirados nos fenômenos celestes (como os períodos lunares e solares).

Qual material Os Tupi-guarani utilizam para marcar os pontos cardeais?

Para determinarem os pontos cardeais e as estações do ano, os indígenas observam os movimentos aparentes do Sol utilizando o Gnômon, que consiste de uma haste cravada verticalmente no solo, da qual se observa a sombra projetada pelo Sol, sobre um terreno horizontal.

Criado em 24/02/16 19h00 e atualizado em 25/02/16 14h50
Por Leyberson Pedrosa Edição:Amanda Cieglinski Fonte:Portal EBC

Olhar para o céu sempre aguçou a imaginação dos povos. O ocidente se acostumou às constelações criadas na Grécia Antiga a partir da junção de estrelas: Áries, Capricórnio, Leão, Escorpião e muitas outras. Usadas na astronomia e na astrologia, essas constelações ocidentais não são unanimidade

Povos indígenas de todo o mundo - do Egito à América, sempre utilizaram as estrelas como uma espécie de agenda do clima e como bússola para orientação. Normalmente associadas aos rituais das tribos, as constelações indígenas foram fundamentais para a sobrevivência de diferentes etnias.

Mito ou astronomia? Saiba como os indígenas veem as constelações:

“As constelações são usadas durante todo o ano. Algumas tem finalidades religiosas, outras são mais por curiosidade, mas elas servem, principalmente, como calendário agrícola”, explica Germano Afonso, pós-doutor em etnoastronomia e que já mapeou mais de 100 constelações indígenas Tupi-Guarani. As flutuações sazonais indicadas pelas constelações influenciam no período da pesca, caça, plantio e colheita. Cada imagem formada no céu permitia aos índios identificar que uma nova estação do ano estava por vir.

O astrônomo explica que, ao saberem do inverno, os indígenas poderiam garantir sobrevivência das crianças indígenas e dos índios mais vulneráveis. As tribos planejavam qual era o melhor momento para plantar, caçar, pesçar e até para engravidar. Afinal, uma criança que nascesse no inverno (Constelação da Ema) teria poucas chances de vencer as adversidades climáticas.

Para conhecer mais sobre a cosmologia indígena, detalhamos a Constelação do Homem Velho (Verão), do Cervo (Outono), Anta do Norte e Colibri (Primavera) e, por último, a da Ema (Inverno). Todas são relacionadas aos Tupi-Guarani.

  • Mito
  • Posição
  • Estação do ano
  • Indicação climática

Como os indígenas brasileiros utilizavam em seus conhecimentos sobre o céu?
O missionário francês Claude d'Abbeville publicou em 1614 que “Tuivaé, Homem Velho, é como chamam outra constelação formada de muitas estrelas, semelhante a um homem velho pegando um bastão”, a partir de relatos indígenas brasileiros

Representa um homem cuja esposa estava interessada no seu irmão. Para ficar com o cunhado, a esposa matou o marido, cortando-lhe a perna. Os deuses ficaram com pena do marido e o transformaram em constelação.

  • Mito
  • Posição
  • Estação do ano
  • Indicação climática

Como os indígenas brasileiros utilizavam em seus conhecimentos sobre o céu?
Como fica totalmente dentro da Via Láctea (chamada pelos indígenas de Caminho da Anta), é chamada de Anta do Norte pois há outras constelações com nome de anta na astronomia Tupi-Guarani.

  • Mito
  • Posição
  • Estação do ano
  • Indicação climática

Como os indígenas brasileiros utilizavam em seus conhecimentos sobre o céu?
Os Tupinambá no Maranhão afirmavam que a ema procura devorar duas outras estrelas que ficavam perto do bico da ave. Quando Claude D'Abbeville entrevistou a tribo em 1612, ele chamou a constelação de Avestruz Americana. Mas como não havia avestruz no Brasil, a ave passou a ser chamada de ema.

O valor da mitologia como método de aprendizado

Assim como os gregos, os indígenas sempre valorizaram o papel da mitologia em sua cultura, a começar pela relação com o sol. “Para nós, o sol e a lua são irmãos gêmeos que deram origem de tudo. É o princípio de tudo, assim temos que conhecer a origem, que é o mito do sol e da lua”, comenta Kerexu Yxapyry (Eunice Antunes), líder indígena da etnia Mbiá Guarani, que vive no Sul do país.  

