Qual a melhor defesa contra desenvolvimento de doenças Hipocinéticas?

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na manutenção e na melhora da memória, já que pela repetição e dificuldade na realização dos movimentos exigidos, trabalha-se a concentração, a atenção, o raciocínio e o aprendizado motor. 5 Deste modo pode-se ressaltar que pela prática regular e sistemática do exercício físico, o organismo libera maior concentração de hormônios da hipófise anterior (beta- adrenérgicos), os quais proporcionam a sensação de prazer e de bem-estar, diminuindo e prevenindo condições depressivas. A melhor defesa contra o desenvolvimento de doenças hipocinéticas é ativar os músculos em uma base regular de exercícios físicos ossos, articulações, coração, e demais órgãos internos (Simão, 2008). De acordo com a figura (1.0) o continuo de Saúde e Bem-estar apresenta-se com ausência de doença e bem estar indivíduos que conseguem atingir um bom desempenho eliminando maus hábitos. Saúde Fitness (Figura 1.0) Assim, a AF regular e orientada auxilia na aquisição gradual de respostas adequadas que contribuem para um envelhecimento mais saudável. Desta forma a participação em programas de atividades físicas é uma maneira na redução e prevenção de inúmeras patologias, pois, o organismo fica mais vulnerável a adquirir alguns malefícios com o processo de envelhecimento (Mazzeo et al.1998). Guedes & Guedes (1995), destacam que a prática regular de exercícios físicos além de promover o bem estar uma melhor qualidade de vida enfim a saúde influencia na reabilitação de determinadas patologias. Defendem a inter-relação entre a AF, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. De acordo com dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada dólar empregado em programas de atividades físicas para idosos, há uma economia de 4,5 dólares em serviços de saúde. 4.2 Atividade física: Fonte de Prevenção e Tratamento de Doenças Crônico Degenerativas 6 Doença Ausência de Doença Bem-estar Com o envelhecimento da população e com o aumento da expectativa de vida, as DCD tornaram- se importantes causas de morte. Devido ao curso prolongado dessas doenças e, muitas vezes, por apresentarem etiologia comum, observa-se um aumento do número de diagnósticos informados pacientes apresentando obesidade, diabetes, hiperlipoproteinemia, hipertensão arterial e isquemia cardíaca e chamaram a este conjunto de patologias crônico-degenerativas, provocada principalmente por hábitos alimentares e estilo de vida inadequados. Desta maneira este problema de saúde publica foi levado ao conhecimento da população como um problema antigo que somente neste século está sendo considerado em conjunto, a “Síndrome Plurimetabólica” as DCD uma epidemia dos nossos dias (OMS 1994). De acordo com a OMS, as doenças cronicas são a principal causa de morte e incapacidade no mundo, podendo ser prevenidas. Contudo, neste final de século, as moléstias que apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade são as DCD. A estatística apresentada no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (1999), cerca de 38% das mortes da população na faixa etária acima dos 65 anos correspondem a doenças do aparelho circulatório. Nessa porcentagem estão incluídas as doenças cerebrovasculares (32%), doenças isquêmicas do coração (29%) e infarto agudo do miocárdio (21%). Todas essas doenças possuem relação comprovada com altos índices de colesterol no sangue. Já as doenças hipertensivas, relacionadas ao colesterol e ao alto consumo de sal, contam com 3%. O Diabetes mellitus conta com 4% das causas de morte nessa mesma população. Estes são dados, pois além de serem as principais causas de mortes, essas doenças representam queda substancial na qualidade de vida devido a complicações tão comuns na evolução dessas doenças, que muitas vezes levam à incapacidade do indivíduo. Estudos comprovam que a associação entre a obesidade e as DCD, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e hiperlipidemia, constitui fator de extrema importância para a redução da qualidade e da expectativa de vida. Pesquisas realizadas apontam que as medidas preventivas, principalmente no que se refere à mudança de hábitos alimentares e estilo de vida, têm efeito positivo e comprovado na qualidade de vida. A adoção de hábitos alimentares saudáveis e atividade física constante aumentam as chances de longevidade livre de doenças coronarianas, derrames e diabetes mellitus, proporcionando melhor qualidade de vida (Goya 1996). 7 A alta prevalência destas doenças é resultado, principalmente, dos hábitos de vida modernos, onde há busca por refeições rápidas, desenvolvimento de diversas tecnologias, que diminuem ao máximo o esforço humano em tarefas cotidianas, e altos índices de sedentarismo. Os pesquisadores têm enfocado a prevenção de doenças crônicas degenerativas através da adoção de uma alimentação saudável e balanceada, juntamente com a prática de exercícios, visando uma melhor qualidade de vida (Simão 2008). Hipertensão arterial e Doenças cardiovasculares A hipertensão arterial é, dentre os fatores de risco cardiovascular, o mais importante, afetando 11 a 20% da população adulta (com mais de 20 anos), segundo estudo patrocinado pelo Ministério da saúde e CNPq e conduzido pela UFRJ e ENSP em 1992. Além desta alta prevalência, sabe-se que cerca de 85% dos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) e cerca de 40 a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada. Doenças cardiovasculares As Doenças Cardiovasculares são as doenças que alteram o funcionamento do sistema circulatório. Este sistema é formado pelo coração, vasos sangüíneos (veias artérias e capilares) e vasos linfáticos. O sangue é bombeado pelo coração e circula através dos vasos sangüíneos (artérias e veias), irrigando todos os tecidos do corpo, inclusive o próprio coração. Os fatores de riscos são condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias. Não há uma causa única para as Doenças Cardiovasculares. Mas sabe-se que existem fatores que aumentam a probabilidade de sua ocorrência. São os denominados fatores de risco cardiovascular. Entre estes, os principais são: hipertensão arterial, dislipidemia,(colesterol alto) tabagismo, diabetes mellitus, sedentarismo, obesidade hereditariedade e estresse. Dislipidemia 8 A relação entre os níveis elevados de colesterol no sangue e a presença de cardiopatia coronária já está bem definida. Vários estudos já mostraram que as reduções dos níveis de colesterol no sangue reduziram o risco de infarto agudo do miocárdio e a mortalidade por doenças cardiovasculares. Em 1930 as doenças cardiovasculares (DCV) eram responsáveis por apenas 11,8 % das mortes nas capitais do país. Em 1996 este percentual era de 27,4%. (Figura: 2.0) A incidência de doenças cardiovasculares se deve a hábitos alimentares errôneos e à crescente tendência ao sedentarismo, comuns nos grandes centros de países desenvolvidos, a adoção desses hábitos em países em desenvolvimento, como o Brasil, tem levado a um aumento crescente de doenças cardiovasculares. Diabetes mellitus tipo 2 O diabetes Mellitus tipo 2, também chamado diabetes (não-insulino-dependente) é uma alteração comum que afeta o metabolismo dos açucares em nosso corpo. Indiretamente, o metabolismo das gorduras e proteínas também é afetado,

