Quais são os tipos de estímulos sensoriais quais são as estruturas capazes de captá-los

Ter a sensibilidade (= aesthesia) sobre as diferentes partes do corpo (= soma) significa estar dotado do sentido chamado somestesia. Esse sentido tem receptores sensoriais distribu�dos n�o s� na cabe�a mas em todas as partes do corpo. Pode ser reconhecido atrav�s das 4 submodalidades somest�sicas: dor, tato, temperatura e press�o.

 

A pele

� ela que protege do ambiente externo funcionando como se fosse uma capa � prova de �gua, resistente, flex�vel, ainda por cima, lav�vel! Al�m disso, � o maior �rg�o sensorial do nosso corpo: atrav�s dela detectamos o mais leve toque das patas de um inseto ao caloroso aperto de m�o. Sabemos se o ambiente est� quente ou frio e se um determinado est�mulo f�sico ou qu�mico, est� para causar uma les�o. Combinando todas essas sensa��es podemos examinar as caracter�sticas  de um objeto: sem v�-lo, podemos enfiar a m�o dentro do bolso e distinguir uma chave de uma moeda.  Os olhos, as orelhas e o nariz detectam est�mulos sensoriais � dist�ncia mas a pele, como �rg�o sensorial precisa interagir diretamente com a fonte de est�mulo. Podemos ver e ouvir uma pessoa � dist�ncia, cheirar o seu perfume mas o contato direto estabelecido com ela, atrav�s do aperto de m�o ou de um abra�o, parece proporcionar-nos a certeza incontest�vel da sua presen�a.

�rg�os sensoriais da pele: os receptores que detectam est�mulos mec�nicos

O sentido do tato corresponde a capacidade que temos de perceber as caracter�sticas dos objetos que tocam a nossa pele como o abra�o, o vento, a vibra��o de um motor, etc. H� v�rios tipos de receptores sensoriais mec�nicos de forma que o nosso c�rebro pode reconhecer a textura e a forma de um objeto , quando o manipulamos com as m�os ou com a l�ngua. Assim, os est�mulos mec�nicos suaves como um ro�ar de uma pena s�o detectados por receptores superficiais; j� a sensa��o de press�o sobre a pele, pela estimula��o de receptores mais profundos. Finalmente, a sensa��o de vibra��o � causada por receptores sens�veis a est�mulos repetitivos e r�pidos.

H� dois tipos de pele: com e sem pelos (como os l�bios, as palmas das m�os e planta dos p�s) como mostra a figura de cima e a tabela abaixo, a rela��o dos receptores sensoriais, a natureza do est�mulo e a sensa��o que causa.  A tabela abaixo mostra os tipos de receptores cut�neos, os tipos de est�mulos e as sensa��es que percebemos.

Nome do receptor

Estimulo

Sensa��o

Corp�sculo de Meissner

Vibra��o (20-40 Hz)

Toque r�pido

Termina��es do Fol�culo piloso

Deslocamento do pelo

movimento, dire��o

Termina��es de Ruffini

Desconhecida

Desconhecida

Corp�sculo de Krause

Press�o

Press�o

Corp�sculo de Pacini

Vibra��o (150-300 Hz)

Vibra��o

Termina��es livres

Est�mulos mec�nicos, t�rmicos e qu�micos intensos

Dor

Corp�sculo de Merkel

   Endenta��o est�vel

Toque, Press�o

H� receptores  que respondem apenas a est�mulos passageiros(Pacini e de Meissner), ou seja, s� quando o estimulo est� sendo aplicado ou removido ou variando constantemente. Esses s�o conhecidos como receptores de adapta��o r�pida pois se o estimulo perdurar, teremos a sensa��o de que o estimulo est� ausente. Fique de olhos fechados e concentre-se sobre uma regi�o do seu corpo com e sem roupa. Sem passar a m�o sobre essas regi�es e valendo-se apenas o sentido cut�neo, voc� pode identificar as diferen�as claramente? N�o? De fato, o contato constante da roupa sobre a pele provoca a adapta��o dos receptores e, se estivermos de olhos fechados, teremos a impress�o de que ela nem est� sobre o nosso corpo. Outros receptores (Merkel e de Ruffini) respondem continuamente � presen�a de est�mulos, por isso, s�o chamados de receptores de adapta��o lenta.

Cada receptor envia a informa��o para o c�rebro, separadamente, por meio de uma via rotulada  de neur�nios (figura abaixo, � esquerda). A figura � direita ilustra como as sensa��es som�ticas da cabe�a e do resto do corpo chegam ao sistema nervoso central at� as �reas cerebrais do c�rtex (c�rtex somatossensorial).   Nas �reas associativas do c�rtex, � que realmente, ficamos sabendo sobre as caracter�sticas dos objetos que examinamos com as m�os ou que interage com a superf�cie da pele.

