À maioria das moléculas contém em sua estrutura o elemento químico silício

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O Silício, conhecido por ser utilizado em circuitos integrados (chips), é um elemento químico (semimetal) da família 4A, mesma do Carbono, relativamente inerte. É sólido, quebradiço, pardo na forma amorfa e cinza-escuro com brilho metálico na forma cristalina. Seu símbolo químico é Si.

À maioria das moléculas contém em sua estrutura o elemento químico silício
Como um elemento não-metálico, é pouco dúctil ou maleável. Sua massa atômica ponderada vale 28u, e número atômico igual a 14 (elétrons e prótons). Possui estado de oxidação +4 como o mais comum, é material semicondutor e seu arranjo cristalino assemelha-se ao do diamante.

O Silício é bastante resistente a ácidos, sendo poucos os que conseguem oxidá-lo, como a mistura de ácido nítrico e fluorídrico. Assim como também é resistente a oxidação em atmosfera ambiente (não se inflama à simples presença de oxigênio – mas numa mistura gasosa com Flúor, por exemplo) e à maioria dos elementos químicos (exceto os halogênios e alguns metais).

Ocorrência e Abundância

O Silício é o segundo elemento mais abundante da Terra, constituindo 27% da crosta terrestre. Entretanto, se considerarmos os óxidos deste metal, esse valor sobre para 60%.

Está presente em uma gama enorme de minérios, dentre eles: quartzo, ametista, ágata, granito, feldspato e argila. Sua obtenção exige temperaturas na casa dos milhares de graus Celsius.

O dióxido de silício, a sílica, é um dos mais importantes compostos de silício que ocorrem na natureza, surgindo em três formas cristalinas distintas: quartzo, tridimite e cristobalite. Apenas o quartzo possui aplicabilidade comercial, além de ser muito comum em minerais como o granito, a areia e arenitos. É utilizado para estabilizar circuitos amplificadores, medir potenciais elétricos muito elevados ou para medir altas pressões instantâneas. Além disso, pode ser utilizado para fins de experimentos ópticos.

A produção mundial de Silício é da ordem de 1 milhão de toneladas por ano, sendo a maioria utilizada na produção de silicones (química fina) e ligas metálicas especiais.

Aplicações

  • Circuitos Integrados de eletro-eletrônicos;
  • Componente de ligas metálicas;
  • Células fotoelétricas, ou fotovoltaicas (captação de energia solar);
  • Concretos e tijolos;
  • Materias refratários: cerâmica, vidro, cimento;
  • Síntese de Silicones (vernizes, próteses cirúrgicas, lubrificantes).

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silício
https://web.archive.org/web/20120101093157/http://www.tabela.oxigenio.com:80/nao_metais/elemento_quimico_silicio.htm
https://web.archive.org/web/20200117111057/http://nautilus.fis.uc.pt:80/st2.5/scenes-p/elem/e01400.html

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/silicio/

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Biomoléculas ou moléculas biológicas são moléculas presentes nas células dos seres vivos e que participam da estrutura e dos processos bioquímicos dos organismos. Elas em geral são formadas por elementos como oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio, enxofre e fosforo, que são chamados de bioelementos.

As biomoléculas podem ser classificadas como orgânicas e inorgânicas:

  • As biomoléculas orgânicas são aquelas que apresentam uma estrutura cuja base é o carbono e são sintetizadas pelos seres vivos, como as proteínas, vitaminas, hidratos de carbono, ácidos nucleicos e lipídeos.
  • As biomoléculas inorgânicas são aquelas presentes tanto em seres vivos quanto em elementos inertes, como a água.

A água é uma biomolécula importante, responsável por 70% do peso total de uma célula. Além de ser o principal constituinte da célula, desempenha um papel fundamental na definição de suas estruturas e funções. Muitas vezes a estrutura ou a função de uma biomolécula depende de suas características de afinidade com a água, a saber: se a biomolécula é hidrofílica, hidrofóbica ou anfipática. A água é o meio ideal para a maioria das reações bioquímicas e é o fator primário de definição das complexas estruturas espaciais das macromoléculas.

Macromoléculas[editar | editar código-fonte]

Macromoléculas são biomoléculas de alto peso molecular, muito grandes e quase sempre de estrutura química e espacial muito complexas. São sempre formadas a partir de "unidades fundamentais", ou seja, de moléculas menores e muito mais simples que funcionam como matéria prima para a construção das macromoléculas.

