Uso de mascara sao paulo

Ao menos 13 cidades do interior e do litoral de São Paulo entraram em junho com a retomada por decreto do uso obrigatório de máscaras e outros 13 municípios já recomendaram à população a volta do acessório em ambientes internos para além dos casos já vigentes pela lei estadual (transportes públicos e unidades de saúde).

Seguindo a orientação do estado, a recomendação do uso de máscara em locais fechados foi divulgada em Monguaguá e Peruíbe, no litoral, em Adolfo, Araçatuba, Ariranha, Bálsamo, Bady Bassitt, Cedral, Icém, José Bonifácio, Queiroz, Rio Claro, Tabapuã e Tanabi, no interior.

Já em Araraquara e São José do Rio Preto, a volta da máscara é obrigatória em qualquer local fechado ou de aglomeração. Araraquara, que saltou de 1.573 casos em abril para 7.865 casos em maio (alta de 400%), inclusive, previu multa de até R$ 6.029 para quem descumprir a medida —a cidade teve sete mortes por Covid em maio e nenhuma em abril.

São José do Rio Preto estendeu o uso do acessório para locais como escolas, igrejas e supermercados e retomou a obrigatoriedade do oferecimento de álcool em gel em ambientes internos com base na sobrecarga de casos na última quinzena de maio. Foram 3.733 contaminados pela doença em 13 dias.

"A volta da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados foi a opção que tivemos diante do exponencial aumento de casos verificado nos últimos 14 dias. Também precisamos da colaboração de todos para ampliar nossos índices de vacinação que estão em queda preocupante", disse o secretário de Saúde de São José do Rio Preto, Aldenis Borim.

Em Campinas, a máscara retornou ao dia a dia também em escolas públicas e particulares em ambientes fechados e asilos.

Estão entre as cidades que reativaram o uso obrigatório de máscara também São Carlos e Piquerobi (incluiu repartições públicas), Adamantina (espaços públicos e privados fechados como igrejas, escolas, comércio e serviços), Tupã (espaços públicos e privados municipais, comércio e serviços), Pirassununga, Guapiaçu, Altair, Glicério, São Roque e Itanhaém (as seis em ambiente escolar, sendo está última apenas na rede municipal e as demais em públicas e privadas).

Atualmente, o decreto estadual 66.577 e a resolução SS-96 determinam que em todas as cidades paulistas é obrigatório o uso de máscara em transporte público (incluindo áreas de embarque e desembarque) e locais de prestação de serviço de saúde (como farmácias e hospitais), bem como por pessoas com sintomas de doença respiratória.

A multa é de R$ 527,71 para o cidadão que estiver nesses locais sem máscara e chega a R$ 5.294,38 para os estabelecimentos, para cada frequentador sem o acessório. Locais que não tiverem placa visível com a informação sobre o uso obrigatório podem ser multados em mais R$ 1.380,50. A fiscalização e penalização cabe à Vigilância Sanitária.

Segundo David Uip, secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado, os casos notificados de Covi-19 subiram 80% em maio em relação ao mês anterior e as internações, 40%. "E seguramente este número é maior, porque tem quem não apresenta sintomas e [agora usa] o autoteste, que não está sendo notificado. Muita gente faz e não comunica. Vamos sugerir ao Ministério da Saúde essa comunicação, que não é simples e não pode ser só uma decisão do cidadão", disse o secretário.

Uip declarou ainda que o autoteste foi um avanço e que o conselho gestor da secretaria discute as possíveis formas de comunicação dos casos positivos feitos pelos indivíduos.

Outros fatores, como o atraso para se completar o esquema vacinal, também preocupam. "Houve um amolecimento. As pessoas se sentiram seguras e, além de quem já não queria se vacinar, há quem ainda não tomou a terceira e a quarta dose", disse Uip.​

Águas da Prata, na região de Araraquara, havia decretado a volta da máscara na última sexta-feira (27), mas voltou atrás e revogou o decreto, publicando em seguida um outro no qual apenas recomendava o uso do item e "para aqueles que assim se sentirem seguros."

Em meio a alta de 120% de internações por covid-19 em maio, o comitê de saúde do governo de São Paulo volta a recomendar o uso de máscara em locais fechados. Para pessoas de grupos de risco, a orientação é que a proteção seja usada também em ambientes abertos. Segundo o secretário da Saúde o uso não é obrigatório, mas as prefeituras podem endurecer as regras. O jornalista Anderson Mendanha dá detalhes e informa dados da pandemia no país.

Nesta edição, confira informações sobre reajuste de 15,5% nos planos de saúde, autorizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) na última quinta-feira (26). O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, foi convocado pelo Senado Federal para explicar o reajuste à Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A Prefeitura de São Paulo estabeleceu, a partir do decreto 61.149, de 17 de março, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, que o uso de máscaras deixa de ser obrigatório em ambientes fechados na capital. A exceção é para locais destinados à prestação dos serviços de saúde e nos meios de transporte público.

A obrigatoriedade se estende às respectivas áreas de acesso, embarque e desembarque do transporte coletivo. Os veículos de transporte por aplicativo e táxis são considerados de uso público e, portanto, o uso de máscaras deve ser mantido.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a medida é possível graças à ampla vacinação contra a Covid-19 na cidade.

“Temos 100% dos adultos vacinados com as duas doses e 82,5% das crianças de 5 a 11 anos já receberam a primeira dose. Com exceção dos serviços de saúde e do transporte público, o uso da máscara está liberado. Aproveito para agradecer à população por aderir à imunização e fazer de São Paulo a capital mundial da vacina, que foi o que nos possibilitou chegar a esse momento de liberar o uso de máscaras também em ambientes internos”, disse.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, os índices de internação apresentam redução significativa e o cenário epidemiológico contribui para esse avanço na cidade.

“Temos atualmente 7% de ocupação dos leitos de enfermaria e 15% das Unidades de Terapia Intensiva”, destacou.

A capital alcançou, na quinta-feira (17), o total de 29.029.851 doses aplicadas de vacinas contra a Covid-19, sendo 11.672.856 primeiras doses (D1), 10.663.543 segundas doses (D2), 6.347.667 doses adicionais (DAs) e 345.585 doses únicas (DUs).

A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos de idade está em 110% para D1, em 106% para D2, e em 69% para DAs. Em adolescentes, de 12 a 17 anos, foram aplicadas 971.650 D1, com cobertura vacinal de 115%, e 847.515 D2, o equivalente a 100% do público-alvo. Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 894.587 D1, 82,5% do total esperado, e 365.979 D2, o que equivale a 35% dessa parcela da população.

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