O hábito de deitar o lixo para o chão ainda é uma prática comum, a beata de cigarro, em particular, é um resíduo geralmente assumido como inofensivo, ou seja, lixo não perigoso, e que rapidamente desaparece do ambiente, deixando de ser um problema.
Importa por isso mudar mentalidades e comportamentos informando a população do perigo real da beata de cigarro.
A beata tem na sua composição cerca de 4.000 tóxicos, entre metais pesados e micropartículas, não são biodegradáveis e a sua decomposição não tem tempo limite; estes tóxicos são libertados para o ar, solo e água.
Para comprovar a sua toxicidade foram feitas experiências pelos investigadores que se debruçam sobre o problema e uma dessas experiências consistiu em deitar uma única beata de cigarro num litro de água com um peixe lá dentro, passado uma hora o peixe sucumbiu.
A beata de cigarro é um resíduo de pequenas dimensões que rapidamente desaparece da vista humana e por ser leve facilmente é arrastada pela ação da chuva e do vento iniciando o seu trajeto até ao mar.
Encaminhadas pelas sarjetas/coletores urbanos ou sumidouros para águas pluviais, as beatas são direcionadas para as ribeiras e rios até ao mar. Embora não atinjam o mar com o formato inicial, quando chegam aos oceanos já se transformaram em microplásticos entrando na cadeia alimentar marinha e na do ser humano.
É por essa razão que as beatas de cigarro são o principal resíduo presente nos oceanos e responsável pelos microplásticos. Deixam de ser visíveis mas os seus efeitos permanecem durante vários anos.
Paralelamente, também são o resíduo mais presente nos areais.
As beatas de cigarro quando lançadas para a estrada podem levar 12 anos a desintegrarem-se.
Segundo cálculos recentes, a cada minuto 6.945 beatas de cigarro são lançadas ao chão, muitas vezes diretamente para os coletores de pluviais, o que só vai encurtar o seu trajeto até ao oceano.
Os alertas multiplicam-se um pouco por todo o lado, cada um pode e deve fazer a diferença para terminar com este flagelo que nos afeta a todos, sensibilizar e informar é essencial para passar a mensagem.
Todos nós podemos colaborar na proteção/preservação do meio ambiente e na promoção da sustentabilidade ambiental!
O tempo de decomposição do lixo no meio ambiente varia de acordo com o produto que está sendo descartado. Alguns materiais, como o vidro, demoram centenas de anos para sumir completamente do ambiente, enquanto outros, como o papel, levam poucos meses. O fato é que, independentemente deste tempo, muitos materiais causam danos ao ambiente e aos seres vivos. Portanto, não devem ser descartados de maneira incorreta, e muitos deles podem ser reaproveitados ou reciclados.
Tempo de Decomposição:
Jornal: 2 a 6 semanas
Papel: 3 a 6 meses
Embalagens de papel: 1 a 4 meses
Guardanapos de papel: 3 meses
Pano: 6 meses a 1 ano
Filtro de cigarro: Mais de 5 anos
Palito de fósforo: 2 anos
Madeira pintada: Mais de 13 anos
Náilon: Mais de 20 anos
Metal: Mais de 100 anos
Alumínio: Mais de 200 anos
Plástico: Mais
de 400 anos
Vidro: Mais de 1000 anos
Borracha e Pneu: Tempo indeterminado
Chiclete: 5 anos
Cascas de frutas: 3 meses
Copinhos de plástico: De 200 a 450 anos
Latas de alumínio: De 100 a 500 anos
Tampinhas de garrafa: De 100 a 500 anos
Pilhas e baterias: De 100 a 500 anos
Fralda descartável: 600 anos
- BLOG
- 30 de janeiro de 2014
Veja o tempo que alguns resíduos demoram a decompor no meio ambiente
A Maioria dos Resíduos leva mais de 30 anos para se decompor, confira a listagem dos principais objetos descartados na natureza.
