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Nos anos de 1960 a 2021, a população na Bolívia aumentou de 3,66 milhões para 11,83 milhões de habitantes. Isto significa um aumento de 223,6 por cento em 61 anos. O maior aumento foi registrado em 1977 com 2,24%. O menor aumento foi em 2021 com 1,37%. Durante o mesmo período, a população total de todos os países do mundo aumentou 158,5 por cento.
A idade média na Bolívia aumentou em 3,16 anos de 2012 a 2020, de 22,14 a 25,30 anos (valor mediano).
Cerca de 70% dos habitantes vivem nas grandes cidades do país. Esta tendência crescente de urbanização está aumentando 1,9% ao ano.
› Crescimento da população em comparação internacional

Página geral: Bolívia

Desenvolvimento demográfico na Bolívia desde 1960

(Números em milhões de habitantes)

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Taxas de mortalidade e de natalidade na Bolívia

O crescimento da população resulta da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade e da taxa de migração. Usando o ano 2020 como exemplo no gráfico: A população da Bolívia aumentou em cerca de 160.000 habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade foi de 6,8 por 1000 habitantes (~ 77.900 casos) e a taxa de natalidade foi de 21,2 por 1000 habitantes (~ 244.000 nascimentos). Assim, cerca de 6.100 habitantes migraram para outros países.
Em média, 75.809 pessoas morreram por ano na Bolívia durante os últimos 10 anos. O número de nascimentos foi de 248.287 anualmente.
O desenvolvimento de nascimentos e mortes é comparado no gráfico a seguir. Todos os números se referem a nascimentos ou mortes por 1000 habitantes.

Taxa de nascimento

Taxa de mortalidade

Bolívia, ou Estado Plurinacional da Bolívia, é um país sul-americano localizado na região conhecida como América Andina. O território boliviano é constituído por uma variedade de paisagens naturais marcadas pela presença da cordilheira dos Andes e do Altiplano, assim como de florestas e estepes, a depender da variabilidade do clima. Rico em recursos naturais, como gás natural e petróleo, sua população enfrenta um elevado índice de pobreza e desigualdade que o coloca entre os mais pobres países da América do Sul.

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Tópicos deste artigo

  • 1 - Resumo sobre Bolívia
  • 2 - Dados gerais da Bolívia
  • 3 - Mapa da Bolívia
  • 4 - Geografia da Bolívia
    • Clima da Bolívia
    • Relevo da Bolívia
    • Vegetação da Bolívia
    • Hidrografia da Bolívia
  • 5 - Demografia da Bolívia
  • 6 - Economia da Bolívia
    • Turismo na Bolívia
  • 7 - Infraestrutura da Bolívia
  • 8 - Governo da Bolívia
  • 9 - Etimologia da Bolívia
  • 10 - História da Bolívia
  • 11 - Cultura da Bolívia

Resumo sobre Bolívia

  • É um país da América do Sul localizado na região central do continente.

  • Possui duas capitais: Sucre e La Paz.

  • Apresenta climas variados que dependem sobretudo do relevo, caracterizado pela presença da cordilheira dos Andes e do Altiplano.

  • Compartilha diversos rios com o Brasil, com destaque para o Madeira e o Paraguai.

  • Sua população é de 11.833.000 habitantes, 70,8% dos quais vivem nas cidades.

  • La Paz é sua cidade mais populosa.

  • A exploração e a comercialização de combustíveis fósseis, sobretudo o gás natural, constituem sua base da economia.

  • É um dos países mais pobres da América do Sul, enfrentando grande desigualdade socieconômica e problemas estruturais.

  • Conquistou a sua independência no ano de 1825.

  • Apresenta grande pluralidade étnica e cultural.

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Dados gerais da Bolívia

  • Nome oficial: Estado Plurinacional da Bolívia

  • Gentílico: boliviano

  • Extensão territorial: 1.098.581 km²

  • Localização: América do Sul

  • Capital: Sucre (constitucional) e La Paz (administrativa)

  • Clima: tropical úmido e temperado

  • Governo: república presidencialista

  • Divisão administrativa: nove departamentos

  • Idioma: espanhol, quíchua, aimará, guarani

  • Religiões:

    • católica romana: 70%;

    • evangélica: 14,5%;

    • adventista: 2,5%;

    • outras: 5%;

    • ateus: 0,8%;

    • nenhuma: 6,6%;

    • sem especificação: 0,6%.