 A sensibilidade cut�nea � a mesma em todo o corpo?

Esquemas adaptados de Haynes (2006)

Cada receptor sensorial possui um campo de recep��o do est�mulo que corresponde a sua �rea de inerva��o (elipse azul para cada neur�nio). O tamanho do campo de recep��o varia conforme a regi�o do nosso corpo: nas m�os e na face, s�o pequenos e numerosos em rela��o a outras partes do corpo que s�o grandes.

Uma conseq��ncia disso � o c�rebro possuir uma representa��o do nosso corpo de forma distorcida. Essa regi�o do c�rebro � o c�rtex somatossensorial, destacada em amarelo, e tamb�m com colorido variado para representar as diferentes regi�es do corpo. Penfileld, um neurocirurgi�o representou o corpo com a sensibilidade correspondente e obteve a figura desse homenzinho engra�ado. � chamado de  hom�nculo sensorial. As regi�es proporcionalmente exageradas correspondem a regi�es com maior densidade de receptores e maior capacidade discriminativa. As m�os, a face, os l�bios e a l�ngua s�o muito mais sens�veis do que o tronco, n�degas, genitais, bra�os, pernas e p�s. 

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Verifique voc� mesmo, se a teoria sobre o hom�nculo sensorial � correta, atrav�s de uma simples experi�ncia!

Material necess�rio:

- um compasso

- uma r�gua

- um volunt�rio

    

Explique ao volunt�rio o que voc� vai fazer. Pe�a para ficar de olhos fechados ou vendados, sentado de forma confort�vel. Garanta que a ponta de fixa��o do compasso e o grafite estejam bem alinhados. Me�a 3mm usando a r�gua. Encoste simultaneamente as duas pontas do compasso num �nico movimento sobre a ponta do dedo indicador, com cuidado para n�o machucar.  Pergunte-lhe se sentiu um ponto apenas ou dois pontos. Anote a resposta na tabela (1 ou 2, conforme o caso). Fa�a o mesmo nas demais regi�es, conforme solicitado na tabela. Aumente a abertura do compasso para 5, 10 e 50 mm e repita a opera��o.

Abertura do compasso

dedo indicador

dedo

m�dio

polegar

palma da m�o

antebra�o

bra�o

costas

3 mm

5 mm

10 mm

50 mm

Que conclus�o podemos chegar com os resultados obtidos? Os resultados foram compat�veisem rela��o ao que prev� o hom�nculo sensorial? Por que ser� que nas contas, a dist�ncia entre os dois pontos precisa ser maior para ser discriminado?

Veja como no cotidiano fazemos valer da sensibilidade cut�nea mais apurada das m�os:

O m�dico conta o n�mero de batimentos do cora��o colocando os dedos indicador e m�dio no pulso do paciente sentindo a pulsa��o de uma art�ria.

A pessoa que � deficiente visual aprende a ler em alfabeto Brailleusando as pontas dos dedos com as quais ela tateia os relevos cunhados em uma superf�cie de papel. Ela obt�m a no��o tridimensional dos relevos, combinando o sentido t�til e proprioceptivo.

Quais são os tipos de estímulos sensoriais quais são as estruturas capazes de captá?

Os tipos de estímulos sensoriais são cinco: paladar, tato, visão, olfato e audição, compreendendo os sentidos que temos. As estruturas capazes de captar os estímulos sensoriais são: língua, pele, narinas, ouvidos, olhos.

Quais são os tipos de receptores sensoriais e quais estímulos eles respondem?

Os receptores sensoriais são classificados em cinco tipos básicos: Mecanorreceptores, que detectam a compressão mecânica e o estiramento dos tecidos adjacentes a ele; Termorreceptores, que detectam alterações de temperatura, sendo que alguns deles detectam frio e outros, calor; Nociceptores (receptores de dor), que ...

Quais são os estímulos sensoriais?

Os estímulos sensoriais são as ações ligadas a visão, gustação, olfação, equilíbrio e a audição. A canção de ninar, o balanço no colo, o sabor dos alimentos, a textura da pele dos pais, da roupinha, os pezinhos no chão, o vento na pele, a água no corpo e o tapinha nas costas são alguns exemplos mais comuns.

Quais são os três tipos de receptores sensoriais?

exteroceptores, que recebem estímulos do exterior do animal, visceroceptores, que recebem estímulos dos órgãos internos, e. proprioceptores, localizados principalmente nas articulações, músculos e tendões, dão ao sistema nervoso central informações sobre a posição do corpo ou sobre a força que é necessário aplicar.

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