Papel – de 3 meses;
Chiclete – 10 anos;
Filtro de cigarro– 10 a 20 anos;
Couro – 30 anos;
Saco Plástico– 30 a 40 anos;
Lata de alumínio – mais de 100 anos;
Caixa Longa-Vida – mais de 100 anos;
Garrafa Pet – mais de 100 anos;
Vidro – 4000 anos;
- hawcomunicacao
Quanto tempo a nicotina leva para sair do corpo humano ao parar de fumar?
05/06/2017 - Atualizado por: Wolnei - Categoria: Saúde - Tags: dicas saude
Quando uma pessoa fica 48 horas sem fumar a nicotina já não está mais presente em seu organismo, mas os efeitos do tabagismo ainda ficam presentes por muito tempo.
Parar de fumar não é fácil. É uma tarefa que exige, antes de tudo, muita força de vontade. Estamos falando de um processo que envolve a dependência química da nicotina. O tabagismo é uma doença e precisa ser tratada com ajuda profissional.
“Existem várias alternativas para auxiliar o dependente a deixar o vício e elas variam conforme o caso: adesivo de nicotina, antidepressivos, inibidores específicos, acompanhamento psicológico. É sempre importante consultar um especialista que vai avaliar o perfil do paciente e indicar a melhor opção”, explica Dr. Jefferson Gross, Diretor do Núcleo de Pulmão e Tórax do A.C.Camargo Cancer.
Veja abaixo como o seu corpo reage quando você decide parar de fumar.
Após:
20 minutos: os batimentos cardíacos e a pressão arterial se normalizam;
12 horas: o nível de monóxido de carbono desce para parâmetros saudáveis;
48 horas: a nicotina é eliminada, o que melhora o olfato e o paladar;
72 horas: já é possível sentir uma melhora na capacidade respiratória;
2 a 12 semanas: a circulação sanguínea e a função pulmonar melhoram bastante;
1 a 9 meses: tosse e respiração entrecortada, típica dos fumantes, se tornam raras;
1 ano: o risco de doença cardiovascular (como um infarto) cai pela metade;
5 anos: a chance de ter um acidente vascular cerebral fica próxima a de não fumantes;
10 anos: cai 50% o risco de desenvolver o câncer de pulmão;
15 anos: o risco de câncer para o ex-fumante se equipara ao de quem nunca fumou.
Dr. Jefferson também destaca uma preocupação grande com o público jovem. “Muitos começam a fumar por autoafirmação e pela falsa sensação de liberdade, mas na verdade estão entrando em um vício que poderá aprisioná-los futuramente”, alerta. O tempo de exposição ao fumo também é preocupante e quanto mais jovem a pessoa começar a fumar, maior a chance de complicações de saúde no futuro.
Não desanime
Quem já tentou e não teve sucesso em parar de fumar, não deve desanimar e precisa sempre se dar uma nova chance. Quando o organismo deixa de receber as mais de 4.700 substâncias tóxicas do cigarro, os riscos de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco começam a diminuir. Além disso, há outros reflexos imediatos como melhora da qualidade do sono, do paladar e da disposição para atividades do dia a dia.
Dicas para parar de fumar
Evite locais com fumantes. Ficar próximo à tentação, principalmente no início, pode ser muito difícil.
Não consuma bebida alcoólica. O consumo de álcool está intimamente ligado ao hábito de fumar.
Concentre-se em outras atividades. Nos primeiros dias sem o cigarro, o ex-fumante tem picos de vontade de fumar, mas eles duram apenas alguns minutos. Nesses momentos a melhor saída é se concentrar em outras atividades, de preferência, que mantenha boca e mãos ocupadas, como escovar os dentes ou beber água;
Envolva familiares e amigos na luta contra o tabagismo. Eles serão seu aliado nos momentos mais difíceis.
Evite substituir o vício. É comum que o cigarro seja uma válvula de escape para a ansiedade. Ao parar de fumar a pessoa pode extravasar a ansiedade de outras maneiras, como consumindo alimentos poucos saudáveis. Por isso, é importante o acompanhamento de profissionais especializados, como psicólogos e nutricionistas.
Fonte: Dr. Jefferson Luiz Gross, Diretor do Núcleo de Pulmão e Tórax do A.C.Camargo Cancer Center – CRM 68099