  • População: 11.833.000 habitantes (ONU, 2021)

  • Densidade demográfica: 10,9 hab./km²

  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,718

  • Moeda: Boliviano

  • Produto Interno Bruto (PIB): US$ 41,03 bilhões (FMI, 2022)

  • PIB per capita: US$ 3430

  • Gini: 0,422

  • Fuso horário: GMT–4

  • Relações exteriores:

    • ONU;

    • OEA;

    • FMI;

    • Banco Mundial;

    • Mercosul;

    • Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Mapa da Bolívia

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Mapa de Bolívia

Geografia da Bolívia

A Bolívia é um país latino-americano localizado na região central da América do Sul. Existem nela duas cidades consideradas suas capitais: Sucre e La Paz. Sucre, capital constitucional, foi a primeira sede do governo boliviano e abriga hoje o poder Judiciário, enquanto a cidade de La Paz concentra a sede dos poderes Executivo e Legislativo, correspondendo, portanto, à capital administrativa do país.

Sem saída para o oceano Pacífico, o território boliviano se estende por 1.098.581 km² e estabelece fronteira com os seguintes países:

  • Brasil, ao norte e a leste;
  • Paraguai e Argentina, ao sul;
  • Chile, a sudoeste e a oeste;
  • Peru, a oeste.
  • Clima da Bolívia

Diversas ocorrências climáticas são identificadas na Bolívia, desde climas tropicais úmidos, no norte, até o semiárido frio, nas regiões mais elevadas a oeste.

As áreas de clima tropical registram temperaturas médias de 27 ºC e volumes de chuva que variam entre 1350 mm e 1800 mm anuais. Onde as condições são mais amenas e frias, os termômetros marcam entre 7 ºC e 16 ºC, e as chuvas tendem a ser mais escassas nas maiores elevações e volumosas no sul do país, onde concentram 1000 mm.

  • Relevo da Bolívia

O relevo da Bolívia é caracterizado pelas cadeias montanhosas que fazem parte da cordilheira dos Andes, a oeste, pelas terras planas, ao norte, que pertencem à planície amazônica, e, por fim, pela região denominada Altiplano, formada por terrenos elevados planos e colinosos. O país se situa a uma altitude de 1192 metros acima do nível do mar.

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Paisagem natural da Bolívia em que se observa a região do Altiplano e também parte dos Andes.

  • Vegetação da Bolívia

As florestas recobrem pouco mais da metade do território da Bolívia. Parte delas compõe o bioma Chaco, que se estende pela região central da América do Sul. Próximo dos Andes e nas áreas montanhosas, é possível identificar a presença de estepes e vegetação alpina.

  • Hidrografia da Bolívia

A rede hidrográfica da Bolívia é composta por um extenso conjunto de rios e lagos. Os principais cursos d’água que banham o país são os rios Madeira, Mamoré, Guaporé, que também percorrem o território brasileiro, e Paraguai, compartilhado com Brasil, Paraguai e Argentina.

Dos lagos se destaca o Titicaca, compartilhado com o Peru, considerado o maior lago da América do Sul, com 8 mil km² de área.

Leia mais: Bacia Amazônica — a maior bacia do mundo está localizada na Bolívia e em mais sete países da América do Sul

Demografia da Bolívia

A Bolívia possui atualmente 11.833.000 habitantes, sendo assim o oitavo país mais populoso da América do Sul, além de ficar na 79ª colocação em escala mundial. A maior parte dos bolivianos vive no oeste da região planáltica conhecida como Altiplano, embora haja ainda uma parcela da população que habita os Andes.

A taxa de urbanização da Bolívia é de 70,8%, o que nos indica que a maioria de sua população vive nas cidades. A mais populosa delas é La Paz, capital administrativa, onde vive 1,9 milhão de pessoas. Outras grandes cidades bolivianas são Santa Cruz, com 1,7 milhão de habitantes, Cochabamba, com 1,3 milhão, e Sucre, a capital constitucional, com 277.900 habitantes.

Devido à alta taxa de natalidade, três vezes maior do que a mortalidade, a população da Bolívia continua crescendo a uma velocidade de 1,12% ao ano. Em contrapartida, é grande também o número de pessoas que deixa o país em busca de melhores condições de vida e oportunidades de trabalho, emigrando principalmente para outras nações sul-americanas. Destaca-se ainda que a Bolívia apresenta população jovem, com idade mediana de 25,3 anos. A expectativa de vida no país é de 72,5 anos.

