Por: • 20/3/2020 • Trabalho acadêmico • 285 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
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CURSO DE PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA
Introdução a Psicopedagogia
Modulo 1 – Aula 1
Qual o objeto de estudo da Psicopedagogia?
O que estuda a psicopedagogia?
Breve histórico sobre a socialização do conhecimento nas diferentes sociedades.
- Socialização do conhecimento na antiguidade
- Oral
- Pelo convívio por meio da observação
- Não há um método educativo
- Mestres de ofícios (aprender na prática)
- Na Idade Média
- Forte influência da igreja para poucos veiculados pelo clero.
- Surgem algumas meio de socialização do conhecimento pelo clero, mas nada institucionalizado.
- Idade Moderna
- Denúncia dos abusos praticados pela igreja;
- Crescimento da industrialização e a necessidade de capitalizar o saber;
- Preocupação com a produtividade;
- Escolarização da educação
- Modelo ideal de educação e formação da juventude a partir dos 10 anos de idade, como preparação para o ingresso numa maioridade produtiva.
Sobre o termo Psicopedagogia (livros Bossa, sobre a história da Psicopedagogia)
Premissa de uma interdisciplinaridade pra que se crie um novo objeto de estudo da psicopedagogia segundo Bossa (1994).Essa é uma das características da psicopedagogia.
[pic 1]
O objeto de estudo da Psicopedagogia seria o processo de aprendizagem humana, ou seja, pesquisar o processo de como nos seres humanos aprendemos (Kiguel (1991).
Neves (1991) estuda o aio de aprender em ensinar focado em processos internos e externos (indivíduo e ambiente).
Scoz (1992) estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades.
Golbert (1985): deve ser entendida sobre dois enfoques: preventivo e terapêutico. (conhecer para poder intervir preventivamente e terapêutico elabora mecanismos para “tratar”).
O que estuda a psicopedagogia?
Estuda os caminhos da aprendizagem humanas e suas dimensões.
Singularidades dos tipos de aprendizagem do ser humano, partido do seu contexto social.
Síntese
3 momentos Históricos, que diferenciaram como o ser humano aprendia.
IA Educação não institucionalizada;
IM Educação para as elites ligada a Igreja;
IM educação para a produtividade.
...
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A psicopedagogia é o ramo da psicologia que estuda detalhadamente os comportamentos infantis para melhorar os métodos didáticos e pedagógicos.
A psicopedagogia considera a razão, a emoção e a relação como elementos constitutivos da cognição, tornando-se assim essencial para um melhor desempenho escolar.
No início, o objeto de estudo da psicopedagogia foram os sintomas das dificuldades de aprendizagem - desatenção, desinteresse, lentidão, astenia,
etc., e, assim, o seu objetivo seria o de remediar esses sintomas. A dificuldade de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado. Além disso, a psicologia e a pedagogia são vistas como elementos justapostos. Dentro dessa perspetiva, a psicologia é apenas estimuladora, normativa e reguladora da vida intelectual. De acordo com essa visão, a psicopedagogia, na realidade, não seria um saber independente dotado de fundamentos próprios, mas uma síntese dos múltiplos
conhecimentos psicológicos e pedagógicos. Entretanto, tratar os sintomas revelava-se insuficiente para o êxito escolar, e começa-se então a entender o sintoma como sinal e emergência de uma desarticulação dos diferentes aspetos de aprendizagem, a saber: o aspeto afetivo, o aspeto cognitivo e o aspeto social.
A partir do momento em que se consideram os sintomas como valores relativos, a psicopedagogia muda de objeto de estudo. Começa-se a considerar a génese da aprendizagem.
A
psicopedagogia entra, assim, numa nova fase onde é possível dizer que o seu objeto passa a ser o processo de aprendizagem, e os seus objetivos, remediar ou refazer esse processo em todos os seus aspetos. A experiência clínica conduz à constatação de que a relação psicopedagógica não se estabelece entre o psicopedagogo e o processo de aprendizagem, mas entre o psicopedagogo e o sujeito desse processo, o ser cognoscente, ou seja, o ser em processo de construção do conhecimento. Isso implica que
esse ser seja sujeito na construção do seu próprio conhecimento e de sua autonomia, ao mesmo tempo em que é determinado pelas dimensões que o constituem. A autonomia do sujeito corresponde à sua ação: quanto mais criativa e divergente em relação ao que já está instituído, mais autónomo será. Além disso, a atividade criadora associa e integra o que estava dividido, ao mesmo tempo em que desequilibra as formas já articuladas permitindo uma nova organização.