Câncer no intestino sintomas iniciais

Oncologia

Tumores no intestino pode ser diagnosticado precocemente

O câncer colorretal é o terceiro mais incidente no Brasil

01/09/2021

Dr. Felipe Moraes

Câncer no intestino sintomas iniciais

O câncer de intestino (colorretal) é o terceiro mais incidente no Brasil, atrás do câncer de próstata e de mama, excluindo-se o de pele não-melanoma. A boa notícia é que se for diagnosticado precocemente e tratado corretamente as chances de cura são elevadas. São considerados fatores de risco para o câncer de intestino: idade acima de 50 anos, dieta com alto teor de gordura e baixo teor de fibras, obesidade , sedentarismo e tabagismo. Pessoas que possuem histórico da doença ou casos de câncer de intestino na família precisam ficar mais atentas. O câncer colorretal em fase inicial não costuma ter sintomas, o que torna ainda mais importante o acompanhamento médico e o rastreamento por colonoscopia, que deve ser realizada a partir dos 45anos. Em fase mais avançada, o câncer colorretal pode causar sintomas como sangramentos, dores abdominais e fraqueza. O Dr. Felipe Moraes destaca a importância da realização de exames para detecção precoce da doença. "O câncer de intestino, quando diagnosticado precocemente, é potencialmente curável", afirma a médico.

Diagnóstico

A colonoscopia ​é o exame indicado para o diagnóstico do câncer de intestino. Ele consiste na introdução de um tubo flexível no intestino que permite visualizar o órgão por dentro. Este exame também pode ser considerado um exame preventivo, pois quando são visualizados pólipos (lesões benignas), esses podem ser retirados. A ressecção é importante porque na maioria das vezes o tumor maligno se origina desses pólipos.

O câncer colorretal geralmente não apresenta sintomas em estágio inicial. Por isso, é ainda mais importante acompanhamento médico e a realização do exame de colonoscopia quando indicado. A periodicidade do exame é definida pelo médico dependendo da idade e dos fatores de risco e a partir do que foi encontrado na realização da primeira colonoscopia.

Fatores de risco

O câncer de intestino está intimamente ligado ao estilo de vida. Sabe-se que uma dieta rica em gorduras e em embutidos, pobre em fibras além disso o sedentarismo pode contribuir para o desenvolvimento da doença. Evite consumir carne vermelha e embutidos em excesso. 

  • Inclua fibras como verduras e frutas em sua alimentação diária;
  • Faça exercícios regularmente;
  • Não fume;
  • Evite o excesso de bebidas alcoólicas;
  • Consulte um médico regularmente, principalmente se tem casos de tumores na família;
  • Faça exames periodicamente, principalmente após os 45 anos.

Tratamento

O tratamento é multidisciplinar, levando em conta a apresentação da doença e sua extensão observadas nos exames de estadiamento – sequência de exames realizados para o mapeamento do paciente e da doença, além do tipo de tumor. A cirurgia é normalmente o primeiro tratamento, quando a doença está localizada ou provoca obstruções intestinais. A quimioterapia é utilizada como complemento do tratamento cirúrgico em alguns casos bem como a radioterapia em neoplasias de reto – parte final do intestino. No estadiamento são incluídos exames físicos, de laboratório, radiografias, tomografias, ressonância magnética e o PET/CT.​

Câncer no intestino sintomas iniciais


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O câncer do intestino ou câncer colorretal é um tumor que pode surgir no intestino grosso, também  chamada de cólon ou no reto. Na maioria dos casos, pode ser tratado e curado , principalmente se detectado precocemente.

É muito importante reconhecer os principais sintomas dos tumores do reto e intestino, para que o diagnóstico possa ser realizado o mais precoce possível.

Neste artigo, você vai saber mais sobre câncer de intestino, seus sintomas, fatores de risco e tratamento. Conhecerá, ainda, como se prevenir. Boa leitura!

O que é câncer de intestino?

Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, é o tumor que pode acometer todo o intestino grosso, incluindo o reto. A doença costuma iniciar com uma lesão benigna , chamada de pólipo, e, lentamente, vai evoluindo até se transformar em um tumor maligno.

O tipo mais comum de câncer de intestino é o adenocarcinoma do cólon , que tem origem na mucosa que reveste o intestino. Porém, existem outros tipos histológicos mais raros como:

  • Tumores estromais  gastrointestinais (GIST);
  • Linfomas;
  • Melanoma;
  • Tumores neuroendócrinos

Quais são os principais sintomas?

Na fase inicial, o câncer colorretal é assintomático, o que dificulta o diagnóstico precoce. Conforme o tumor evolui, pode levar ao surgimento de alguns sintomas, que variam de acordo com o paciente e a localização da lesão. São eles:

  • Alterações do hábito intestinal, que pode tanto deixar o intestino mais preso (prisão de ventre) ou mais solto (diarreia);
  • Alteração no formato das fezes, que podem ficar afiladas;
  • Sangramento intestinal, geralmente misturado às fezes – conhecido como hematoquezia;
  • Perda de peso;
  • Anemia;
  • Fraqueza;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Sensação de urgência para evacuar e dor a evacuação (desconforto na região do reto).

Fatores de risco

O câncer de intestino é das neoplasias malignas mais estudadas pela medicina e diversos fatores de risco são bem conhecidos. Os principais são:

  1. Histórico Familiar de câncer colorretal;
  2. Obesidade;
  3. Alimentação rica em gordura e proteína animal;
  4. Alimentação pobre em verduras;
  5. Idade
  6. Exposição ocupacional à radiação ionizante, como raio X e gama.

Dentre esses fatores, a questão genética é a que mais preocupa . Cerca de 30% dos pacientes portadores da doença têm alterações genéticas que predispõem a presença de um tumor.

Algumas doenças também aumentam os riscos de desenvolver esse tipo de câncer, incluindo:

  • Doenças inflamatórias do intestino , como doença de Crohn e retocolite ulcerativa crônica;
  • Doenças hereditárias , como polipose adenomatosa familiar, que é uma rara doença genética que causa câncer em 100% das pessoas que têm a mutação genética promotora da doença.

Como é feito o diagnóstico do câncer no intestino?

O câncer de cólon e reto é diagnosticado, sobretudo, através da realização da colonoscopia. Trata-se de um exame fundamental para os pacientes que apresentam, principalmente, os sintomas de alteração no hábito intestinal e sangramento.

Ele permite diagnosticar lesões em diversas fases, sejam os tumores avançados ou os precoces. Eventualmente, os precoces podem até ser tratados via colonoscopia, não havendo a necessidade de cirurgia ou outros tratamentos complementares.

Uma vez feito o diagnóstico, é necessário realizar outros exames para determinar o estágio da doença. Neles, é avaliada a extensão do tumor, tanto do ponto de vista de invasão local quanto disseminação à distância (metástases).

Os exames que podem ser solicitados são:

  1. Tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve;
  2. Coleta do marcador tumoral, para a dosagem de concentração do antígeno carcinoembrionário (CEA).

Nos casos de tumores retais, é importante realizar, ainda, a ressonância magnética de pelve , a fim de avaliar a extensão local da doença.

Como a doença pode ser tratada?

A escolha do tratamento do câncer de intestino depende da localização da lesão. Tumores localizados no cólon são tratados eminentemente através de cirurgia.

Durante o procedimento, é feita a ressecção da parte do cólon afetado, sempre deixando uma margem de segurança. Também deve ser realizada a linfadenectomia , que consiste na retirada dos gânglios linfáticos que acompanham o mesentério do intestino. Esta ação é essencial, pois esses gânglios também podem estar afetados pela doença. Posteriormente, todo esse material é enviado para o patologista, para que seja definida a extensão da doença.

