O Leão, A Feiticeira E O Guarda-roupa
(C. S. Lewis)
O primeiro livro a ser publicado e uma esp�cie de ponto centralizador das sete hist�rias que comp�e a s�rie As Cr�nicas de N�rnia, O Le�o, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950) relata as aventuras ocorridas em 1940 na Inglaterra, 40 anos ap�s o que seria o in�cio da saga descrita em O Sobrinho do Mago (1955). Em N�rnia j� haveriam se passado mil anos, modificando, portanto, a maioria dos personagens da aventura anterior, com exce��o do le�o Aslam e da rainha Jadis, agora conhecida como Feiticeira Branca. A diferencia��o do tempo entre os dois universos � muito utilizada por Lewis, deste modo, os mesmos personagens voltam a N�rnia em �pocas diferentes, e suas aventuras anteriores s�o narradas como lendas.
Pedro, Edmundo, Susana e L�cia Pevensie s�o quatro irm�os que, fugindo da Segunda Guerra Mundial, deixam Londres e v�o morar na mans�o de um velho professor. Em uma de suas brincadeiras de esconde-esconde encontram dentro de um guarda-roupa a passagem para o mundo de N�rnia. Chegando l�, descobrem que a Feiticeira Branca decretou um inverno sem fim e que transforma em est�tuas de pedra a todos que se rebelem contra ela. As crian�as ganham armas m�gicas de um personagem que aparece somente no Natal e, auxiliados por alguns animais falantes e pelo pr�prio Aslam, organizam um ex�rcito para combater a feiticeira e assim cumprir a profecia que prediz que quatro crian�as libertariam N�rnia e reinariam no castelo de Cair Paravel. A profecia cumpre-se, e anos depois, j� adultos, os quatro irm�os reencontram a passagem secreta, retornando para a Inglaterra e a ser exatamente as crian�as que eram ao entrarem no guarda-roupa.
C. S. Lewis fez uso de passagens b�blicas para a composi��o de As Cr�nicas de N�rnia, e isso torna-se bastante vis�vel em O Le�o, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Na B�blia, Jesus Cristo � profeticamente chamado de O Le�o da tribo de Jud�. Assim como Jesus, Aslam � tra�do por um de seus amigos, passa por humilha��es como a via-cr�cis, � sacrificado em troca de outra vida e por fim ressucita dentre os mortos. Os humanos s�o chamados de Filhos de Ad�o e Filhas de Eva. A Feiticeira Branca faz o papel do Diabo, que procura desviar os seguidores de Aslam atrav�s de tenta��es.
Enquanto em O Sobrinho do Mago a passagem entre os dois universos ocorre atrav�s do uso de an�is m�gicos, em O Le�o isso acontece ao atravessar um guarda-roupa. O guarda-roupa comumente � algo desinteressante, mas na hist�ria � proposto como contendo um mundo maravilhoso dentro dele. Apresenta-nos a quest�o da f� em coisas invis�veis e extraordin�rias, onde L�cia tenta em v�o convencer seus irm�os da exist�ncia de N�rnia, mas esses s� acreditam nela quando v�em com os seus pr�prios olhos. Lembra outra passagem b�blica?
H� refer�ncias sutis � Alemanha Nazista, quando mostra N�rnia dominada pela Feiticeira Branca com espi�es delatores em todas as partes. Nesse sentido, as crian�as serem inglesas representam bem o papel da luta do bem contra o mal, dos Aliados contra os Nazistas.
Pode-se dizer que a adapta��o para o cinema de O Le�o, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005, Disney) foi mais fiel ao livro do que O Senhor dos An�is, de J. R. R. Tolkien, mas � basicamente porque trata de uma hist�ria muito menor em n�mero de p�ginas e o p�blico-alvo s�o
essencialmente as crian�as. O livro � uma �tima divers�o para toda a fam�lia.
