6 sinais que podem indicar que o parto se aproxima
Ginecologia e Obstetrícia
A bolsa estourou e as contrações ficaram mais intensas e frequentes. Não é preciso ter passado por um parto anterior para saber que sinais como estes indicam que é hora de ligar para o obstetra para que vocês conversem sobre a ida à maternidade. Mas a verdade é que existem outros indicativos, não tão óbvios, que podem demonstrar que o nascimento do bebê se aproxima, desde incômodos físicos até sensações emocionais. Confira alguns deles!
1- Mais contrações de treinamento
Conhecidas como contrações de braxton Hicks, elas são diferentes das de trabalho de parto. Mais esporádicas, elas têm pouca duração e não são doloridas. Só que com a proximidade do nascimento, podem acontecer com mais frequência e intensidade.
2- Pressão na pelve
No final da gravidez, a barriga da gestante pode diminuir alguns centímetros devido ao "encaixe" do bebê na bacia da mãe. Como consequência, o movimento pode ser sentido pela grávida como uma pressão na região da pelve.
3- Sensação de respirar melhor
A descida do bebê para área pélvica, também pode trazer a sensação da gestante estar respirando com mais facilidade, em comparação aos meses anteriores da gravidez. Principalmente pela impressão de "vazio" na região próxima ao estômago.
4- Diminuição do movimento fetal
Se antes os chutes eram intensos, é possível que a mãe sinta neste finalzinho seu pequeno movimentando-se menos. O que dá esta impressão é a diminuição do volume de líquido amniótico na bolsa.
5- Maior inchaço nas mãos e pernas
A compressão final que a gestante sente por causa do crescimento do bebê faz com que os vasos sanguíneos sejam comprimidos e a circulação prejudicada, o que tende a aumentar os inchaços nas extremidades do corpo.
6- Aumento da secreção vaginal
A sensação de estar úmida pode ficar mais intensa com a perda do chamado tampão mucoso. Isso significa que o colo do útero está se modificando, mas não necessariamente que o trabalho de parto começou. De qualquer forma, é importante avisar o obstetra para saber se já é hora de ir ao hospital.
Fonte: Bebe.abril.com.br
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O principal sinal do trabalho de parto é o início das contrações doloridas e regulares. Mas é bom destacar que as primeiras contrações se assemelham a uma cólica na gravidez ou uma dor que se inicia nas costas.
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“As contrações ritmadas, a cada 3 ou 5 minutos, e a ruptura da placenta são os principais sinais do trabalho de parto”, explica a ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana Karen Rocha De Pauw. Em 90% das gestações, as mulheres dão à luz em 24 horas após a ruptura da bolsa.
Para algumas mulheres, a perda do tampão mucoso ou rolhão mucoso também pode ser um indicativo do trabalho de parto. O tampão é uma espécie de gelatina que fecha o colo do útero, tendo como principal função proteger o bebê do risco de infecções. Mas a obstetra faz um alerta sobre ele. “O tampão mucoso pode ser perdido até 1 mês antes do parto, por isso não é um sinal 100% confiável”, explica.
Karen conta que costuma dizer às pacientes que elas terão dois ou três alarmes falsos antes do trabalho de parto propriamente dito. “É normal isso acontecer. Na dúvida, é melhor ir para o hospital do que ficar com a pulga atrás da orelha”, diz ela.
Fases do trabalho de parto
- Dilatação
Segundo a médica, o trabalho de parto tem quatro fases. A primeira fase é chamada de dilatação e é nela que a mulher começa a ter as contrações que “empurram” o bebê para que ele desça pelo canal vaginal.
Essas contrações – quando ritmadas – durarão de 30 a 40 segundos e se parecerão com uma cólica renal ou uma dor de barriga forte, que começa nas costas e termina na parte da frente do corpo.
Para a maioria das mulheres, a primeira etapa do parto é a mais longa e, consequentemente, a mais difícil devido às contrações do útero para a dilatação do colo uterino – músculo entre o útero e a vagina. É necessário que ele se dilate pelo menos 10 centímetros para que o bebê possa sair.
- Expulsão
“Essa fase é aquela em que a mulher atinge a dilatação total e o bebê entra na bacia da mulher para descer pelo canal vaginal”, explica Karen.
- Dequitação
Nesta fase, o bebê já nasceu, as contrações continuam, mas com bem menos intensidade, para que a placenta seja expelida. Esse momento dura de cinco a dez minutos.
- Greenberg
Esta última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta. Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica para evitar hemorragias. Depois desse período, o útero já está bem contraído.
Segundo a obstetra, a duração do trabalho de parto varia muito de mulher para mulher, podendo ficar entre 2 e 24 horas. “Mas, se o primeiro filho nasceu de parto normal, o segundo terá um trabalho de parto bem mais rápido. E por quê? Porque seu útero já sabe o que fazer, o colo sabe que tem de dilatar”, afirma.
De olho no bebê
Durante o parto, o médico vai monitorar a resposta do bebê por meio do ritmo cardíaco. Isso é possível com um instrumento especial chamado estetoscópio de Pinard ou usando uma faixa presa no abdome da mulher. O acessório fica conectado a um monitor fetal eletrônico (EFM), que monitora o ritmo cardíaco do bebê.
Para algumas mulheres, em especial as que se movem mais durante o parto, a faixa do monitor fetal é incômoda. Por essa razão, os médicos a utilizam por um período determinado, por exemplo 30 minutos, a não ser que existam claras preocupações quanto à reação do bebê ao parto.
*A especialista consultada nesta matéria foi ouvida como fontes jornalísticas, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.