Indicações para o tratamento

Atualmente, grande parte dos pacientes com tumor de cólon avançado têm feito quimioterapia para complementar o tratamento cirúrgico e aumentar as chances de cura. É a chamada quimioterapia adjuvante, que é realizada após a cirurgia.  

Nos casos de câncer de reto, o tratamento muda um pouco, principalmente quando a lesão se encontra em estágio avançado. Geralmente, é necessário realizar ações antes da cirurgia, conhecida como terapia neoadjuvante . Nela, o paciente é exposto à radioterapia associada a quimioterapia antes do tratamento cirúrgico.

O objetivo é diminuir as chances de recidiva local e aumentar as taxas de preservação do esfíncter anal. Isso porque pacientes com lesões muito baixas têm grandes chances de serem submetidos à amputação do ânus, também chamado de amputação abdominoperineal do reto.

Como a cirurgia é realizada?

A maioria das cirurgias é realizada de forma minimamente invasiva, através de pequenos furos na parede abdominal. As principais vantagens dessa técnica são:

  • Menor tempo de internação hospitalar;
  • Redução da dor;
  • Menor Sangramento;
  • Retorno precoce às atividades.

O pós-operatório das colectomias ou retossigmoidectomias realizadas de forma minimamente invasiva é muito mais favorável do que na época em que eram feitas as cirurgias abertas. Em até 2 semanas, a maior parte dos pacientes já está apta a retomar suas atividades corriqueiras.

É possível prevenir o câncer no intestino?

A maioria dos casos avançados da doença poderiam ter sido evitadas com rastreamento das lesões precoces do intestino, como no caso dos pólipos. Estima-se que, desta maneira, seria possível prevenir cerca de 90% dos tumores. A melhor forma de rastreamento é a realização de colonoscopia.

A recomendação é que indivíduos com baixo risco para o câncer de intestino iniciem o rastreamento através do exame de colonoscopia a partir dos 45 anos de idade.

Já quem possui parente de primeiro grau com a lesão, esse rastreamento deve iniciar 10 anos antes, ou seja, aos 35 anos. Ou, ainda, 10 anos antes do parente mais jovem que tenha sido diagnosticado com a doença.

Realize exames de rotina!

É importante ter em mente que a prevenção é fundamental para que o diagnóstico e o tratamento possam ser feitos em fases mais precoces da doença. Isso porque, nesses casos, não é necessário passar por cirurgias de alta complexidade, nem pela quimioterapia ou radioterapia, ou seja, o tratamento é menos mórbido com maiores chances de cura.  

Ficou com alguma dúvida sobre o câncer no intestino ou em relação a seus sintomas? Escreva nos comentários para que eu possa esclarecer para você!

Quais os primeiros sinais de câncer no intestino?

O câncer de intestino é mais comum em pessoas com mais de 50 anos e pode surgir a partir da evolução de pólipos intestinais, que são aglomerados de células que se formam na parede do intestino e que, caso não sejam removidos, podem transformar-se em lesões malignas.

Como é a dor de câncer de intestino?

Desconforto abdominal, cólicas frequentes, intestino constipado e gases. Esses sintomas parecem ser provenientes de algo que você comeu e não te fez bem, principalmente para quem não possui hábitos alimentares saudáveis. Mas atenção; negligenciar esses sinais é perigoso, porque o problema intestinal pode ser um câncer.

Quanto tempo leva para desenvolver um câncer de intestino?

“É uma doença que evolui silenciosamente durante uma boa parte do tempo. Demora cerca de 10 anos para se tornar um câncer invasivo, surgindo na maioria das vezes a partir de pólipos (lesões benignas dentro do intestino), havendo, portanto, tempo suficiente para a remoção, evitando que se transformem em câncer”.

Como saber se o câncer de intestino está avançado?

Outra forma de saber se o tumor está avançado, é mesmo antes do diagnóstico. A presença de sintomas como sangramento, dor, perda de peso e aumento do volume do abdome, por exemplo, são sinais de doença avançada na maioria dos casos.