As Cr�nicas de N�rnia v�m sendo utilizadas por muitas denomina��es religiosas como refor�o no ensino de conceitos b�blicos para as crian�as. Mas n�o � uma tarefa f�cil, pois n�o s�o muitas as crian�as hoje em nosso pa�s com interesse em um livro de mais de 500 p�ginas somente pelo puro prazer de ler. � certo que incentivados com o sucesso da s�rie Harry Potter, talvez essa defici�ncia
diminua um pouco com o tempo. Mas at� que isso ocorra, n�o deixa de ser uma boa leitura tamb�m para os adultos, pois mostra como uma f�bula infantil pode ser bem escrita e utilizada em nossos dias. Al�m de refor�ar a sua f�, claro, se voc� for crist�o.
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“Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado”, sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém já escreveu.
Via: Skoob
Em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa temos o prazer de conhecer Pedro, Edmundo, Lúcia e Suzana, personagens que já conhecemos através dos filmes e possuem um lugar especial em nossos corações. Os irmãos tiveram que sair de casa por causa dos ataques aéreos que assombravam a cidade de Londres, indo morar num lugar bem distante da cidade, na casa de um velho professor, uma casa com grande mistério.
Como qualquer outro grupo de
crianças, os irmãos eram extremamente curiosos e por mais que tivessem livros, rádio e uma sala só para eles brincarem, eles queriam mesmo era percorrer a imensa casa e descobrir o que existia ali. Em meio a essa toda exploração, os irmãos viram-se em um quarto que era ocupado por um velho guarda-roupa, que não chamou a atenção de ninguém, exceto nossa pequena Lúcia. Lúcia, movida a sua curiosidade e coragem adentrou ao guarda-roupa e descobriu que ali havia muito mais que
casacos, Lúcia descobriu Nárnia e se apaixonou no mesmo instante.
Em sua primeira visita a Nárnia, a pequena garotinha destemida conhece o senhor Tumnus, um fauno. Após voltar para casa, seus irmãos não acreditam na história da caçula, achando que é uma simples brincadeira de criança. O segundo a conhecer Nárnia é Edmundo, mas ele nada faz para que os irmãos acreditem na história da irmã. Até que Pedro e Suzana tem uma séria
conversa com o professor e isso muda tudo.
Juntos acabam em Nárnia, e Lúcia fica louca para apresentar seus irmãos ao senhor Tumnus, mas a garotinha fica sabendo através do senhor Castor e sua esposa que amiguinho da nossa pequena foi levado pela terrível Feiticeira Branca, e é assim que os jovens são apresentados há uma velha profecia narniana. Com a junção dos irmãos, todo o povo do bem de Nárnia e o grande Aslam, eles lutam para livrar a terra mágica das terríveis garras da Feiticeira.
O segundo livro de Nárnia possui uma escrita leve e suave, que permite ser lido rapidamente. E se você já viu o filme vai amar ainda mais, porque o filme conseguiu capitar tudinho que há no livro , então vai parecer que você está vendo um filme dentro da sua própria imaginação.
Vou inaugurar algo diferente nessa resenha, como nós Princesas estamos sempre buscando edificação e aproximação com o Rei, vou mostrar em minhas resenhas o que aprendi ou reaprendi com Nárnia. Acredito que cada livro tem uma coisinha diferente para nos ensinar ou lembrar e em Nárnia não é diferente, as mensagem cristãs são bem claras aqui e valem a pena ser lembradas, certo?
Me apaixonei por Lúcia desde o início dessa leitura, e além de sua curiosidade e coragem, que por sinal já ganhou até um post aqui no blog, uma das suas atitudes mais lindas é o seu amor e amizade por Aslam, desde que o conhece Lúcia demonstra um amor e carinho imensos, um relacionamento que nós deveríamos ter com Jesus.
Estava conversando com um amigo em relação a isso e ele teve o mesmo pensamento que o meu, Lúcia demonstra o amor puro que uma criança tem pelo nosso Rei e isso me faz querer ainda mais desse amor.
Não vou levantar todos os pontos de fé que vemos no livro,s e não escreveria por horas… Vou deixar só esse mesmo, e um recadinho: que todas nós possamos desenvolver com o Senhor um relacionamento tão puro e sincero como o de uma criança!
E aí? Foi boa a resenha? Espero que sim! Se já leu o livro deixa eu saber sua opinião, please *o*
Abraços de panda.
Beijos, xuxus ;*