Quando um inchaço é um sinal de alerta? Veja as dicas dos especialistas.
O Bem Estar desta quinta-feira (16) falou sobre inchaço, circulação e torções. Quando a calça está apertada demais? E a bota? Salto alto faz mal? Participaram do programa o cirurgião vascular Pedro Puech e o ortopedista Alexandre Godoy.
Assista nos vídeos todas as dicas dos especialistas
Depois de um dia inteiro em pé, podemos sentir os pés e pernas inchados, mas é preciso ficar alerta. Preste atenção se o inchaço aparece tanto nos dias
quentes como nos dias frios; se ele aparece mesmo quando você não passou horas sentado ou em pé e também se o inchaço aparece só em uma perna.
Alguns problemas vasculares comuns também causam inchaço, como varizes, insuficiência venosa profunda, trombose. Doenças renais e cardíacas também podem ocasionar o inchaço nas pernas.
Entre as lesões que podem provocar inchaço tem uma que é clássica: o entorse de tornozelo. Ela tem esse nome porque nessa hora todas as estruturas do
tornozelo são torcidas e isso pode provocar um estrago. Tendinites também provocam inchaço, assim como fraturas por estresse.
Apesar de ser um susto para os pais, o pé torto congênito é um dos problemas mais comuns nos recém-nascidos – 1 em cada 1.000 tem, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (23). O curioso é que mesmo tendo um fator genético associado, se a mãe não tem nenhum parente com a má-formação, mesmo assim ela pode ter um filho com o problema.
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O mais importante é tratar logo que a criança nasce, com o uso de gessos, como alertaram o ortopedista Henrique Sodré e a pediatra Ana Escobar. Os gessos são trocados de 4 a 8 vezes
semanalmente e algumas crianças já conseguem resultados – no entanto, a maioria dos casos exige cirurgia.
Na operação, que não demora mais do que 20 minutos, o médico faz um corte no meio do tendão para que ele se solte. Depois, a criança usa órteses por mais ou um dois anos. Quando ela começa a andar, ela troca as órteses por botas ortopédicas e palmilhas especiais, que ajudam a orientar o crescimento dos pés.
Outro problema que pode ser detectado ainda na maternidade é a
displasia coxofemoral, problema congênito que faz com que o bebê nasça com o quadril fora do lugar. Como essa disfunção pode aumentar conforme a criança cresce, é importante que ela seja descoberta logo no nascimento, através de uma manobra clínica feita pelo pediatra. Depois, ele pode pedir um ultrassom para confirmar. O tratamento é feito com uma órtese que funciona como um suspensório para colocar o quadril no lugar.
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A empresa é obrigada a fornecer o EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado ao risco, essa é a fala da NR 6, veja:
NR 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento,…
Quando a empresa não dá a devida atenção ao EPI a qualidade do EPI oferecido, podem surgir situações problemáticas como essa que mostraremos nesse artigo.
O VÍDEO ABAIXO DETALHA O ASSUNTO
Imagine o quanto
deve ser ruim trabalhar com uma bota apertada, te apertando e machucando o dia inteiro, onde quer que você vá.
Essa situação aconteceu na cidade de Uberaba no Triângulo Mineiro. Um empregado era obrigado a usar o calçado com um número menor do que o pé dele. A justificativa da empresa é que não havia no estoque o tamanho de bota adequada para o trabalhador.
O uso da bota acabou provocando problemas nos pés do trabalhador.
Como não aguentava mais usar o calçado ele procurou a Justiça do Trabalho. Ganhou a rescisão indireta do contrato de trabalho e indenização por danos morais.
Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais Sebastião Geraldo de Oliveira explica que a empresa tem que fornecer o EPI (Equipamento de Proteção Individual) no tamanho adequado para o empregado. “Forçar alguém a usar o equipamento inadequado é uma conduta incorreta da empresa e nesse
caso o empregado pode aplicar a justa causa ao patrão que é chamada de rescisão indireta. É como se o patrão quisesse descarta-lo e deixasse que ele não suportando tomasse a atitude de pedir demissão. Nesse caso é considerado uma rescisão indireta e o empregado tem o direito de receber como se dispensado fosse”.
No mercado é possível encontrar o EPI de vários tamanhos. Um exemplo citado na reportagem mostra um modelo de bota que vai do número (tamanho) 33 ao 52.
O
EPI PRECISA SER CONFORTÁVEL
Hoje em dia os aspectos ergonômicos devem ser considerados até mesmo na compra do EPI.
Se ás vezes já temos problema já em fazer o trabalhador usar o EPI em entregue em perfeito estado e tamanho adequado, imagina se fornecermos um que aperta o dia todo.
Existem tipos de calçados que são bem confortáveis. Ás vezes o valor é um pouco mais salgado, mas, não devemos nos
importar somente com o preço. É preciso avaliar também se o EPI é mais durável, confortável, mais facilmente higienizável, ou seja, devemos avaliar também a questão do custo benefício. Afinal, o que sai mais em conta, por exemplo, comprar um botina que vale 40 reais e dura 2 meses ou comprar uma por 55 reais que dura 3?
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Que Deus nos abençoe
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Pai da Layla, Mariana, Heloiza do Henrique Ionas e vovô do Oliver. Um carioca com sotaque goiano. Formação de Técnico e Superior em Segurança do Trabalho, escritor de 4 livros e coautor de 1, criador e editor do blog/site Segurança do
Trabalho nwn, maior site de segurança do trabalho do Brasil. Especialista de programas de segurança comportamental e cultura de segurança. Desenvolvo minhas atividades em vários lugares. O que muita gente chama de trabalho chamo de vocação.