ABD-EL-KHALICK, F.; LEDERMAN, N. G. Improving science teachers’ conceptions of nature of science: a critical review of the literature. International Journal of Science Education, v. 22, n. 7, p. 665-701, 2000.
ABD-EL-KHALICK, F.; BELL, R. L.; LEDERMAN, N. G. The nature of Science and instructional practice: Making the unnatural natural. Science & Education, Dordrecht, v. 82, p. 417-436, 1998.
AZEVEDO, N. H.; SCARPA, D. L. Revisão sistemática de trabalhos sobre concepções de natureza da ciência no ensino de ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 579-619, ago, 2017.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004. 223 p.
CAPES - COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Diretoria de Avaliação. Relatório de avaliação 2013-2016 quadrienal 2017. Brasília, 2017.
FERNÁNDEZ, I. et al. Visiones deformadas de la ciencia transmitidas por la enseñanza. Enseñanza de las Ciencias, Valencia, v. 20, n. 3, p. 477-488, 2002.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, Campinas, ano XXIII, nº 79, p. 257-271, ago. 2002.
FLICK, U. Pesquisa qualitativa: por que e como fazê-la. In: FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 20-49.
FORATO, T. C. M.; PIETROCOLA, M.; MARTINS, R de A. Historiografia e natureza da Ciência na sala de aula. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 28, n. 1, p. 27-59, abr. 2011.
GALVÃO, C.; REIS, P.; FREIRE, S. A discussão de controvérsias sociocientíficas na formação de professores. Ciência & Educação, Bauru, v. 17, n. 3, p. 505-522, 2011.
HARRES, J. B. S. Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a natureza da ciência e suas implicações para o ensino. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 4, n. 3, p. 197-211, 1999.
IRZIK, G.; NOLA, R. A family resemblance approach to the nature of Science for Science education. Science & Education, v. 20, p. 591-607, 2011.
LEDERMAN, N. G. Students’ and teachers’ conceptions of the nature of science: a review of the research. Journal of Research in Science Teaching, v. 29, n. 4, p. 331-359, 1992.
LEDERMAN, N. G.; ABD-EL-KHALICK, F.; BELL, R. L.; SCHWARTZ, R. S. Views of nature of science questionnaire: toward valid and meaningful assessment of learners’ conceptions of nature of science. Journal of Research in Science Teaching, Champaign, v. 39, n. 6, p. 497-521, 2002.
LEDERMAN, N. G.; O’MALLEY, M. Students’ perceptions of tentativeness in Science: Development, use, and sources of change. Science Education, v. 74, p. 225-239, 1990.
MOURA, B. A. O que é natureza da Ciência e qual sua relação com a história e filosofia da ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 32-46, 2014.
PALANCH, W. B. L.; FREITAS, A. V. Estado da arte como método de trabalho científico na área de Educação Matemática: possibilidades e limitações. Perspectivas da Educação Matemática, Campo Grande, v. 8, n. temático, p. 784-802, 2015.
PÉREZ, D. G. et al. Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação, Bauru, v. 7, n. 2, p. 125-153, 2001.
PRAIA, J.; PÉREZ, D. G.; VILCHES, A. O papel da natureza da Ciência na educação para a cidadania. Ciência & Educação, Bauru, v. 13, n. 2, p. 141-156, 2007.
REIS, P.; GALVÃO, C. Teaching controversial socio-scientific issues in biology and geology classes: a case study. Electronic Journal of Science Education, Fort Worth, v. 13, n. 1, p. 1-24, 2009.
REIS, P.; GALVÃO, C. O diagnóstico de concepção sobre os cientistas através da análise e discussão de histórias de ficção científica redigidas pelos alunos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 5, n. 2, p. 213-234, 2006.
ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 6, n. 19, p. 37-50, set./dez. 2006.
SCHEID, N. M. J.; FERRARI, N.; DELIZOICOV, D. Concepções sobre a natureza da ciência num curso de ciências biológicas: imagens que dificultam a educação científica. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 157-181, 2007.
Instituto de Física – Universidade Federal de AlagoasMaceió – AL Departamento de FísicaEnsino de Ciências Autores
DOI:
//doi.org/10.5007/2175-7941.2013v30n2p287 Resumo
Desde pelo menos a década de sessenta do século passado, tem-se debatido acerca da necessidade da inserção de história da ciência nos currículos de disciplinas científicas. O ponto principal do debate dizia respeito à formação
técnica dos cientistas, e ele chegou a um impasse argumentativo na década seguinte, em que tanto favoráveis quanto contrários à inserção pareciam ter bons argumentos para defender sua posição. Porém, desde o surgimento de Science Teaching, de Michael Matthews, em 1994, a argumentação a favor da inserção de história da ciência no ensino de disciplinas científicas tem sido conduzida a partir da importância conferida ao esclarecimento da natureza da ciência. Esta alteração do nível de debate
permitiu aos defensores da inserção de história da ciência mostrar que a discussão não diz respeito apenas à formação técnica do cientista, mas ao entendimento de ciência por parte dos cientistas. Este artigo pretende, em primeiro lugar, apresentar um resumo desta discussão. Em seguida, temos por objetivo mostrar que o desfecho desta discussão promoveu na literatura sobre ensino de ciências no Brasil, no período entre 1996 e 2010, um consenso acerca da importância da inserção da história da
ciência. Para isso apresentamos um levantamento bibliográfico de alguns periódicos nacionais, levantamento este que nos permite concluir acerca da inexistência de argumentação contrária à importância da discussão sobre a natureza da ciência. Por fim, retomamos a discussão inicial e mostramos, a partir do levantamento bibliográfico, que, ao contrário da discussão inicial sobre inserção de história no ensino – que abrigava tanto defensores quanto adversários –, a discussão sobre a natureza da
ciência é marcada pelo consenso a respeito de sua importância. Biografia do Autor
Anderson Vilas Boas, Instituto de Física – Universidade Federal de Alagoas
Marcos Rodrigues da Silva, Departamento de Filosofia – Universidade Estadual de Londrina
Marinez Meneghello Passos, Departamento de
Matemática – Universidade Estadual de Londrina
Sergio de Mello Arruda, Departamento de Física - Universidade Estadual de Londrina
História e Filosofia da Ciência Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pelo Caderno Brasileiro de Ensino de Física, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, SC, Brasil - - - eISSN 2175-7941 - - - está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >