ORIENTA��O E MOBILIDADE
Orienta��o e Mobilidade � a �rea da educa��o especial voltada a educa��o e a reabilita��o de portadores de defici�ncia visual, sejam por problemas cong�nitos ou adquiridos. Utiliza-se para isto os sentidos remanescentes, tais como: tato, olfato, audi��o, percep��o vestibular, vis�o residual, pontos de refer�ncia, pistas no decorrer do trajeto, bengala longa, c�o guia, mapa braille, etc. A Orienta��o e Mobilidade tem o objetivo de proporcionar ao deficiente visual autonomia na locomo��o, auto-confian�a, aumento da auto-estima e independ�ncia, elementos estes, facilitadores na sua integra��o social. A avalia��o do aluno � realizada de forma peri�dica. Inicialmente, o profissional elabora um plano de tratamento de acordo com o n�vel de orienta��o e mobilidade do cliente, onde a cada atendimento, este ser� avaliado de acordo com seu desenvolvimento. Ao final do curso, � realizado uma avalia��o final, com o objetivo de constatar realmente a habilita��o do aluno em orienta��o e mobilidade. O desenvolvimento dessa capacidade de locomover-se com independ�ncia e seguran�a, segue etapas que v�o desde situa��es simples a situa��es cada vez mais complexas, onde exige do educando uma maior aten��o e capacidade de tomar decis�es diante de alguns fatos, ou seja, nunca poderemos passar de uma etapa para outra, sem que o aluno tenha o dom�nio de toda carga te�rica e pr�tica recebida. |
O programa de treinamento � divido em v�rias etapas, que inicialmente s�o trabalhadas em ambientes internos da institui��o. Os aspectos fundamentais no desenvolvimentos s�o: * Psicomotores: Proporcionar ao aluno experi�ncias que venham desenvolver capacidades percetivas movimentos b�sicos-fundamentais, capacidades f�sicas, destrezas motoras e comunica��o n�o verbal. * Emocionais: Ajudar ao aluno aumentar sua auto-confian�a, auto-estima, motiva��o, valores e auto-imagem. * Treinamento dos sentidos remanescentes: |
* T�cnicas com guia vidente: * T�cnicas de auto-prote��o: * Desenvolvimento da orienta��o: |
* T�cnicas com bengala longa:
Dentre os recursos utilizados pelos deficientes visuais para locomo��o, a bengala longa apresenta-se como um dos mais seguros, isto �, quando manipulado corretamente. Para esse manuseio correto da bengala � necess�rio destreza motora, boa percep��o t�til-cinest�sico, viv�ncias pr�-bengala, conhecimento e manipula��o com a bengala para introduzir-se as t�cnicas que s�o: Varredura, t�cnica diagonal (utilizada somente em ambientes internos),
detec��o de objetos, passagem por portas, rastreamento com t�cnica diagonal, subir e descer escadas, t�cnicas de toque, t�cnica de toque e deslize, t�cnica de deslize, rastreamento com t�cnica de toque, rastreamento em tr�s pontos.
Ao final desta etapa em ambiente internos, o aluno j� ter� o dom�nio dessas diversas t�cnicas. O mesmo receber� agora instru��es em ambientes externos, onde colocar� em pr�tica seus conhecimentos. Nesta fase, precisar� de muita aten��o, concentra��o, iniciativa para transpor v�rias situa��es, pois n�o ter� somente contato com o p�blico (sociedade), mais tamb�m com v�rios tipos de ambientes, obst�culos, cal�adas, ruas, cruzamentos, avenidas, ve�culos, com�rcio (lojas, shopping, mercearias, etc.), espa�os f�sicos mais variados poss�veis. |
� importante o profissional respeitar as individualidades dos alunos e nunca compar�-los, pois cada caso � �nico e todos t�m limita��es. A Sociedade de Assist�ncia aos Cegos - SAC investe na forma��o da pessoa cega, com a filosofia de que a prepara��o do homem � a esperan�a de um futuro melhor. |
Orienta��o e Mobilidade x Cidadania
Uma das palavras mais ditadas nos dias de hoje � CIDADANIA, mas ser� que essa palavra � bem empregada quando se refere aos deficientes visuais ?
A orienta��o e mobilidade tem como um dos objetivos a busca da cidadania, ou seja, a independ�ncia de ir e vir, participando do gozo dos direitos civis, sociais e pol�ticos de um estado, a partir de sua habilita��o.
Em uma sociedade repleta de conceitos e preconceitos firmados ao longo do tempo, eles precisam conquistar uma luz pr�pria, uma postura que os leve a n�o desanimarem diante dos obst�culos impostos pela sua distin��o especial. � com esse ideal, que a Sociedade de Assist�ncia aos Cegos - SAC vem orientando e ajudando os deficientes visuais a mudarem esse quadro social, demonstrando que � poss�vel ver atrav�s da escurid�o.