Conheça o mito do Sol e da Lua durante o eclipse lunar total nesse vídeo*:

 

As histórias envoltas de cada constelação tinham um papel pedagógico para que as crianças indígenas se interessassem pelas constelações. “De todas, eu gosto mais da Ema, que significa a ave da sabedoria. A partir dela, temos conhecimento de todas as outras constelações”, destaca Kerexú.

De acordo com o mito, a Ema no céu quer devorar duas outras estrelas que ficam em frente a seu bico. Além disso, o Cruzeiro do Sul é responsável por segurar a cabeça da ave que, uma vez solta, poderia beber toda a água da Terra.

O que aconteceria com a Ema sem o Cruzeiro do Sul? Saiba a resposta no vídeo*:

Seja ao amanhecer ou ao anoitecer, os povos indígenas buscam manter uma relação cotidiana com o céu. “No dia a dia, quando vamos fazer o nosso ritual à tarde, a gente se orienta muito pelo Cruzeiro do Sul”, conta Kerexu.

De acordo com o astrônomo Germano Afonso, os indígenas não separam o céu da Terra e muito menos a fé da ciência. Para os indíos, tudo que eles fazem tem algum tipo de aplicação prática. “Quando o ser humano parou de ser nômade, eles precisaram cultivar e, pra isso,  tinham que ter uma agenda. Então, eles olhavam para o céu e faziam as coisas na Terra”,  relaciona o astrônomo.  

Contudo, Afonso alerta que, devido à globalização, esse saber corre o risco de se perder em pouco tempo. Afonso destaca como uma das causas a diminuição do interesse das novas gerações indígenas em relação ao conhecimento que os mais antigos mantém sobre o céu.

Na visão de Kerexu, a transmissão das informações astronômicas depende muito do local em que os jovens estão. "Quando a criança é criada em uma aldeia, ela recebe o conhecimento e não esquece. Mas quando moram fora e veem apenas outros conteúdos didáticos, elas perdem essa parte, sim", compara.

Primeiros estudos no Brasil

Por volta de 1612, o missionário capuchinho francês Claude d’Abbeville acompanhou os indígenas Tupinambá do Maranhão e registrou 30 constelações conhecidas pelos indígenas da ilha (São Luís do Maranhão). Essas informações foram publicadas no livro “Histoire de la Mission de Pères Capucins en l’Isle de Maragnan et terres circonvoisins” em 1964 na cidade de Paris e é considerado umas das mais importantes fontes da etnografia dos Tupi.

A partir desses dados, Germano Afonso conseguiu encontrar semelhanças entre as constelações conhecidas pelos índios da América do Sul e pelos aborígenes australianos.  Até hoje, indígenas de várias regiões brasileiras também reconhecem a maioria das constelações  descritas pelos Tupinambá (extintos) ao missionário frânces.

*Trechos do documentário Cuaracy Ra’Angaba – O céu Tupi Guarani, dirigido por Lara Velho e Germano Bruno Afonso.

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Creative Commons - CC BY 3.0

Como os indígenas brasileiros utilizavam seus conhecimentos sobre o céu?

A observação do céu é uma prática milenar realizada por diversos povos de culturas distintas. Dentre esses povos, os indígenas brasileiros contam suas sabedorias sobre os astros através de histórias classificadas como contos ou mitologias.

Como os indígenas usavam a astronomia?

A astronomia indígena é a mais antiga das ciências. Ela fala da forma como os povos antigos orientavam o próprio cotidiano, construindo calendários a partir do movimento do sol, da lua e das constelações. Esta relação com os astros foi fundamental para o desenvolvimento das sociedades humanas.

Como os conhecimentos astronômicos tem sido utilizado pelos povos indígenas?

Resposta. Resposta: Nos períodos em que não existiam conhecimentos científicos, os indígenas usavam os seus próprio conhecimento populares e empíricos como forma de se guiar na terra, seguindo a orientação das estrelas além de realizar os eventos celestes com concorrências terrestres, como catástrofes naturais.

Como os povos antigos observavam e estudavam o céu?

Resposta verificada por especialistas. Os povos do passado observavam e estudavam os astros no céu com a finalidade de separação do céu em menores porções que colaboram para o estudo. Também são fonte de mitos e histórias típicas de cada cultura. Além disso, eram usadas para definição de épocas de plantio, caça e pesca ...