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A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual as chamadas Treze Colônias, localizadas na América do Norte, declararam independência da Grã-Bretanha. O texto, que trazia também as justificativas para o ato, foi ratificado pelo Segundo Congresso Continental em 4 de julho de 1776, na Pennsylvania State House (hoje, Independence Hall), na cidade de Filadélfia. Um comitê de cinco pessoas foi nomeado pelo Congresso para redigir a declaração. Thomas Jefferson foi o responsável pelo primeiro rascunho do texto. John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston, integrantes do grupo, sugeriram modificações.[1] Antecedentes[editar | editar código-fonte]Até o momento da Declaração de Independência, a Grã-Bretanha, a França e a América já estavam em guerra há muito tempo, mas as relações entre a metrópole e a colônia começaram a se deteriorar após o final da Guerra dos Sete Anos, em 1763. O conflito mergulhou Governo Britânico em profundas dívidas. Assim, o Parlamento Inglês aprovou uma série de medidas para aumentar a receita vinda de suas colônias. Os britânicos acreditavam que esses atos, como a Lei do Selo, de 1765, e as Tarifas Townshend, de 1767, eram um meio ilegítimo de os colonos pagarem a sua parte nos custos de recuperação das colônias e do próprio Império Britânico.[2] Representantes das Treze Colônias concordavam que a metrópole estava abusando de altos impostos para pagar os prejuízos das guerras. Diante disso, tomaram a decisão de tornarem-se independentes da Grã-Bretanha. Para oficializar tal ato, criaram o documento Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.[3]
A seguir, alguns acontecimentos que ajudaram a levar os representantes das Treze Colônias a optarem pela independência:
Uma frase para a história[editar | editar código-fonte]Consideramos estas verdades como autoevidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.A frase acima, um trecho da Declaração, é considerada como "uma das frases mais conhecidas no idioma Inglês",[5] que contém "as palavras mais potentes e consequentes da história americana".[6] A passagem passou a representar um padrão moral que os Estados Unidos devem se esforçar para alcançar. Esse ponto de vista foi promovido por Abraham Lincoln, que considerou a Declaração como o alicerce de sua filosofia política. O ex-presidente argumentou que o documento é uma declaração de princípios através dos quais a Constituição dos Estados Unidos deve ser interpretada.[7] Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Como o Iluminismo está presente na Declaração de Independência dos Estados Unidos?Os principais líderes revolucionários eram propagadores de ideias iluministas. Na Declaração de Independência, Thomas Jefferson escreveu os direitos naturais dos americanos à “vida, liberdade e busca da felicidade”, ideias propagadas por filósofos iluministas.
E possível relacionar a independência dos Estados Unidos ao Iluminismo?O processo de independência dos Estados Unidos manifestou a insatisfação dos colonos com a política exploratória imposta pela Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII. Esse processo de independência foi amplamente influenciado pelos ideais iluministas difundidos na época.
Qual iluminista influenciou o texto da Declaração de Independência dos Estados Unidos?Os ideais iluministas ecoaram na América e principalmente nos Estados Unidos, foram as ideias de John Locke que mais se destacaram na sociedade.
Quais as relações estabelecidas entre o Iluminismo e a independência dos Estados Unidos da América?As Treze Colônias consolidaram um processo de independência ao contestar a autoridade da metrópole inglesa, influenciados por ideais iluministas também presentes na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e na constituição americana.
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