Aspetos Geográficos
Bruxelas é a capital da Bélgica e a principal cidade do país e da província de Brabante, à qual pertence. Situa-se junto ao rio Sheldt. É influenciada por um clima temperado marítimo. As temperaturas em janeiro variam entre -1 e 4 °C e em julho variam entre os 12 e os 23 °C. Possui uma população total de 983 900 habitantes.
O natural ou
habitante de Bruxelas denomina-se bruxelense ou bruxelês.
Parque de Exposições de Heizel, Bruxelas
Câmara Municipal de Bruxelas
Edifício do Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica
Galerias Saint Hubert, Bruxelas
Igreja de N.ª Sra. de Sablon, Bruxelas
Auditório do Parlamento Europeu, Bruxelas
História e Monumentos
O nome da cidade deriva da
palavra holandesa Broekzelle, que significa "aldeia do pântano". Bruxelas foi antes do século XII uma colónia galo-romana situada na área pantanosa do vale do rio Sena. No século XI já existia uma verdadeira cidade, onde se desenvolveu uma florescente atividade artesanal e industrial. Em 1383 passou a capital do ducado de Barbante e durante os quatro séculos que se seguiram foi sede do governo. Na segunda metade do século XVI, durante a direção espanhola de Carlos I e Felipe II, o
Protestantismo conquistou a maior parte dos seus habitantes e os conflitos religiosos que se geraram foram combatidos pelo Duque de Alba, enviado aos Países Baixos para aí estabelecer o seu quartel-general e uma política repressiva. Em 1695, a cidade foi intensamente bombardeada pelos Franceses e em 1713 os Espanhóis concederam à Áustria
a governação dos Países Baixos. Durante a Revolução Francesa, em 1792, a cidade caiu em poder dos Franceses, que a controlaram até ao final das Guerras Napoleónicas. Só em 1815, pelo estabelecido no Congresso de Viena, Bruxelas seria integrada no Reino dos Países Baixos e em 1831 a
Bélgica conseguiu converter-se no Reino da Bélgica, tendo sido ocupada pelos Alemães durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
Esta capital europeia possui importantes e variados monumentos, dos quais se destacam a Catedral de São Miguel, construída em estilo gótico no século XIII e famosa pelos seus vitrais; a Igreja de Saint
Jaques; o Palácio Real e o Palácio da Nação, ambos do século XVIII; o edifício civil que corresponde ao Hôtel de Ville, de estilo gótico, que data do século XV; e ainda, o Palácio da Justiça e o edifício da Bolsa, do século XIX. A Praça Grande no Centro de Bruxelas, reodeada de edifícios de estilo barroco, foi considerada em 1998, pela UNESCO,
Património Mundial. O Atomium, levantado em 1958, converteu-se em símbolo da capital belga. Todo de alumínio, representa uma molécula de ferro de 102 metros de altura e 18 de diâmetro.
Aspetos Turísticos e Curiosidades
O centro histórico organiza-se em torno da Praça Maior (Grand Place), rodeada de edifícios de estilo gótico dos séculos XV e XVII, onde domina o edifício que
corresponde à Câmara Municipal, com a sua torre de 96 metros de altura.
No que se refere aos museus, são de realçar o Museu Real de Arte Moderna, inaugurado em 1984 e situado no centro da cidade, o qual contém obras dos principais artistas contemporâneos belgas, e cujo edifício possui uma arquitetura que reúne os estilos clássico e vanguardista; e o Museu Real das Belas-Artes. Em Bruxelas existe ainda a Biblioteca Real.
A parte moderna de Bruxelas possui todas as indicações escritas em
flamengo e em francês.
Economia
Nesta cidade existem organismos da Comunidade Económica Europeia, atualmente União Europeia (UE), desde 1958, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Possui instituições culturais variadas, como por exemplo duas universidades (uma em que se fala o francês e a outra em que se fala o holandês), a Real Escola Militar e Academias de Belas-Artes.
Bruxelas
corresponde ao principal centro ferroviário do país e está interligada com uma rede de canais interiores, através dos quais estabelece ligação com o mar. Possui por isso uma zona portuária situada a norte, perto de Vilvoorde. É famosa pela produção artesanal de rendas e tapeçarias e pelas couves-de-bruxelas, produzidas a partir de couves da região desde o século XIII. Exporta produtos de ferro, mármore, carvão e vidro,
entre outros. A indústria é variada, podendo sublinhar-se a da cerveja, as destilarias, a refinação de açúcar, a fundição de ferro, a dos têxteis, a do material eletrónico e a de mobiliário.
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Bruxelas é uma cidade curisosa. Sua “torre Eiffel” é uma molécula gigante, o Atomium, e sua “estátua da Liberdade”, um garotinho que faz xixi, o Manneken Pis. Ao mesmo tempo, é uma cidade que precisa apresentar certa sisudez, já que é sede da Otan e do Parlamento Europeu. Essas peculiaridades fazem da capital belga, tão ofuscada pela proximidade com Paris ou Amsterdã, um local especial. A vida cultural não passa vergonha em relação às capitais vizinhas. O Musées Royaux des Beaux Arts guarda um acervo dos sonhos, com o melhor time de artistas plásticos flamencos como Bosch e Rubens. Sua coleção de obras dos surrealistas do século 20, encabeçados por Magritte, é imperdível. Também comparando às vizinhas famosas, a bilíngue Bruxelas (aqui se fala o francês e o flamenco, um dialeto holandês) tem uma praça muito mais bonita. Para esnobar Paris, você pode chamá-la de Grand Place, ou Grote Markt, para dar um cutucão em Amsterdã. Sem dúvida, o local mais charmoso e deslumbrante da capital belga. Bruxelas também oferece diversão aos fãs de histórias em quadrinhos, curiosos em conhecer o “local de nascimento” de Tintin ou dos Smurfs. Na gastronomia, a cidade oferece chocolates e cervejas de tradição e qualidade.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre Bruxelas e o Brasil. A forma mais prática de se chegar na cidade é através de companhias aéreas europeias ou trens como Eurostar (vindos da França e Inglaterra) ou da NS (com conexões pela Holanda).
Informações ao viajante
Línguas: francês,flamengo e alemão
Saúde: Não há exigências específicas
Melhor época para visitar: Faz muito frio de novembro a março, com temperaturas médias entre 0ºC e 6ºC e calor de abril a outubro, com temperaturas médias entre 13ºC e 21ºC.