Levantamos alguns pontos que podem interferir na produtividade e qualidade de vida de um colaborador e como a empresa pode ter um papel fundamental na melhoria dos mesmos. Flexibilidade é a palavra do momento. Os antigos padrões de rendimento e de avaliação da produção estão sendo deixados para trás. Ao invés do perfil do “carrasco” em que as tarefas diárias das equipes são encaradas como “obrigações”, e o
comportamento dos profissionais é monitorado à risca de uma maneira rígida e quadrada, as empresas têm articulado uma visão mais aberta, concentrada no sucesso do time, e incentivado resultados mais do que posturas e horas “sentadas na cadeira”. Ao mesmo tempo, práticas como o home-office, adoção do banco de horas, de diferentes dress-codes e de horários flexíveis também estão em pauta. O formato
rígido de trabalho dá lugar a um modelo mais moderno que se adequá à realidade dos colaboradores, que por sua vez, têm mais liberdade para decidir de que maneira cumprirão as metas. Problemas de relacionamento na equipe: discordâncias e clima de competitividade podem afetar diretamente o rendimento dos profissionais. É preciso manter o monitoramento constante do andamento das relações na equipe.Fatores que podem interferir na produtividade de um colaborador
Procrastinação (falta de foco)
Não são somente as redes sociais e os smartphones os culpados pela procrastinação diante de tarefas com prazos urgentes. A desmotivação e a baixa auto estima podem ser causas diretas do não-cumprimento de prazos.
Salários baixos
Se o profissional sentir que seu trabalho não está sendo valorizado financeiramente, seu rendimento é afetado.
Poucas horas de sono
Problemas na hora de dormir podem afetar não somente a produtividade, mas também a saúde do profissional. Se não há horas suficientes ou local apropriado para uma boa noite de sono, o rendimento certamente irá cair.
Pouco tempo para projetos pessoais (estudos, lazer) diários
O tempo passado fora da empresa é precioso para o profissional aperfeiçoar seus estudos, seus conhecimentos, praticar hobbies e relaxar. Ao se dar conta que esse tempo não existe, crescem os sentimentos de frustração e cansaço em relação ao emprego.
Desgaste e cansaço gerados pela condução até o trabalho
Ao acordar e perceber que vai enfrentar longas horas de desconforto, o profissional se sente desmotivado a continuar seu dia, que já começa com a tensão de enfrentar um ônibus lotado ou no trânsito dentro do seu carro, sabendo que está pagando caro por aquilo.
Alguns fatores são pertinentes exclusivamente ao colaborador, no entanto, a empresa pode desempenhar um papel ativo em outros. Garantir uma boa qualidade de vida para seus funcionários podem trazer resultados bastante positivos para sua empresa. Confira este artigo para saber mais sobre os indicadores de performance de RH.
O transporte do dia a dia pode influenciar em vários dos fatores mencionados acima, e investir neste ponto é fundamental para garantir a eficiência dos funcionários. Quer saber como aliar o aumento da produtividade dos seus colaboradores com a redução de custos no transporte? Clique aqui e acesse o e-book que preparamos sobre este conteúdo.
Resumo
A Qualidade de Vida no Trabalho tem recebido importância no cenário atual, onde o trabalho tornou-se de grande relevância na vida das pessoas e pode afetar positiva ou negativamente a qualidade de vida destes indivíduos. Durante muito tempo, ao se falar em qualidade nas empresas, enfatizava-se, principalmente, a produção. Atualmente não se fala apenas em qualidade no trabalho, mas também em qualidade de vida dos empregados, ligada diretamente com a satisfação do funcionário, fazendo com que seja necessária a criação de um ambiente em que todos se sintam bem. Com base nesse contexto, este estudo teve como objetivo analisar e identificar os fatores associados à Qualidade de Vida no Trabalho dos servidores do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória quanto aos objetivos e, quantitativa, quanto à natureza, sendo realizada por meio de um estudo de caso. Os dados foram obtidos com o auxílio de dois questionários: um sobre o Perfil e Dados Profissionais dos servidores e o outro chamado QWLQ 78, que permite avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho. Inicialmente, realizou-se uma análise descritiva sobre o perfil e dados profissionais dos servidores. Posteriormente foi realizada uma análise multivariada, utilizando-se a análise de cluster e análise fatorial (método de extração de componentes principais), a fim de verificar os fatores que poderiam afetar a Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados da análise mostraram que 57% dos respondentes eram do sexo feminino, com média de 35 anos de idade, predominantemente servidores solteiros (46,8%), sem filhos (54,1%), com plano de saúde (82,8%), com tempo médio na instituição de 2 anos e 11 meses, sendo 53,5% docentes. Considerando-se a análise do instrumento de Qualidade de Vida observou-se um escore médio geral de 3,57. Na análise de cluster foi possível fazer uma redução de 78 para 52 variáveis. Na análise fatorial foram selecionados 14 fatores, os quais explicaram 64,9% da variação, sendo considerado um valor satisfatório. Considerando estes fatores, oito foram avaliados pelos servidores como satisfatórios, quatro foram avaliados como neutros, um como insatisfatório e um como muito insatisfatório. Assim, conclui-se que, de forma geral, os servidores desta instituição relataram qualidade de vida no trabalho satisfatória, mas que pode ser melhorada em alguns aspectos, como a redução do cansaço e a prática de atividades laborais, que podem contribuir para a melhoria da satisfação dos servidores.