São classificadas em cinco grupos:

  • proteínas
  • ácidos nucleicos
  • carboidratos
  • lipídios
  • vitaminas

As proteínas constituem a maior fração da matéria viva e são as macromoléculas mais complexas; possuem inúmeras funções na célula e formam várias estruturas celulares, além de controlarem a entrada e saída de substâncias nas membranas. Têm importante papel na contração e movimentação dos músculos (actina e miosina), sustentação (colágeno), transporte de oxigênio (hemoglobina), na defesa do organismo (anticorpos [1]), na produção de hormônios[2] e também atuam como catalisadores (as enzimas[3]) de reações quimicas.

Os ácidos nucléicos são as maiores macromoléculas da célula e responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação genética.

Os carboidratos são os principais combustíveis celulares (reserva de energia); possuem também função estrutural e participam dos processos de reconhecimento celular e de formação dos ácidos nucleicos. Tipos de carboidratos:

  • monossacarídeos, formados por 5 ou 6 carbonos. Principais exemplos: glicose, frutose, galactose e pentose.
  • dissacarídeos, formados por dois monossacarídeos. Exemplos: sacarose (glicose+frutose); lactose (glicose+galactose); maltose (glicose+glicose)
  • polissacarídeos, formados por, pelo menos, três até milhares de monossacarídeos. Exemplo: amido, que é usado pelas plantas como reserva energética.

Os lipídios são formados a partir de ácidos graxos e álcool. Segundo a natureza do ácido graxo e do álcool que os formam, os lipídios podem ser classificados em quatro grandes grupos: [4]

  • lipídios simples ou ternários são compostos apenas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio.
  • lipídios complexos ou compostos, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de outros elementos, como o fósforo.
  • lipídios precursores, formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos.
  • derivados, formados após transformações metabólicas dos ácidos graxos.

Segundo o ponto de fusão, os lipídios classificam-se em dois grandes grupos: as gorduras e os óleos. As gorduras são sólidas em temperatura ambiente e são produzidas por animais; seus ácidos graxos são constituídos de cadeias carbônicas saturadas, isto é, cadeias em que os átomos de carbono apresentam ligações simples. Já os óleos são líquidos em temperatura ambiente e são fabricados por vegetais; seus ácidos graxos são formados por cadeias insaturadas, ou seja, cadeias que apresentam ligações duplas.[4]

São a principal fonte de armazenamento de energia dos organismos e desempenham importante função na estrutura das membrana biológicas (fosfolipídios) e na composição dos hormônios e vitaminas. São biomoléculas hidrofóbicas. Principais funções dos lipídios:[4]

  • composição das membranas biológicas, que são formadas por fosfolipídios
  • fornecimento de energia: cada grama de gordura libera cerca de 9Kcal (enquanto um grama de carboidrato produz apenas 4 Kcal)
  • precursores de hormônios esteroides (tais como testosterona, progesterona e estradiol) e de sais biliares, que atuam como detergentes, propiciando a absorção dos lipídios.
  • transporte de vitaminas lipossolúveis, tais como a A, D, E e K.
  • isolamento térmico e físico: proteção contra as baixas temperaturas e contra choques mecânicos
  • impermeabilização de superfícies, evitando a desidratação, a exemplo das ceras encontradas nas superfícies dos frutos.

As vitaminas são macromoléculas que atuam como coenzimas, isto é, ativando enzimas responsáveis pelo metabolismo celular. Geralmente são hidrossolúveis. São lipossolúveis as vitaminas A (retinol), D (calciferol), E (tocoferol) e K.[5]

Referências

  1. Proteínas de defesa: os anticorpos. Portal Educação
  2. Hormônios. Infoescola.
  3. Proteínas, aminoácidos e enzimas. Educação.
  4. a b c Lipídios. Mundo Educação.
  5. Vitaminas-lipossoluveis. Pense Med, 12 de julho de 2014.

Quais são as principais moléculas orgânicas que estão presentes nas células?

São elas: água, minerais, carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.

Quais são os principais tipos de moléculas orgânicas?

Essas são a água e os minerais; e aquelas, os carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos.

Quais são as principais biomoléculas que compõem a célula?

As principais biomoléculas As biomoléculas mais importantes são os carboidratos, as proteínas e os lipídeos.

São moléculas presentes nas células dos seres vivos e que participam da estrutura e dos processos bioquímicos dos organismos?

Biomoléculas ou moléculas biológicas são moléculas presentes nas células dos seres vivos e que participam da estrutura e dos processos bioquímicos dos organismos. Elas em geral são formadas por elementos como oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio, enxofre e fosforo, que são chamados de bioelementos.