Quantas medalhas o Brasil conquistou nos Jogos Paralímpicos desde participou?

Yeltsin Jacques voltou a alcançar o lugar mais alto do pódio na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Na noite desta segunda-feira (30), no Estádio Olímpico, ele venceu os 1500 metros (m) da classe T11 (de pessoas com deficiência visual) com o tempo de 3min57s60, e garantiu o recorde mundial da prova.

BRASIL CHEGA A SUA 100ª MEDALHA DE OURO EM JOGOS PARALÍMPICOS!

Yeltsin Jacques conquista sua 2ª🥇 em Tóquio e garante a marca HISTÓRICA para o Brasil! E melhor, ELE BATEU O RECORDE MUNDIAL na prova dos 1500m T11! Que bela forma de começar o dia, meus amigos! #ParalimpicoEmToquio pic.twitter.com/MfPEQ5aWyz

— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021

A conquista do atleta que nasceu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) teve um significado especial, pois com ela o Brasil garantiu o centésimo ouro de sua história em edições de Jogos Paralímpicos. O primeiro ouro do país no megaevento esportivo foi alcançado na edição de 1984, em Nova York (Estados Unidos), com Márcia Malsar nos 200 m. Ao todo os brasileiros já alcançaram 336 medalhas em Paralimpíadas (100 ouros, 119 pratas e 117 bronzes).

"Hoje de manhã o Bira [atleta-guia] comentou sobre a 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos e isso deu uma motivação especial. Ele disse que a gente iria fazer história mais uma vez", declarou Yeltsin, após a prova, na zona mista.

— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021

Vale lembrar que Yeltsin já havia alcançado outro ouro no Japão, na prova dos 5000 m da classe T11.

Na prova desta segunda, a medalha de prata ficou com o japonês Shynia Wada (4min05s27) e o bronze foi para Fedor Rudakov (4min05s55), do Comitê Paralímpico Russo.

* Atualizado às 23h04 com mais informações

O Brasil fechou o 9º dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com quatro medalhas de ouro, além de uma de prata e outra de bronze.

Talisson Glock e Gabriel Geraldo subiram ao lugar mais alto do pódio na natação ao vencerem os 400 m livre (classe S6) e os 50 m costas (classe S2), respectivamente.

No atletismo, Alessandro Silva conquistou o bicampeonato no lançamento de disco (F11). Já Nathan Torquato se tornou o primeiro campeão da história do parataekwondo, ao vencer a disputa na classe K44 para atletas até 61kg.

As outras medalhas do dia vieram com Marivana Oliveira, que levou a prata no arremesso de peso (classe F35), e com Mateus Evangelista, bronze no salto em distância (classe T37).

Com essas medalhas, o país chegou a 19 ouros na competição e está a apenas duas vitórias de igualar a melhor marca de medalhas douradas em uma única edição, alcançada em Londres 2012.

Em Tóquio, o Brasil também já alcançou a histórica marca de 100 medalhas de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, após a vitória do fundista Yeltsin Jacques na prova dos 1.500 m, na terça-feira (31).

Ao todo, o país soma 54 medalhas nas Paralimpíadas, com 19 ouros, 13 pratas e 22 bronzes. Está na 6ª colocação no quadro de medalhas geral.

Destaques na natação

“Eu sabia que eu ia nadar bem. Não sabia o quanto, mas sabia que eu ia nadar bem. É muito bom nadar entre os melhores e com os melhores. Consegui aplicar tudo o que treinei. Estou muito feliz”, afirmou Talisson, depois da prova.

“No futuro, acho que posso nadar para o recorde mundial nesta prova. Eu me vejo fazendo isso. É o meu objetivo, com certeza. Estou muito mais maduro e vou sair de Tóquio realizado”, completou o paratleta catarinense.

Ele fechou os 400 m livre em 4min54s42, superando o italiano Antonio Fantin (4min55s70) e Viacheslav Lenskii, do Comitê Paralímpico Russo (5min04s84).

Gabriel Geraldo conquistou segundo ouro em Tóquio ao vencer os 50 m costas (classe S2) / Miriam Jeske – 2.set.2021/CPB

Gabriel Geraldo, de 19 anos, conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos.