Qual a melhor defesa contra o desenvolvimento das doenças Hipocineticas?

A melhor defesa contra o desenvolvimento de doenças hipocinéticas é ativar os músculos em uma base regular de exercícios físicos ossos, articulações, coração, e demais órgãos internos (Simão, 2008).

O que podemos fazer para evitar as doenças Hipocinéticas?

Para prevenir a doença, vale a pena praticar atividades de Educação Física, musculação e investir em uma dieta rica em proteínas (como feijão, quinoa, soja, tofu, entre outros), mas lembre-se que essas dicas precisam ser autorizadas por um médico e por um nutricionista.

Como a atividade física combate às doenças Hipocinéticas?

“Os exercícios propostos pela Contrologia são interessantes no combate às doenças hipocinéticas pelo fato de acionar, conjuntamente, corpo e mente, ativando, também, o sistema circulatório pela movimentação.

Quais os fatores que não são modificáveis para prevenção das doenças Hipocinéticas?

Entre os fatores modificáveis, estão a hipertensão arterial, a ingestão de álcool em grandes quantidades, o diabetes mellitus, o tabagismo, o sedentarismo, o estresse, a obesidade e o colesterol elevado. Já entre os fatores não modificáveis, destaca-se a idade, a hereditariedade, o sexo e a raça.

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