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Vista da cidade de La Paz, na Bolívia.

Economia da Bolívia

A Bolívia éum dos países mais pobres da América do Sul, caracterizado pela elevada desigualdade socioeconômica e um grande número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Em 2019, esse grupo representava 37% da sua população.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bolívia é atualmente de 41 bilhões de dólares, a maior parcela do qual é proveniente das atividades terciárias (48,2%) e da exploração de recursos naturais. O subsolo da Bolívia é rico em combustíveis fósseis, como gás natural e petróleo, além de outros recursos minerais (como zinco e ferro), o que faz com que a sua indústria se apoie na exploração e transformação desses materiais, além de serem destinados também à exportação.

A agropecuária responde por 13,8% do PIB boliviano. Entre os principais gêneros alimentícios e commodities produzidas, estão soja, cana-de-açúcar, batata, milho, arroz e banana.

  • Turismo na Bolívia

O turismo é uma importante atividade econômica para a Bolívia. O país recebe anualmente mais de 1 milhão de visitantes, número que praticamente dobrou na última década, de acordo com dados da ONU.

A Bolívia dispõe de uma enorme biodiversidade e formações naturais que atraem turistas de todo o mundo. Dentre essas paisagens naturais, podemos citar as montanhas dos Andes, o Salar de Uyni — uma enorme superfície considerada o maior deserto de sal do mundo —, e os grandes lagos salgados, como a Laguna Colorada, na fronteira com o Chile. Monumentos históricos, museus e outros elementos da paisagem cultural, como as construções deixadas pelos incas na cidade de Copacabana, são também pontos de visitação.

Infraestrutura da Bolívia

Com a maioria de sua população vivendo nas áreas urbanizadas, a Bolívia enfrenta alguns problemas estruturais observados também em outros países emergentes que passaram por processos semelhantes de urbanização. Um desses problemas é o acesso ao saneamento básico, cuja cobertura atual é de 60% da população das cidades, de acordo com dados das Nações Unidas.

Constitui outro problema estrutural o fato de 80,7 mil km, de um total de 90,5 mil km de estradas, não estarem pavimentados, ainda que esse seja o principal meio de deslocamento na Bolívia. O país dispõe também de uma densa rede de gasodutos e oleodutos,responsáveis pela distribuição dos combustíveis pelo país e regiões vizinhas, além das ferrovias, dos aeroportos e dos 10 mil km de hidrovias. Destaca-se ainda a matriz energética da Bolívia, formada principalmente por combustíveis fósseis (76%), hidrelétricas (18%) e outras fontes renováveis (7%).

Confira no nosso podcast: Fontes de energia e seus efeitos

Governo da Bolívia

O sistema de governo vigente na Bolívia é o republicano presidencialista, no qual o presidente da república exerce as funções de chefe de Estado e chefe de governo. Ele é eleito com o vice-presidente para exercerem um mandato de cinco anos, com direito à reeleição.

A Assembleia Legislativa Plurinacional corresponde ao órgão do poder Legislativo da Bolívia. É constituída por duas câmaras, a dos Senadores e a dos Deputados, formadas, respectivamente, por 36 e 130 assentos. A sede de ambas as instâncias, Executiva e Legislativa, fica na cidade de La Paz.

Etimologia da Bolívia

O nome Bolívia é derivado de Simón Bolívar (1783-1830), militar de origem venezuelana que atuou na luta pela independência de diversos países sul-americanos, entre os quais se encontra a Bolívia. O nome foi atribuído ao país e aprovado oficialmente no ano de 1825, alguns meses após a sua independência.

História da Bolívia

Desde muito antes da chegada dos europeus ao continente americano, o território que hoje corresponde à Bolívia já era habitado pelas populações indígenas, a maioria delas vivendo na região dos Andes. No período Pré-Colombiano, a região montanhosa da Bolívia correspondia ao domínio do Império Tiwanaku, que prosperou na América Andina entre os séculos IV e X da era comum. Essa mesma área, posteriormente, foi incorporada ao Império Inca, uma das mais importantes organizações político territoriais do Pré-Colombiano.

O século XVI foi marcado pela chegada dos colonizadores espanhóisà Bolívia, onde constituíram colônias de exploração, interessados nos metais preciosos disponíveis no país, sobretudo a prata. O país permaneceu sob domínio estrangeiro por quase três séculos, até o início da sua luta pela independência, na primeira metade do século XIX.

Todo o processo ocorreu entre 1809 e 1825, recebendo, em certo ponto, o auxílio do revolucionário Simón Bolívar. A independência boliviana foi decretada em 06 de agosto de 1825, mediante a adoção de uma nova Carta Magna e a mudança de nome, adquirindo sua atual denominação.

Um longo período de instabilidade política se instalou na Bolívia durante boa parte do século XX, enfrentando inclusive diversos governos militares, que constituíram o regime ditatorial boliviano, estendendo-se de 1964 a 1982.

A democracia foi retomada no país somente após o ano de 1982, com a restauração do sistema eleitoral e da escolha direta dos líderes. No ano de 2005, a Bolívia ficou marcada pela eleição do seu primeiro presidente de origem indígena, Evo Morales, que governou o país até 2019, quando assumiu então um governo interino após alegações de fraude eleitoral até a realização de novo pleito, um ano mais tarde.

Cultura da Bolívia

A Bolívia é um país de enorme riqueza cultural, derivada dos mais de 30 grupos étnicos bem como de descendentes de espanhóis e pessoas oriundas de outros países latino-americanos. Além do espanhol, três outros idiomas nativos são considerados língua oficial da Bolívia: quichuá, aimará e guarani. Ao todo, no entanto, existem mais de 37 línguas faladas no território boliviano. Em se tratando de religião, o catolicismo é a fé predominante entre a população do país, praticada por uma parcela de 70%.

Sua cultura é permeada por costumes e tradições originários dos povos andinos e também europeus, refletindo-se na arte, na arquitetura (com o estilo barroco mestizo), nos ritos religiosos e na alimentação. É importante notar, no entanto, que cada grupo étnico dispõe de seus costumes e manifestações culturais particulares, o que torna a cultura boliviana tão plural.

Muitos desses grupos apresentam vestimentas típicas que reforçam a sua identidade cultural e são um símbolo de resistência, como é o caso das cholas, que utilizam uma saia, xales coloridos e chapéu-coco sobre os cabelos presos em tranças.

Curiosidades sobre a Bolívia

  • O ponto culminante da Bolívia fica em um vulcão extinto chamado Nevado Sajama, a 6542 metros acima do nível do mar.

  • A Bolívia é um dos dois únicos países da América do Sul sem saída para o mar.

  • La Paz é a capital mais alta do mundo.

  • Pessoas com fantasias de zebras ajudam as crianças a atravessarem a rua na Bolívia, ensinando-as como fazer a travessia em segurança.

  • A lhama é o animal nacional da Bolívia.

Por Paloma Guitarrara
Professora de Geografia

O que se pode concluir sobre a taxa de natalidade e mortalidade da Bolívia?

A taxa de crescimento da população é de 1,383%, a de natalidade é de 22,34 para cada mil habitantes e a de mortalidade é de 7,35 pessoas em cada mil. A taxa de alfabetização do povo boliviano é de 86,7%, sendo que 93,1% (homens) e 80,7% (mulheres).

O que se pode concluir sobre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade?

A taxa de natalidade representa o número de nascidos vivos, enquanto a taxa de mortalidade indica o número de óbitos de um determinado local. Os resultados obtidos auxiliam na compreensão da dinâmica populacional de um determinado lugar, demonstrando seu crescimento ou declínio.

Qual a importância da taxa de natalidade e mortalidade?

A taxa de natalidade e a taxa de mortalidade são indicadores de desenvolvimento humano. Essas taxas auxiliam na compreensão da dinâmica populacional de um determinado lugar. As taxas de natalidade e de mortalidade são indicadores sociais que auxiliam na compreensão da dinâmica populacional.

O que explica a queda das taxas de natalidade e mortalidade ao longo dos anos?

Taxas de natalidade e de mortalidade no Brasil Uma delas é a diminuição da taxa de natalidade, consequente de uma significativa melhora na qualidade de vida dos brasileiros. Outro fator relevante nessa redução é o aumento da urbanização, que alterou o modo de vida da maioria das famílias brasileiras.