“As três medalhas têm um espaço especial no meu coração. Os 50 m costas é uma prova rápida. A gente tem que aproveitar as vantagens e não podemos errar. Porque qualquer erro pode custar caro”, disse Gabriel.

Ele garantiu a medalha de ouro na prova, disputada na manhã desta quinta no Centro Aquático de Tóquio, com o tempo de 53s96.

Vitória também no atletismo…

Alessandro Silva, de 37 anos, conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco F11 (para cegos).

Ele quebrou seu próprio recorde paralímpico com a marca de 43,16 m – a marca anterior era de 43,06m. A prata ficou para o iraniano Mahdi Olad e o bronze para o italiano Oney Tapia.

“Pressão e chuva! Tudo isso deu mais emoção para esta conquista. O Ayrton Senna ganhava na chuva e tem muito brasileiro que trabalha todo dia na chuva. A gente tem que se espelhar nessas pessoas”, disse o medalhista.

Alessandro Silva quebrou prórpio recorde e levou ouro no lançamento de disco F11 (para cegos) / Wander Roberto – 2.set.2021/CPB

 … e medalha inédita no parataekwondo

O Brasil conquistou a primeira medalha da história do parataekwondo em Jogos Paralímpicos. Nathan Torquato, da classe K44 até 61kg, venceu o egípcio Mohamed Elzayat.

“Essa medalha dourada é para o Brasil, para a minha família, para a minha equipe e para todos que torceram por mim”, disse Torquato.

“Apesar de ser novo (20 anos) já tenho 17 anos de história nesse esporte. Já lutei no convencional, depois fiz a migração para o paradesporto e foi a melhor escolha que fiz na minha vida”, completou o atleta.

Nathan Torquato conquistou primeira medalha da história do parataekwondo / Rogério Capela – 2.set.2021/CPB

Finais no Futebol de 5 e no Goalball

As equipes brasileiras se classificaram para mais duas finais: no futebol de 5 e no goalball masculino.

No Futebol de 5, em jogo equilibrado e debaixo de muita chuva, os brasileiros venceram Marrocos por 1 a 0, com um gol contra. Enfrentam na disputa pelo ouro a Argentina, no sábado (4), às 5h30 (horário de Brasília).

Já no goalball, a equipe masculina fez uma partida impecável contra a Lituânia, atual campeã paralímpica, e venceu os europeus por 9 a 5.

A briga pelo ouro inédito será contra a China, nesta sexta-feira (3), às 7h30 (horário de Brasília). 

Já no feminino, o Brasil foi derrotado nos pênaltis pelos Estados Unidos por 3 a 2, após 11 cobranças. As atletas brasileiras continuam na briga por uma inédita medalha diante do Japão, na sexta-feira (3), à 1h25 (horário de Brasília), na decisão pelo bronze.

Quantas medalhas o Brasil conquistou nos Jogos Paralímpicos desde que participou?

Ao todo, o Brasil conquistou 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. O resultado está em linha com o planejamento estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro traçado em 2017 de manter o país entre as 10 primeiras posições do quadro de medalhas, no qual o desempenho do time Brasil alcançou a sétima posição.

Quantas e quais modalidades e medalhas o Brasil participou e ganhou nas Paralimpíadas?

Atletismo. O Brasil contabiliza 142 medalhas no atletismo em Jogos Paralímpicos, das quais 40 são de ouro, 61 são de prata e 41 são de bronze.

Quantas medalhas o Brasil conquistou nos Jogos Paralímpicos e quem foi o seu destaque nos Jogos?

Em Tóquio, o Brasil também já alcançou a histórica marca de 100 medalhas de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, após a vitória do fundista Yeltsin Jacques na prova dos 1.500 m, na terça-feira (31). Ao todo, o país soma 54 medalhas nas Paralimpíadas, com 19 ouros, 13 pratas e 22 bronzes.

Quantas medalhas os atletas que representaram o Brasil conquistaram nos Jogos Paralímpicos de Tóquio neste ano quantas foram de ouro prata e bronze?

No final dos Jogos de Tóquio, o Brasil terminou com as marcas de 109 medalhas de ouro, 132 de prata e 132 de bronze no total de todas as suas participações na história. Na capital japonesa, foram 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze - totalizando 72 pódios das 14 modalidades laureados.

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